Textos de Amizade Antiga
EU QUERIA SER UM ÁTOMO
Sempre nos questionam com aquela antiga pergunta tão complexa:
"O que você quer ser quando crescer?"
Eu, eu queria ser um átomo,
estar sempre ali,
mas só ser visto por aqueles que realmente querem ver,
que tem o instrumento necessário para me enxergar.
Os que não me veem,
não fazem diferença,
nem para mim, nem para ninguém.
Além de tudo,
de acordo com Dálton.
Um átomo é indestrutível,
impossível de ser destruído.
Mas infelizmente,
sou formado de átomos,
mas nunca serei um,
pois sou um ser humano,
como todos os outro,
de carne e osso.
E um dia irei morrer,
e minha alma será que nem um átomo.
Indestrutível,
e ela vagara, sem nunca encontrar a morte...
O RATO MEDROSO
Conta uma antiga história que um ratinho vivia tenso com muito medo do gato. Foi consultar um mágico que o transformou em um gato.
Problema resolvido?
Claro que não. Agora ele tinha muito medo do cão. Voltou ao mágico que o transformou em uma pantera.
Problema resolvido?
Outra vez, não. Agora ele passou a temer os caçadores. Voltou ao mágico que desta vez o transformou em..........rato novamente! Disse para ele em seguida:
- Nada que eu fizer vai resolver seu problema. Você só tem a coragem de um rato.
APRENDIZADO:
Há pessoas que só tem a coragem de um rato. Para elas todas as decisões serão procrastinadas, viverão inseguras e nada do que se faça irá mudar isso.
Perderão oportunidades valiosas por medo e falta de confiança em si mesmas.
Peço Licença aos Deuses
Peço licença aos deuses da poesia...
Da poesia antiga e também da poesia contemporânea...
Peço permissão para entrar. Eu simples mortal perante vos poetas...
Me Contento em entrar pelos fundos.
Ou mesmo assistir-vos
Mas peço permissão aos deuses que aceitem este cavaleiro errante,este Dom Quixote moderno...
Eu peço licença...
Luz Antiga
Eu só queria que você cuidasse
Um pouco mais de mim como eu cuido de você
Cuidar é simplesmente olhar
Pro mundo que você não vê
Pra medir o amor não existe cálculo
Um mais um pode não ser dois
Futuro é linda paisagem
Desejo que não é sonho é mera ilusão
Se não sabe
Se afaste
De mim
Se ainda cabe
Me abrace
Enfim
Só ligue se tiver vontade
Só venha se quiser me ver
Mentir é pura vaidade
De quem precisa se esconder
Se não sabe
Se afaste
De mim
Se ainda cabe
Me abrace
Enfim
Será que eu vejo apenas o que você não vê?
Eu não entendo como você não pode perceber
Que eu não sei mais
Eu não sei mais, eu não sei mais
Eu não sei mais, eu não sei mais
Eu não sei
O sangue é o rio que irriga a carne
E a alma é a terra de um morro
É luz antiga ao fim da tarde
Essa saudade sem socorro
Se não sabe
Se afaste
De mim
Mas antes que seja tarde
Nos salve
Do fim
História antiga
No meu grande otimismo de inocente,
Eu nunca soube por que foi... um dia,
Ela me olhou indiferentemente,
Perguntei-lhe por que era... Não sabia...
Desde então, transformou-se de repente
A nossa intimidade correntia
Em saudações de simples cortesia
E a vida foi andando para frente...
Nunca mais nos falamos... vai distante...
Mas, quando a vejo, há sempre um vago instante
Em que seu mudo olhar no meu repousa,
E eu sinto, sem no entanto compreendê-la,
Que ela tenta dizer-me qualquer cousa,
Mas que é tarde demais para dizê-la...
DIA CHUVOSO
Olhando a chuva, minh'alma é pura tristeza.
Uma cantilena que lembra antiga canção,
invade suave e devagarinho o meu coração.
A chuva tece na vidraça linda renda de Veneza.
Tua imagem se faz presente em mim, lentamente,
vejo além da janela teu sorriso lindo e tão amado.
As minhas mãos tristes tocam o vidro gelado,
nele buscando talvez o calor de tua mão ausente.
Mãos que tão suavemente me acariciavam.
Pernas que se entrelaçavam, me aprisionaram.
Olhos onde eu naufragava e me perdia em mim.
Relembro teus beijos que do chão me tiravam.
Teus braços que com sofreguidão me apertaram!
Saudade! Nunca houvera amor tão grande assim.
Verluci Almeida
P.S.
Com este soneto 'Dia Chuvoso', ganhei o primeiro lugar
no 3º Concurso de Poesias da Comunidade "Navegantes
das Estrelas", no ORKUT em março/2006
Eu vim da Velha Escola, sou adepto da Antiga Religião! Sou estrangeiro nesse mundo onde não se valoriza o sonhador e temo aqueles que não enxergam o que enxergam os sonhadores e os taxam de loucos Na minha visão das coisas é impossível o amor sem romantismo, sem o beijo suave nas mãos que acariciam, sem o beijo na testa em tributo a mulher amada, e nos momentos certos entre as paredes da intimidade, o beijo da volúpia que entontece e liberta as almas afins para o sonhado encontro na interpenetração dos corpos!
odair flores
Boa tarde!
O tempo é como um calço em uma porta forte e antiga, sem barulhos, sem ruídos, sempre a mantém aberta, deixa a nós a liberdade de seguir em frente, ou permanecer parado, nosso destino depende de nossas ações ou de nossa inércia, ele faz a sua parte, mantendo a porta sempre aberta, segue ou fica, quem assim o quer...
(Zildo de Oliveira Barros) 02/04/2011
Mais um dia começa.
E em nossos corações
uma antiga promessa:
Viver novas emoções!
Ler novos livros,
escrever novos versos,
compor novas canções.
Melodias nunca antes vividas,
Citações nunca antes versadas,
Páginas ainda não foleadas.
Personagens desconhecidos
Histórias, as mais loucas inventadas.
Desejar o sabor do novo,
experimentar um querer diferente,
Aproximar o que está distante
Afastar o que está iminente.
Iminente por acabar
Acabar com o que há de triste,
sentimento cansado, frágil e doente.
Que venha o novo então!
um novo pensar,
um novo sentir,
um novo agir, um novo presente!
Me ama ?? ha ha ha
amor a moda antiga, Put'z neem criança acredita, sabia que contos de fadas são ilusãooo??? éeeer... só espero estar sempre tomando as decisões corretas.
Eiii.... #Fica ai com esse tal amor, que eu vou ali sentar e esperar o meuu, se demorar eu levanto e vou atrás , se corre atrás do que se queer , no meu caso amor de verdade!!!
A idade antiga nos destinaria ao exílio, porque nos contaminamos com a erudição, assim como os romanos, e só temos calos no coração...
A idade média nos provaria na fogueira, à sorte de chamas purificadoras, pois pintamos o melhor de nós e enviamos a quem possa se iludir com apenas um clique; feitiçaria de último escalão, devo confessar...
Na era moderna, nós submergiríamos em (In)confidencias sem amor, ilumin(ismo)ados por velas não românticas, sentenciados a revol(uções)ver em toda a parte uma forma de não terminarmos independen(cia)tes um do outro.
A Pré-história seria perfeita?
Juntos em uma caverna, sem eira nem beira para preocupar ... pelo menos até experimentar na "pele" a inferior diferença da tanga para a calça, que não afasta certos perigos, em especial, os que possam surgir de uma flexão de joelhos ...
Tantas reflexões que só fazem pensar que nasci em bom tempo, te encontrei no instante preciso e os momentos que tivemos foram providencialmente perfeitos para a porção de felicidade que você tanto procura.
Casa Vazia
PODE ENTRAR A CASA É SUA, uma casa vazia, paredes rachadas, fachada antiga. Ninguém aqui habita, mas existem potes: de mágoas, de lágrimas, de tristeza. Sirva-se a vontade, perdoe a aspereza, mas é o que se tem a oferecer. A casa quase desabou, por isso quando sair feche a porta com cuidado, porque a casa vazia, fria, não quer mais visitas nem agrado, quer ficar em silêncio e na solidão, pra que ninguém nunca mais ouse, de novo, quebrar seu chão.
O passado é uma foto antiga, o futuro é uma foto em branco, temos memória e imaginação, não podemos viver no passado nem no futuro, o passado traz depressão e o futuro ansiedade, nossa geração e cheia de ansiedades e depressões, porque vive no passado ou no futuro, precisa nos libertar desse ciclo e viver o presente.
Pensa comigo.
OBRA ANTIGA
O revisitar de uma obra antiga sempre nos surpreende com novos detalhes e nuances que teimam em escapar ao sentimento do momento. O sol nasce e adormece todos os dias e mesmo assim nos surpreendemos. A nossa alma cria o novo dia e dele se embevece, entristece ou se aborrece, não importa, o que de fato é significativo é que cada momento é único e se renova com outras formas todos os dias.
Uma imagem mais antiga para personificar meu cerne solitário.
Quando me entristeço, aquieto-me. O silêncio é meu relicário!
Quando percebo que não sou inteiramente bem-vindo, eu vou embora sutilmente.
Se desapareço é porque as palavras perderam o sentido e o companheirismo tornou-se um ausente.
Não invisto energia em um jogo que não me satisfaz…
Quando me afasto é porque pequenas atitudes, aos poucos, me deixaram para trás!
À moda antiga
" Meu bem, estou lhe escrevendo para matar saudades e ir um pouco contra essa digitalização virtual, onde o romantismo é constantemente trocado por likes e o amor desfigurado, tornou-se digital. Pois bem minha querida, ainda que tenhamos que conviver com todas essas tecnologias e elas são ótimas, escrevo para que reviva nossos tempos de adolescentes, onde eu lhe dedicava tantas cartas de amor. Faz tempo que não se escrevem cartas de amor.
- Escrevo pois se falasse, as palavras morreriam ao vento, mas escritas,elas se perpetuam no papel e enquanto houver papel, escreverei que amo você...
MUDADO
N'aquela antiga rua,
quase tudo mudou...
Mudou, novos, mudou velhos
os rabiscos nas paredes
mudou cadeira de balanços
e os cabides das velhas redes.
As cores cheias de mistérios
os palavras dos homens sérios
os olhares dos transeuntes
algum mudou para longe
outros para o cemitérios.
N'aquela rua...
As portas e as janelas,
mudou, mudou os passos d'ela...
Os postes das velha calçadas
o jeito das falcatruas
e as velhas saias rodadas.
Os brinquedos das meninas
bonecas e as cordas puladas
o carrossel da vida e da sina
Os brincos da molecada
e as magias de todas as fadas.
Mudou a musica ouvida
o riso da gargalhada
as manobras mais queridas
para o rumo antigo do nada.
Antonio Montes
A ESPIRAL DA INTOLERÂNCIA E VIOLÊNCIA SEM FIM
Conta uma antiga lenda que havia um burro amarrado a uma árvore numa fazenda.
O demônio apareceu e soltou o bicho.
O burro entrou na horta dos camponeses vizinhos e começou a comer tudo.
A mulher do camponês dono da horta, quando viu aquilo, pegou a espingarda e atirou.
O fazendeiro dono do burro ouviu o tiro, saiu, e viu o animal morto.
Enfurecido, pegou o seu rifle e disparou contra a mulher do camponês.
Ao voltar para casa, o camponês encontrou a mulher morta e matou o dono do burro.
Os filhos do fazendeiro, encontrando o pai morto, queimaram a fazenda do camponês.
O camponês, em represália, também os matou.
Aí, perguntaram ao diabo o que ele havia feito e ele respondeu com um risinho irônico:
– Não fiz nada, só soltei o burro.
Moral da história: para espalhar a intolerância e destruir um país, basta soltar os burros.
Alma antiga... Velha alma!
Não acumulaste sabedoria -
haja vista os erros grosseiros que comete!
Acumulaste, apenas dores - nada etéreas
Da longa caminhada até aqui
A qual te propuseste.
Até a expurgação total de cada [...]
Que vai te devolver a ti
como nascestes...
Pura, como da fonte,
a cristalina água...
Leve como a pluma
da asa do teu anjo,
teu guia na caminhada...
Colégio Estadual Regente Feijó – Ponta Grossa/PR
Regente...
De tanta gente...
Aquele de antigamente...
Com seu brilhante Corpo Docente...
Que ensinava, de forma abnegada, seu Corpo Discente...
Aos mais antigos, a sua visão, traz uma saudade permanente...
Devemos “tirar o chapéu” para tantos anos de um trabalho tão competente...
Sou o que sou, porque ali estudei e aprendi que o ensino me tornou mais consistente...
Ah! Regente...
De tanta gente!
Pedro Marcos
Você já teve aquela sensação de “era isso que eu precisava ouvir hoje”?
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