Textos da Grandeza do Senhor
TAO TE KING - Lao-Tsé - verso 5
O universo não tem preferências
Todas as coisas lhes são iguais.
O céu e a terra não são humanos
Não tem qualquer piedade.
O sábio não tem predileções,
É impiedoso ao tratar as pessoas como cães de palha
que serão destruídos no sacrifício.
O sábio não tem predileções como os homens conhecem.
O universo é como o fole de uma forja,
que embora vazio fornece força.
Inesgotável.
Esvazia-se sem exaurir-se
Quanto mais trabalha, mais alento produz.
Muitas palavras se esgotam sem cessar
E conduzem inevitavelmente ao silencio.
Quando mais falamos no Universo
Menos o compreendemos o Tao.
O melhor é escutá-lo no silencio.
TAO TE KING - VERSO 7 -
"O Santo põe-se em último lugar
assim é colocado à frente"
Lao Tsé
O céu e a terra são imperecíveis
Se são imperecíveis é porque não dão vida a si mesmos.
E assim sendo, têm longa duração.
Por isso o sábio coloca-se em último lugar
e chega na frente de todos.
Quando esquece suas finalidades egoístas
Conquista a perfeição que nunca buscou
verso
Muitos dizem que o Beijo é veneno+ isto é um azar por mim eu prefero morrer em venenado do que ficar 100 te beijar
Se você me ver calado não me pergunta, porque não penço em nada nesta vida 100 ser você....
Existem lagrimas pela fasse e outras que rolão pelo coração.
De amigo para amiga começou a nossa amizade agora confesso que tiamo de verdade.
Eu sabia que te amava mais sabia que era tando. Agora que te perdi percerbi o quanto você era inpotante para mim.........
Persistência
São meus os sonhos que alimento de luz,
Entretanto, acabo por descobri-los em outros seres
Sedentos de encantos.
O que respiro o que pratico a fonte no qual me deleito
E me banho.
Esferas distantes, águas mornas de todos os rios
A constituírem histórias dos humanos...
Minhas arestas ferem-me tanto quanto feriram tantos outros.
Minha vida escancarada sorria, chorava,
Esvaía-se num canto de outras vidas.
Dentro do meu destino, em todas as esquinas,
Fui ascendendo velas, jogando poeira, escrevendo nas pedras,
Decorando os caminhos para não me perder.
Assim, fui desaparecendo em mim!
Ainda assim, a luz que alimenta os sonhos meus
Chamuscava, raleada, rompeu o breu, guiando-me
Até aqui.
Hora fresta, hora flash, porém, luz a clarear meu caminho.
E pude trazer comigo outros tantos como eu!
Quero morar aí...,
Dentro da sua..., você sabe!
Já me conhece.
Quero ficar aí.
Minha sobrevivência, meu alimento.
Você me dá.
Você sabe...
Já é um vício.
Quero viver aí...,
Metida aí..., você sabe,
Já me permitiu.
E quando eu partir amor,
Nunca me tire daí..., você sabe.
Sou parte de ti
Se arrancares
Perderás também a si.
Márcia Morelli (poeta, escritora riopretense, cantora, percussionista...uma mulher interessante!).
26/05/2008.
Um beijo teu e eu te conto tudo sobre nós
Um toque teu e eu te conto tudo sobre mim
Um sorriso teu e eu esqueço tudo
Meu amor venha revelar-me
Estou só nessa madrugada longa
A espera do teu beijo,
Teu toque,
Teu riso
Para que rompa esse silêncio
Espalhando meus sentidos.
Onde minha vida começa
Senão dentro da tua boca?
Onde eu perdi a saída
Senão na luz da retina do teu olhar?
Espaço sutil esse onde meus sonhos
Se fundem aos teus
Que ponte nós percorremos
Correndo todos os riscos
Para chegarmos assim,
Uma dentro da outra?
Sua vida... Começa onde senão
Dentro da minha boca?
Aprendi com minha avó a orar ainda muito pequena
E com ela outras tantas coisas que compõe o meu lado bom
Vim tocando a vida...
A vida enfim me tocou
Deixando na soleira de casa muitas outras vidas,
São amigos..., os amores..., as crianças..., meus irmãos...!
Histórias agregadas as minhas...
Sei do meu fardo, minhas feras, meus pecados, meus pontos fracos.
Minha humanidade se delata réu confesso, improviso uma desculpa,
Mas, não convenço. Eu não escapo.
Basta um olhar...
Um riso assim de canto de lábios,
Ah! Sua boca...
Um conflito de emoções
Eva do meu Paraíso
Nesse momento de tentação explícita,
Luto e me detenho... Um sobrevivente no Saara.
Minha alma em chamas!
Então, olho novamente para a boca que me chama
Amor: vamos para cama?
E adivinha...
Amanhã serão umas cem Aves Marias
Márcia Morelli
06/10/2009
Sobre o caso Gil Rugai
...Sabemos que existem lacunas na nossa lei, mas dar liberdade a um assassino? Que lei é essa que condena por mais de três décadas, mas solta logo em seguida? Se o juri popular julga ser culpado, então por qual motivo se solta o assassino do próprio pai? Pra quê então existe um tribunal composto pelo povo?
Sobre o caso Gil Rugai,
Que se faça a vontade do povo quando se julgar culpado um réu, colocando-o no seu devido lugar, a cadeia. Não condenemos o cidadão a pena de conviver com assassinos de frieza tão acentuada. Pagamos impostos demais para ter que patrocinar a nação e não queremos ensinar aos nossos filhos de que a pátria mãe, é gentil e conivente com os que não lhe honram. Pois a omissão de punir, é uma forma de concordar com o que é errado.
Sobre os tempos da Bossa-Nova em Copacabana
Tempos memoráveis. de uma música que tinha qualidade, de um bairro limpo e organizado, tempos vividos que perpetuarão na história. Na memória ficam Nara Leão, Vinicius, João Gilberto, Tom e Elis, entre outros que escreveram uma bela página da nossa história. O Beco ainda existe, mas os bons tempos infelizmente não voltam mais.
A aventura de alcançar o impossível aos olhos, era, e ainda é a chama que fomenta as grandes histórias de amor. Não se trata de adaptação contextual de um romancista (pois isso não sou), nem tampouco a intenção de um colunista de abordar temas românticos, pois não é minha praia, pouco me comove, mas essa história que lhes contarei, também faz parte da minha vida, isso muda tudo....
Artigo do portal Gil Fuentes - "Um amor de cabaré"
“- Desejo tudo de bom para você, minha querida (...) - O que moças jovens fazem? - ... Vá beber até cair com esse dinheiro.
- Beber até cair?
- Não, não até ficar inconsciente, mas um pouco...como é mesmo o nome daqueles drinks vermelhos e lindos? Ah, e vá dançar. Sorria. Divirta-se. Esqueça esse rapaz. Tchau.”
Este sonho que eu sonho desde que sonho, ecoa sempre ao longe no deserto.
E os meus olhos cansados já não ponho na direção do seu destino incerto.
Hora longe de mim, hora mais perto, ouço o murmúrio d’água.
Pobre sonho! São meus ouvidos que me traem certo.
No desalento deste andar tristonho, desfaleceram pela longa viagem os meus sentidos exaustos, peregrinos numa ilusória crença da miragem.
Será que não existe a sombra boa, nem a água fresca que eu sonhei menina e que a vida inteira se caminha à toa?
MEMORIAL CRÍTICO
Quem construiu a Tebas de sete portas? Nos livros estão os nomes de reis. Arrastaram eles os blocos de pedra? E a babilônia várias vezes destruída – Quem a reconstruiu tantas vezes? Em que casa da lima dourada moravam os construtores? Para onde foram os pedreiros, na noite em que a muralha da china ficou pronta? (...) Tantas histórias. Tantas questões. (BOGO, 2002, p.38)
A vida é exatamente isso, um universo de construções e desconstruções, que se faz em trajetórias muitas vezes íngremes, mas repletas de valores que se consolidam na própria história. E como todos que estão nesta trama de construção que a vida nos propõe, estou eu também aqui, como diz o roceiro mais uma etapa na minha empreitada.
Sou filho de camponeses mineiros, que pelas agruras em seu estado de origem, resolveram partir em busca de melhores condições para criar os oito filhos que já tinham. Saíram de Minas Gerais com destino ao estado de Mato Grosso pelos idos de 69, e se instalaram como agregados em uma fazenda no município de Arenápolis, onde a oito de outubro de mil novecentos e setenta e seis nasci na então chamada fazendo Café Brasil.
Aos sete anos de idade comecei meu estudo na Escola Estadual Mario Motta, onde conclui o ensino fundamental. Na minha adolescência perdi meu pai, mas minha mãe eximia costureira, quis que eu continuasse com meus estudos, e os manteve com força de braços que se alinhavam ao corte da tesoura. Desta forma conclui o ensino fundamental e médio em escolas da rede estadual de Mato Grosso. Casei-me aos vinte um ano de idade e logo veio meu primogênito para abrilhantar meu viver.
Em 05 de fevereiro de 1999, mudei-me com minha família para o acampamento Antônio Conselheiro, que se encontrava em regime de comodato na fazenda Tapirapuã, município de Tangara da Serra, um dos maiores latifúndios da região com 33 mil hectares de terra. Ainda me lembro, eram aproximadamente 22 horas quando de cima de um caminhão transportava a mudança avistei as luzes nos barracos. À primeira vista nada de diferente, as luzes se apagaram, desfizemos a mudança, e enfim um descanso após tirar a poeira que encarnava o rosto.
No dia seguinte o sol brilhante e aquecedor invadia o barraco pelo sipiar das folhas de babaçu a nos convidar para perscrutarmos a nova realidade. Para minha surpresa ao sair do barraco e emergir naquele novo contexto, pude constatar que não era apenas o sol que brilhava, mas vários olhares, que cheios de esperança, rodopiavam pelo chão batido, e em corpos saltitantes de pequenos Sem Terra.
Este foi o meu primeiro contato com os Sem Terra. Foi decisivo, afetivo, pois aqueles povos simples dos barracos de palha, de olhos fitados, andar ligeiro, cantar alegre, despertou-me buscar minhas origens camponesas, que adormecidas estavam. Eu não estava ali por acaso, mais sim para contribuir com o processo educativo daqueles olhares apertadinhos que espiavam à espreita.
Assim tornei-me professor na Escola Estadual Ernesto Che Guevara. Eu apesar de desafiar os meus limites para tal missão, a de contribuir para o processo educativo dos Sem Terrinhas, estava com os ânimos em polvorosa agitação. Não obstante vislumbrar e querer muito temia por não ter formação, e não entender muito os sonhos daquela gente, que tanto me entusiasmavam. E neste cenário inicia-se a minha práxis pedagógica.
O primeiro dia na sala de aula foi simplesmente impressionante. Imagine, em pleno século XX, na era digital, na égide dos experimentos genéticos, onde o mundo vaporiza os frutos da tecnologia de ponta e da globalização, eu estava dentro de uma “salinha de aula” cujas paredes eram o entrelaçar de folhas de coqueiro. Os tetos aqui e acolá nos permitiam ver as mais longicas estrelas do firmamento. E as portas? Ah, as portas eram assim, iguais coração de adolescentes sempre abertas ao vento.
Eram aproximadamente 40 alunos dentro do casebre apertado, mas de portas bem abertas para uma grande construção cognitiva. Em cada olhar podemos enxergar uma centelha de esperança que ardia continuamente. Neste meu primeiro contato em sala de aula fui mais uma vez surpreendido, com tamanha vontade de aprender. Dei início então a primeira aula, que parecia não ter fim e que também nem sei como comecei. No final da aula, como se esquecer disto, quando apagava o quadro fui mais uma vez surpreendido por um grito estridente, com a seguinte expressão: Movimento Sem Terra! E todos os demais em um só coro, como se ensaiados respondiam: Com Escola, Terra e Dignidade.
Quase tive um ataque cardíaco, sem entender porque gritavam daquela forma, mas achei bonito. Aos poucos fui entendendo que se tratava de uma palavra de ordem forjada em meio a luta social da qual faziam parte. Foi ai que entendi que a escola era muito pequena para caber a luta social, mas esta cabia dentro da luta e contribuía para a construção de um novo pensamento e forma de manifestar os sonhos e utopias. Eram sonhos, desejos, dignidades, esperança e os valores que expressavam nas palavras faladas de formas tão comoventes.
Mas o que me chama muito atenção, era a forma como aquelas crianças e adolescentes falavam de seu sonho e da vida. A complexa trama da vida parecia estar tão simples diante deles. Isso ficava cada vez mais evidente quando relacionavam as canções do Movimento com as vivencias e lutas. Nos trabalhos realizados em sala de aula, nos diálogos que se estabelecia e principalmente nos textos produzidos eu percebia que a linguagem usada era diferente, pois denotavam um conhecimento político e critico que se entrelaçavam a construção cognoscente.
Logo entendi que a linguagem naquele cenário que se instalava a favor da ação pedagógica era usada reivindicar, moldurar e divulgar, a realidade imediata, dos Sem Terra. E através dela que os Sem Terra evidenciavam a sua posição política e o seu desejo por dias melhores. Assim esta assume um universo semântico forjado nas trincheiras da luta pela sobrevivência. Vejamos o que diz Brandão (2004) a respeito disto:
A linguagem enquanto discurso não constitui um universo de signos que serve apenas como instrumento de comunicação ou suporte de pensamento; a linguagem enquanto discurso é interação, é um modo de produção social; ela não é neutra; inocente e nem natural, por isso o lugar privilegiado manifestação ideológica.
No ano 2000, as parcelas de terra já haviam sido sorteadas e as famílias se mudado para seu sitio. O sonho da terra, já não era mais um torrão seco que comichava as mentes, mais uma realidade que agora pulsava junto ao coração. Agora não era mais acampamento e sim Assentamento Antônio Conselheiro e eu fui então requisitado pelo 2MST, para contribuir na escola Paulo Freire, deste mesmo assentamento, mas município de Barra do Bugres. A escola era simples não tinha banheiros, água encanada ou quaisquer outras formas de melhorias. Começava ali uma luta por um prédio escolar, estrutura, transporte, e tantas outras coisas que se agregavam as condições necessárias a permanência na terra. Era um novo cenário que se instalava, pois, segundo Moll (1996. P185).
Quando em um lugar ocorre interação, colaboração, intersubjetividade, desempenho assistido, ou seja, quando ocorre uma situação de ensino, dizemos que ali se armou um cenário favorável a atividade. O cenário de atividades é um conceito de múltiplas origens.
Este cenário a cada dia era transformado ao paço que a participação das crianças era estabelecida e as mesmas provocam interferências no processo de lutas e conquistas. Conquistar a terra foi um processo árduo, permanecer nela e fazê-la produzir era mais outros quês se iniciava e a escola estava La, presente, atuante, organizado e contribuindo de forma efetiva.
Neste período eu tinha recém iniciado o curso de Licenciatura Plena em Pedagogia, num projeto pioneiro entre SEDUC, UNEMAT, e INCRA através do PRONERA. Este curso intitulado como Pedagogia da Terra: Turma Paulo Freire foi onde se cravaram os ferrolhos da minha práxis. Era um curso modular de férias com tempo aula e tempo comunidade. Estudávamos a noite inteiro, a noite tínhamos estudo político com militantes do MST, e também participávamos das mobilizações efetuadas pelo movimento na cidade de Cáceres onde era realizado o curso.
Foi na escola Paulo Freire que eu me apaixonei de vez pela educação e assumi esse meu relacionamento seria com a produção do saber. A medida que eu me comprometia com as escola e com o movimento, descobria toda a gama de conhecimento que estão dentro da luta social e como este influenciam a escrita, o cantar, o falar e o pensar dos que envolvem nesta trama.
Descobri, que cada ação, cada letra de música do movimento, cada palavra, cada expressão são manifestações de objetivos comuns dos Sem Terra. Eu então agora estava diretamente ligado a produção popular de conhecimentos. No ano de 2003 conclui minha graduação, defendendo o texto monográfico com título Pedagogias do MST: Um sonho Possível!E foi ai que me aprofundei mais e me dediquei mais a conhecer essa pedagogia da luta social.
Em 2004 passei a contribuir na Escola Marechal Candido Rondon, ainda dentro do Assentamento Antônio Conselheiro, mas organizada por membros de associações que surgiam na trajetória, contudo o perfil ideológico e de lutas era o mesmo.
Em 2007 tomei posse do concurso público na Escola Municipal Raimunda A. Almeida Leão, distrito de Nova Fernandópolis, Barra do Bugres - MT. Mais ainda em contato direto com o povo do assentamento que também é atendido nesta escola do campo. Estive três anos como decente na educação infantil, em estágio probatório, e em 2010 recebi o convite para ser coordenador pedagógico desta instituição de ensino, o que fiz por dois anos consecutivos. No ano passado fui selecionado pela UFMT Universidade Federal de Mato Grosso para o curso de Pós-Graduação Lato - Senso em Coordenação Escolar, onde conclui com a apresentação do Trabalho de Conclusão de Curso cujo tema foi: “O Coordenador Pedagógico Frente aos Desafios da Gestão Democrática”.Este foi orientado pela professora Lídia Campos, com a qual pude tecer e construir vários aprendizados que só vieram aperfeiçoar minha ação pedagógica.
A partir do ano de 2012 assumi a direção da Escola Municipal A. de Almeida Leão, e continuamos neste caminho cujas setas apontam para grande construção do saber. Em 2013 iniciei minha segunda pós-graduação m Gestão Escolar também pela UFMT. Muitas coisas boas vão acontecendo em nosso caminho e isso n faz acreditar que ainda vale a pena lutar e prosseguir nesta árdua caminhada. Uma destas coisas boas para mim foi a possibilidade de poder fazer a segunda graduação em Letras/Espanhol também pela UFMT.
Estou a quinze anos na educação e minha pratica vem sendo construída e redimensionada a cada etapa do conhecimento construída a cada processo de luta que se desencadeia ao meu redor. Estar na educação e principalmente na educação popular camponesa tem sido para mim um desafio e ao mesmo tempo uma conquista que dia após dia só vem valorando minha práxis, criando novos sentidos para a vida e formas de senti-la.
Deste modo expresso aqui meu desejo de fazer este mestrado em educação, nesta renomada instituição de ensino - UFMT –e assim acredito que poderei crescer mais intelectualmente e humanamente. Pois acredito que quanto mais aprendermos mais humanizados somos. Com tudo que construí até hoje sei que será mais uma etapa a ser conquistada, e por isso acredito que por ter uma pratica forjada na luta social, estou pronto para assumir este desafio junto à comunidade acadêmica e ao povo deste Estado.
A escolha do tema é por identificar a minha práxis e minha própria militância na organização de escola de assentamento e já tenho no decorrer da elaboração deste memorial critico dado algumas evidencias.Contudo a partir de agora que explicitar mais os motivos da minha escolha pelo tema e pela linha de pesquisa “Cultura e Diversidade”.
Entendo que a literatura por si tem uma função social, e agregada uma realidade imediata cujos indivíduos tramam a luta social também através da palavra ela torna-se também uma arma que é capaz de desnudar as mentes ao mesmo tempo em que afaga. Deste modo uma linguagem literária que se forja em meio a luta social, tem também uma função ideológica e uma percepção histórica da vida. Pois segundo Bosi Apud de Walker (2009):
Já não basta a palavra poética as mediações naturais da imagem e do som entram na linha de frente do texto ideológico de conotações que escolher ou descartar imagens, e trabalhar as imagens escolhidas com uma coerência de perspectiva que só uma cultura coesa e interiorizada pode alcançar.
Ao que percebo as escolas do Movimento Sem Terra, construiu ao lado de sua pedagogia de “esperança” uma cultura coerente que se forja no engajamento político comprometido de seus atores sociais com o processo de lutas. Nas relações antagônicas que se instalam em torno da luta por “Terra, Escola e Dignidade” e um “Por um Brasil Sem Latifúndios” são construídos valores e expugnados os anti-valores sociais. Assim a interiorização e a produção cultural que propicia a construção de uma linguagem literária ideológica se dão na necessidade imediata que move individuo a participar e entende a Luta Social, tornando um sujeito histórico.
E pelo fato de a Escola se situar dentro deste processo de produção cultural, ser o palco onde se movimentam ideias e valores da própria luta social do MST, acredito que sua dinâmica pedagógica e construção literária representam o sonho, a rebeldia, a utopia, a esperança de um povo que conheceu a dignidade através da luta.
E por fazer parte desta luta e desta construção tão significante opto por este tema e por esta linha de pesquisa.
Eu, Manuel Miguel Manuel Manequim13, filho de : Cassule André Manuel e de : Domingas Miguel, natural de
Cazengo província de Kwanza Norte, residente em Luanda bairro Maianga Luanda-Angola.
Declaro de todo meu coração que: Maura Tânia é a melhora amiga do mundo em que eu conheci na minha vida.
Antes que chegue o amanhã, quero dizer-te que você é sempre será muito importante para mim, ter uma amizade como a sua é ter um sorriso brilhante no rosto, você para mim é especial.
Obrigada por fazer parte da lista da minha vida!!!E no dia que eu deixar de existir Lembre-se que fui feliz por ter tido oportunidade de conhecer a pessoa tão especial na minha vida!!!
Tudo já é verdade, portanto, tudo coexiste desobstruidamente. Por exemplo, aqui está o espaço. As nuvens estão constantemente indo e vindo. Vem a chuva, vai-se a chuva. Trovoadas vem e vão. O vento vem e vai, vem e vai, vem e vai. As tempestades aparecem e desaparecem a toda hora. Embora todas essas coisas venham e passem incessantemente no espaço, ele mesmo não é, em absoluto, afetado por elas, porque espaço é completa vacuidade. Nuvem, chuva, vento, sol, noite, dia, não obstruem uns aos outros. Sua mente é exatamente assim. Se você praticar meditação com muita determinação, conseguirá compreender integralmente a vacuidade fundamental deste universo. Assim, quando os sentimentos vierem e se forem, e os pensamentos vierem e se forem, e situações boas vierem e se forem, e as situações ruins aparecerem e desaparecerem, nada pode obstruir você absolutamente. Tudo é vazio! Quando a felicidade aparecer, você pode usá-la pelos demais seres. Quando o sofrimento aparecer, você pode usá-lo para ajudar outros seres. Você pode usar situações boas e ruins, experiências boas e más, apenas para ajudar todos os seres a saírem do sofrimento, pois todas essas "coisas" são completamente vazias, e essa vacuidade é a nossa natureza compassiva natural.
Você sabe, por experiência própria, que quando gruda algo em sua mente, você sempre acaba sofrendo. Mas, se você não guardar qualquer coisa vazia que aparece e desaparece na sua mente, então nenhum sentimento, nenhum pensamento, nenhuma situação, nenhum problema conseguirá tocá-lo. Seu pensamento é verdade. Sua felicidade é verdade; sua tristeza é verdade. Uma situação ruim é verdade. Uma boa situação na sua vida é também verdade. Tudo é a mesma vacuidade e, portanto, tudo é verdade, exatamente assim como é. O que não é verdade? Você conseguiria achar outra coisa? Por favor, mestre-a para mim!
Artigo "Em algum lugar do passado" Portal Gil Fuentes
A noite empedrou meu coração, mas a magma vulcânica quando derrete, corre pro mar como num destino inevitável, mesmo que, volte a se tornar rocha novamente. Porém, os momentos que antecedem o deslize, apesar de amedrontadores, são fantásticos, pois as cenas da magma correndo pro mar são lindas. É o raro momento que a natureza se contradiz fazendo algo que antes parecera ser impossível. É a rocha que derrete.
Artigo "Roteiristas da própria vida"
Era uma folha de papel vazia, precisando de uma história. Todos nós, somos roteiristas profissionais de nossas vidas. A grande encrenca é que, nem sempre escrevemos um roteiro perfeito que possa proporcionar um bela história de vida e/ou de amor...
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