Textos de Amizade- Marilyn Monroe
Cantar Gago
A poesia do homem
incapaz de ser sucinto
flui da tinta da caneta
para o branco do papel,
como da boca de um gago
flui o cantar mais afinado
que o de uma flauta de bisel.
Pois é!... Na vida somos constantemente deparados com imperfeições e com defeitos que só existem mesmo na nossa concessão da realidade. Como mo filme a Bela e o Monstro onde no seu âmago residia o mais belo dos seres. Também o monstro precisou de uma bela para quebrar o feitiço a que tinha sido sujeito. No fundo a Bela veio como o despertar da consciência daqueles que não se sentem perfeitos ou completos, daqueles que acham que não se encaixam neste mundo de um forma ou de outra, por algo que eles consideram ser um defeito com base em estereótipos a que a sociedade nos impõem constantemente, quando na verdade existe uma real magia por detrás desses muros que levantamos só para nós mesmo. Quando conseguimos derrubar esses muros, que na verdade não são mais que casas de palha, é que podemos então revelar o que de mais verdadeiro e mais belo há em nós. Portanto nada disso importa. Na verdade não ha defeitos, há sim um caminho a percorrer sem preconceitos e uma continua construção do ser, que por si já é belo, para um ser que não teme revelar ao mundo ser um ser Humano cada vez mais belo e mostrar assim, o seu talento, do que é capaz e mostrar também que o mundo é que precisa de readaptar para o receber de braços abertos e em paz.
Amanhã
Amanhã
É outro dia
Vou sair de manhã
Vou rasgar o dia!
Bom dia, ó sol
Bom dia, ó passarinho
Quero voar
E contigo fazer meu ninho!
Heieei, heieei!
Amanhã
É outro dia
Vou sem ninguém
Vou sair por aí
Vou sem rumo!
Se encontro uma flor
Pergunto do meu amor
Se encontro o beija-flor
Pergunto:
Onde está o meu amor?
Vou ficar fora o dia inteiro
Vou fazer do céu
O meu celeiro
Vou repousar sob o sol!
E se a noite vier
Vou perguntar pra lua
Onde está o meu amor?
Se uma estrela piscar
É pra lá que vou...
Vou buscar o meu amor!
Fala Professora
A crônica da bronca
Um aluno em sala de aula ao portar - se indisciplinado foi levado a diretora que aplicava - lhe um sermão:
- Por que você age assim? Não respeita a professora, não faz a lição, importuna a aula ...o que adianta por fora bela viola e por dentro pão borolento!
O sermão soou tão alto que ecoava pelos corredores. O aluno permaneceu em silêncio e assim foi levado de volta pra sala de aula. Mas, como há alguns dias atrás a própria diretora, em uma Reunião Pedagógica, onde convocaram todos: professores e funcionários, disseram sob a importância da postura do professor em sala de aula. Todos deveriam tomar cuidado com o que diziam aos alunos em sala de aula, visto que havia um pai que estava insatisfeito com a forma que uma determinada professora tratava seus alunos em sala de aula, pois o mesmo ouvira brados da professora humilhando o aluno com seus "sermões". Fizera uma reclamação formal e queria uma resposta por escrito, pois caso não fosse tomado as devidas providências, iria acionar a ouvidoria e processar a escola.
Ao eco conciliei o fato e fiz alguns questionamentos sobre a bronca ao aluno o qual estrondou em altos brados:
- De que adianta por fora bela viola e por dentro pão borolento!
Parecia que havia raiva na voz da diretora, mas pareceu - me contraditório num dia cobrar postura e no outri agir sem compostura. O aluno merece respeito até mesmo dentro da sala da diretora. Com está bronca o aluno foi humilhado, escurraçado verbalmente e emocionalmente.
O que se quer dizer na força de uma voz?
De onde vinha a raiva da diretora?
Ela queria dar bronca no menino ou em todos que pudessem ouvir? Será que estaria querendo atingir - me? Até isso pensei e busquei razões ou motivos que se ela estivesse com raiva de mim, daí que encontrei:
- Assim que começou este ano letivo houve o seguinte episódio: - Estava eu em minha sala e por várias vezes ao consultar a pasta contendo os conceito e notas finais do aluno, não encontrava determinados ano/série e fui a sala da diretora e informei. Ele disse que pediria para a vice diretora da tarde ver isso. Ela resolveu em partes, pois dois anos/séries não foram encontrados, motivo pelo qual os históricos das referidas salas ao serem consultados seus registros, iam para a caixa com nota:
- Mapão não encontrado na pasta!
E assim insatisfeita fui levando meu trabalho em frente, mas o computador voltou a dar problemas igual ao ano passado, então comuniquei a secretaria e fiquei no aguardo da providência e assim se passaram três ou quatro dias. Até a diretora chegou a questionar - me por duas vezes:
- Você não vai fazer os históricos?
- Vou. Respondi-lhe secamente, certa de que ela sabia que se estou parada é porque alguma coisa aconteceu e que já comuniquei e estou no aguardo da providência. ( Até durmo, se quiser, pois quem avisa, amigo é!).
A questão é que se usavam a máquina de xerox o computador desligava, sem contar que não havia sinal de internet. (Eu já tinha avisado e não sou papagaio pra ficar repetindo.).
Até que enfim chamaram os responsáveis técnicos da Secretaria de Educação e lá vieram. Trocaram o transformador do computador porque não estava segurando a carga elétrica, resolvendo o problema, mas aproveitando da situação eu disse aos técnicos:
- Toda vez que ligo o computador ou quando cai a força ou ainda quando ele simplesmente não liga, tenho que ajustar o relógio, não haveria possibilidade de colocarem uma bateria para girar isso?
- Nós não temos a bateria. Respondeu um deles.
- Mas, está bateria é muito cara? Perguntei.
- Não. É baratinho. Disse ele.
- Quanto? Perguntei.
- Três reais. Falou.
- E qual é o modelo para este computador e onde pode ser comprado? Perguntei.
O técnico disse o modelo, anotei em um papel e seria possível comprar em qualquer banca de eletro- eletrônico e que se a escola comprasse eles viriam instalar. Então levei isso à diretora que disse - me com ares de boa "amiga":
- Você não pode comprar? Depois te dou o dinheiro...
- Eu não! ( Pois, pensei: - Oxe! Dê - me o dinheiro, que eu compro!).
Ela, ainda insistiu:
- Ah! Compra vai...( Com voz de quem quisesse - me contornar).
- Por que que você não pode fazer isso?
Mas, eu que do verde, colho maduro; Do grão já faço o pão, respondi - lhe espontâneamente...
- Oras, porque você tá me devendo o seis reais da cópia da chave e não me pagou até hoje...(Ops! Pensei, mas já foi). Sai, mais que de imediato e ouvi o eco:
- Que chave? (Fulana: Vice diretora: Vamos nomeá-la: Bete), dá pra ela seis reais! Disse nervosa, pude ouvir da minha sala.
Sentei - me um pouco e testei o computador, estava tudo ok, mas como já era por volta das onze horas estava a abrir o armário para colocar a comida para aquecer em um suporte em banho Maria, já não disponha nesta sala de espaço e tomadas para frigobar e microondas. (Risos) Pois, tenho a autorização assinada por está diretora para os dois aparelhos meus serem colocados e usados por mim na escola, mas vamos - se dizer que estou evitando fadiga...( Mas...). De repente a diretora adentra a minha sala e deposita seis reais sobre, este armário dizendo:
- Tô pagando uma dívida que nem eu sabia que tinha! E saiu. ( Pareceu - me que bufava...).
Eu, simplesmente não iria fazê - la lembrar, mesmo porque sei que cada um sabe exatamente o que faz e fez, mas muitas vezes preferem apagar detalhes que parecem - lhes insignificante, contudo eu não sei porque raios, me apego exatamente a estes por menores que os outros fazem questão de não guardar em suas memórias.
Então haveria a possibilidade de a diretora estar com raiva de mim por ter - lhe dito uma verdade e na verdade quis chamar a mim de pão borolento. A questão é que de fato fui ruim ao dizer - lhe, mas também não consigo fingir e muito menos que me façam de trouxa, pois prefiro ser o pão que ninguém come, do que pão fresco de fácil consumo, pois gosto da verdade, da honestidade e da razão.
Moral da história: É melhor ser fingido e ser querido do que ser verdadeiro e ser odiado.
Quem dera ser horizonte
Num dia poder escolher ser céu,
Noutro pedaço de terra no cume de um monte!
O olhar paira a aura branco cinza que se esbate sobre o planalto do horizonte, lá longe, longe de o encontra, longe de o tocar invejando o sentido do seu propósito de ser. Limite entre todo aquilo que existe e tudo aquilo que não existe dentro do coração da gente. Linha fina, infinita, que não se aumenta nem diminui, vectorial dentro de de mim onde eu desenho um ou dois... Universos!
Sempre tento viver um amor
Mesmo em tantas decepções
Toda vez acabo com meu coração partido
Sinto-me perdendo os meus sentimentos
A cada decepção meu peito se esvazia mais e mais
Acho que só resta um pouco de amor em mim
Está é a última vez que tento
Cansei de sofrer
Sinto-me sugado
Como se minha alma chorasse em desespero
Sinto que nada mais importa
Tenho vontade de sumir
E vou acabar sumindo mesmo
Me perdendo de mim mesmo
E descansar em paz.
Condor
Quero eclipsar a minha existência
E quero-o já... não é um pedido,
É uma ordem que me anda a deixar insolente.
Quero ir para o lado de lá do teu sentido
Dar sentido à minha vida.
Quero ser uma pena na bigorna do forjador.
E que ele não perdoe das suas mãos a minha demência.
Esta sentença de estar onde não estou,
Esta injunção que me obriga a ser quem não sou,
Pois não é mais da ausência a minha dor.
O Anjo do Abismo com sua gadanha
É presença que ao meu lado se senta.
Ouço o sobrevoar silencioso do Condor
Só ele me acalma a alma.
Enquanto ele inalar o meu padecer,
Enquanto ela pairar sobre minha cabeça,
Eu sei que não estarei só.
Porque é para o lado de la
Que eu quero ir... e quero ir já!
Quero ser o litígio entre ambas as partes,
Ser acuso de não ter cumprido o compromisso,
Quero que as cabeças que me andam a atormentar
Sejam mutiladas por Excalibur.
Ordeno sair de dentro de mim.
Irei fazer escorrer meu sangue ladeira a baixo,
Trocar a minha alma pela epifania
E vou querela a toda a hora
Sem demora nem mania,
A toda a hora!...
Ordeno eu ao mais alto dos altos
Que seja agora.
Que seja neste minuto.
Troco o meu lamento
Pelo teu estatuto!
Transforma-te ó Tempo,
No mais bruto forjador,
No cavaleiro de maior talento
E ordeno a Excalibur
Acabar com este momento
Decepar esta minha dor
Onde eu só sinto sofrimento!...
Ouço o alento do bater das assas,
Vai pousar ao meu lado o Condor...
Já não lamento!...
Um tentativa em exonerar da minha imaginação, da minha alma se assim me atrevo a dizer, a dissertar aquilo que de mais profundo imagino pairar sobre muitas consciências humanas, ao se aproximar o momento de uma morte anunciada. Por mais difícil que seja de me pronunciar desta forma tenho que ser fiel àquilo que sinto e deitar cá para fora tal como sinto ao imaginar esse momento.
Da flauta flutua
O lírico poético.
A sátira sutura
Com o quê céptico,
Que verga a envergadura
Da armadura pó sentido métrico.
Pulsão que castrou a dita ditadura,
Punção na mão do povo e o olhar na face/interna,
Mira agora o seu governo novo que não é mais que uma baderna.
Sufrágio clama o mouro para responsabilizar o tolo,
Diz - "tens poder" - mas - "pensa" - não és mais que um palerma!
Mas o povo é tento do descontentamento, falcão atento.
Lhe corroí ácido por dentro quando moi o pensamento.
Não há dito nem tortura que acabe com cultura,
Nem Maria nem José que não saiba como é
O fundo do tacho e a falta de rapadura.
A critica bate o pé com mão dura,
Com fé no Ser e na cultura.
Porque o Ser não esquece.
Que a espada enfraquece,
A flauta flutua,
A sátira sutura,
Com o quê céptico,
E o lírico poético.
A sagrada triangulação, o olho que tudo, ou quase tudo, vê... Só não o vê o que não quer ver e quem não quer ver que o que está visto é que temos que andar é de olho nisto, principalmente em quem está no poder. A mim não me compete competir, mas gosto de escamotear, falar por dizer e advertir para não esquecer. Que politicas fundamentalistas, como as que ainda vemos hoje, algumas até parecem nascer de novo, já exterminaram muito povo e censuraram muita pulsão que é só coisa do criador. Não devemos permitir censuras sobre a nossa envergadura. Nunca houve um tempo tão bom como o que se vive nos dias de hoje, para andar de olho, temos uma ferramenta que nunca antes houvéramos pensado sequer poder um dia existir. Esta janela para o mundo também é uma maneira de exercer, esclarecer, escutar e debater, aquilo que vai acontecendo. Todo temos e devemos ter algo a dizer... Nem que seja uma lírica mal escrita, cujo único objectivo é não sair da sátira poética! O resto fica à interpretação de cada um e a quem de direito com vontade de (munido de suas próprias ferramentas), agir. Sigo convencido de que pelo menos não fiquei inerte daquilo que eu sinto que penso!
Vivo em um círculo sem fim
sempre girando
não importa o que eu faça
sinto que não saiu do lugar
não conquistei nada
fico cada dia mais velho
mais perto de morrer
me pergunto todo dia
vale mesmo a pena viver
essa vida vazia
sem graça e sem propósito algum
mesmo assim aqui estou
seguindo em frente
como um navio no breu
sem saber para onde vou e se chego em algum lugar
vou levando a minha vida
girando e girando sem parar.
NÃO PRECISAMOS
Não precisamos de amantes.
Precisamos de instantes
Incríveis
Inesquecíveis
Insubstituíveis.
Não precisamos de calafrios.
Precisamos de arrepios
Quentes
Ardentes
Veementes.
Não precisamos de dores.
Precisamos de amores
Precisos
Concisos
Sem avisos.
Não precisamos ser carentes.
Precisamos ser ardentes
Cientes
Das chamas
De um beijo
Envolvente.
Não precisamos do contudo.
Precisamos de um casulo
E do abrigo
De um abraço
Que eternize
Um segundo.
Nara Minervino
EU EM TI
Estou aqui,
feito folha que solta
da árvore a que ela devota,
e, secando ao sol,
vai esperando ser ninho
de algum passarinho
que, padecendo do seu abandono,
lhe leva no bico,
que é o seu ombro.
Reparo sim.
Reparo que em ti acho muito de mim.
Reparo que tua boca deixa a minha louca,
E que tuas ideias me acendem e surpreendem.
Reparo que és poeta, que és astuto e que me testas.
Reparo que recrias minhas palavras e a elas dás mais asas
E enches todo o meu peito de alegria e de preceitos
De que só tu és assim e que poderias ser de mim.
Reparo em tanta coisa!
Em tanta coisa reparo!
Mas o que mais me deixa atenta
Nessa visão que me alenta
É que toda a minha atenção colocas em tuas mãos
Ao me fazer delirar com os versos que vêm a mim "respostar".
Nara Minervino
QUE SAUDADE DE VOCÊ!
Que saudade de você!
De sua atenção, dos seus cuidados, dos seus prévios afagos!
Que saudade de você!
Que contornava o tempo, que driblava os horários, que criava intinerários!
Que saudade de você!
Do homem que foi, do homem que soube, do homem que fez!
Que saudade de você!
Que não via problemas, que não via barreiras, que não pensava em dilemas!
Que saudade de você!
Sim! Muita saudade!
Do homem presente,
Do poeta irreverente,
Do amante exigente!
Por que me deixou?!
Por que se apagou?!
Por que adiou
O encontro engraçado,
O papo descolado
E o não ver o tempo esgotado?
Será que ainda volta?!
Será que ainda se importa?!
Ou será que encontrou outra porta?!
Dizem que tudo o que vai volta.
Volta?!
Fazer o quê?
Matéria morta.
Nara Minervino
Sinto uma dor no peito, quando penso em te perder
Agora eu sei que eu te amo e não vivo sem você
Não sei se vou suportar, ter você longe de mim
A dor tá me consumindo, acho que é o meu fim
Não sei o que fazer, nem o que pensar
Fico aqui imaginando tudo que já passamos, será esse o fim do amor que nos criamos
Entrego na mão de Deus e torço para suportar, a dor que sinto no peito, que tá sendo de matar
"A beleza é uma coisa terrível e assustadora! Terrível porque indefinível, e não a podemos definir porque Deus não nos oferece senão enigmas. Nela os extremos se tocam, nela coabitam todas as contradições. [...]
Conheces esse mistério? O estranho é que a beleza é uma coisa não somente terrível como também misteriosa. É o diabo em luta com Deus e o campo de batalha é o coração dos homens."
Aprendizagem
O conhecimento é a combustão da máquina do tempo
A aprendizagem são os passos necessários para montar esse engenho
O Ser Humano com toda a sua aprendizagem
Um dia será senhor do Universo
Tudo o que nós podemos ser ou querer fazer só depende de nós e dos esforço que aplicaremos nos nossos objectivos nunca desistir, persistir, praticar, ser resistente! Está tudo nas nossas mãos. Conhecimento e aprendizagem faz com que o ser humano não tenha limites... Conhecimento e aprendizagem sempre, até ao fim da vida, até não haver mais fim.
Covid-19
Nas aulas de ciências naturais que tive no primeiro e segundo ciclos preparatório, cedo me lembro do professor me dizer que havia a possibilidade de o mundo ser muito afectado e nas versões mais dramáticas, ser dizimado por um virus ou por uma bactéria e a verdade é que as aulas de história também revelavam casos semelhantes passados na história da humanidade. A peste negra dizimou metade da população da Europa, o H1N1 matou cerca de seiscentas mil pessoas e tantos outros virus que matam sem precedentes. Eu, na verdade, apesar de cedo estar consciente dessa realidade, nunca imaginei que ela iria acontecer no meu tempo de vida, mesmo depois de assistir ao surgimento de todas as outras como a SIDA ou até o próprio e mais recente H1N1. O facto é que o mundo hoje vive uma dicotomia entre os meios de comunicação que bem utilizados, podem servir para que mais rapidamente se espelhem mensagem de alerta, de medidas a adoptar, ajuda a difundir a mensagem de forma global. A dicotomia está numa outra forma de tecnologia e essa sim ajuda a fazer precisamente o contrário. Ajuda a alavancar a disseminação do virus de uma forma muito mais rápida que nos passado, à data da peste negra por como exemplo. Falo dos meios de transporte rápidos que todos conhecemos e que por essa mesma razão têm, até à data, vindo a ser cancelados.
A mim entristece-me em particular as pessoas que de alguma forma se aproveitam da catástrofe para benefício próprio e não só. A utilização dos meios de informação e comunicação utilizados para difundir o medo, o pânico, para fabular histórias sem confirmações credíveis ou bases sólidas, com intuito de meter-nos uns contra os outros e não falo só no mero cidadão. Plantar duvidas que não tem na sua base uma consistência sólida feita através dos meios próprios para o efeito, como o trabalho de investigação e a confirmação das mesmas através das autoridades competentes para o efeito, pode ser uma fagulha que incendeia nações umas contra as outras, podendo até ameaçar e por em causa as bases da democracia, caso a catástrofe tome maiores dimensões e a tranquilidade entre povos e nações. Por isso é altura de nos consciencializarmos de que a melhor forma de ultrapassar as dificuldade é estando todos unidos, sem apontar de dedos sem justificação, nem plantar dúvidas sem refutação alguma. Por isso digo que se quebrou a fina camada de verniz que separa a ordem do caos e quando isso acontece resta ao ser humano o repensar das suas atitudes, a nível interior e até mesmo à escala global, através da emersão da consciência! Por isso, cumprir as regras que nos são impostas pelos estados e difundidas pelos meios de comunicação sociais é essencial, de forma pacifica, unidos e em consciência, não em grupos, e ajudar a restabelecer a paz em detrimento da desordem ou do conflito, seja ele de que forma for. Eu espero sinceramente que as coisas sejam controladas o mais rapidamente, pois confio nos profissionais de saúde e em todos os que estão dispostos a salvar vidas até em troca das suas. Por isso um momento de silencio para com todos os profissionais de saúde e para
com todas as vitimas deste COVID-19.
Punção
O passado é a marca deixada pelo punção, no agora, para que se abra um furo futuro. O passado é o Ser no presente, que se desloca para a bancada, onde trabalha todos os dias. É o Ser de mãos calejadas e duras, às vezes até dormentes, que de forma expedita pega com a sua mãos direita e mais forte no martelo, com a sua mão esquerda, a sua mais precisa, segura o punção e com sagacidade desfere sua energia no ferro e deixa a sua marca no tempo. Essa marca e a energia que ela contem, o seu propósito para o Ser... é o seu sentido de orientação. É onde ele vai fazer o seu furo, orientar a sua peça, construir o seu engenho e moldar o seu futuro!
O Ser Humano tem Pulsões que o próprio Punção desconhece.
Direccionemos sempre as nossas pulsões para o bem, por mais difícil que isso seja. Esse caminho exige observação, consciência e identificação do que nos leva a determinados actos na nossa vida. É no amor e nos afectos que o ser humano descansa as suas pulsões. Seja autentico e entusiástico. Abrase, beije e ame, deixe a ocitocina fluir no seu cérebro. Já fez alguma destas coisas hoje?
Espaços vazios
Espaços vazios, sem ninguém
porque nelas havia medo também
Medo de quem?
Do invisível,
pois o impossível aconteceu!
Óh! Pai de bondade
Protejei - nos neste momento,
porque o sofrimento se alastrou...
E só parece forte, a dor que nos acomete,
mas Deus é maior...
Eu sei que ele nos promete:
- Vencer!
Venceremos, venceremos!
Juntos venceremos
Venceremos...
Com fé e união!
Virose Fatal
Vírus, vírus, vírus, vírus...
Virose fatal
Pessoal toma cuidado
Com sabão, com sabão,
com sabão ensaboado
laves suas mãos...
O corona vírus é fatal
Já virou pandemia internacional,
se tiver doente procure o hospital!
Ao espirro, intercepte com o braço
Evite o abraço e o aperto de mão
Cuidado com a aglomeração
O vírus se espalha com grande extensão
se alguém tiver doente e faz a transmissão
pela tosse, pelo espirro
e o contato com as mãos!
O álcool gel tem aí?
E a máscara no nariz?
É a pandemia internacional
É viral, é viral...
É a virose fatal!
Rosas Perfumadas
Uma flor se fores me dar...
Dê-me rosas perfumadas...
Ah! Eu gosto disso...
No seu perfume vou me embriagar!
Me embriago e deixo-me ir,
Por onde você me conduzir...
Deixo - me levar,
no seu jeito quente de me amar!
Até posso te seduzir
com meu corpo e meu calor,
mas deixo - me conduzir,
embriagada neste amor!
Rosas perfumadas eu gosto,
Trazes - me rosas perfumadas...
Nenhuma cor causa-me desgosto,
a menos que estejas perfuradas...
Daí, jogo fora
E te boto pra fora
Com afinco e gosto!
Rosas perfumadas eu gosto...
Mas, traga - me tenras e vigorosas...
Amo as rosas com sedução,
principalmente com um belo cartão...
Marcando o encontro de paixão!
Baile do coração
Girei o ombro
Abri o peito
Seu corpo colado no meu
O corpo tremeu, desceu até o chão...
E o meu coração bailou junto do seu!
Baile do coração é assim mesmo
Tem que ter par
Senão ele não dança
e fica a esmo!
Vem pra junto de mim,
Vem bailar com meu coração
Vem fazer tremer meu corpo e descer até o chão.
Se o ritmo for bom
dançaremos por todo o salão!
Eita...que tá bom...
Este baile do coração!
Nosso corpo treme que treme...
Dançando pelo salão!
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