Textos de Feliz Ano Novo para celebrar com esperança e otimismo

O que me atrai. Já me perguntaram isso algumas vezes, eu nunca soube responder. Talvez seja porque o que me atrai realmente não são coisas superficiais, decifráveis… Quando olho nos olhos de alguém, não procuro saber a cor que eles têm, mas a intensidade com que eles me olham e o que eles querem me dizer naquele momento, o quanto eles se conectam ao sorriso, e a veracidade daquilo. Ah, o sorriso… Esse encanta, e desencanta o que é ruim, ainda mais quando é sincero, daqueles que falam por si só, sem precisar pôr legendas. São coisas que talvez você não veja, por isso não entenderia se eu te dissesse o que me atrai.

Todas as pessoas estão presas numa mesma teia inescapável de mutualidades, entrelaçadas num único tecido do destino. O que quer que afete um diretamente, afeta a todos indiretamente. Eu nunca posso ser o que deveria ser até que você seja o que deve ser. E você nunca poderá ser o que deve ser até eu seja o que devo ser.

O cristianismo nos afirma que há um homem invisível, que vive no céu e vigia tudo o que fazemos, o tempo todo. O homem invisível tem uma lista de 10 coisas que ele não quer que a gente faça. Se você fizer qualquer uma dessas coisas, o homem invisível tem um lugar especial, cheio de fogo, fumaça, sofrimento, tortura e angústia onde ele vai lhe mandar viver, queimando, sofrendo, sufocando, gritando e chorando para todo o sempre. Mas ele ama você!

George Carlin

Nota: Trecho adaptado de um texto do autor.

Com que pungência insuportável ele sempre sentia o coração! Só penso no meu futuro, na minha carreira. Não me disseste um dia que a fé é tudo? Pois tenho fé na minha carreira, preciso me livrar da ideia horrorosa de que a vida é simplesmente esta luta sem recompensa... este... esta miséria... este ramerrão sem graça. Sinto que posso realizar alguma coisa.

Não sei fingir. Abraço minhas vontades, mesmo que a minha cara fique roxa de tanto apanhar. Cumpro minhas promessas, mesmo que me doa. Não brinco com os outros para me distrair, tampouco dou uma de boa samaritana para depois me esconder atrás da moita. Isso não. Por isso, digo e repito: gosto de gente de verdade. Se você é assim, por favor, senta aqui e vamos conversar.

Porque nosso mal é este: pensar demais. Nós, as reconhecidas como sensíveis e afetivas, somos, na verdade máquinas cerebrais. Alucinadamente cerebrais. Capazes de surtar com qualquer coisa, desde as mínimas até as muito mínimas. Somos mulheres que nunca estão à toa na vida, vendo a banda passar, e sim atoladas em indagações, tentando solucionar questões intricadas, de olho sempre na hora seguinte, no dia seguinte, planejando, estruturando, tentando se desfazer dos problemas, sempre na ativa, sempre atentas, sempre alertas, escoteiras 24 horas. Nascemos doidas. Por isso somos tão interessantes, é verdade.

Por mais que eu viva, não sei engolir palavras duras. Descobri que minha pele não aceita esse tipo de coisa. E por mais que eu seja forte, preciso admitir, não sou forte o suficiente para abraçar um mundo sujo. Gosto de gente clara. Sinto as pessoas, de longe. Não nego que me engano - ou que insisto em me enganar. Eu e minhas segundas chances. Já viu isso? Dou segunda chance para quem mal conheço, mas me castigo até o fim por deslizes em chãos escorregadios…

Para nós, aqui e agora, são muitos os de mentalidade sã e poucos os loucos. Mas os julgamentos, aqui e agora, são por sua natureza provisórios e relativos. O que nos parece sanidade mental, a nós, porque é o comportamento de muitos, pode parecer, sub specie oeternitalis, uma loucura. Nem é preciso invocar a eternidade como testemunho. A História é suficiente. A maioria auto-intitulada de mentalmente sã, em qualquer dado momento, pode parecer ao historiador, que estudou os pensamentos e acções de inumeráveis mortos, uma escassa mão-cheia de lunáticos. (...) Onde esta herança social é uma loucura, o indivíduo naturalmente mais normal está moldado à semelhança de um louco. Em relação à sociedade em que vive, ele é, sem dúvida, normal, porque se parece com a maioria dos seus pares. Mas eles são todos, falando em absoluto, conjuntamente loucos.

Mas é fato, ando com preguiça de interpretar o mundo, de entender as pessoas, de procurar os sete erros. Gostaria de ter todas as respostas na última pagina, de ter um manual de atitudes sensatas, de ter o pensamento voltado pra Meca. Queria que houvesse um serviço de telessoluções entregues a domicílio em menos de meia hora. Cansei de filme de guerra, holocausto, tortura, exorcismo, crise existencial, seqüestros, erro médico, suicídio, trapaça. Ando abençoando a alienação, eu que tinha uma dificuldade crônica em concordar com os outros, me quero de volta, eu pago resgate.

Mulher não desiste, se cansa. A gente tem essa coisa de ir até o fim, esgotar todas as possibilidades, pagar pra ver. A gente paga mesmo. Paga caro, com juros e até parcelado. Mas não tem preço sair de cabeça erguida, sem culpa, sem ‘E se’ ! A gente completa o percurso e às vezes fica até andando em círculos, mas quando a gente muda de caminho, meu amigo, é fim de jogo pra você.

Porque quando fecho os olhos, é você quem eu vejo; aos lados, em cima, embaixo, por fora e por dentro de mim. Dilacerando felicidades de mentira, desconstruindo tudo o que planejei, abrindo todas as janelas para um mundo deserto. É você quem sorri, morde o lábio, fala grosso, conta histórias, me tira do sério, faz ares de palhaço, pinta segredos, ilumina o corredor por onde passo todos os dias. É agora que quero dividir maçãs, achar o fim do arco-íris, pisar sobre estrelas e acordar serena. É para já que preciso contar as descobertas, alisar seu peito, preparar uma massa, sentir seus cílios. “Claro, o dia de amanhã cuidará do dia de amanhã e tudo chegará no tempo exato. Mas e o dia de hoje?” Não quero saber de medo, paciência, tempo que vai chegar. Não negue, apareça. Seja forte. Porque é preciso coragem para se arriscar num futuro incerto. Não posso esperar. Tenho tudo pronto dentro de mim e uma alma que só sabe viver presentes. Sem esperas, sem amarras, sem receios, sem cobertas, sem sentido, sem passados. É preciso que você venha nesse exato momento. Abandone os antes. Chame do que quiser. Mas venha. Quero dividir meus erros, loucuras, beijos, chocolates… Apague minhas interrogações. Por que estamos tão perto e tão longe? Quero acabar com as leis da física, dois corpos ocuparem o mesmo lugar! Não nego. Tenho um grande medo de ser sozinha. Não sou pedaço. Mas não me basto.

Não consigo deixar de pensar nos tempos em quartos solitários, quando as únicas pessoas que batiam à minha porta eram as senhorias cobrando o aluguel atrasado ou o FBI. Vivia com ratos e camundongos e vinho, meu sangue escorria pelas paredes em um mundo que não conseguia compreender e ainda não compreendo. Em vez de levar a vida que eles levavam, eu passava fome. Fugia para dentro de minha própria mente e me escondia. Fechava todas as cortinas e ficava olhando para o teto. Quando saía, era para ir a um bar onde eu mendigava por bebida, andava a esmo, apanhava nos becos de homens bem alimentados e confiantes, de homens idiotas e com vidas confortáveis. Bem, ganhei algumas lutas, mas só porque era louco. Fiquei anos sem mulher, vivia de manteiga de amendoim e pão amanhecido e batatas cozidas. Eu era o idiota, o estúpido, o louco. Queria escrever, mas a máquina de escrever estava sempre penhorada. Então eu desistia e bebia...

Eu sou tarada por poá branco e preto. Fundo preto, bolinhas brancas. Cada bolinha é um elemento, um tempero, uma parte do conjunto, uma peça, um passo, uma evolução, um aprendizado. Cada bolinha é um símbolo. Cada símbolo é uma conquista. Cada conquista é suada, batalhada. Porque o amor é não querer desistir, pelo contrário, é resistir, não arredar o pé, querer ficar, querer tentar. O amor é uma eterna tentativa. É a busca por mais uma bolinha. É querer preencher os espaços, o vazio, o fundo de uma só cor. O amor é poá. E a gente completa ele do jeito que quiser.

Desejo que tudo o que mais lhe importa floresça. Que cada florescimento seja tão risonho e amoroso que atraia os pássaros com o seu canto, as borboletas com as suas cores, o toque do sol com seu calor mais terno, e a chuva que derrama de nuvens infladas de paz. Desejo que, mais vezes, além de molhar só os pés, você possa entrar na praia da poesia da vida com o coração inteiro e brincar com a ideia que cada onda diz.

A fé é uma resposta instintiva a certos aspectos da existência que não podemos explicar de outra forma, seja isso o vazio moral que percebemos no universo, a certeza da morte, o mistério da origem das coisas ou o sentido de nossa própria vida, ou ainda a completa ausência dele. São aspectos elementares e de extraordinária simplicidade, mas nossas próprias limitações nos impedem de responder de modo compreensível a tais perguntas e por isso criamos, como defesa, uma resposta emocional.

Diante dela, senti esse desejo de viver que renasce em nós cada vez que tomamos consciência, de novo, da beleza e da felicidade. Sempre esquecemos que elas são individuais e, substituindo-as em nosso espírito por um tipo convencional formado de uma espécie de média dos diversos rostos que nos agradam, entre os prazeres que conhecemos, temos apenas imagens abstratas, vaporosas e insossas, pois lhes falta precisamente esse caráter de novidade, diverso do que já conhecemos, esse caráter que é próprio da beleza e da felicidade. E lançamos sobre a vida um julgamento pessimista que consideramos justo, pois acreditamos ter levado em conta a beleza e a felicidade, quando as omitimos, substituindo-as por sínteses onde não há sequer um átomo delas.(À Sombra Das Moças Em Flor).

Não é algo que vai curar rápido. É muito mais complicado. Não existem remédios para corações partidos. O receitável é deixar essa ferida aberta, até ela cicatrizar. Depois de um tempo, você ainda vai lembrar dessa ferida que rasgou fundo o teu peito. Mas vai saber também que foi apenas uma página do capítulo passado. E que o capítulo que você está agora... Ah, esse sim é o mais interessante.

Uma pessoa precisa ter muito cuidado ao comprar hoje em dia senão acaba comprando lixo. E ainda paga muito por isso. Então isso quer dizer que se você vê uma pessoa bem vestida hoje, você sabe que ela pensou muito sobre a roupa e sobre a própria aparência. E isso estraga tudo, porque ninguém devia realmente pensar tanto sobre a própria aparência.

Passei tanto tempo, me importando, me chateando, ligando, correndo, fazendo das tripas corações para segurar o amor que restava nas costas. Agora eu prometi a mim mesma que não carregaria mais nada, peso nenhum sozinha. Não importo tanto, não me chateio tanto, não ligo tanto, não corro tanto e adivinhem só? Também nem preciso segurar mais amor nenhum, parece que agora ele vive flutuando e me acompanhando sempre. Quando eu parei de procurar ser amada, parece que o mundo começou a me amar mais.

E quando você finalmente discar o meu número, ele estará ocupado demais ou nem será mais o mesmo, ou até eu nem queira mais te atender. E se você bater na minha porta ela estará muito trancada, se aberta, mostrará uma casa vazia. Seus olhos se encherão de lágrimas, aquelas que eu te disse que ardiam tanto. O nome do enjoo que você vai sentir é arrependimento, e a falta de fome que virá chama-se tristeza. Então quando os dias passarem e eu não te ligar, quando nada de bom te acontecer e ninguém te olhar com meus olhos encantados. Você encontrará a famosa solidão. A partir daí o que acontecerá, chama-se surpresa. E provavelmente o remédio para todas essas sensações acima é o tal tempo em que você tanto falava…

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