Textos de Amor Passado
Repassei lembranças, revisei-as, julguei, aprendi e ensinei.
Brinquei por um instante com o passado, que sempre está presente. Brinquei pois sei que posso, não me prendo mais à ele, não me machuca a lembrança.
As lembranças boas, voam como borboletas ao meu redor, já as ruins, estão dentro da mochila, na urgência recorrerei as experiências nelas obtidas.
E nessa estrada eu vou, rumando aos sonhos infinitos de um sonhador terrestre finito... Com bagagens úteis.
Pouco me importa se a estrada for de terra, se for asfaltada, se tiver curvas fortes, se for curta, se for de mentira, se for escura, se for clara, se eu errar o caminho, se eu pegar caminhos mais longos ou mais curtos, me importam as pegadas que deixarei. Quero deixar pegadas para que saibam que fui eu, pegadas visíveis, fortes, quero deixar pegadas que fiquem, que marquem cada viajante.
Deixarei minhas pegadas, pois não aceitarei ser mais um apagado pelo vento.
Quase sobreviventes de nós mesmos
por um passado que já
não nos habita mais,
mas que nos invade sem pedir permissão.
Assombrados pela sua falta
e a necessidade de um recomeço.
Se perde no mesmo momento
em que se permite ser achado.
Pelo medo.
Pela necessidade.
Acordar de um sonho
e voltar à realidade.
Fugir do que insiste em existir,
buscando uma unica oportunidade
pra descobrir o minimo vazio,
o tomando como moradia.
E vive,
por um único aviso e certeza:
Ainda somos quase sobreviventes
de nós mesmos.
Sem o Espírito Santo:
Deus está longe,
O Cristo permanece no passado,
O Evangelho é letra morta,
A Igreja é uma simples organização,
A autoridade é uma dominação,
A missão é propaganda,
O culto é uma velharia e
O agir cristão uma obra de escravos.
Mas, no Espírito Santo:
O cosmos é enobrecido pela geração do Reino,
O homem está em combate contra a carne,
O Cristo ressuscitado torna-se presente,
O Evangelho se faz poder e vida,
A Igreja realiza a comunhão trinitária,
A autoridade se transforma em serviço que liberta,
A missão é um Pentecostes,
A liturgia é memorial e antecipação,
O agir humano é deificado.
NÃO VIVA DO PASSADO...
Não viva do passado,
viva sempre o presente!
Assim, nunca estará sozinho,
pois a sua presença constante,
encontrará outras gentes,
outro amor,
outros caminhos,
outras estradas!
Quem vive do passado, não esta vivo!
Só enxerga o que já foi trilhado!
E todo bem e todo mau, então vivido...
Viva sempre do presente,
seja sempre uma presença constante,,
pois o que foi um dia,
mesmo que se repetisse uma vez mais,
nunca seria a mesma coisa...
O mel de outrora, seria fel...
A companhia, seria solidão e abandono...
A vida é um fluxo continuo, e não muda,
não se paralisa, nem estanca...
Não viva do passado,
no passado houveram as sementes das esperanças,
quando houveram...
Mas só no presente,
ou no futuro,
é que saberemos se germinaram...
Quero andar descalço e sentir a impureza do ambiente que me rodeia,
Quero que meu passado de criança não se torne inconciênte, quero ter tudo em mente e nunca sair de meu ventre,
Não quero ser poeta, não quero ser ator, quero passar em versos o lado bom de ser um leitor, que discerne a dor de um mundo sem cor.
Há maravilhas que transbordam em alegrias que muitas vezes ficam apenas na teoria,
Imagino praticar o bem ao lado de alguém que me tem,
Vim da probreza mas que se um dia eu enriqueça, que minha humildade prevaleça.
Não vivo das sombras do passado, porque tenho Deus comigo.
Os equívocos de ontem não me atormentam mais.
Os lírios que andavam abandonados nos campos de minha alma,
renasceram. Tenho provas disso diariamente. Com minhas orações,
minha FÉ se renova a cada dia.
E minhas convicções, aumentam cada vez mais
Distúrbios, um equívoco passado
Não medistes teus atos
Em teu caminho, percorrestes minhas feridas
Sentimentos ultrapassados
Corroídos, aos pedaços
Deixastes em mim um pedaço seu
Não sou igual
Por seus olhos eu disse ao resto que não
Vem aos poucos a insinceridade
Me traga o pq do que fazes
Machucando este ser que se desfaz ao fitar-te
Pelo medo de já estar perdido
Tens tudo o que faz parte de mim
Repares, que tão injustamente fui só eu
Usado, abandonado
Por ti
Em algum lugar por desconhecida razão
Não surpreendido pelas novas feridas
Destes-me esta raiva, fostes tão estúpido, previsível
Agora estou a juntar o que sobrou de mim
"Como falar no tempo a não ser no passado?
Ontem perdi minha chance, hoje já estou atrasado
Tão traiçoeiro esse tempo, a todo momento passando
Tempo que nunca pára, e quando vemos, não fomos
E tudo fica assim, um passo atrás do momento
Se pensamos e não fazemos, nem se incomoda, o tal tempo".
Se você relembrar o seu passado e se sentir deprimido, quer dizer que você está dando ouvidos ao diabo. Mas se você olhar para o passado e disser: “Infelizmente, é verdade que o deus deste mundo me mantinha cego, mas, graças a Deus, a Sua graça foi mais abundante, Ele foi mais que suficiente, e o Seu amor e misericórdia veio sobre mim de tal maneira que tudo foi e está perdoado; sou nova criatura”, então está tudo bem.
Esse é o modo certo de considerar o passado; e se não é assim que fazemos, estou quase tentado a dizer que merecemos permanecer em profunda tristeza. Por que crer no diabo, ao invés de crer em Deus? Levante-se e trate de reconhecer a verdade sobre si mesmo, que o passado já era, que você é um com Cristo, que todos os seus pecados foram apagados de uma vez e para sempre. Oh! Lembremos que duvidar da Palavra de Deus é pecado, é pecado permitir que o passado, que já recebeu o devido tratamento de Deus, nos roube nossa alegria e nossos serviços úteis, no presente e no futuro.
Tentamos um recomeço, mas por vezes a mente está presa ao passado, o presente oferta novas oportunidades e as escolhas terão seu significado.
O amadurecimento emocional vai se fortalecendo e aprender passa a ser gratificante e prazeroso.
O seu limite já não é tão raso e suas emoções saudáveis, o respeito começa em você.
A opinião dos outros são dos outros e observar o silêncio é mais gostoso que um aglomerado de pessoas que não agregam sinceridade em suas atitudes.
Poucas falas, mais ❤️.
"Se Ainda Houver Espaço"
Eu sei, não fui o toque que incendiou,
nem o passado que voltou com voz bonita.
Só fui silêncio que te esperou,
com esperança escondida na visita.
Te vi perdida entre desejos e lembranças,
confusa entre o ontem e o agora,
mas mesmo sem promessas ou alianças,
meu sentimento ainda não vai embora.
Não ganhei teu beijo, é verdade,
nem um gesto que me fizesse ficar,
mas carrego comigo a vontade
de um dia te fazer se entregar.
Se ainda houver espaço no teu mundo,
se algum momento for meu, por inteiro,
prometo um amor calmo e profundo,
que não se mede só por um primeiro.
Porque amar também é saber esperar,
não forçar, não cobrar, não prender.
Se um dia teu coração descansar,
espero que ele venha me escolher.
Eu não consigo consertar o passado,
as páginas rasgadas, o tempo calado.
As dores que vieram sem eu chamar,
as palavras que faltaram para me salvar.
Mas eu tenho o hoje, inteiro, presente,
um sol que insiste em nascer, persistente.
Tenho o agora, que pulsa e respira,
um tempo que acolhe, que cura e inspira.
O ontem ficou na curva da estrada,
com suas sombras, sua voz calada.
Mas aqui estou, viva, de pé,
refazendo o caminho com o que a vida é.
Não posso voltar, mas posso seguir,
plantar novas flores, voltar a sorrir.
Eu não conserto o que já passou,
mas no hoje, enfim, algo em mim renasceu e brotou, e como muitos dizem: suave como furacão e tranquila como um vulcão.
Tempo...
Há muito tempo, no passado, com pena do meu coração, tranquei-o numa caixa com uma chave velha e gasta, não queria que ninguém, além de mim, tivesse acesso ao que já foi ferido e enganado tanto. Portanto, fiz um favor a mim mesma, perdi a chave na suposição de que ninguém, nem mesmo eu, jamais a encontraria. Assim, eu não teria que me preocupar com a possibilidade da caixa ser aberta novamente.
O Passado
O passado pode até não existir mais,
mas ele nos fez ser quem somos
ele nos fez ser mais fortes
ele nos trouxe fraqueza
ele nos deixou suas feridas
e nos trancou numa fortaleza
ele nos ensinou a vida
e a resistir contra a correnteza
O passado pode até não existir mais,
mas ele nos fez ser quem somos
o passado não existe mais
ele não nos fará ser quem seremos
pois é o agora quem na verdade decide
qual caminho por onde pisaremos
podemos mudar o que o passado nos tornou
e talvez o que ele não nos mostrou..
é o que viveremos
Passa um pano para o tempo passar...
O passado é o que o nome diz,
Use-o como um livro,
Experiências são preciosas,
Nem sempre o livro é um romance,
Às vezes rola um drama,
Uma comédia,
E tem até aqueles de ficção científica ou terror barato de sangue que espirra em pó,
A decisão é sua de como usar em seu favor,
Conhecimento ou dor?
Guarde-os na prateleira da vida,
Releia os seus capítulos favoritos,
O que não te serve, deixa lá,
No canto empoeirado,
Onde nem espanador se arrisca chegar,
Deixe as traças da superação com ele acabar,
E siga alerta,
Vivo,
Nada contido,
De tanto ler,
Que agora escreve seus livros.
Às vezes, não é o passado que machuca, é o quanto insistimos em revivê-lo. Reabrimos feridas antigas, como se quiséssemos sentir de novo o que nos quebrou. Mas certas lembranças não merecem moradia dentro de nós. Elas pedem despedida.
A ansiedade cresce justamente aí, entre o que já passou e o medo de que se repita.
E, por mais difícil que pareça, a cura começa quando decidimos soltar.
...As Amarras da Liberdade...
Por que clamo ser livre se o passado me acorrenta,
um eco de "e se" que na mente se sustenta?
Por que digo ser livre se a sombra da opinião alheia
me rouba o ar, me prende a cada ideia?
Liberdade, não é mero sussurro, nem desejo fugaz,
é abismo que se explora, mar de paz.
Não é ilha solitária, nem segredo guardado,
é ponte que se ergue, laço compartilhado.
Que adianta o meu voo, se o irmão ao lado
está preso em si, em seu próprio fardo?
Engolido pela norma que a sociedade dita,
onde a liberdade vira ilusão, bendita.
No fundo, um grito mudo, uma verdade crua:
a liberdade, hoje, é a hipocrisia nua.
Descoberto o amargo, o preço do viver:
sem o vil metal, como podemos ser?
A liberdade se esvai, um conto que se perde,
na cela dourada onde a alma se vende.
Não me faça falar
do inverno passado,
Não me faça falar
de tudo desde março,
Não me faça falar
de tudo que eu passei,
Não me faça falar
tudo que ainda passo,
Não me faça falar
do que não é fácil,
Não me faça falar
dessas noites em claro,
Não me faça falar
tudo que eu guardei,
Não me faça falar
promessas que eu paguei,
Não me faça falar
das que não paguei,
Não me faça falar
tudo que eu não sei.
Me encontro no quarto turbulento,
sempre na cama, olhando o teto,
perdido no passado — que insiste,
presente em mim a todo momento.
Na minha solidão repetida,
quase igual, mas sempre distinta,
ecoam sensações antigas
de um abandono sem partida —
sem ninguém que me deixasse,
e mesmo assim, ferida aberta.
Hoje, tenho quem me ouça,
quem responde minhas perguntas,
mas me faltam os assuntos
num mundo caótico e mudo,
que conheço por telas vazias.
Me perco em silêncio concreto,
num quarto quieto demais,
onde minha solidão tem metas —
incompletas, desfocadas,
tão perto… porém distantes
o bastante pra me cegar.
Sereno espírito tenho,
Quando em ti penso
Em que no passado há,
O que hoje não há
Mas se hoje não há,
No que amanhã haverá?
Um espírito remato,
Ou um sequioso ser
Que nunca se farta do hoje,
Em que há em você.
O que em ti há,
De tão longe a conquistar?
Perpétua corrente estás,
Na superstição que há
Não no que em ti há,
Mas no que em mim há...
