Textos de Crianças
Deus tenha misericórdia das pessoas más, e principalmente com as crianças... coloca amor no coração e muita sabedoria na mente. Façam refletir, que tudo tem volta. Seja o que quer façamos,isso tem um retorno. Então que prevaleça o bem!
E isso,que haja amor, sabedoria e humildade. Muito triste!!!
Felicidade, né?
Felicidade é acordar cedo com o barulho das crianças e fazer um belo café da manhã para comermos justos à mesa.
Felicidade é ver minha família no almoço durante o fim de semana.
É levar as crianças na praia e rir quando a menor foge da água com medo.
É jogar bola no quintal e vibrar como se fosse final de copa quando seu filho faz um gol em você.
É fazer o almoço e receber um elogio em troca.
É terminar o trabalho mais cedo e não pegar trânsito.
É escutar música no volume máximo voltando para casa.
Felicidade é simplicidade.
É um sorriso, um beijo,
Um abraço apertado.
Felicidade é gastar dinheiro com alguém amado.
É dedicar tempo com as coisas simples.
Felicidade é momento.
Felicidade não tem fórmula.
É sentimento que vem quando você deixa entrar.
SER MÃE
Quando meus filhos eram crianças, pulavam em cima de mim, me abraçavam, me babavam toda. Era uma festa! Só vendo... Eu me lembro estar deitada no sofá e eles vinham deitar em cima de mim me enchendo de beijos. Eu olhava para aquelas carinhas inocentes, pareciam anjos vindo do céu. Eu dizia brincando, a mamãe não quer que vocês cresçam...
Pois eu tinha razão... hoje estão adultos e nem um abraço me dão. Passo despercebida por eles, sinto falta daqueles abraços, beijos carinhos que eles me davam quando crianças. Hoje tenho que pedir um abraço ou um beijo e sinto a má vontade deles em fazerem isso. Me sinto triste quando vejo eles abraçar seus amigos, beijar, brincar com toda euforia, e penso porque isso não acontece comigo que os coloquei no mundo?
Dou todo meu amor, o melhor de mim. Eu só queria uma palavrinha de carinho, um gesto sequer de atenção... O que me resta é a saudade daquele tempo que sei que nunca mais voltará...
A REVOLTA DO LIXO
(Uma historinha para crianças de 0 a 100 anos)
Uma caixinha de leite condensado já devidamente vazia foi atirada no quintal por Dona Carmem, porque ela estava na varanda preparando um bolo; apressada e desatenta não viu a lixeira por perto. Uma chuva um pouco mais forte logo levou a caixa, que foi parar num córrego pertinho dali. Dona Carmem, que não é de fazer lambança, logo depois da chuva deu por si e foi procurar a embalagem. Não a encontrou, mas também não deu muita importância, porque afinal, era só uma caixinha.
Quando chegou ao córrego, a caixinha deu de cara com um jornal. Fez amizade com ele. Sem demora, um carrinho de madeira que estava logo ao lado se aproximou. Resmungão como ele só, reclamou do mundo e da vida e disse poucas e boas do menino que o desprezou. Pensava, inclusive, numa forma de se vingar, mesmo sendo apenas um brinquedo inutilizado pela falta de peças e por algumas partes quebradas.
Mas ali não havia somente caixa, jornal e carrinho. Além de muitas outras embalagens, impressos e brinquedos, também havia latas, vidros, plásticos, sacolas, garrafas pet, ferro, madeira... Uma infinidade de sucatas que lambões de todas as classes, idades, etnias e religiões atiraram nas ruas, nos quintais e pátios públicos. Isto sem contar com os não lambões, como Dona Carmem, que acabaram deixando a desejar, por causa da pressa e a desatenção que resultou dela.
Foi aí que aconteceu uma coisa inusitada: Toda aquela lixaria, que poderia ter tido sina mais digna, em muitos casos sendo reciclada e voltando a ser algo importante, resolveu se vingar dos cidadãos daquela cidade: Uniu-se à primeira chuva intensa e forte que não demorou a chegar, para punir a todos, até os que não tinham culpa, com uma enchente de proporções catastróficas! O evento gerou muitos danos, encheu as ruas de lama, ratos e doenças, e deixou centenas de pessoas desabrigadas!
O que não se sabe até o presente momento é se aquele povo aprendeu a lição ou se continua deseducado. Gente, desde que o mundo é mundo, é mesmo assim: Demora muito a aprender que a vida é um bem precioso e que ela depende muito do nosso amor por nós próprios e pelo ambiente que nos cerca.
SAUDADES DE MIM
Hoje quando acordei me deu uma forte saudade de mim. Quando crianças nós éramos muito mais originais. Nós vamos crescendo e deixando de ser nós mesmos,
insistimos em "tunar" nossas vidas com tantos equipamentos sofisticados que , aos poucos, o original vai sendo encoberto. Somos uma profissão, somos um cargo, somos cópias de outros, somos sonhos da sociedade, somos tudo que nos torna iguais aos outros. Saudade de sentar no quintal e ouvir a bagunça dos pardais, poxa vida, eu gosto disso e não é perda de tempo. Saudade de andar descalço na terra. Saudade daqueles 2 ou 3 amigos que nós sempre temos, mesmo que não os vejamos por anos. São eles que valem mesmo a pena, pois essas relações onde temos que fingir ser outros, para pessoas que também não são o que são, não tem nada de divertido. Ando meio sem paciência para ser falso. Bom mesmo é jogar conversa fora com amigo de verdade. Amigo de verdade não liga mesmo que a conversa seja cortada por um looooongo silencio , silêncio de amigo não incomoda. Saudade de colo de mãe, de ouvir conselho de pai e contos longos que só os avôs sabem contar. Saudade de quando os primos sentavam todos no chão pra comer qualquer coisa, de cheiro e gosto bom, que só tem na casa da avó. Saudade de conversa de irmão, de jogar bola na rua, de ralar o joelho, de comer manga no pé. Como mineiro é feliz e não sabe. Onde será que está aquela vasilha cheia de bolinhas de gude?
Sonho e Ilusão
Sonho com um mundo melhor, onde crianças brinquem como crianças,
Que as pessoas trabalhem, lutem, vivam com esperança.
Sem roubos, violência, desastres e ganância.
Sonho em ver os pássaros livres, cantarolando suas melodias,
Em saber que todos têm comida para por na mesa ao meio-dia.
Que os jovens desfrutem da vida com grande sabedoria
Vejo alguns planejando suas viagens para Caribe, Itália e Japão.
Enquanto milhares tentam ir ao mercado comprar leite e pão.
Vivemos neste mundo desigual esquecendo que somos irmãos.
Um mendigo bate a nossa porta, pede comida e dizemos não.
Na manhã seguinte a comida que sobrou vai alimentar o cão.
Nosso semelhante é abandonado ficando sem casa e sem chão.
Vivo nesta utopia de achar que um dia teremos a emoção
De olha para o lado abraçar alguém e dizer “você é uma benção”
Isto tudo é um sonho, que mais parece uma grande ilusão
Espírito Natalino
Ho ho ho!
É véspera de Natal, as crianças despertam mais cedo
para desfrutar do momento que ainda está por vir.
A manhã se cala diante da natureza encantadora dos pequeninos.
Sua sutil inteligência age conforme seus sonhos, como
Papai Noel, desequilibrando os corações na busca de
um novo acontecer.
Os avôs observam atentamente o percurso dos tão aclamados, sentem a saudade bater à porta.
Relembram com orgulho seu passado...
Os pais veem a hora chegar, quando então,
no sublime instante...
As lágrimas caem, como um riacho de felicidade.
A voz dos pequeninos soa profundamente, como
um piano a tocar, ao mesmo tempo, destroem com seus
gritos ensurdecedores quando notam a presença do senhor
de barba branca entrar.
A lareira se esconde com tantos presentes, dando espaço
para o aconchego familiar.
São os gestos mágicos natalinos, indo de encontro com o
toque diferenciado, coberto de esperança, de amor.
Mas no final daquela noite a surpresa...
Um pequenino deslumbra a irradiante comoção.
Ele, olha com seus olhos singelos nos olhos vivos da
vida dos avôs e diz:
- Feliz Natal!
Rostinho travesso, sorrisos largos e sinceros, olhar de esperança.
Crianças deveriam ser assim, sempre e em qualquer lugar!
Do pouco que lembro, minha infância foi meramente maravilhosa!
Gostaria de voltar à essa época, se pudesse.
Sem problemas, sem responsbilidades, sem preocupações...
Era uma vida de gargalhadas, aprendizado e muita "festa".
É uma pena não podermos ser crianças para sempre!
Tão ingênuas, tão puras!
Queria ser cirança para sempre ;)
Um certo dia um homem foi em uma escola falar de DEUS. Chegando lá perguntou se as crianças conheciam a Deus, e elas responderam que sim. Continuou a perguntar e elas disseram que Deus é o nosso pai, que ele fez o mar, a terra e tudo que está nela, que nos fez como filhos Dele, etc. E o homem se impressionou com a resposta dos alunos e foi mais longe: “Como vocês sabem que Deus existe, se nunca ninguém O viu?”
A sala ficou toda em silêncio, mas Pedro, um menino muito tímido, levantou as mãozinhas e disse: “A minha mãe me disse que Deus é como o açúcar no meu café com leite que ela faz todas as manhãs. Eu não vejo o açúcar que está dentro da caneca no meio do café com leite, mas se não colocá-lo , fica sem sabor. Deus existe, e está sempre no meio de nós, só que não O vemos; mas se Ele sair de perto, nossa vida fica sem sabor...” O homem sorriu e disse: “Muito bem Pedro, eu agora sei que Deus é o nosso açúcar e que está todos os dias adoçando a nossa vida...” Deu a bênção e foi embora da escola surpreso com a resposta daquela criança. Deus quer tornar a nossa vida muito abençoada, mas para que isso aconteça é necessário deixarmos que Deus faça milagres e uma grande transformação em nosso coração. Pense nisso, hoje e não esqueça de colocar "AÇÚCAR" em sua vida!
Amigo...
Amigo não tem idade. Pode ser jovens, adultos, velhos e crianças.
Amigo pode ser aquele de anos, pode ser aquele de horas...
Amigo é aquele da escola, aquele do futebol, aquele da rua, aquele da casa, aquele da vida...
Amigo é pai, é irmão, é família...
Amigo, como dizem por aí, é alicerce...
Amigo é mais que alicerce... Amigo é alicerce, é parede, é teto...
Amigo te constrói e quando alguém te derruba ele te reconstrói...
Amigo é porta. Abre quando você está no caminho certo e se fecha quando está no caminho errado.
Amigo é janela. Quando você se sente sufocado se abre, mas se fecha quando você se sente desprotegido.
Amigo erra, mas não falha. Perde uma batalha, mas nunca entrega uma guerra.
Amigo luta pela paz. Amigo é perdão.
Amigo não morre, apenas adormece.
Amigo aparece nas horas boa ou nas horas ruins, mas sempre aparece.
Amigo não se esconde.
Amigo é jóia, mas não é diamante. Diamantes são duros, mas se quebram facilmente.
Amizade é jóia, mas não é um cristal. Cristais quebrados não reatam jamais. Amizade se reata com o perdão.
Amigo não necessita de ouvir palavras... Amigo lê os olhos.
Amigo ri da suas vitórias, chora suas derrotas...
Amigo ganha com você, perde por você...
Amigo está sempre junto, mesmo que quilômetros de distância.
Amigo é a pura essência da palavra: AMIGO...
Amigo, sempre estarei aqui!...Porque sou seu AMIGO...
Jorge Guida
O DIA DAS CRIANÇAS E O MARTIM PESCADOR
Naquela manhã de doze de outubro, André, um menino de apenas seis anos de idade acordara cedo na esperança de receber logo o presente do Dia das Crianças. Ao passar pela pequena varanda, observa no alpendre a gaiola dependurada com o pássaro Martim Pescador, cujo brilho colorido e esverdeado nas asas, suspendendo em todos instantes a fina película que revestem o globo ocular com a presença do guri ao seu lado.
Inerte, o pássaro apenas acompanha os olhares do pequeno, transmitindo a tristeza no canto das talas do engradado. Logo, inquieto e curioso indaga:
- Hei! Amiguinho. Por qual motivo você está triste? Eu ainda não ouvir você cantar. Sabe. Hoje é um dia especial, é o dia das Crianças.
O passarinho levemente e sem pressa, mergulhado na melancolia suspende a sua plumagem verde-azulada, responde:
-Vejas! Eu estou aprisionado neste cubículo. Não posso viver, não posso cantar, não posso voar e muito menos pescar no riacho.
As palavras ditas com comoção invadem a alma de André, residente na localidade ruralista do segundo Distrito da cidade de Caxias, Estado do Maranhão, denominada de Sambaída. Instantes em que fala com um tom abreviado e candente.
-Amiguinho! Não fique triste. Aqui é seu lar. Nada, nada mesmo há de faltar pra você. Agora, abras as suas asas bonitas e solte o belo canto.
O Martim Pescador desanimado exclama:
-Como eu posso voar! Eu não me adaptei olhando o vazio nestas grades. Não enxergas que estou preso, e sem a minha liberdade? Eu nasci pra voar entre os vales dos rios e riachos.
Ininterrupto, o menino afirma tentando aviventar o passarinho.
-Mas o meu pai lhe trata muito bem. Aqui não falta nada pra você, além de está protegido dos predadores.
Com razão, o Martim Pescador induz com interrogação:
-Amiguinho! Você gostaria de ficar num cárcere, e depois, ficar olhando todos os dias o reflexo do sol pelas fendas de uma grade? Inclusive, sem poder passear pelos parques, bosques, ruas e não desfrutar das brincadeiras com os amigos? Vejas como eu me encontro tão isolado do meu mundo.
O garotinho ficou calado. E, várias gotículas escorregaram das pupilas castanhas na face, neutralizando a alma inocente do miúdo que não se conteve. A expressão caótica fizera a pequena criança compreender a razão e a luz enviada pelo pássaro no sentido da melancolia atravessada entre as talas da gaiola.
Momentos, André pressente a chegada do pai, surpreendendo com uma enorme caixa envolvida com papel de presente, perguntando:
-Pai! É o meu presente?
-Sim. Aqui está o seu presente pelo Dia das Crianças. É o presente que você sonhou. Qual é a razão de você está deprimido? O que aconteceu? Fale. Você não gostou do presente?
-Gostei pai. Só que eu quero fazer uma troca. O senhor aceita a minha proposta?
- Que proposta meu filho! O que você quer realmente trocar? Que troca é essa? Na verdade, eu não estou lhe entendendo, comprei o que você mais queria ganhar no dia de hoje.
-Pai. Dê esse presente para o Zezinho da tia Mundica. Ele não tem pai e nem mãe, e o dinheiro do coco da tia não dá pra compra um presente.
Insatisfeito com a indicação ofertada, o pai reclama.
-Isso não dá pra fazer. É um presente caro e me custou mais de seis diárias de serviço aos olhos do sol.
-Eu sei que custou caro. Mais o senhor pode fazer e cumprir o meu pedido. Trocando o presente pela liberdade do Martim Pescador. Tenho certeza que não vai custar nada abrir a gaiola. Retrucou o apucado guri tentando esclarecer.
Indignado ao ouvir a proposta, afirma:
-Isso eu não posso fazer. Você pede pra dá o presente pro Zezinho, e depois me pede pra soltar o Martin Pescador. Impossível.
-Solte papai! Solte o Martim Pescador! Ele é tão jovem pra ficar preso nesta gaiola. Que malfazejo ele fez pra não ter a sua liberdade. Solte! Insiste o menino.
-Ah filho! Depois resolveremos esse problema. Hoje é o seu dia e vamos deixar isso de lado. Passarinho é passarinho, aí fora já tem demais, e não fará falta um na gaiola.
O meninote ainda persiste, suplicando:
-Solte papai! Por favor! Pelo menos me faça hoje feliz já que é o meu dia. Deixe ele voar pelos céus e banhar no Riacho dos Cocos. É lá que ele mora.
-Não filho. Se eu soltar nunca mais eu vou ter um Martim Pescador. Eu adoro esse pássaro.
As lágrimas pela segunda vez se arrastam naquele semblante envolvido pela soltura do pássaro. E André esfrega os olhos com a mão direita lastimando.
-Pai! Veja como ele está triste. Não canta e não se alimenta. Olha! Eu prefiro vê a sua liberdade do que assistir todos os dias da minha vida a sua tristeza na gaiola. Solte! Ele vai viver mais feliz na natureza. Eu sei que outros presentes eu posso ganhar. Mas por favor, me dê este presente pelo o dia das Crianças.
Retraído, o pai do menino se afasta e vai ao encontro do Martim Pescador, abrindo a porta da gaiola. Momento, em que o passarinho voa pela casa, abrindo o seu belo canto e agradecendo o gesto humilde do pequeno amado.
Naquele mesmo dia, à tarde com o sol brilhante e o céu todo azulado. André se dirige ao Riacho dos Cocos. Em pé, observa a descida da correnteza quando surge o Martim Pescador fazendo lindas acrobacias no ar. Com a beleza das plumas esverdeadas, desce velozmente na direção do riacho na posição em que dorme o sol até desaparecer dos olhos do guri.
Inesperadamente, aponta o pássaro percorrendo o contorno do riacho com o mágico bico, e num único vôo rasante, mergulha e sobe com maestria carregando uma enorme traíra. Cujo feito, rebate e atordoa o peixe nas galhas secas tentando acalmar, e traçando com elogio, arremessa aos pés do garotinho. E diz:
-Boa tarde meu André! Eis o seu presente pela passagem do Dia das Crianças. É uma grande traíra. Pois, é tudo o que posso ofertar como um presente pelo bom menino que você é.
André ficou deslumbrado com tamanha gratidão do pássaro realizando transposições e sobrevoando com magníficas acrobacias. Em seguida, voou e pousou num galho de árvore seco ao lado do barranco do riacho e cantou.
Sorrindo, André acenou com a mão direita enquanto o Martim Pescador, o guardião do Riacho dos Cocos afirmava com felicidade o seguinte:
-Que a liberdade do pássaro é voar e a do homem é manter a boa relação e o equilíbrio com tudo o que há natureza.
fim
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Crianças, quando ouvidas, entendidas e valorizadas, carregam uma sabedoria ímpar, uma sensibilidade única e uma poesia desconcertante. São capazes de tirar sorrisos de onde aparentemente só existem cansaço e dor. Não desconfiam do tempo, das tristezas, do caos diário. Vivem num mundo à parte e por isso nos iluminam com sua espontaneidade surpreendente e habilidosa.
A poesia escorrerá através do tempo, indo embora na velocidade com que chegará o amadurecimento.
Vamos comemorar a independência, o sucesso e o fim das desobediências, mas nada substituirá a alegria latente de ter um garotinho em casa, um ser movido a sonhos e fantasias, que povoava nossos dias de alegria _ feito vestido laranja com bolinhas vermelhas...
Feliz dia das crianças para todos nós...
vamos sorrir,ainda que já nos faltem os dentes ou que estejam amarelados pela ação do tempo;
vamos pular e correr,ainda que o esporão,as varizes e artrose nos impeça;
vamos comer docinhos,refrigerante e outras guloseimas,ainda que a diabetes nos faça ir ao posto médico;
Só não podemos deixar morrer a criança que há em nós;mesmo que o espelho lhe diga que sua infância passou !
Para Sara, Raquel e Lia e para todas as crianças
Eu queria uma escola
Que cultivasse a curiosidade e a alegria de aprender que em vocês é
Natural
Eu queria uma escola
Que educasse seu corpo e seus movimentos,
Que lhes ensinasse esportes e práticas de vida saudáveis;
Que possibilitasse seu crescimento físico sadio,
Normal.
Eu queria uma escola
Que lhes ensinasse tudo sobre a natureza,
O ar,
A matéria,
As plantas,
Os animais,
Seu próprio corpo,
Deus
Mas que ensinasse primeiro pela observação,
Pela descoberta,
Pela experimentação.
E que dessas coisas ensinasse não só a conhecer, como também a aceitar,
Amar
E preservar.
Eu queria uma escola que lhes ensinasse tudo sobre a nossa História
E a nossa Terra,
De uma maneira viva, atuante,
Questionadora,
Pela ótica do povo e não pela dominante.
Queria ver vocês respeitando nossas tradições,
Nossos velhos,
Nossos costumes
Valorizando nossa cultura e tudo o que faz parte da vida da nossa gente.
Eu queria uma escola que orientasse vocês a pesquisarem e conhecerem melhor a vida de seus avós,
De seus bisavós,
De seus ancestrais, imigrantes,
De sua comunidade,
E que ajudasse vocês a preservar de tudo isso a memória!
Eu queria uma escola que ensinasse vocês a usarem bem a nossa língua,
A pensarem e se expressarem com clareza e objetividade.
Queria uma escola que ensinasse vocês a amarem nossa literatura
E nossa poesia.
Que lindo ver vocês, já agora, interessadas em Monteiro Lobato e Manoel Bandeira!
Espero que sua escola lhe possibilite conhecer muito mais, um dia!
É rico Veríssimo, Graciliano Ramos, Cecília Meireles, Carlos Drumond de Andrade, Vinicius de Moraes, Caetano, Gil e Chico!
E que faça vocês ficarem ansiosas por “devorarem” todos os nossos escritores e poetas,
de antigamente e de agora.
Tomara que a gramática venha livre, leve e solta enquanto vocês são crianças; e entre com tudo quando vocês forem capazes de abstração, aos 12, 13 anos (não antes); só nessa hora!
Eu queria uma escola
Que lhes ensinasse a pensar,
A raciocinar,
A procurar soluções.
Queria uma escola que, desde cedo, usasse materiais concretos, para que vocês pudessem ir formando corretamente
Os conceitos matemáticos,
Os conceitos de números,
As operações...
Somar, subtrair, multiplicar, dividir...
Usando Blocos Lógicos. Réguas de Cuisinaire (não precisam ser comprados, não! Que sejam feitos por vocês mesmos com a orientação de seus professores) usando palitos, tampinhas, pedrinhas... só porcariinhas!!!
Fazendo vocês aprenderem brincando e vivendo situações de cotidiano: pensando, medindo, comprando, lucrando, perdendo ganhando!
Ah! meu Deus!
Deus que livre vocês de uma escola em que tenham que copiar pontos.
Deus que livre vocês de decorar, sem entender, nomes, datas, fatos, fórmulas, enunciados e regras gramaticais...
Deus que livre vocês de aceitarem conhecimentos “prontos”, mediocramente “embalados” nos livros didáticos descartáveis,
Comerciais,
Superficiais,
Descomprometidos e que
Distorcem as verdades.
Deus que livre vocês de ficarem passivos,
Ouvindo e repetindo e repetindo e repetindo
Com a única finalidade de passar de ano.
Deus que livre vocês de aprenderem métodos de dissimulação e de
Auto-enganação!
Eu queria uma escola
Que também desenvolvesse a sensibilidade
Que vocês já têm
Para apreciar o que é bonito e eterno.
Eu queria uma escola
Que desenvolvesse os seus meios de auto-expressão,
E sua criatividade tão vital!
Que lhes desse múltiplos meios de vocês expressarem
Cada sentimento,
Cada drama,
Cada emoção.
Que vocês aprendessem a transformar e a criar!
Que vocês aprendessem a respeitar
A madeira, a cortiça, o papel,
A tinta, o pincel,
A tesoura, o tecido, a caixa,
O objeto imprestável.
Que vocês não vissem o mundo como descartável.
Mas que tudo fosse matéria prima em cada mão,
Para exercer esse dom divino
da recriação!
Eu queria uma escola
Que ensinasse vocês a conviver,
A cooperar,
A respeitar,
A esperar,
A saber viver numa comunidade
Em união.
Uma escola em que eu também pudesse ir com seu pai, com outros pais e professores, para aprender e para participar com vocês
No seu processo de crescimento,
Aprendizagem
E humanização.
Ah! E antes que eu me esqueça:
Deus que livre vocês de um professor incompetente,
Descontente,
Desumano,
Irritado
E mal preparado.
E que no tempo de vocês, o Estado,
Assuma sua verdadeira função: que invista
No bem estar para o povo,
Emprego,
Saúde
E educação.
Maria Teresa Del Prete Panciera
Mogi Mirim/83
As crianças vivem brincando e algumas vezes acabam brigando, mas sempre voltam a brincar juntas! Por que os adultos brigam e param de se falar ? Criam rancor em seus corações, mágoas na sua alma e até ódio um dos outros ? Por que não são como as crianças que brigam e voltam a brincar ? Simplesmente porque as crianças tem um coração bom para perdoar! Não guardam mágoas ou rancor!
Crianças são felizes por saber amar.
Teu silêncio...
Eram tuas mãos calejadas
que afagavam o rosto
daquelas crianças
e folhavam as páginas
dos livros das histórias
que lia e depois recontava
e deixava em cada olhar,
o direito de interrogar.
Teus cabelos grisalhos
e tuas pernas cambaleantes
faziam saber que a vida,
a qualquer momento
poderia morrer sem avisar.
Teu andar lento,
mostrava que a pressa,
não aumentaria o tempo
para viver mais.
E no teu silêncio,
deixou escrito
todas as palavras
que nos proibiram,
pronunciar.
by/erotildes vittória/ARQ/29013SSREFT82/Alvar.br
manuscrito de 2013/all right reserved
imagem/Sala de aula tradicional/google
Papai Noel quero te pedir mais sorrisos
para nossas crianças que vivem na desesperança.
Muito amor pois, dele todos andamos precisando
e em grandes quantidades...
Tivemos muitas tragédias esse ano
então, se puder, ajuda a acalmar a humanidade
e por favor ajude a todos nós
a sermos mais tolerantes,
não só nesse período ,mas o ano inteiro.
Que nos lares haja alimento e muita saúde
e que cada um tenha compaixão e mais paz.
E para finalizar te peço,
se puder me ajudar, chega de guerras...
a humanidade está ficando cada dia
mais desumana...
EXISTÊNCIA
O som dos risos das crianças, aquecem a esperança de dias melhores.
As luzes que abrem caminhos, são os seus olhares ternos e inocentes.
O sol que anuncia o dia e aquece nossos corações.
A lua que apaixona nossa alma de liberdade e amor.
Cativante às águas do mar e suas ondas a nos levar para oportunidades para realizarmos nossos sonhos e lidarmos com todos os jacarés.
Pular cada onda é não ter medo de existir, mas sim viver sabendo que um dia iremos partir com uma bagagem de nossos pensamentos, palavras e ações.
A nossa bagagem serão os resultados, frutos de tudo que enfrentamos e colhemos no decorrer de nossa existência!
(Por Fabiana Barbosa)
Na inocencia das criancas renasce a cada dia a esperanca de um novo dia..um novo amanhecer...
Faca de sua vida algo puro todo dia..algo que seja desprovido de segundas,terceiras intencoes..livre de qualquer energia que impeca teu crescimento espiritual e tua evolucao...
RENASCER...hoje..amanha..sempre!
Enquanto você escolhe a comida que vai comer,
Crianças imploram por uma migalha de pão,
Enquanto você reclama de uma noite quente,
Crianças amargam o frio da rua com sua coberta de jornal,
Enquanto você reclama da vida,
Existem aqueles que apenas sofrem e imploram por mais um dia,
Pense e reflita o quanto a vida é justa com você,
Que anda, corre, tem o direito de sorrir, abraçar e ter o poder de gritar.
Somos injustos com aqueles que não possuem aquilo que mais desejam,
E nós com a infinita ingratidão apenas reclamamos,
Como se o mundo fosse e é perfeito para aqueles que aprendem a viver.
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