Textos de Amizade Distante
Escolher amigos por valores é como cultivar um jardim de flores perenes, enquanto amizades por gostos em comum são como cultivar flores de uma estação.
Amizades por gostos em comum são como notas dispersas, enquanto amizades por valores em comum são como uma escala harmoniosa que formam uma melodia.
Valores sólidos são o fio condutor de amizades autênticas, que conectam pessoas de todas as partes do mundo, que estão indo para uma mesma direção, enquanto gostos em comum são como pontos isolados em um grande quadro que não levam a lugar algum.
"A minha dedicação"
A dedicação é uma qualidade que se manifesta de diversas formas na vida de uma pessoa. Para mim, a dedicação está presente em todos os aspectos do meu dia a dia, seja nos estudos, no trabalho, nos relacionamentos ou em atividades que me trazem realização pessoal.
No âmbito acadêmico, a minha dedicação se revela no empenho constante em buscar conhecimento, superar desafios e alcançar os meus objetivos. Estudar com dedicação é a chave para o sucesso, pois permite que eu absorva o conteúdo de forma significativa e desenvolva habilidades que serão fundamentais para a minha jornada profissional.
No ambiente de trabalho, a dedicação se traduz no comprometimento com as minhas responsabilidades, na busca por soluções eficientes e na vontade de contribuir para o crescimento da empresa. Acredito que a dedicação é essencial para alcançar a excelência profissional e para construir uma carreira sólida e gratificante.
Além disso, a minha dedicação se reflete nos relacionamentos interpessoais, pois busco sempre estar presente para oferecer apoio, compreensão e carinho às pessoas que fazem parte da minha vida. Acredito que dedicar tempo e energia para cultivar boas relações é fundamental para o bem-estar emocional e para construir laços significativos.
Por fim, nas atividades que me trazem realização pessoal, como hobbies e projetos pessoais, a dedicação se faz presente na persistência em aprender, evoluir e alcançar os meus objetivos. Acredito que dedicar-me às minhas paixões é essencial para manter o equilíbrio e a felicidade na minha vida.
Em suma, a minha dedicação permeia todas as esferas da minha vida, impulsionando-me a buscar constante crescimento pessoal e a contribuir positivamente para o mundo ao meu redor.
A falta que me trazes
veio da escolha por necessidade
de te ver feliz, por me ver em paz.
Por não desejar o meu desejo e
por silenciar os meus apelos
insistindo na anulação da minha paixão,
me chamando de amigo
por sempre me querer contigo,
tão perto,
mas limitado aos abraços afastados,
um amigo imaginário
que imagina com afeto
teu cheiro, vontade e mormaço,
ato solitário sem tuas promessas,
vontades ou desejos
ficando sozinho ao teu lado.
Amarrados pelo medo da perda,
embora com valores distintos,
mas pesos equidistantes
do não ter mais ao lado
o amor por mim imaginado
o amigo, por você idealizado.
Hora, hora, parece que temos aqui mais um verme desesperado, arrastando-se em busca da atenção de alguém que já o descartou como lixo após séculos de suposta 'amizade'.
Erga-se e enfrente a verdade, pois aquele ser era apenas um entre os inúmeros insignificantes que povoam o seu mundo.
Não se rebaixe a implorar por migalhas de afeto, pois há quem valha muito mais do que essa insignificância.
E quando finalmente despertar para essa realidade, esmague com sua soberba a cabeça daquele que te abandonou, fazendo-o sentir o peso avassalador do seu novo ego e orgulho.
Sinta-se imponente diante da sua própria arrogância, pois é isso que irá te definir como o melhor.
Amigos de verdade, não te julga sabe a coisa certa para te falar...
Amigos de verdade, não te derruba sempre te põe pra cima.
Amigos de verdade, mesmo longe lembra que você existe.
Se algum dos seus amigos não tiver essas características boas, com certeza não é amigo, é apenas um colega.
O modo como eu lido com as minhasamizades, em que alguns momentos estou bem e em outros nemtanto, não quer dizer que não as ame com tamanha intensidade eforça que necessite deles ao meu lado, mesmo que eu não demonstre isso.
"Trecho do livro "O livro das virtudes para geração Z e Alpha"
Cerque-se de boas intenções
Não tente prejudicar ou humilhar alguém, cuidado com as palavras! afinal tudo é boomerang.
Aceite as pessoas como são, e acredite, elas tem também grandes qualidades.
Se arrependa do mal que fizeres, ainda é tempo.
Tenha gratidão se você é quem faz a oferta.
Seja feliz com coisas simples, e lembre-se essas “coisas”, são seus melhores e maiores valores. Deus conhece cada coração, apenas o preencha de amor. Seja luz! e receberás luz.
Cuide de quem te ama, tenha paciência e não banalize o que realmente importa. Um dia você irá procurar, e não terás mais
O tempo é contra nós, mas também é de grande favor. Tenha grandeza e reconheça seu erro. Aprenda!
Tudo passa, o momento é agora.
Nara Nubia Alencar Queiroz
Irmãos
Irmãos é a certeza que o tempo de criança jamais será esquecido
Destino, caminhos diferentes escolhidos
Carinho e solidariedade, frutos da dignidade
Irmãos é a palavra certa para definir amizade
Impossivel é difinir irmãos
Palavra que tenta explicar a mais conturbada relação
A pessoa por quem você da a vida sem duvidar
Protegido e protetor, compartilham verdades que não podem contar
É quem ver a lágrima cair diante das dificuldades do mundo
Nem por isso te deixa por um só segundo
Te abraça, beija e grita
Te amo com todo meu ser esta é uma breve despedida
Deus quis que fosse assim
E assim vivemos
Lembre sempre de mim
No adeus, eternos laços tecemos.
BÁRBARA PALMA
Comparo você com as borboletas que passam por uma metamorfose até sair do seu casulo e poder voar com segurança. Assim foi você, se habilitou, passou pelo processo de adaptação, desempenhou suas atribuições profissionais com muita garra e determinação, e hoje estar acenando um até breve com a convicção de que semeou muitos saberes que germinaram conhecimentos, onde dinheiro nenhum pagariam, pois foram dias regados com insumos verdadeiros; amor, carinho e muita dedicação profissional.
Às vezes me pergunto o que é amor, aí me deparo com você.
Será que amor é;
Acordar e ter mensagens sua todos os dias,
Você me fazer rir o tempo todo,
Ter suas ligações todos os dias, todas as noites,
Dormir juntos em ligação,
Te ver todos os dias em chamadas de vídeo,
Ouvir sua gargalhada que faz me coração bater mais forte,
Correr para atender uma ligação sua,
Ter durante o dia inteiro uma interação sua,
Meu coração acelera com cada mini coisas suas,
Você me faz feliz,
Não sei explicar o que sinto, só sei que é algo muito bom,
Simplesmente amo a sua interação com a minha irmã isso realmente aquece meu coração,
Espero que isso não acabe, estou tão cansada de coisas que acabam do nada, só desejo que você fique, nem que seja por amizade. ♥
Ser
Não quero ser importante para todo mundo.
Quero ser pedaço de manhã nos olhos de alguém.
Ser uma palavra descalça
que germina no quintal da alma alheia.
Tenho gosto de ir buscar o irmão
nas margens onde Deus esqueceu de fazer asfalto.
Levo uma enxada de escuta
e um naco de luz escondido no bolso da camisa.
Quando eu cair,
que seja pra virar raiz.
Pra florir em silêncio.
Ser espantalho.
Pra espantar a tristeza dos passarinhos,
me travestindo de abraço.
Devolver todo conhecimento emprestado.
Não quero ser grande.
Quero ser coisa pequena,
mas que saiba iluminar.
Porque vale a pena ser
quando a gente descobre
que Deus também gosta
de brincar de ser simples.
Outro dia ouvi alguém dizendo que estar só é um caminho, um chamado para voltar para si. Acho que é isso, sabe? Não precisa ser sofrimento, nem castigo, nem fracasso amoroso. Solidão também é território fértil. É quando, sem testemunhas, você aprende a cuidar de si com a mesma ternura que tantas vezes reservou para os outros.
A gente passa tanto tempo buscando por companhia que esquece o quanto pode transbordar sozinho. Ir ao cinema, caminhar numa praça, viajar, cozinhar para si mesmo, fazer um café forte e tomar de olhos fechados, celebrando cada cicatriz, cada tombo, cada queda que fez a gente voar. A gente esquece que é possível ser e existir para além da pressa de ter um amor.
Talvez a solidão assuste mais quem ainda não aprendeu a se olhar no espelho com ternura. Porque voltar para si é difícil. Dá medo. Não é fácil se despir das distrações. Mas quem não aprende a se fazer companhia corre o risco de aceitar qualquer presença pela simples angústia de não saber estar só. E ninguém merece ser metade de si apenas para não ser inteiro sozinho. A carência demanda uma urgência que traz sérias consequências.
Por isso, que você aprenda, enfim, a se habitar. Que ocupe os seus espaços sem vergonha, que sinta orgulho das suas escolhas, que descubra o que te move, o que te paralisa, o que te faz vibrar. Que você tenha paz.
Epaciência. Que a sua solidão seja um reencontro, uma liberdade.
E quando (e se) alguém chegar, que chegue para caminhar ao seu lado, não para tapar buracos ou preencher vazios. Você só precisa aprender a se bastar, para que, quando escolher pousar em um ninho, seja através das asas do amor, e não pelas correntes da carência. Edgard Abbehusen l
Gratidão por Quem Fica
Sou feita de traços tortos, de risos fora de hora,
de silêncios que pesam e palavras que às vezes demoram.
Tenho dias nublados por dentro, e tempestades que vêm sem avisar.
Não sou sempre fácil de ler, nem simples de decifrar.
Mas aí estão vocês: teimosos, ternos, presentes.
Com olhos que enxergam além, com abraços persistentes.
Vocês me escolhem, ainda assim,com minhas falhas e medos, com meus excessos e vazios, com os cantos escuros do enredo.
Que coragem bonita é essa, de gostar de alguém assim,
sem precisar que eu mude, sem pedir que eu finja ser "fim".
Obrigada por ficarem. Por me verem inteira na bagunça, por fazerem da minha esquisitice um lar onde mora a confiança.
Amar alguém é ousadia, e vocês ousam todo dia.
Por isso, hoje, minha alma canta:
gratidão, por sua amizade que encanta.
O céu está pálido, nem nublado, nem limpo, o ar está parado, nem frio, nem calor, ontem à noite choveu um pouco, o dia amanheceu estranho, triste, esquisito, a vida amanheceu de luto.
Houve um tempo em que as cadeiras enchiam as calçadas ao entardecer, e as pessoas donas dessas cadeiras ali se sentavam, não havia celular, a vida tinha outro ritmo.
Era ali, naquelas calçadas, naquelas rodinhas de amigos, que a vida se atualizava, ali se falava sobre tudo, quando o tudo valia alguma coisa, ali se lembrava de um tempo que todos tinham vivido no verdadeiro sentido da palavra viver.
Viver era se emocionar, lembrar os que se foram, os que estavam chegando, dos problemas que todos tínhamos, que todos temos; Bicho humano gosta de sentir saudades apesar de ela machucar, doer, e então as calçadas amanheceram vazias, tristes pela falta de alguém.
E agora? Aonde vamos com nossas cadeiras? Matar as saudades de um tempo que nunca mais vai voltar?
Sou saudosista, gosto de lágrima que brota e foge do olho, do nariz escorrendo, do nó na garganta, de ouvir histórias, de um tempo que não vivi e nunca viverei, a não ser pelas histórias.
Estou triste, Cidinha se foi, sem se despedir, foi mansa, em paz, vai deixar saudades, deixou saudades, Maria Aparecida Gomes Rodrigues, a Cidinha do "Zé Luiz"; Não sou um cara de rodinhas, de calçadas, de cadeiras, mas gosto e muito de falar, conversar, e com ela era bom, sempre tinha algo de bom pra dizer, sabia ouvir, sábia quando o assunto era vida, quando tinha um história para ser contada.
Conhecia o bairro, todos que por ali passaram, aprendi muito com ela; A vida foi fanfarrona com a gente, egoísta, levou Cidinha sem aviso prévio, de sopetão, e tudo ficou triste, ficamos tristes, o passado visitava constantemente a esquina da Saldanha Marinho com a Primeiro de Março, e agora naquela esquina tá faltando ela e a saudade dela está doendo em mim.
Como a vida leva à morte, a única certeza da vida, que sempre tentamos adiar e evitar, mas nunca conseguimos fugir, é fato, mas e se lá do outro lado existir vida?o outro lado está em festa, vão ter muito o que comemorar, relembrar, certamente desde ontem as nuvens estão cheias de cadeiras, e todos que antes sentavam aqui estão reunidos lá, e dentre eles Cidinha e terão muito o que falar, relembrar, e aqui a calçada ficou vazia.
Todo caminho leva a Roma, todo caminho levava até aquela esquina quando se precisava pôr o assunto em dia, dirão as más línguas que tá falando? Você nem ia lá!
E te respondo: É verdade, mas isso não torna aquela esquina menos importante, aquela amizade menos marcante.
Caraca! É foda envelhecer, ver todos indo embora e saber que nunca mais os verá, infelizmente é assim, todos um dia partiremos.
E o dia amanheceu estranho, parece que falta algo, creio que esta sensação seja sintoma do luto, da perda de alguém, e de repente as palavras começam fugir, saudades de algo, não sei o que, possivelmente a certeza de não ter mais ninguém para tirar aquela dúvida de como era tal coisa, ou onde alguém morava.
Cidinha se foi, vai em paz minha amiga,todos aqueles que você sentia falta estarão lá do outro lado de esperando, felizes, de braços abertos, te esperando.
Tomara que lá não tenha celular, mas tenha cadeira, morro de saudades do tempo das cadeiras nas calçadas, das crianças correndo nas ruas, das bolas furadas cheias de jornal, dos bons tempos idos que não voltam nunca mais.
Toda vez que sentir saudades do passado lembrarei, a partir de agora, das cadeiras nas calçadas e de todos que ali habitavam, lamento os celulares, se por um lado abriram as janelas para o mundo, por outro fecharam - nos cada qual no seu mundo.
As pessoas não se falam mais, se fecharam em seu mundinho,em sua telinha, ali o tempo passa mais rápido e quando vemos tudo acabou.
Continuamos nas cadeiras, mas elas saíram das calçadas, nos isolamos, ficamos mais tristes, mais ansiosos, menos solidários, menos próximos, não falamos mais do passado,nosso bom dia é robótico, automático, em grupo, com figurinha, florzinha, desejamos que seja um bom dia simplesmente por conveniência, por ser necessário dizer "bom dia".
Aquela cadeira, naquela esquina, agora vazias, vão deixar muitas saudades, não tem mais pra onde ir quando quiser jogar conversa fora, fofocar, tricotar, matar as saudades, ali a vida passava e parava, era impossível passar sem parar, era um pote de doce grátis que quem quisesse poderia se servir.
E amanhã doerá menos, mas não fará menos falta, e a vida seguirá, agora sem cadeiras nas calçadas, ou rodinha de bate-papo, pena, tudo se acomoda, gostando ou não, querendo ou não, é a vida, um Adeus infinito, onde a vida é hoje, agora, e o agora só dura um segundo.
A palavra filosofia (em Grego - philosophia) vem da Antiga Grécia, um termo da época de Pitágoras, dos tempos de Sócrates - um dos maiores filósofos (em Grego - philosophos) do mundo grego (e de todos os tempos) - que iniciou muitas das discussões filosóficas que nos trouxeram essa tradição.
Filo (Grego. philos) é o amor, um amor de amizade, um amor de uma relação de vontades - bem mútuo - como o de duas pessoas que cooperam para chegar a um grandioso e virtuoso objetivo.
Sofia (Grego. sophia) é o saber, a própria sabedoria, que aparece como um termo cujo próprio conceito envolve uma postura de humildade sublime.
> Filosofia significa então o amor ao saber, um amor de amizade, o amor à sabedoria!
Muito além desse significado, a filosofia não é somente o amor à sabedoria, mas é um saber procurado, um saber buscado. Um saber guiado por um método intelectivo, introspectivo e extrospectivo, um saber culto que quer conhecer o que é a realidade e a verdade.
No conceito dos sábios (em Grego - sophos) Platão e de Aristóteles (grandes filósofos e discípulos de Sócrates), a filosofia é o saber racional, um saber reflexivo, o saber adquirido; a busca pela totalidade do conhecimento humano - por meio da razão. Por último, a totalidade dos conhecimentos humanos acerca das coisas da natureza, adquiridos pela luz natural.
TE FIZ ESSE POEMA, AMIGO!
Caro amigo,
Te fiz canções
Que são juras de amor
Apaixonado.
Cicatrizes de outros
Mal amados.
Não quero te confundir
Entre minhas sílabas cálidas,
Te fazer questionar se te quero.
Quero que tenha certeza.
Que não restem dúvidas.
Porque pressinto, no futuro —
Nosso momento,
Quando te abraçarei forte,
Suspirarei e direi:
Valeu a pena te esperar!
Momentos como este sempre nos levam a profundas reflexões. Ao olhar para o percurso de nossa vida, só consigo imaginar uma grande pipa voando, exibindo todo o esplendor de seu voo, com uma longa rabiola cuidadosamente feita de sacolas de mercado. Amigos que se reuniam para construí-la, com o propósito de mantê-la o mais alto possível. No entanto, o infortúnio é saber que, ao longo do voo, pequenos pedaços dessa fita irão se soltar, rasgar e desaparecer, até que, eventualmente, a sua própria pipa não conseguirá mais voar.
Essa reflexão me faz compreender que as pessoas que cruzam nossas vidas são como essas fitas amarradas à linha da rabiola. Para chegarmos onde estamos, muitas pessoas, seja no início ou no final dessa linha, contribuíram para o nosso voo, fizeram parte da nossa trajetória. Muitas vezes, não notamos, mas pequenas atitudes dessas pessoas — de partes da rabiola que nem sequer vimos — foram fundamentais para nos sustentar, seja nas tempestades mais difíceis ou nos céus mais límpidos.
Há pessoas que nascem pontes.
Elas surgem em meio à vastidão, erguendo-se como frágeis arcos sobre o abismo, oferecendo-se como passagem para os que hesitam à beira do precipício, são aqueles que estendem as mãos quando tudo parece cair, que silenciosamente se colocam entre o caos e a esperança, permitindo o avanço de outros, e fazem isso sem alarde, sem o desejo de aplausos, são a estrada que não se vê, o chão que, mesmo quando trêmulo, ainda assim sustenta.
Essas pontes, essas almas que se curvam para que outros possam caminhar, carregam o peso ingrato de serem notadas apenas pelo desconforto que provocam, são esquecidas, não pela indiferença, mas pela conveniência, os tropeços que causam, pequenos, quase sempre insignificantes, tornam-se o único traço lembrado de sua presença, não são vistas pelo que representam, pelo espaço seguro que proporcionam, mas pelas pedras irregulares que eventualmente ferem os pés de quem as atravessa.
O ingrato é que essas pedras são a natureza da ponte, elas não se alisam com facilidade, são marcas do seu esforço, da sua luta, dos sacrifícios que as moldaram, e mesmo assim, aqueles que passam por elas raramente se voltam para agradecer o caminho que trilharam, ao invés disso, reclamam dos tropeços, o chão áspero é mais fácil de recordar do que a travessia que salvou.
Essas pessoas que se fazem ponte não reclamam, elas entendem, talvez de forma cruel e resignada, que sua função é servir de passagem, não de destino, a travessia, em sua essência, é o que importa, mas há uma dor silenciosa em ser apenas o meio, em ser o suporte que nunca será celebrado, apenas cobrado por cada rachadura ou oscilação, a ponte nunca é glorificada pela jornada que tornou possível, os pés que a cruzam estão sempre apressados demais, preocupados demais consigo mesmos para perceber a vastidão que ela atravessou, o abismo que contornou.
No fim, essas pessoas-pontes se tornam invisíveis, ficam como sombras sobre a água, refletindo o céu que outros desejam alcançar, mas sendo lembradas apenas por seus defeitos, contudo, há uma nobreza nesse esquecimento. Porque no seu silêncio, no seu papel de chão imperfeito, está a verdadeira grandeza, elas são o que sustentam o avanço do mundo, mesmo que o mundo se esqueça de lhes olhar nos olhos.
E assim, enquanto o passageiro segue adiante, com sua ingratidão disfarçada de esquecimento, a ponte permanece, silenciosa, sabendo que sua gratidão é maior, pois a ponte, ao contrário do passageiro, conhece o valor de sustentar o outro mesmo que jamais seja lembrada por tal feito, ela não precisa dos olhos que a veem, mas da firmeza de sua própria essência, pois há grandeza em servir ao destino sem jamais precisar alcançá-lo.
E se, um dia, essas pontes se partirem, se o chão que parecia eterno ceder, então talvez se entenda o valor do que foi perdido, até lá, seguirão sendo o chão elevado! Apenas pedra, apenas passagem.
O PREÇO DE UM BOM AMIGO
E eis que surge um alguém que éum tu como eu mesmo;
Em instantes tudo ao redor muda, qual é o preço, em contrapartida, de se ter um bom amigo?
Quão efêmero é o ser humano, sem a companhia de um bom aliado;
Modesta minha parte, você é um bicho amigo igual a mim, de respeito, no sentido figurado.
Na solicitude de uma amizade, qual é o sentido da vida;
Se pudesse de tal maneira, comprar um amigo?
Talvez não encontraria resposta que me fizesse entender, que dentre todos os atributos;
Que a lealdade, traz a verdade, de um aliado que faz da sua razão, um aprendizado.
Enquanto você vai tocando um MpB, eu vou proferindo as notícias de um jornal;
O que difere um bom companheiro, se no singular o mundo anda tão igual?
Tentei encontrar uma resposta, para qual é o preço de se ter um bom amigo;
Mas qual seria o valor de um alguém que é um tu como eu mesmo?
Há momentos em que a vida se torna um fardo tão pesado que o coração transborda em silêncio, e o outro, ao nosso lado, clama por algo além das palavras: clama por escuta, por acolhimento. Quando nos deparamos com a dor alheia, é um convite não para a solução imediata, não para o julgamento rápido, mas para a presença. Muitas vezes, o maior ato de amor que podemos oferecer é simplesmente estar ali, ouvir sem pressa, abraçar sem questionar, permitir que o outro sinta plenamente, sem interromper com opiniões ou conselhos impensados. A dor do outro é única, e, por mais que pensemos entender, jamais seremos capazes de medi-la com precisão.
Nosso erro, muitas vezes, está em julgar aquilo que não vivemos, em acreditar que somos senhores da razão, e que nossas soluções são universais. Esquecemos que cada alma é um mundo, e o que para nós parece pequeno, para o outro pode ser um abismo. Respeitar o sofrimento do próximo é, antes de tudo, um ato de humildade. Não cabe a nós decidir o peso do que o outro carrega, mas sim oferecer um ombro firme, um abraço acolhedor, e a paciência necessária para que o outro se sinta ouvido. Mesmo quando as palavras se tornam amargas, mesmo quando o desespero transborda em queixas contra a própria vida, devemos lembrar que o acolhimento não está nas respostas que damos, mas na escuta que oferecemos.
Assim como Jó, que enfrentou sua própria dor, seu luto e seu questionamento diante da vida e do Criador, todos nós, em algum momento, nos tornamos aquela pessoa à beira do abismo, buscando sentido no caos. E assim como os amigos de Jó, que o acompanharam em seu silêncio, há momentos em que nossas palavras se tornam desnecessárias. O que resta é a presença. A escuta atenta e compassiva, sem julgamentos. Pois a dor, como a vida, segue seus próprios caminhos, e o que o outro mais precisa, em seus momentos de vulnerabilidade, não é a certeza da razão, mas a certeza de que não está só.
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