Textos de Capacidade
Meus textos não se limitam aos estados do tempo, nem a consciência que irá recebê-los. Não escrevo para causar dor, dúvida, tristeza, falsa declaração, ou, até mesmo entendimento, apenas escrevo por escrever e isso basta-me. Talvez esse seja o segredo, escrever pelo sentir, e entender que nem todos os textos precisam de dedicatória.
Os textos apaixonados... foram reais? A nossa história por algum motivo foi real? Aquela paixão e brilho nos olhos ONDE FORAM PARAR? A escuridão nos consumiu, tentamos por nós mesmos fazer isso dar certo, mas do que adianta um amor tão esforçado não recíproco? EU SEI VAI DAR ERRADO, por que não me deixa ir? Apenas me deixe voar, me solte da sua jaula, das suas correntes que me prendem, elas parecem tão frágeis e tão bonitas... mas não deveria odiar? Não deveria odiar viver prisioneira a um sentimento? POR QUE NÃO ME DEIXA IR?
Eu estou escrevendo aqui por mim mesma, porém espero que um dia alguém ache meus textos e se você achou esse post bom, bem vindo a minha mente meio conturbada e aos meus pensamentos filosóficos, se você leu qualquer um deles, quero te dizer que você me conhece melhor que qualquer um, já que apenas aqui eu sou a minha verdadeira eu (se isso existe), os meus pensamentos mais íntimos estão aqui a deriva na internet onde todos podem ver, e por isso é tão seguro, aqui sou apenas uma gota em um mar de conteúdo e imbecilidades então se você achou essa única gota, significa que você está a tempo de mais na internet.
Não é que eu seja tímido... Sou é discreto mesmo. Textos, frases e verdades verbais não representam nem a metade da minha intensidade. O que o meu olhar diz, quase sempre é uma vontade de todo o meu corpo e um desejo da minha alma. Palavras, até mesmo ritmadas, não seriam verdadeiras o suficiente.
Uma avaliação sutil para indivíduos com perspectivas restritas é mencionar que os textos de Sócrates foram registrados por Platão. A pergunta "Quem é o autor de Sócrates?" pode ser surpreendentemente desconcertante, destacando a falta de clareza sobre as contribuições individuais na história filosófica.
As conversas que antes pareciam textos hj são apenas rascunhos, as ligações q levavam horas pra terminar hj são apenas 5 minutos,antes era um não vai agora vamos conversar mais um pouco, hj é apenas um,desculpa estou ocupado e com o tempo você percebe que só você teve sentimentos ou talvez você não seja mais prioridade...
A melhor proteção autoral que alguém pode ter para os seus textos assistivos, é torná-los públicos, acessíveis e compartilháveis. A visibilidade de um produto intelectual pressupostamente desimportante, não chama a atenção de oportunistas plagiadores, deixando-o, ironicamente, livre de ataques mal intencionados, preservando a integridade da autoria. Quanto mais exposto, mais protegido estará!
Cálices de cristal e líquidos nobres....em alguns textos antigos o Papa João XXIII nos alertava que é durante às refeições, que nós humanos comensais ( aqueles que comem) resolvemos os maiores de nossos problemas..Parece que estamos sempre a espera de uma boa refeição, em um bonito lugar, com uma boa companhia, para alimentar nosso coração, espirito e alma....inquietos pela vida.
Penso o que será de mim amanhã, reparo nos textos que, por mim foram escritos nem sei se você leu. Não sei se são lindos, mas foram precisos, alguns demonstram um certo tipo de amor que de certa forma não me prejudicou, mais meu passado foi descrito neles, se eu ler alguns deles decerto ficarei mal. Por isso existe aqueles que eu evito. Eu pensava que seria fácil viver uma vida com um sorriso estampado, mas, aparentemente eu estava enganado, sentado aqui no chão, escrevendo a escuridão e silencio vai me corroendo devagarinho. Por causa disso fico desorientado mas tenho a esperança que tudo mude este ano, pois mesmo que eu me encontre na beira daquele abismo, não posso me dar por vencido, abatido devo focar naquilo que tanto preciso, um caminho. Alguns até me disseram que tudo não passa de um falso drama que eu posso muito bem sair nos finais de semana, me arrependo de negar ao meu coração o direito de viver intensamente o amor sem se importar com o que poderia acontecer no amanhã. O tempo é muito rápido, ele carrega muitas saudades, muitas dores, muitas lágrimas. Saudade é querer trazer de volta o que o tempo levou. Esqueça tudo que tentei lhe dizer apenas sinta ao adormecer o calor de minha voz dizendo ao seu coração. Um dia eu te amei! Boa noite.
A Bíblia apresenta uma vasta gama de textos que corroboram o livre-arbítrio (A liberdade da vontade do homem), antes queda (Vontade livre, mas depois corrompida); no pós-queda (Distorcida pelo pecado) e pós-graça (Aperfeiçoada). Todos os pais da igreja são unanimes e nunca se opuseram contra o livre-arbítrio, inclusive Agostinho.
A. impossibilidade de participar de todas as combinações em desenvolvimento a qualquer instante numa grande cidade tem sido uma das dores de minha vida. Sofro como se sentisse em mim, como se houvesse em mim uma capacidade desmesurada de agir. Entretanto, na parte de ação que a vida me reserva, muitas vezes me abstenho e outras me confundo. […] A ideia de que diariamente, a cada hora, a cada minuto e em cada lugar se realizam milhares de ações que me teriam profundamente interessado, de que eu certamente deveria tomar conhecimento e que entretanto jamais me serão comunicadas — basta para tirar o sabor a todas as perspectivas de ação que encontro à minha frente. O pouco que eu pudesse obter não compensaria jamais esse infinito perdido. Nem me consola o pensamento de que, entrando na confrontação simultânea de tantos acontecimentos, eu não pudesse sequer registrá-los, quanto mais dirigi-los à minha maneira ou mesmo tomar de cada um o aspecto singular, o tom e o desenho próprios, uma porção, mínima que fosse, de sua peculiar substância.
É curioso, a alegria não é um sentimento nem uma atmosfera de vida nada criadora. Eu só sei criar na dor e na tristeza, mesmo que as coisas que resultem sejam alegres. Não me considero uma pessoa negativa, quer dizer, eu não deprimo o ser humano. É por isso que acho que estou vivendo num movimento de equilibrio infecundo do qual estou tentando me libertar. O paradigma máximo para mim seria: a calma no seio da paixão. Mas realmente não sei se é um ideal humanamente atingível.
A influência exercida sobre a nossa alma, pelos diferentes lugares, é uma coisa digna de observação. Se a melancolia nos conquista infalivelmente quando estamos à beira das águas, uma outra lei da nossa natureza impressionante faz com que, nas montanhas, os nossos sentimentos se purifiquem: ali a paixão ganha em profundidade o que parece perder em vivacidade.
Mas para isso precisaria de um gênio criador, porque teria de carregar o homem de qualquer coisa, da mesma maneira que eu o carrego de uma inclinação para o mar que fará dele construtor de navios. Só assim cresceria essa árvore que depois se iria diversificando. E ele havia de pedir de novo a canção triste.
Aprendi muito cedo que o sonho é mais que a realidade. No sonho, o cruel se desfaz com a mudança de foco. É simples. É só deixar de pensar. Se a paixão não convém é só trocar a cara. Fácil de resolver. A imaginação permite retoques, mudanças constantes. De Belo Horizonte a Paris eu levo um segundo. Não pago passagem, nem tenho problema com excesso de bagagem. Eu vou leve. Esqueço as roupas, Volto pra buscar. Troco a cena. Mudo o clima. Faço vir a chuva pra dormir logo. Invoco o sol para o meu mergulho e imagino a neve para amenizar o calor. Acendo lareiras nas noites frias; encontro a promissória perdida; ganho na loteria, e divido o prêmio com os pobres. Na angústia, adio a decisão. Na agonia, antecipo o fim. Na alegria, prolongo o início.
Data daí a opinião particular que tenho do canapé. Ele faz aliar a intimidade e o decoro, e mostra a casa toda sem sair da sala. Dois homens sentados nele podem debater o destino de um império, e duas mulheres a graça de um vestido; mas, um homem e uma mulher só por aberração das leis naturais dirão outra coisa que não seja de si mesmos.
E é então que esqueço de tudo e vou olhar nos olhos de minha bem-amada como se nunca tivesse visto antes. É ela, Deus do céu, é ela! Como a encontrei, não sei. Como chegou até aqui, não vi. Mas é ela, eu sei que é ela porque há um rastro de luz quando ela passa; e quando ela me abre os braços eu me crucifico neles banhado em lágrimas de ternura; e sei que mataria friamente quem quer que lhe causasse dano; e gostaria que morrêssemos juntos e fôssemos enterrados de mãos dadas, e nossos olhos indecomponíveis ficassem para sempre abertos mirando muito além das estrelas.
somente um amor è capaz de tocar a alma .
como um veludo delicado e raro é o amor em nosso peito destruindo os relógios existentes do tempo e com os olhos fixos entre dois olhares você sela o coraçâo com um beijo,e as mâos sãos exibidas com a presença fisíca de dois corpos unidos pelo desejo.
<Sobre (os) viventes (daqui)>
Esquivava-se na curva dos olhos
das dores e da má vontade,
desviando-se dia a dia de bala perdida
e da morte certa nas esquinas de seu bairro.
Seguia firme sem se preocupar com seu karma,
mesmo em liberdade assistida (legado de seu passado escravo)
marca tatuada pra sempre em sua pele negra,
eternizada pra sempre em sua já tão maltratada carne.
Com a malícia da juventude e inacreditável habilidade,
seguia vencendo suas guerras pessoais, todos os dias
segurava as pontas sem se sentir um covarde
e caminhava pisando firme o chão de terra vermelha de sua comunidade.
Da janela de sua casa admirava o esgoto a céu aberto
que se misturava com o filete de água limpa da mina,
nascente que abundava sob a pedra onde coaxava o sapo
(única paisagem natural restante) depois que decidiram “urbanizar” o bairro.
Com o corpo esguio e nariz para o alto seguia em frente
sem se empoderar de arrogância ou outro sentimento similar,
com o corpo ereto e rijo rompia o vento, de peito aberto
e coragem latente e sangue gotejando dos olhos.
A essa altura de sua vida,
já nem se esquivava mais de coisa alguma,
batia de frente
e quase sempre sobrevivia.
Incrível a capacidade de alguns seres de
jogar suas frustrações e medos sobre
ombros alheios.Talvez, se vivessem suas
próprias vidas e parassem de plantar
inverdades conseguissem descobrir-se
detentores de muitas capacidades.
Não sou melhor , nem pior que ninguém,
mas acredito que deveríamos avaliar melhor
as sementes que lançamos ao solo,
é delas que depende a qualidade
da colheita , que certamente faremos.
Plante a boa semente e siga com a
consciência tranquila de ter feito o seu melhor,
eximindo-se de semear maldades.