Textos sobre Dor
Quando o sorriso for fácil...
Quando os sentimentos forem leves...
Quando não houver necessidade de se justificar ou mudar para receber aprovação...
Quando o prestígio for mais frequente que as críticas...
Quando o olhar for mais demorado e profundo...
Quando não houver o orgulho que distingue os nomes...
Quando na dor houver abraço...
Quando na alegria houver festa...
Você saberá que está no lugar certo, rodeada por pessoas que te amam e então perceberá que nada vai importar mais que isso!!!
Se eu me jogar na cama agora
E desejar com toda a minha força
Talvez eu tenha a sorte de ter uma morte tranquila
Rápida e indolor
Sem tempo para remoer as tristezas
que abalam o meu ser
Sem tempo para os que me detestam
pisotearem de mim
Tão rápida, tão rápida mais tão rápida
Que ninguém se aperceberia da minha partida
E eu fosse embora assim...
Sem nenhuma despedida.
Tem dias que tenho surtos...
Tenho surtos de realidade, e nesses surtos eu acordo para a vida, é nesse despertar que eu me decepciono com as pessoas, me decepciono comigo mesma e depciono as pessoas...E em meio a esses surtos eu tenho relapsos de lucidez, e vejo que é assim mesmo, que as decepções fazem parte do curso normal da vida. E vamos seguindo decepcionados e decepcionando até vir um surto de amnésia. Ah!... Nesse surto tudo parece mais perfeito, não há dor, não há recentimento, não há mágoas e nem decepções...
Nesse surto, os pássaros cantam melodia de paz! Os raios do sol não agridem a pele! As pessoas! Ah!... Essas, vivem em harmonia, sem decepções. É nesse surto que a saudade é linda e até gostosa sentir, pois a dor não faz parte dela...
DESPEDIDA
Cai no horizonte uma estrela, a sombra da lua, a silhueta curvilínea dançando uma música triste. Já não era você rabiscada em uma tela, num movimento apaixonado de um pintor, criando sua obra de amor. Canta essa musica ao soluçar do poeta, um cortejo de versos inacabados, todos do futuro para o passado, será a dor pela frente. Grita a noite nublada sob protestos dos enamorados, chora o viúvo sua bela amada, mendiga um único beijo, um único abraço, já vai longe a fantasia imaginada, singra o peito como sangue caindo sobre a terra. Seria o quarto vazio do filho desaparecido, a despedida da mãe que se foi para sempre? Qual dor se compara a solidão, mesmo diante do espelho? Se na própria imagem o nada é seu amigo companheiro, tens a morte como divida não paga, e o horror da infeliz condição, o palhaço chora por não fazer sorrir.
Veja, preste atenção em mim
estou aqui de braços abertos
para te receber como um amigo sincero
Não, não me ignore,
me ouça só um pouco
não falarei de dor
não falarei de amor
quero jogar conversa fora
serei também uma ouvinte atenta
se de alguma forma eu te aborrecer
Simplesmente, levante e vá embora!
Ode
Noites de desespero.
Outrora fazia-me coita ter
Jamais o subordinarei novamente, espero,
Obscuridade do meu ser
Deveres teres subterfugires algo,
Exímio fidalgo.
Vossa excelência,
Ode eras tuas palavras a mim,
Carnificina de minha complacência,
Escuridão de meu jardim.
Dizem que quando não se conhece,
Estremece teu valor.
Porem a mim foi diferente,
Olho agora para o conhecido
Depreciado, não mais inerente,
E agora apodrecido.
Não me mataras mulher!! Não me mataras mulher!! Não me mataras com tua vingança indiferente, não tomarei desse sentimento/veneno que pertence a ti,
sua cala não terá o gosto do ouvir notícias: Morreu por morte indiferente, tirou lhe a própria dor da vida por não possuir máscaras sociáveis como nos. Não aprendeu como nos aprendemos a ser, triste fim, covarde!!
Um haicai na poesia...
(Nilo Ribeiro)
Ferida não fecha,
ferida não cura,
coitado do poeta,
perdeu a ternura
já não escreve,
não faz poesia,
não é mais alegre,
nada ele cria
contra o íntimo ele luta,
não sabe quem alimentar,
é uma triste disputa,
entre o ódio e o amar
sem paz,
em guerra,
o audaz
se entrega
só lhe resta um haicai,
com ele o poeta se esvai
"ferida não cura,
ferida não fecha,
adeus poeta"...
Tempestade
Estes últimos meses sofri
Como se estivesse num corredor da morte
Estive aprisionada e me fechei amargamente
Precisava viver ao mesmo tempo que morrer
Um renascimento como uma fênix em mim
Eu já não queria falar mais para não machucar
Pensava que todas as feridas poderiam se abrir
E todas as lágrimas rolar pela sua face
Então, me afastei para te proteger de mim mesma
O meu coração se partiu por te deixar
Sem ao menos dizer adeus eu te deixei
Doeu tudo que fiz
Como uma lança parti seu coração ao meio
Eu sei que errei quando te abandonei
Agora meus olhos apenas procuram os seus
Estou aqui para recuperar o que perdi
Um amor, uma amizade que se devastou
Como uma tempestade dentro de mim
"Meu peito rasgado grito calado.
A voz ecoa no silêncio do vale.
Mesmo fraco, sorriso no rosto.
Sorriso que tinha motivo, hoje busca razões.
Razões pra que? Pra entender?
Entender o que?
Solidão se faz, o destino capaz...
Palavra machuca, atitudes destroem.
Mas quem sabe um dia, um dia qualquer.. volto a ter razões e motivos para sorrir à toa, sem ser por conta de outra pessoa.
Busco em Deus o que os homens não podem me dar.
Fé e esperança, o que me resta.
Meu peito rasgado.. grito em silêncio."
A vida é assim...
Um dia nós não estaremos mais neste mundo.
É difícil!!! Mas a morte é o destino.
Única certeza nesta vida.
Deveríamos aceitar mais.
Só que na hora da perda é inevitável a dor. Mas depois fica só a saudade, ela tbm dói, mas o tempo vai amenizando.
O que importa é viver o melhor possível, e as lembranças boas amenizam esta dor...
Hoje ao amanhecer a primeira coisa que avistei foi uma flor idêntica a que eu lhe dei, logo em seguida me veio a mente os momentos que havíamos vividos.
Dos momentos que recordei lembrei somente de todas as vezes em que te fiz sorri, lembrei-me do calor do teu corpo a me envolver e tive a certeza que jamais vou te esquecer.
Ao sair pra trabalhar te vejo do outro lado da rua passar mas não estava só
Fiquei a me perguntar quem seria aquela pessoa no meu lugar, fiquei a imaginar que ao seu lado não poderia mas ficar.
Ao chegar em casa senti mais uma vez a dor no peito aperta um sentimento que não deveria mais ali está, mas que sempre ressurgia ao te ver passar.
Sem se dá conta
o amor veio e me pegou
Sem se dá conta
você com um beijo me calou
Sem você se dá conta
Eu te dei uma linda flor
Sem se dá conta você
Por mim se apaixonou
Sem se dá conta perto
Meu corpo senti calor
Sem se dá conta quero
Ser pra sempre seu amor
Sem se dá conta você
Me causou muita dor
Foi quando eu me dei conta
Que não preciso do seu amor.
Aquela tarde de frio tão insistente
Como uma onda no mar que sufoca a gente.
Olho pela janela e vejo a chuva cair
Me lembro do dia em que eu te vi partir.
Ah solidão,que ecoa silêncio no meu coração.
Como eu queria você aqui.
Aquele chocolate quente
seu olhar penetrante
e seu sorriso envolvente.
E naquela tarde de frio
Só resta o vazio...
De memórias sem fim.
Sabe, acontece que a gente fica sempre pensando em como se prevenir de certas dores. Sempre imaginamos que a pessoa amada tá com outra, ou imaginamos o que ela está fazendo naqueles vários momentos do qual não fazemos mais parte. Daí a gente acha que assim estamos nos preparando para de fato ver algo quando um dia tiver que ver. Achamos que assim a dor seria menor (porque né, eu já imaginava o que estava acontecendo). E o pior é que acreditamos que estamos preparados para tal feito.
Mas não é bem por aí, ah mas não é mesmo.
A gente tenta se enganar, só tenta!
Porque aí vem a tal da realidade e como um tapa na cara lhe mostra que não tem como se enganar ou fugir do que ainda está por vir.
O fato é que ver é diferente de imaginar. E quando vc de fato se vê diante da realidade ali presente, vc percebe a dor q ainda há dentro de si. Como chamas quem vem subindo rasgando o seu peito,e nao tem o que fazer ou pra onde correr,vc está completamente sitiado pela dor, a dor de não viver mais aquele amor e de ve-lo partir pros braços de outro.
E nesse momento chega de achismos,imaginações,suposições ou teorias. Você sabe,você sente,você vê. Sem ter o que fazer, é a sua realidade batendo na porta!
Sem poder fugir, você segue trocando os passos,carregando dores,passando noites em claro, com um coração machucado...
Tendo que aceitar essa coisa louca que é viver.
Biscoitos vagabundos. É o que temos pra hoje.
Biscoitos vagabundos mastigados sem vontade.
E cobertores desbotados. Meia dúzia deles.
É o que temos.
Mentira!
Temos dúzias de compromissos. Trabalhos, estudo, promessas.
Temos também convites.
E temos vontades.
Além disso tudo, temos um sentimento de culpa.
Culpa por não gostar da bolacha.
Bolacha que muitos no mundo não tem.
Culpa por não estar estudando.
Culpa por não ter aceitado convites.
Culpa por estar descansando no domingo.
Dia de descanso não é pra não fazer nada.
Culpa, por estar dormindo o sono que fugiu ontem.
Culpa por não ter ajeitado o cabelo.
Culpa por não estar apresentável.
Culpa por não estar de joelhos.
Domingo é dia de ir a igreja.
Temos além de toda culpa, um sentimento de dor.
Dói os joelhos, e travam os artelhos.
Dói os dedos, e palpita o seio.
Dói os ombros, e dói a raiz dos cabelos.
Dói saber que a dor é cronica.
Cronica deveria ser a minha harmonia com a rotina.
Vontade de viver é o que temos pra hoje. Mas só vontade.
Quem convive com impossíveis, sobrevive da honestidade.
Vontade de comer é o que temos pra hoje. Mas só vontade.
A bolacha é horrível. E eu tão ingrata, sou ainda mais.
Necessidade de estudar é o que temos pra hoje. Mas só necessidade.
A memória é ruim, a concentração trava.
Necessidade de socializar é o que temos pra hoje. Mas só necessidade.
A dor cansa; a canseira da sono; o sono tem vontade própria.
Biscoitos vagabundos; cobertores desbotados; uma porção de compromissos; um cansaço enorme; convites rejeitados; dor generalizada; uma multidão de sonhos,ansiedade; e uma insônia cobrada.
É o que temos pra hoje. Mas são só necessidades.
A urgência da nossa alma, é abrir o coração honestamente; assumir nossas culpas; e confiar em milagres.
"Sangue e outras drogas."
Não leia estes versos de solidão!
Pelo deus não mais rogado,
Em lápides, abandonado,
Eu sei, tua mente diz-te "Não!"
No refúgio do completo delírio.
Insegurança alheia ao querer.
Transmutei-me em meio ao "ser"
Ao tentar manter-te sóbrio.
Outros tantos aspectos adversos,
Outras tantas redes convexas,
Outras tantas paredes complexas,
Tantos outros amores anexos.
Ares ébrios, desnorteados.
Do perdido ao inconsagrado,
Pelo caminho do verbo ao vocábulo ligado,
O meu "eu" em teu ser, ilegitimados.
Desmistificando o antigo pudor,
Tomo a mim um temor crescente,
Revenda recorrente.
Dois corações sem valor.
Minha mão segurava um passado que se desprendia
A notícia no rádio anunciava o sepulcro
Tua voz ecoava um teatro do absurdo
Pelo quebrar de ossos o mundo implodia.
Thaylla Ferreira {Epitáfios para Lígia}
O meu silêncio foi tristeza para mim,
Pensei que ficaríamos sempre juntos, juntos até o fim...
Foram tantos bons momentos, coisas que só nós vivemos,
Se tu soubesses da dor de minh’alma, talvez voltasses correndo...
Sinto-me morrendo neste exato momento;
Agora eu só queria saber o quê fazer com este sentimento,
Penso em ti e percebo que o meu amor transformou-se em lamento
Se tivesses um pouco mais de tempo, só um pouco mais de tempo...
O amor não pode ser medido, mas pode com o tempo ser esmerado,
Todos os dias melhorado, acalentado, mas jamais forçado,
Nossos corações são livres, mas o meu é sempre teu,
Nunca penses que o meu amor por ti morreu!
Jamais partiu, pois o teu cheiro, a tua pele e o teu calor me faz falta;
Enquanto a eternidade não me chega, vou vivendo esta solidão...
Aqui no meu peito nada mudou,
Para sempre serás o meu amor...
O que restou de nós foi saudade;
Na pele, na alma, no coração e em todos os lugares,
Onde estivemos, onde nós passamos, conversávamos e onde sonhamos estar,
Foi saudade o que restou... Foi apenas saudade amor,
Saudades de ti que em mim ficou...
Por: Igor Barros
02/11/2016
Quem vai entender o amor?
O amor é algo tão complexo, difícil de explicar, Ele é tão complicado difícil de falar, que loucura esse amor, podemos sentir mais não enchergar.
Um hora ele chega e se faz, outra hora ele vem e logo se vai, Uns ele machuca, outros ele cura, umas flores ele rega outras ele inunda.
Aprenda usar o amor, pois invés do alívio vc pode causar dor, e sem querer ele vira rancor.
Pois Só fale que ame se vc for amar, pq pior coisa é dizer que ama sem vc querer amar
Mais de uma coisa eu sei, é bom o frio na barriga, aquelas risadas bobas, as conversas até 2 da matina
Então valorize o amor, Valorize quem quer te amar, ou quem te amou e vc não soube valorizar.
A Dança Sem Sinfonia
Deitada na cama sonhando com seus dias de gloria.
Lembrando da alegria plena
Que ela sentia antes de você ir embora.
Ela continua girando e rodando em sua dança sem sinfonia.
Pois nada lhe resta alem da miséria.
Ela nem se quer consegue soletrar a palavra alegria.
Você a olha com pena no olhar.
O quão covarde pode ser um homem?
Por que não tenta a salvar?
Deitada sonhando que os tesouros do final do arco iris, eu vou encontrar
Porem eu acordo com o frio no lugar da esperança
Simplesmente porque você me fez chorar .
O que acha desse gosto de veneno?
Gosta desse vermelho que finge ser a cor do amor?
Esse é o gosto do sangue transportando da minha pele como consequencia a tanta dor.
Você não percebe não é? eu apenas digo o que você quer ouvir.
Porque não aguenta a verdade. Se eu dize-las, todas seus paredes que finge ser de aço, vão começar a ruir.
É tao fácil se fingir de forte quando sua alma esta corrompida.
Um sorriso cobre qualquer cicatriz
Também é fácil se fazer de vitima para ganhar a partida
Ela tem o pior papel. Que preenche sendo a melhor atriz
Apenas me deixe ir.
Tenho um peso na alma e um coração aquebrantado
As vezes eu ate consigo ganhar a partida. Mas a verdadeira guerra esta longe de ter acabado.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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