Textos de Ausência
A calma é a arte de esperar sem se desfazer.
Ela não é ausência de barulho, nem a negação da dor.
É um estado em que a pessoa encontra um tipo de silêncio interior, mesmo quando tudo ao redor parece ruído.
A calma ajuda a ver com mais clareza, a responder em vez de reagir.
É o terreno onde a sabedoria cresce, onde a raiva perde força e a serenidade floresce.
Na vida de alguém, calma pode significar equilíbrio:
agir com consciência, mesmo quando pressionado.
Falar com firmeza, sem elevar o tom.
Aceitar que há coisas fora do nosso controle, e mesmo assim, continuar.
Calma não é conformismo.
É discernimento.
É saber quando é hora de agir…
e quando é hora de esperar.
No fundo, é como uma âncora:
não impede a tempestade, mas impede que a gente seja arrastado por ela.
*“O Lugar Onde o Amor se fez Mar”*
Eu andava pelas ruas da ausência —
um deserto de silêncio e de promessas,
onde o tempo escorria em pó e vento,
mas ouvia, no fundo, aquela canção:
o canto leve do rio, o sussurro da areia,
o abraço antigo da terra e do céu.
Sentei-me na margem do instante,
onde a água se dobra em espelhos de calma,
e o cansaço, esse velho amigo,
desfez-se como fumaça de cigarro na madrugada.
Ali, o mundo era só um gesto simples —
um abraço que não pede nada,
um silêncio que fala de eternidade.
Os anos, esses ladrões de lembranças,
tentaram apagar o mapa do nosso refúgio,
mas o lugar ficou — intacto, suave,
como um verso guardado na pele.
Não é só um ponto no espaço,
é o começo e o fim do nosso tempo,
o jardim secreto onde o amor germina
mesmo quando a gente esquece de regar.
Hoje procuro com os pés cansados,
mas sobretudo com o coração que sabe —
a dor que é saudade é também promessa.
Será que existe um retorno?
Um caminho feito de memórias e luz,
onde possamos reviver a primeira vez,
onde o amor não morre, só se reinventa?
Vamos, então, deixar o tempo de lado,
e abrir a porta daquela casa antiga,
onde o amor se fez mar e a vida, poema.
Porque o amor que nasce assim, tão simples,
não se perde — só se transforma,
e será sempre o nosso lar,
o lugar onde o amor se fez mar.
A dor do luto é uma ferida profunda na alma, que marca a ausência de quem amamos.
É um silêncio que ecoa no coração, uma saudade que nunca cessa.
Cada lembrança traz um misto de dor e gratidão, pois o amor permanece, mesmo na ausência.
O luto nos ensina sobre a fragilidade da vida e a força que carregamos para seguir em frente.
Chorar é permitido, sentir falta é inevitável, mas é preciso lembrar que a vida continua.
Com o tempo, a dor se transforma em saudade serena, e as lágrimas dão lugar aos sorrisos de lembrança.
O amor que sentimos nunca morre, ele apenas muda de forma e passa a habitar a memória.
Respeitar o próprio tempo de cura é um ato de amor consigo mesmo.
Cada pessoa lida com o luto de maneira única, e não existe um caminho certo, apenas o seu.
Que, mesmo na dor, possamos encontrar esperança, acolhimento e paz.
Além do ser não há o nada, porque o nada já é uma ideia. Além do ser não há sequer a ausência, pois ausência é medida em relação ao que poderia ser presente. O que está além do ser é o inominável absoluto — não aquilo que não conhecemos, mas aquilo que não pode sequer ser cogitado, pois toda cogitação é já um ato
Se o ser é o campo onde tudo se manifesta, então além dele só pode haver a pura impossibilidade, não como uma barreira, mas como uma ausência total de necessidade. Não há tempo além do ser, não há espaço, não há movimento: há apenas o que nunca poderia ter sido, e ainda assim, não é.
Mas ao mesmo tempo… talvez não haja ‘além’. Talvez o erro seja pensar o ser como algo com bordas, com limites, com um exterior. Talvez o ser não tenha fora, e tudo o que somos capazes de imaginar como ‘além’ seja apenas uma dobra interna, um não-lugar que só existe como ilusão de afastamento.
Se for assim, não há além do ser: há apenas o ser, infinitamente curvado sobre si mesmo, experimentando-se em múltiplas formas, inventando abismos para sentir a vertigem da sua própria infinitude.
Talvez, no fim, perguntar ‘o que existe além do ser?’ seja o próprio gesto que revela a impossibilidade da pergunta: porque o ser é o campo onde a própria pergunta se forma. O que está além é o que jamais poderá ser pensado, sentido ou dito. É o absoluto silêncio, não como falta, mas como aquilo que nunca pôde ser interrompido pelo som.
Então, talvez… não exista ‘além’.
Talvez só exista o ser, pulsando sem motivo, sem fim, sem fora.
A ausência deixa espaço. E é nesse espaço que mora a dor. A memória do que já foi e talvez nunca tenha sido do jeito que a gente lembra.
Aqui a tempestade ficou engarrafada e o sentimento não resolvido é transformado em memórias que a gente não queima porque o cheiro da fumaça lembra casa.
Ser feliz não é a ausência de dificuldades, mas a escolha consciente de encontrar significado e gratidão, mesmo quando a vida se apresenta com desafios e perdas. É a profunda convicção de que, apesar dos obstáculos, a experiência de viver é intrinsecamente valiosa e merece ser celebrada.
Rosinei Nascimento Alves
Ótimo dia!
Deus abençoe sempre 🙏🏾
Tenhamos fé!
Cê loco
Paixão para quê?
Na ausência: um sofrido
Na presença: um entorpecido
Paixão é uma invenção,
Do capitalismo com certeza
Feita para comprar, gastar e entregar
Chocolate, presente e coração
É caro: custa a paz, o sono, e a vida
Não tem tratamento
Quando não mata
Fica a vida toda
Por isso se proteja,
Pois quando acontecer
(E vai acontecer)
Vai doer, vai durar , vai matar
E com certeza vai ficar
E você ainda vai ter um sorriso
Bobo o resto da vida
O eterno reencontro
Amizade é luz que não se apaga na ausência,
vento que sussurra histórias antigas
e renova o calor do encontro.
Amigo é aquele que vê não apenas o que somos,
mas o que somos capazes de ser
e nos ama nessa possibilidade infinita.
Na desigualdade que nos une,
na diferença que respeitamos,
cresce uma árvore imensa,
cuja sombra acolhe corações cansados.
E quando o mundo tenta separar,
quando a vida desenha rotas distintas,
a amizade verdadeira se faz ponte,
um reencontro eterno, sem fim.
Pois amizade é arte de nunca esquecer
que, em algum lugar, um outro coração
bate no ritmo do nosso,
esperando para sorrir junto mais uma vez.
Reflexão
O silêncio não é apenas a ausência de som, mas sim a presença de um espaço para a introspecção e a conexão. Ao cultivarmos, podemos descobrir uma fonte inesgotável de paz, clareza e autoconhecimento para refletir e escrever, tornando-se uma forma poderosa de processar emoções, organizar pensamentos e obter clareza.
Ao caminhar em um parque, sentar ao lado de um lago ou simplesmente observar o céu, sentiremos que a natureza tem imensa capacidade de acalmar a mente e promover uma conexão.
Façamos então, pausas conscientes das telas, das redes sociais e das notícias. Permitindo-se ficar offline por um período para se reconectar com o mundo real e consigo mesmo.
Ah Paz, como Eu te amo, Paz…
não como se ama o fim de uma guerra,
porque Paz não é ausência de guerra,
mas como se ama um início de algo puro, raro,
como o nascer de um silêncio
que abraça por dentro.
Eu Te amo sem exigir presença,
porque tua presença é leve
Não cabe exigência, pois é natural
Tu chegas quando solto,
permaneces quando me rendo,
e me deixas melhor toda vez que você parte bem devagar.
Parece que partiu, mas é só uma sensação
pois sempre estás comigo
Tu não gritas, não só Sussurras pelo contrato, tu Assovia
Tu não corres
Você Espera
Tu não te impõe
Você se revela
A quem ousa calar o mundo
pra ouvir o céu.
Eu Te amo, Paz,
como se fosse mulher de olhos profundos,
alma rara e antiga.
Separada, guardada pelas mãos do toque de Deus
Uma visita que somente os que sabem amar podem sentir
Sem se prender
Pois liberta
Contigo sou inteiro
Não pelo impulso
Mas pelo sentimento
Não pelo que conquisto
Mas recebo e descanso
Tuas mãos, tuas mãos, são como bençãos que não se explica
Teu toque, como uma oração
Respondida bem antes de eu pedir
Te amo porque contigo sou morada única
Não apenas um abrigo ou uma passagem,
mas definitivamente um lar
Se algum dia me perguntarem quem me ensinou a ter paz
Eu vou dizer que foi o Amor,
com muita calma, entrega e verdade
Eu responderei sorrindo
Foi a Paz,
foi ela,
foi Deus que transformou todo caos do mundo em silêncio
E essa transformação começou dentro de mim
Obrigado Deus pela Paz
que foi conquistada através do sacrifício de Jesus Cristo
Pois a Paz não está com Deus,
a Paz é Deus
Antes éramos inimigos de Deus,
inconciliáveis
e existia tumulto e caos, controle, perdição e manipulação
Mas hoje através de Cristo eu conheci a Paz
Oh Paz como eu Te amo
Seja bem vinda aqui
Eu faço questão que você cresça cada dia mais
Se tem algo que eu posso fazer por ti,
é tornar você inegociável com as coisas do mundo
Pois eu não sou mais do mundo,
eu sou de Deus
Deus não está com a Paz,
A Paz é Deus
Eu Te Amo Paz
Espuma de Aço
Passei fome —
como quem mastiga a ausência com os próprios dentes.
Passei frio —
como se o mundo tivesse esquecido meu nome.
Tive medo de dormir,
como se o sono fosse um portal sem volta.
Temi ser incendiado por mãos anônimas,
esfaqueado por sombras sem rosto,
baleado por silêncios armados.
Achei que a qualquer instante
me enjaulariam por crimes que só a miséria conhece.
Achei que o azar me atravessaria como um carro sem freios.
Achei que acordaria num hospital,
com tubos dizendo o que restou de mim.
Tive pensamentos que se transformaram em presságios.
E presságios que bateram à porta como visitas indesejadas.
Coisas que temi… e que vivi.
Nunca imaginei sentir esses medos.
Nunca imaginei que seria a morada deles.
Mas eu os enfrentei —
não com bravura,
mas com a entrega de quem não vê saída.
Fechei os olhos,
não para fugir,
mas para pular.
Como quem salta de um avião sem paraquedas,
mergulhei no invisível,
me entregando a Deus com a fé de um desesperado.
Os dias passaram como segundos —
e os segundos, como preces sufocadas.
Quando enfim toquei o solo,
não havia pedra, nem asfalto,
mas um vazio que me acolheu.
Como se o próprio abismo
tivesse mãos.
Não foi ele que me segurou.
Foi a ausência do medo.
Foi o sangramento interno de um coração que desistiu de resistir
e se dissolveu —
espuma de aço.
Espuma: porque já não pulsa.
Aço: porque já não quebra.
Sem emoção,
mas também sem dor.
Sem esperança,
mas longe do pavor.
Nem vivo, nem morto —
apenas desperto.
“Nem todo silêncio é ausência de voz, às vezes, é presença de sabedoria.”
Há momentos em que o melhor argumento é o silêncio. Especialmente quando alguém está convicto de uma verdade que não abre espaço para escuta, insistir é como tentar acender uma luz em quem escolheu fechar os olhos.
Manter-se em silêncio diante de certas certezas alheias não é sinal de fraqueza ou de omissão, mas de maturidade emocional. É compreender que nem toda conversa precisa de resposta imediata, e que nem toda batalha merece desgaste.
Silenciar, nesses momentos, é um ato de autocuidado, respeito e inteligência.
É confiar que o tempo ensina o que o ego ainda não permite aprender.
DOCE AUSÊNCIA.
Estar é estranho quando se aprendeu a não ser. Há um desconforto tênue em ocupar o agora, como se a presença pesasse mais que a ausência. E então, ao espiar por brechas o que floresce sem ti, nasce o desejo de sumir — ser sombra, ser brisa, ser nada. Porque às vezes, a distância dói menos que a consciência de estar fora, mesmo estando perto.
Consciência da vigilância
***
Mar calmo não assegura ausência de tempestades inesperadas. Vida de retidão não significa estar livre de tentações imprevistas.
***
O marujo consciente não se deixa iludir pela bonança prolongada. O cristão fiel sabe que cedo ou tarde a tentação aparecerá.
***
Nem tudo o que tem um brilho mais visível é o farol do porto. Nem toda operação de maravilhas é prova de comunhão.
***
Pr. Odair
Hoje dia 26 de junho
**Diário Público de Aline Caira**
Peço desculpas pela ausência nos últimos dias. Estive dedicada à organização da mudança para nosso novo apartamento. A transição ocorreu ontem, 25 de junho, e, apesar do intenso trabalho desde as primeiras horas da manhã, tudo correu bem.
Atualmente, minha filha e eu nos encontramos cercadas por caixas, um cenário típico de mudança. No entanto, meu propósito aqui transcende a descrição da logística. Gostaria de compartilhar uma reflexão pessoal: decidi que desejo um esposo.
A ideia de permanecer viúva indefinidamente não me agrada mais. Reconheço minha natureza tradicional e a necessidade de ter um companheiro ao meu lado. Após um período de luto e decepções, durante o qual acreditei que a solidão seria meu destino, percebo que a dinâmica familiar mudou. Minha filha, agora com 11 anos, demonstra crescente independência. Sinto falta da utilidade que experimentava quando ela era menor e eu desempenhava um papel central em sua vida. A realidade familiar atual me leva a buscar uma figura masculina, um homem cavalheiro, gentil e educado, que traga valores positivos para mim e para minha filha.
Anseio por um homem com experiência de vida, disposto a oferecer segurança, carinho, amor, proteção e amparo. Confesso que me sinto desamparada e desprotegida. Busco alguém sem vícios, capaz de amar uma mulher de forma genuína, com conduta reta, verdadeiro, justo e honesto. Tenho aversão a homens covardes, pois temo a manipulação que podem exercer sobre as mulheres.
Desejo um homem que conheça minha história, que compreenda minha trajetória e que esteja genuinamente disposto a me fazer feliz, respeitando e amando minha filha. Um homem doce, delicado, cavalheiro e experiente, que queira cuidar de nós, nos amparar e dedicar seus dias para me amar e me fazer feliz. Amar, para mim, significa preocupar-se, zelar, proteger e conhecer profundamente o outro. Almejo um amor para a vida toda, uma troca justa e mútua de sentimentos e atributos, uma sintonia completa.
Sonho com um homem que me apresente sua família, para que eu me sinta acolhida e integrada. Desejo construir uma grande família. Anseio por um homem que me liberte desta solidão. Reafirmo que busco um marido, não um namorado. Minha essência é tradicional, e, aos 44 anos, não me identifico com as tendências modernas. Respeito a todos, mas sou tradicional.
Eu, sou extremamente sensível, sou empata, uma esponja, portanto mantenho-me sempre que posso reservada em meus domínios para proteger-me das coisas negativas do mundo exterior.
Eu me emociono com gentilezas, bondade, amor e tudo que é belo: o canto dos pássaros, as águas de uma cachoeira, os cavalos, a natureza e os animais. Amo cachorros e tenho uma pequena Lulu da Pomerânia.
Preciso de um homem que tenha o poder de secar minhas lágrimas, não de causá-las. Um homem que cure minhas feridas passadas, que me faça sorrir e me sentir amada. Um homem que se orgulhe de me ter ao seu lado.
Desejo um homem que aprecie as mesmas coisas que eu: a paz e a tranquilidade do lar, passeios em campos ou fazendas. Estou disposta a oferecer o melhor de mim para o homem que estiver disposto a ser meu amigo, companheiro, amante, psicólogo, psiquiatra, massagista, ouvinte, esposo e parceiro. Um homem com um vocabulário livre de xingamentos, ofensas e diminuições. Um homem que esteja realmente disposto a cuidar da criança que habita em mim e que necessita urgentemente de um esposo
e de um parceiro sólido. Então, nesta nova fase da minha vida, repleta de mudanças e novas oportunidades, estou decidida a abrir meu coração para essa busca.
Hoje, ao refletir sobre esses desejos e aspirações, percebo que a construção de um futuro a dois não é apenas uma expectativa, mas uma oportunidade de crescimento e aprendizado conjuntos. Entre as caixas que ainda empilham o canto da sala, vejo a possibilidade de uma nova vida se desenhando. A cada dia que passa, a ideia de compartilhar meu amor e carinho se torna mais vibrante em meus pensamentos.
Uma pequena mudança que fiz em minha rotina foi estabelecer um "momento de gratidão". Sempre que acordo, tento lembrar das coisas boas que acontecem ao meu redor. Essa perspectiva trouxe uma nova leveza aos meus dias. Agradeço pela saúde, pela minha filha e por todas as experiências que moldaram quem sou hoje. Todas essas práticas têm me inspirado a buscar o amor e a felicidade de forma mais aberta e generosa.
Enquanto arrumo a casa, vou também organizando os sentimentos e as expectativas que carrego. Uma boa parte de mim anseia por um amor que desafie o tempo, mas também estou aprendendo a apreciar e valorizar cada passo dessa jornada. O que desejo não é apenas encontrar outra pessoa, mas sim construir um lar onde a empatia e a compreensão sejam as bases das nossas relações.
Decidi que, para atrair esse homem especial, preciso estar pronta para ser a melhor versão de mim mesma. Assim, tenho focado em hábitos saudáveis, tanto físicos quanto emocionais. Presenciar a transformação que a atividade física e a meditação trazem para minha vida tem sido maravilhoso. Isso fortalece não apenas meu corpo, mas também a minha mente e alma.
Neste novo apartamento, onde mudamos, sinto uma energia renovada. As paredes ainda precisam de alma e decoração, mas aos poucos vou inserindo toques que refletem quem somos e quem queremos ser. Quero que cada canto transmita amor e acolhimento. Estou empolgada para que o espaço se torne um lar que celebre novas memórias, novas risadas, o cheiro de um jantar especial e momentos de cumplicidade.
Ao final do dia, busco criar rituais que unam ainda mais minha filha e eu. Às vezes, após um dia intenso, estabelecemos uma noite de filmes, onde escolhemos juntas o que assistir e preparamos petiscos saudáveis. Essas pequenas tradições a ajudam a sentir que, independentemente de qualquer mudança, sempre teremos um ao outro.
Além disso, quero incentivá-la a sonhar grande sobre o futuro. Conversamos sobre suas aspirações, a importância da educação e, é claro, sobre relacionamentos saudáveis. Espero que, ao ver como me posiciono em relação ao amor, ela aprenda a valorizar relações que tragam leveza e construção mútua, assim como quero para mim.
E assim, meu diário continua a registrar não apenas a busca amorosa, mas o crescimento contínuo de uma mãe determinada a proporcionar a sua filha um ambiente cheio de amor e respeito. Estou animada para ver como esses elementos se entrelaçarão em nossas vidas, levando-nos a um caminho de realização e felicidade plena.
Com cada palavra, sinto um passo mais próximo de manifestar esse amor que tanto desejo. Que novos encontros, sorrisos e memórias se desenhem neste olhar esperançoso que tenho para o futuro. Afinal, o amor não está em cada esquina, e estou finalmente pronta para encontrá-lo de coração aberto.
Nos últimos dias, tenho me permitido sonhar com um futuro que inclui momentos simples e profundamente significativos. Imagino manhãs de domingo em que, após um café da manhã feito com carinho, possamos nos envolver em uma conversa leve, cheia de risos e promessas sobre o que o dia pode nos trazer. Vejo-nos fazendo pequenas caminhadas em família, talvez levando nossa Lulu para explorar novos aromas e sons, enquanto compartilhamos histórias e experiências que fortalecem nossos laços.
Sinto que, mais do que nunca, é hora de me redescobrir e, ao mesmo tempo, compartilhar minha vida com alguém que me complete. Já passei por muitas experiências que, embora desafiadoras, me transformaram em uma mulher mais forte, mais sábia e mais empática. Acredito que essas lições são fundamentais não apenas para mim, mas também para o homem que escolher estar ao meu lado. Quero que ele entenda que a vida é feita de altos e baixos, mas que ao compartilharmos esses momentos, tudo se torna mais leve e bonito.
É possível que essa busca não seja imediata. A indústria das relações está em constante transformação, e sei que não posso me precipitar. Mas, ao mesmo tempo, não quero perder a oportunidade de ser feliz. Estou disposta a me abrir e a explorar conhecimentos, a sair da minha zona de conforto, quem sabe me inscrevendo em aulas de dança ou culinária onde possa conhecer novas pessoas. O importante é que, por onde eu for, levo comigo a certeza de que mereço ser amada e apreciada.
Minha filha também merece ver sua mãe realizada e feliz. Crescer em um ambiente onde o amor floresce e as relações são saudáveis é essencial para que ela tenha um modelo positivo de como um lar deve ser. Quero que ela acredite no amor verdadeiro, aquele que respeita, valoriza e traz alegria.
Escrever estas palavras é o primeiro passo para manifestar a vida que desejo. Um lembrete para mim mesma de que estou pronta para esta nova jornada. O universo é vasto e cheio de possibilidades. A cada dia que passa, sinto que estou mais perto de encontrar esse homem especial, alguém que não só se juntará a mim, mas que se tornará parte de nossa pequena família, construindo memórias e um futuro juntos.
Por fim, quero me lembrar sempre de que o amor deve vir de forma leve, sem pressões, mas com um compromisso sincero de fazer um ao outro feliz. Vou me permitir apaixonar-me novamente, celebrar as pequenas conquistas e, quiçá, encontrar aquele que, assim como eu, busca não apenas um lar, mas uma verdadeira compreensão do significado de família e amor.
Quero que as páginas deste diário reflitam não apenas uma busca, mas uma jornada de descobertas e realizações. Estou empolgada para ver onde esta nova etapa me levará. Que comece essa nova aventura!
Paz não é ausência de Guerra
Quando o Diabo te ignora,
não é porque és forte demais,
mas talvez por já estares
preso onde ele te quer: em paz.
Não a paz que Cristo dá,
mas a trégua da estagnação,
o silêncio que embriaga,
a ausência de oposição.
Pois quem caminha com Deus
vai em guerra, não em festa.
A alma justa inquieta a treva,
e a luz jamais lhe é modesta.
A ausência de batalha
não é sempre sinal de vitória.
Às vezes é o esquecimento
de quem saiu da trajetória.
Lê os profetas antigos:
Jeremias, Elias, João…
Foram odiados pelos reis,
mas guardavam a Unção.
Até Jesus, o Cordeiro,
não escapou da cruz amarga.
Por que esperas, então,
que a serpente não te encare com carga?
Quando o inferno faz silêncio,
escuta o que não se diz:
a alma que se acomoda
não precisa ser por ele atingida.
Mas quando te sentes lutando,
ferido, sozinho, provado,
lembra: os céus te conhecem
e o inferno está alarmado.
Guardo tudo.
No escuro do peito.
No canto mais febril da memória.
Onde tua ausência me beija de costas.
Tua respiração ofegante ainda queima meu pescoço.
Teu beijo, aquele, que arrepia a alma,
volta em silêncio nos meus delírios.
Teu toque ainda incendeia minha pele…
mesmo quando não está.
E tua ausência…
ah, tua ausência…
ela sussurra no meu ouvido
com a tua voz.
Com o teu calor que não vem.
Com a lembrança do que nunca nem sequer, começou.
lágrimas Viraram Sol
Chorei mares, rios e tempestades
Nas noites frias de ausência e dor.
Mas, reguei sem saber, as saudades com gotas que hoje florescem o amor.
Cada lágrima caiu por um motivo,
Mas nenhuma se perdeu no vazio.
Transformei o pranto em alívio, e fiz do silêncio um doce arrepio.
O que era cinza, ganhou cor.
O que era medo, virou abrigo.
De cada queda, brotou flor.
De cada choro um novo riso.
Hoje sorrio com alma inteira,
Não por ter esquecido o que sofri,
Mas porque fiz da dor passageira,
O trampolim que me trouxe aqui.
Ontem você apareceu em meus sonhos.Como se fosse pra relembrar seu aniversário.
😭😭 A tua ausência ainda dói, o coração nunca cicatrizou💔💔. O amor continua como se eternizado. Meus olhos ainda lagrimam quando encontram suas fotos. Há como queria tua real presença aqui... Quando acordei e vi que era apenas um sonho, me contive por saber que estás ao lado de Deus e Ele cuidará melhor de vc! ❤️ Nosso menino Moisés Dantas fazia aniversário hoje 12 de Julho.
SOLIDÃO É A AUSÊNCIA DE SI MESMO
Profª Lourdes Duarte
A maior solidão é a dor do ser que se ausenta,
E vive no absoluto de si mesmo
É o solitário que tem medo de amar,
E o que tem medo de ferir e ser ferido.
É o que se recusa às verdadeiras fontes de emoções
E vive a angústia do mundo que o reflete
Fruto de um coração solitário e triste
É a ausência da essência que adormece.
A solidão é como um cárcere fechado
Que atordoa corações vazios
Ou corações tão grandiosos
Que nele, lugar não termina.
O preço do egoísmo é a solidão
Das pessoas que vivem em seu próprio isolamento
Não compartilham harmoniosamente a vida
E mesmo em meio a uma multidão, sentem-se só
Tristonhos, só e sem chão.
A pior solidão é a interior
É Ir dentro de si e não encontrar ninguém
Lembranças que machucam e ferem a alma
De um ser que ora lamenta-se e chora,
Com a distância que separa de si mesmo.
