Textos de Feliz Ano Novo para celebrar com esperança e otimismo
Sozinho
Às vezes no silêncio da noite
Eu fico imaginando nós dois
Eu fico ali sonhando acordado
Juntando o antes, o agora e o depois
Por que você me deixa tão solto?
Por que você não cola em mim?
Tô me sentindo muito sozinho
Não sou nem quero ser o seu dono
É que um carinho às vezes cai bem
Eu tenho os meus segredos e planos secretos
Só abro pra você mais ninguém
Porque você me esquece e some?
E se eu me interessar por alguém?
E se ela de repente me ganha?
Quando a gente gosta
É claro que a gente cuida
Fala que me ama
Só que é da boca pra fora
Ou você me engana
Ou não está madura
Onde está você agora?
Desilusão!
Sabe aqueles momentos em que sentimos uma dor fina, lá dentro do peito, dor essa que nem sabe-se como é, como vem, e tira a impressão de que tava tudo bem.
Dá vontade de gritar aos quatro ventos numa voz bem alta, como se fosse sair um monstro de dentro de nós, a sensação de alguma coisa sem precedentes.
Como se viesse um desejo de chorar e chorar, e nem saber a hora de parar, somente induzir para dentro de si, o que pra fora nem veio se mostrar.
Como mudança de rumo, e rumando para o deserto quente e seco da minha sensação de estar perto do nada, mas longe de você, um amor renegado, pensamento elevado.
Sentimento com sonhos desmoronados e castelos de areia engolidos pelas ondas, sentimento de perda e dor, sabor do castigo, sentido sem amor.
Seria como se espremesse o peito e lançasse longe a alegria, sentido de vida vazia, sorriso sem graça, sabor de rejeição, coração na contra mão.
Não!... mesmo que se tenha ideia do que é sofrer, mas ferida que se abre sem ferir dói, mas sem o sangue a sair.
Sofrer assim não é justo, se foi um susto, nem custo da dor ou esperança do amor, dor essa que é fina no peito e desafina o embalo do coração e da emoção.
Pois, como perfume de amor e flor, e despedida sem odor, se faz sofrido o rosto, com a expressão que dispensa comoção.
Sim, com amor é fácil lidar, mas os sentimentos á parte que sem ressentimentos, se faz uma parte dessa dor, que á outra se veio juntar, selando a desculpa da lágrima rolar.
Como saber que é hora de parar, sanar uma coisa dessas só com alguém que viveu tal sentimento, e sobreviveu pra contar, ou correu o risco e saiu da beira abismo.
Juro que se for para sentir essa dor, sem ter o que sentir, não fico mais em cima desse muro, me cede tua luz, e me tira desse escuro.
Os vestígios da esperança que molha o meu olhar, se faz forte, e não sei como vai-me a sorte sair assim, sem os riscos da morte a me rodear.
Sei que dor fina e vazia faz sofrer, mas sem entender o que a dor te traria é sofrer duas vezes, uma por sofrer e outra sem saber.
Seria um troca justa, a troca da discórdia pela vaga soma da tua misericórdia, se me decifrasse essa dor.
E chegando sempre pela metade e tomando o lugar da felicidade, essa dor me pega sem piedade, como é triste sofrer e ver padecer num sentido sem fim.
Não tem como dizer não, essa dor que seca o coração, faz viver um momento sem razão, leva consigo uma paz que seria a única emoção, essa dor se chama desilusão!
“… isso que chamamos de amor, esse lugar confuso entre o sexo e a organização familiar…”
Sérgio, não sabia como começar - então comecei copiando essa frase aí de cima, é Caetano Veloso numa entrevista ao JB, vim lendo pelo caminho, não consegui me livrar dela.
Agora estou aqui, escrevendo para você no meu quarto antigo, que minha mãe conserva tal-e-qual, como se eu um dia fosse voltar para casa. E lá se vão - quantos mesmo? - sei lá, quinze vinte anos, qualquer coisa assim.
Chove. Faz frio. É bom estar aqui. Tão bom. Me sinto protegido. Ficamos vendo velhas fotografias, bebendo vinho e rindo muito. Meu irmão Felipe vestiu um modelinho de couro negro e saiu “para dar uma prensa numa caixa de supermercado”. Márcia está tão bonita. E Rodrigo, meu sobrinho, que tem dois anos e não parece quase me desconhecer. Deixei-os vendo um filme antigo dos Beatles, Lennon repetindo “don´t let me down” - e agora percebo que meu inglês anda tão precário que não lembro se é d´ont ou don´t.
Cansado, cansado. Quase não dormi. E não consigo tirar você da cabeça. Estou te escrevendo porque não consigo tirar você da cabeça. Hesito em dizer qualquer coisa tipo me-perdoe ou qualquer coisa assim. Mas quero te contar umas coisas. Mesmo que a gente não se veja mais. Penso em você, penso em você com força e carinho. Axé.
Foi mau, ontem. Fui mau, também. Menos com você, mais comigo mesmo. Depois não consegui dormir. Me bati pela casa até quase oito da manhã. Teria telefonado para você, não fosse tão inconveniente. Acabei ligando para Grace, pedi paciência, chorei, contei, ouvi.
Não era nada com você. Ou quase nada. Estou tão desintegrado. Atravessei o resto da noite encarando minha desintegração. Joguei sobre você tantos medos, tanta coisa travada, tanto medo de rejeição, tanta dor. Difícil explicar. Muitas coisas duras por dentro. Farpas. Uma pressa, uma urgência.E uma compulsão horrível de quebrar imediatamente qualquer relação bonita que mal comece a acontecer. Destruir antes que cresça. Com requintes, com sofreguidão, com textos que me vêm prontos e faces que se sobrepõem às outras. Para que não me firam, minto. E tomo a providência cuidadosa de eu mesmo me ferir, sem prestar atenção se estou ferindo o outro também. Não queria fazer mal a você. Não queria que você chorasse. Não queria cobrar absolutamente nada. Por que o Zen de repente escapa e se transforma em Sem? Sem que se consiga controlar.
Te escrevo com um cigarro aceso e uma xícara de chá de boldo. A escrivaninha é muito antiga, daquelas que têm uma tampa, parece piano. Tem um pôster com Garcia Lorca na minha frente. Um retrato enorme de Virginia Woolf. E posso ver na estante assim, de repente, todo o Proust, e muito Rimbaud, e Verlaine, Faulkner, Ítalo Svevo, William Blake. Umas reproduções de Picasso. Outras de Da Vinci. Um biscuit com um pierrô tão patético. Uma pedra esotérica ainda de Stonehenge, Inglaterra, uma caixinha indiana. Todos os meus pedaços aqui.
E você não me conhece, eu não conheço você.
Te escrevo por absoluta necessidade. Não conseguiria dormir outra vez se não te escrevesse.
Zelda, há também o único romance escrito por Zelda Fitzgerald, a mulher de Scott Fitzgerald, que morreu louca, um incêndio, um hospício. Chama-se “Save me the waltz”. “Reserve-me a valsa”, não é lindo? Lembra o Brahma, se se dançasse no Brahma.
Please, save me the waltz.
Fiz fantasias. No meu demente exercício para pisar no real, finjo que não fantasio. E fantasio, fantasio. Até o último momento esperei que você me chamasse pelo telefone. Que você fosse ao aeroporto. Casablanca, última cena. Todas as cartas de amor são ridículas. Esse lugar confuso de que fala Caetano. E eu estava só começando a entrar num estado de amor por você. Mas não me permiti, não te permiti, não nos permiti. Pedro Paulo me dizendo no ouvido “nunca vi essas luz nos seus olhos”.
Eu não queria saber.
Tão artificial, tão estudado. Detesto ouvir minha voz no gravador ou ver minha imagem em vídeo. Sôo falso para mim mesmo. A calma, o equilíbrio, as palavras ditas lentamente, como se escolhesse. Raramente um gesto, um tom mais espontâneo. Tão bom ator que ninguém percebe minha péssima atuação.
Você compreende tudo isso?
Pausa. Campainha. O jornal de domingo. Desço, outro chá de boldo. Um comentário de Rubens Ewald sobre Aqueles dois, diz que é excelente, fala da “dignidade e tratamento delicado dado ao tema”. Lembro da crítica de Sérgio Augusto, de como fez mal por dentro. Já passou.
Quando pergunto você-compreende-tudo-isso não estou subestimando você. Ah, deus, perdoe. Não sinto agressividade nenhuma em relação a você. E gosto das tuas histórias. E gosto da tua pessoa. Dá um certo trabalho decodificar todas as emoções contraditórias, confusas, soma-las, diminui-las e tirar essa síntese numa palavra só, esta: gosto.
Dormi umas três horas e acordei ouvindo Quereres, de Caetano. Repeti, várias vezes, cada vez mais alto. Ah, bruta flor do querer. Discutia tanto com Ana Cristina César, antes que ela acolhesse a morte (acertadamente? Me pergunto até hoje, nunca sei responder): nossa necessidade fresca & neurótica de elaborar sofrimentos e rejeições e amarguras e pequenos melodramas cotidianos para depois sentar Atormentado & Solitário para escrever Belos Textos Literários.
O escritor é uma das criaturas mais neuróticas que existem: ele não sabe viver ao vivo, ele vive através de reflexos, espelhos, imagens, palavras. O não-real, o não-palpável. Você me dizia “que diferença entre você e um livro seu”. Eu não sou o que escrevo ou sim, mas de muitos jeitos. Alguns estranhos.
Não há nenhum subtexto nisto que te escrevo. Não acho bonito que a gente se disperse assim, só isso. Encontre, desencontre e nada mais, nunca mais, é urbano demais - e eu nasci praticamente no campo, até os 15 anos quase no campo, céu e campo. Não sei se a gente pode continuar amigo. Não sei se em algum momento cheguei a ver você completamente como Outra pessoa, ou, o tempo todo, como Uma Possibilidade de Resolver Minha Carência. Estou tentando ser honesto e limpo. Uma possibilidade que eu precisava devorar ou destruir. Porque até hoje não consegui conquistar essa disciplina, essa macrobiótica dos sentimentos, essa frugalidade das emoções.
Fico tomado de paixão. Há tempos não ficava.
E toda essa peste, meu amigo. O que tem me mantido vivo hoje é a ilusão ou a esperança dessa coisa, “esse lugar confuso”, o Amor um dia. E de repente te proíbem isso. Eu tenho me sentido muito mal vendo minha capacidade de amar sendo destroçada, proibida, impedida, aos 36 anos, tão pouco. Nem vivi nada ainda. E não sou sequer promíscuo. Dum romantismo não pós, mas pré todas as coisas - um romantismo que exige sexualidade e amor juntos. Nunca consegui. Uns vislumbres, visões do esplendor. Me pergunto se até a morte - será? Será amor essa carência e essa procura de amor, nunca encontrar a coisa?
Das minhas heterossexualidades, dois filhos mortos, não ficou nada. Das minhas homossexualidades, esse pânico lento e uma solidão medonha. A hora é tão grave.
Vim pegar energia. Sim. Preciso ver a terra, preciso do horizonte do pampa. Já começa a agir, meus ombros se soltaram. Olhei no espelho e aquela ruga entre as sobrancelhas se desfez.
Não quero me tornar uma pessoa pesada, frustrada, amarga. Não vou me tornar assim. Então vacilo, escorrego e a mania de perfeição virginiana e a estética libriana no dia seguinte me dizem “que vergonha, que vergonha, que vergonha”.
Eu podia dizer que tinha/tínhamos bebido demais. Eu podia dizer que estava com tanto medo de vir para Porto Alegre. Eu podia contar a você dos meus últimos meses, oito, dez, doze horas por dia sobre a máquina de escrever, falando com quase ninguém. Sozinho, às vezes. Cantando também. Tudo isso, se eu te dissesse, talvez tivesse ajudado a doer menos em você.
De repente me passa pela cabeça que você pode estar detestando tudo isso e achando longo e choroso e confuso. Mas eu não quero ter vergonha de nada que eu seja capaz de sentir. Tento não ficar assustado com a idéia que este tempo aqui é curto, que eu vou voltar a São Paulo e que talvez não veja mais você. Sei que não fico assustado demais, e enfrento, e reconstituo os pedaços, a gente enfeita o cotidiano - tudo se ajeita. Menos a morte.
Mas de tudo isso, me ficaram coisas tão boas… Uma lembrança boa de você, uma vontade de cuidar melhor de mim, de ser melhor para mim e para os outros. De não morrer, de não sufocar, de continuar sentindo encantamento por alguma outra pessoa que o futuro trará, porque sempre traz, e então não repetir nenhum comportamento. Ser novo.
Quando te falo da idade, quando te falo do tempo, e não tivemos tempo - queria te falar de Cronos, Saturno, da volta pelo Zodíaco quando se completa 30 anos. A tua estrela é muito clara, tem sinais bons na tua testa. Compreendo teu Plutão e a Lua encarcerados na casa XII - as emoções e paixões aprisionadas -, e também Urano, todo o impulso bloqueado. Na mesma casa, a do Karma, a dos espíritos que mais sofrem, tenho também o Sol, Mercúrio e Netuno. Somos muito parecidos, de jeitos inteiramente diferentes: somos espantosamente parecidos. E eu acho que é por isso que te escrevo, para cuidar de ti, para cuidar de mim - para não querer, violentamente não querer de maneira alguma ficar na sua memória, seu coração, sua cabeça, como uma sombra escura. Perdoe a minha precariedade e as minhas tentativas inábeis, desajeitadas, de segurar a maçã no escuro. Me queira bem.
Estou te querendo muito bem neste minuto. Tinha vontade que você estivesse aqui e eu pudesse te mostrar muitas coisas, grandes, pequenas, e sem nenhuma importância, algumas. Fique feliz, fique bem feliz, fique bem claro, queira ser feliz. Você é muito lindo e eu tento te enviar a minha melhor vibração de axé. Mesmo que a gente se perca, não importa. Que tenha se transformado em passado antes de virar futuro. Mas que seja bom o que vier, para você, para mim.
Com cuidado, com carinho grande, te abraço forte e te beijo,
Caio F.
p.s.: Te escrevo, enfim, me ocorre agora, porque nem você nem eu somos descartáveis. E amanhã tem sol.
AMIGO
Como posso me expressar? e dizer que você é a pessoa mais importante entre meus amigos...
Como posso dizer que você mudou minha vida e o meu pensar...
Como posso sentir tanta saudades de ti?
Como posso fazer você entender que você é meu sonho, minha
vida... Como posso fazer eu mesmo entender que tenho que te esquecer
Meu coração não entende eu sinto você afastando-se de mim
Tenho medo! medo do que sinto medo... de perder você
Quero ser sua amiga
Descobri que quando se ama um amigo perde-se sua amizade...Não quero perder a sua amizade... por isso digo eu não te amo....
Os Estatutos do Homem (Ato Institucional Permanente)
A Carlos Heitor Cony
Artigo I
Fica decretado que agora vale a verdade.
agora vale a vida,
e de mãos dadas,
marcharemos todos pela vida verdadeira.
Artigo II
Fica decretado que todos os dias da semana,
inclusive as terças-feiras mais cinzentas,
têm direito a converter-se em manhãs de domingo.
Artigo III
Fica decretado que, a partir deste instante,
haverá girassóis em todas as janelas,
que os girassóis terão direito
a abrir-se dentro da sombra;
e que as janelas devem permanecer, o dia inteiro,
abertas para o verde onde cresce a esperança.
Artigo IV
Fica decretado que o homem
não precisará nunca mais
duvidar do homem.
Que o homem confiará no homem
como a palmeira confia no vento,
como o vento confia no ar,
como o ar confia no campo azul do céu.
Parágrafo único:
O homem, confiará no homem
como um menino confia em outro menino.
Artigo V
Fica decretado que os homens
estão livres do jugo da mentira.
Nunca mais será preciso usar
a couraça do silêncio
nem a armadura de palavras.
O homem se sentará à mesa
com seu olhar limpo
porque a verdade passará a ser servida
antes da sobremesa.
Artigo VI
Fica estabelecida, durante dez séculos,
a prática sonhada pelo profeta Isaías,
e o lobo e o cordeiro pastarão juntos
e a comida de ambos terá o mesmo gosto de aurora.
Artigo VII
Por decreto irrevogável fica estabelecido
o reinado permanente da justiça e da claridade,
e a alegria será uma bandeira generosa
para sempre desfraldada na alma do povo.
Artigo VIII
Fica decretado que a maior dor
sempre foi e será sempre
não poder dar-se amor a quem se ama
e saber que é a água
que dá à planta o milagre da flor.
Artigo IX
Fica permitido que o pão de cada dia
tenha no homem o sinal de seu suor.
Mas que sobretudo tenha
sempre o quente sabor da ternura.
Artigo X
Fica permitido a qualquer pessoa,
qualquer hora da vida,
uso do traje branco.
Artigo XI
Fica decretado, por definição,
que o homem é um animal que ama
e que por isso é belo,
muito mais belo que a estrela da manhã.
Artigo XII
Decreta-se que nada será obrigado
nem proibido,
tudo será permitido,
inclusive brincar com os rinocerontes
e caminhar pelas tardes
com uma imensa begônia na lapela.
Parágrafo único:
Só uma coisa fica proibida:
amar sem amor.
Artigo XIII
Fica decretado que o dinheiro
não poderá nunca mais comprar
o sol das manhãs vindouras.
Expulso do grande baú do medo,
o dinheiro se transformará em uma espada fraternal
para defender o direito de cantar
e a festa do dia que chegou.
Artigo Final.
Fica proibido o uso da palavra liberdade,
a qual será suprimida dos dicionários
e do pântano enganoso das bocas.
A partir deste instante
a liberdade será algo vivo e transparente
como um fogo ou um rio,
e a sua morada será sempre
o coração do homem.
Você existe
Se é Natal...
Por que ficar triste?
Se deixe levar...
Pela magia que no ar existe!
Se o bom velhinho
Vem ou não vem
Só o fato de você existir
Já é um grande bem...
Seja alegre e não triste...
Pelo simples fato
De que “você existe”...
Rico, pobre, gordo, magro...
Baixo, alto, feio, bonito...
Escuta o que te digo...
Você é único...
E a certeza deve sempre ter
Jesus te dá a chance
A grande chance de viver...
Seu Natal não pode ser triste
Pela alegria de que “você existe”
Então não se sinta mal...
Se solte e... Feliz Natal...
SE UM CACHORRO FOSSE SEU PROFESSOR :
Você aprenderia coisas assim:
Quando alguém que você ama chega em casa,
corra ao seu encontro.
Nunca perca uma oportunidade
de ir passear de carro.
Permita-se experimentar
o ar fresco do vento no seu rosto.
Mostre aos outros que
estão invadindo o seu território.
Tire uma sonequinha no meio do dia
e espreguice antes de levantar.
Corra, pule e brinque todos os dias.
Tente se dar bem com o próximo
e deixe as pessoas te tocarem.
Não morda quando um simples
rosnado resolve a situação.
Em dias quentes, pare e role na grama,
beba bastante líquidos
e deite debaixo da sombra de uma árvore.
Quando você estiver feliz,
dance e balance todo o seu corpo.
Não importa quantas vezes o outro te magoa,
não se sinta culpado...
volte e faça as pazes novamente.
Aproveite o prazer de uma longa caminhada.
Se alimente com gosto e entusiasmo.
Coma só o suficiente.
Seja leal.
Nunca pretenda ser o que você não é.
Se você quer se deitar embaixo da terra,
cave fundo até conseguir.
E o MAIS importante de tudo...
Quando alguém estiver nervoso ou triste,
fique em silêncio, fique por perto
e mostre que você está ali para confortar.
A amizade verdadeira não aceita imitações!!!
E NÓS PRECISAMOS APRENDER ISTO COM UM ANIMAL QUE, DIZEM, É IRRACIONAL...
"Olhe no fundo dos olhos de um animal e, por um momento, troque de lugar com ele. A vida dele se tornará tão preciosa quanto a sua e você se tornará tão vulnerável quanto ele. Agora sorria, se você acredita que todos os animais merecem nosso respeito e nossa proteção, pois em determinado ponto eles são nós e nós somos eles."
Não sou certinha, não sou um estereotipo de mulher perfeita.
Não sou politicamente correta, não sigo todas as regras da sociedade e às vezes ajo por impulso.
Erro, admito, aprendo, ensino.....
Todos erram um dia por descuido, inocência ou maldade
Sei distinguir o certo do errado
Embora às vezes a tentação fale mais alto...
Enfim, sou única neste plano.....
Sou Eu!
SER PSICÓLOGO
Ser psicólogo é uma imensa responsabilidade.
Não apenas isso, é também uma notável dádiva.
Desenvolvemos o dom de usar a palavra, o olhar,
as nossas expressões, e até mesmo o silêncio.
O dom de tirar lá de dentro o melhor que temos
para cuidar, fortalecer, compreender, aliviar.
Ser psicólogo é um ofício tremendamente sério.
Mas não apenas isso, é também um grande privilégio.
Pois não há maior que o de tocar no que há de mais
precioso e sagrado em um ser humano: seu segredo,
seu medo, suas alegrias, prazeres e inquietações.
Somos psicólogos e trememos diante da constatação
de que temos instrumentos capazes de
favorecer o bem ou o mal, a construção ou a destruição.
Mas ao lado disso desfrutamos de uma inefável bênção
que é poder dar a alguém o toque, a chave que pode abrir portas
para a realização de seus mais caros e íntimos sonhos.
Quero, como psicólogo aprender a ouvir sem julgar,
ver sem me escandalizar, e sempre acreditar no bem.
Mesmo na contra-esperança, esperar.
E quando falar, ter consciência do peso da minha palavra,
do conselho, da minha sinalização.
Que as lágrimas que diante de mim rolarem,
pensamentos, declarações e esperanças testemunhadas,
sejam segredos que me acompanhem até o fim.
E que eu possa ao final ser agradecido pelo privilégio de
ter vivido para ajudar as pessoas a serem mais felizes.
O privilégio de tantas vezes ter sido único na vida de alguém que
não tinha com quem contar para dividir sua solidão,
sua angústia, seus desejos.
Alguém que sonhava ser mais feliz, e pôde comigo descobrir
que isso só começa quando a gente consegue
realmente se conhecer e se aceitar.
Perseverança
Jogo a minha rede no mar da vida e às vezes, quando a recolho, descubro que ela retorna vazia. Não há como não me entristecer e não há como desistir. Deixo a lágrima correr, vinda das ondas que me renovam, por dentro, em silêncio: dor que não verte, envenena. O coração marejado, arrumo, como posso, os meus sentimentos. Passo a limpo os meus sonhos. Ajeito, da melhor forma que sei, a força que me move. Guardo a minha rede e deixo o dia dormir.
Com toda a tristeza pelas redes que voltam vazias, sou corajosa o bastante para não me acostumar com essa ideia. Se gente não fosse feita pra ser feliz, Deus não teria caprichado tanto nos detalhes. Perseverança não é somente acreditar na própria rede. Perseverança é não deixar de crer na capacidade de renovação das águas.
Hoje, o dia pode não ter sido bom, mas amanhã será outro mar. E eu estarei lá na beira da praia de novo.
Tu és um individuo entre outros 6 bilhões e 400milhões de indivíduos compondo uma unica espécie dentre outras 3 milhões de espécies já classificadas que vive em um planetinha que gira em torno de uma estrelinha que é uma entre outras 100 bilhões de estrelas compondo uma unica galáxia entre outras 200 bilhões de galaxias num dos universos possíveis que de tanto se expandir um dia irá desaparecer...
Quem és tu?
É como eu me sinto...
Perdida dentro de mim. Um vendaval de confusão invadiu meus sentimentos. De noite o coração me obriga a te querer. E quando acordo, ele já não pensa mais em você. E eu fico desesperada. Sem saber o que fazer. O que será que estou sentindo? Na verdade, eu não sinto nada. Existe um vazio enorme dentro de mim que me impede de amar. Desde a ultima pulsada ele está assim. Intocável. Incapaz de amar. Fraco, com medo. Medo de fazer alguém sofrer por ter tomado a decisão errada. Medo de dizer SIM e depois querer um NÃO.
Me entenda! Eu não tenho culpa de não amar. Eu só preciso de um tempo pra me acostumar com o jeito que o meu coração escolheu pra viver.
Carta de amor
Meu amor,
se você se sentir só, me chame para te dar um abraço bem apertado.
Se você se sentir triste, me chame para lembrá-lo dos momentos únicos que passamos juntos.
Se você precisar de carinho, me chame para poder ganhar colo e um cafuné.
Se você precisar de ajuda, me chame. Não sei se posso trazer a solução, mas posso ajudá-lo a encontrá-la.
Se você precisar de amor, me chame para te dar beijos bem caprichados.
E se você precisar de mim, para o que quer que seja, me chame. Direi "eu te amo" quantas vezes você precisar ouvir.
Estarei com você em todos os momentos, sejam eles felizes ou não.
Com amor.
Eu e você frente a frente...
É o medo e o desejo;
É desconfiança e a esperança;
É o grito e o silencio;
É o gelo derretendo a mão no fogo...
Eu e você frente a frente
É ter sempre q me confrontar;
Encarar meus erros e as minhas razões...
As minhas verdades e as minhas ilusões;
Meu poder e a minha impotência;
A minha liberdade e os meus limites...
Quando eu to na sua frente,
Eu sinto toda a minha dor,
Mas só na sua frente eu posso sentir todo o meu amor
Ontem tentei dar risada...mas vi q faltava você para me fazer cócegas;
Ontem tentei andar por ai despreocupado...mas vi q faltava você para me dar a mão;
Ontem tentei ficar o dia todo sem fazer nada...mas vi que faltava você para não fazermos nada juntos;
Ontem tentei sair correndo atrás de um sonho...mas vi que faltava você para me guiar;
Ontem tentei fazer a janta...mas vi que faltava você para comer comigo e dizer que estava ótimo (mesmo não estando);
Ontem tentei não ficar triste com a saudade...mas vi que faltava você do meu lado;
Ontem tentei não xingar o mundo...mas vi que faltava você aqui para completar o meu;
Ontem tentei tocar uma música na viola...mas vi que faltava você aqui para canta-la;
Ontem tentei durmir mais cedo...mas vi que faltava você para me dar boa-noite;
Ontem tentei conversar com alguém...mas vi que faltava você aqui para me compreender;
Ontem tentei dizer palavras sinceras...mas vi que faltava você para ouvir;
Porém hoje, não tentei mais nada...
Hoje,só olhei pro meu coração...
E vi que la,
Você não falta!!!"
HOMENAGEM A VOCÊ...
Como é gostoso ter amigo,
Que nos trata com carinho,
Que nos manda mensagens
De todo tipo e formato,
Como poesias ou textos,
Seja dia, noite ou madrugada,
Não precisa data festiva,
Para nos mandar um recado,
Arrumam qualquer pretexto.
Deixam-nos felizes, contentes
Melhoram nossa auto estima,
Com a demonstração de afeto,
Este tratamento fraterno,
Mesmo estando distantes.
Faz-nos sentir Bem perto!!
Uma vês me perguntaram...
Porque não apagava meus
recados, e eu respondi:
Sempre que me sentir sozinha,
lembrarei que um amigo tem carinho
e afeição por mim
prova disto.
Então vou lá nos meus recado e sinto a presença
desta pessoa linda,
e me sinto acompanhada de alegria.
quem sou
Não me espere
Perderá seu tempo
Chegarei quando quiser
Quem falou que existo?
A que você relacionou meu Eu?
Pense...
Sou apenas um produto
De seus anseios
Carências
Angústias
Decepções
Não me procure
Não estou a venda
Não fui inventado
Não é possível me pagar
Não sou moeda de troca
Pense...
Apenas sentirá minha presença
Nas gotas de suor frio na testa
Na lassidão que prende o corpo
No receio de abrir os olhos ao acordar
No arrepio da pele e da nuca
Sim
Sou o Amor
Aquele que invade a alma
Acelera corações
Impede a respiração
Toma de assalto vontades
Realiza sonhos
Transforma a vida
E te diz,
Estás Viva!
Tarde demais
Conheço uma mulher, já quase cinqüentona, que passou boa parte da sua vida apaixonada pelo primeiro namorado. Eles tiveram um romance caliente lá nos seus 18 anos, depois se separaram e cada um tomou seu rumo. Ele casou e teve filhos, ela casou e teve filhos. Nas raras vezes em que se cruzavam pelas ruas da cidade, cumprimentavam-se, perguntavam como andava a vida de um e de outro, mas nada além disso. A verdade é que ela preservou o sentimento que tinha por ele por muitos anos, mesmo sendo feliz no seu casamento. Era um amor de estimação. Até que esse amor, tão sem ressonância, tão sem retribuição, tão sem aditivos, um dia evaporou. Perdeu o prazo de validade. Expirou.
Dia desses esta mulher recebeu um telefonema. Era ele. Oi, tudo bom? Há quanto tempo? Trivialidades de quem não se fala há anos. Ela perguntou: o que você conta? Ele respondeu que estava ligando para dizer uma única coisa: eu te amo.
Corta. Não teve happy end. Ela agradeceu o telefonema, desligaram e ambos seguiram suas vidas. Conversando com ela sobre isso, senti sua felicidade e desilusão ao mesmo tempo. Felicidade, logicamente, por ter deixado marcas profundas no coração dele: nem em sonhos ela imaginou que ele também tivesse levado esse sentimento tão adiante. E a tristeza veio da falta de ressonância, mais uma vez. Por que a demora? Por que a falta de sincronia? Como teria sido se ele houvesse dito isso alguns anos antes? Agora já não adiantava.
A beleza e a tristeza da vida podem estar em situações como esta: descobrir, tarde demais, que se ama uma pessoa. Pode acontecer até com quem está ao nosso lado neste instante. Parece que é um amor morno e sem graça, e que se acabar, tanto faz, e só daqui a muitos anos descobrir que nada era mais forte e raro do que este sentimento. Tarde demais é uma expressão cruel. Tarde demais é uma hora morta. Tarde demais é longe à beça. Não é lá que devemos deixar florecer nossas descobertas.
Se era amor? Não era. Era outra coisa. Restou uma dor profunda, mas poética. Estou cega, ou quase isso: tenho uma visão embaraçada do que aconteceu. É algo que estimula minha autocomiseração. Uma inexistência que machucava, mas ninguém morreu. É um velório sem defunto. Eu era daquele homem, ele era meu, e não era amor, então era o quê?
Dizem que as pessoas se apaixonam pela sensação de estar amando, e não pelo amado. É uma possibilidade. Eu estava feliz, eu estava no compasso dos dias e dos fatos. Eu estava plena e estava convicta. Estava tranquila e estava sem planos. Estava bem sintonizada. E de um dia para o outro estava sozinha, estava antiga, escrava, pequena. Parece o final de um amor, mas não era amor. Era algo recém-nascido em mim, ainda não batizado. E quando acabou, foi como se todas as janelas tivessem se fechado às três da tarde num dia de sol. Foi como se a praia ficasse vazia. Foi como um programa de televisão que sai do ar e ninguém desliga o aparelho, fica ali o barulho a madrugada inteira, o chiado, a falta de imagem, uma luz incômoda no escuro. Foi como estar isolada num país asiático, onde ninguém fala sua língua, onde ninguém o enxerga. Nunca me senti tão desamparada no meu desconhecimento.
Quem pode explicar o que me acontece dentro? Eu tenho que responde às minhas próprias perguntas. Eu tenho que ser serena para me aplacar minha própria demência. E tenho que ser discreta para me receber em confiança. E tenho ser lógica para entender minha própria confusão. Ser ao mesmo tempo o veneno e o antídoto.
Se não era amor, Lopes, era da mesma família. Pois sobrou o que sobra dos corações abandonados. A carência. A saudade. A mágoa. Um quase desespero, uma espécie de avião em queda que a gente sabe que vai se estabilizar, só não sabe se vai ser antes ou depois de se chocar com o solo. Eu bati a 200Km/h e estou voltando a pé pra casa, avariada.
Eu sei, não precisa me dizer outra vez. Era uma diversão, uma paixonite, um jogo entre adultos. Talvez seja este o ponto. Talvez eu não seja adulta suficiente para brincar tão longe do meu pátio, do meu quarto, das minhas bonecas. Onde é que eu estava com a cabeça, Lopes, de acreditar em contos de fadas, de achar que a gente manda no que sente e que bastaria apertar o botão e as luzes apagariam e eu retornaria minha vida satisfatória, sem sequelas, sem registro de ocorrência?
Eu nunca amei aquele cara, Lopes. Eu tenho certeza que não. Eu amei a mim mesma naquela verdade inventada. Não era amor, era uma sorte. Não era amor, era uma travessura. Não era amor, era sacanagem. Não era amor, eram dois travessos. Não era amor, eram dois celulares desligados. Não era amor, era de tarde. Não era amor, era inverno. Não era amor, era sem medo. Não era amor, era melhor.
Quero colo
Exatamente assim. Pesada, sufocada. Ando com uma vontade tão grande de receber todos os afetos, todos os carinhos, todas as atenções.
Quero colo, quero beijo, quero cafuné, abraço apertado, mensagem na madrugada, quero flores, quero doces, quero música, vento, cheiros ... quero parar de me doar e começar a receber.
Sabe, eu acho que não sei fechar ciclos, colocar pontos finais. Comigo são sempre virgulas, aspas, reticências... eu vou gostando... eu vou cuidando, eu vou desculpando, eu vou superando, eu vou compreendendo, eu vou relevando, eu vou... e continuo indo, assim, desse jeito, sem virar páginas, sem colocar pontos... e vou... dando muito de mim, e aceitando o pouquinho que os outros tem para me dar.
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