Textos Amorosos
"Momentos só se tornam importantes, quando viram lembranças.
Eu lembro de tudo, lembro de ti, lembro de nós, não abro mão da minha perseverança.
Não importa o que aconteça, ou quanto tempo passe, ainda tenho esperança.
Meu corpo fadigado, pede clemência à minha alma, que não cansa.
Até aquela sua palavra de abandono, ao meu ouvido, canta.
A saudade de nós, a saudade da risada, do olhar, rasga meu peito, como uma lança.
Eu sei do que a ausência é capaz, eu sei que ela é capaz de transformar uma mente sã, em insana.
Minh'alma é mundana.
Mas minhas fantasias contigo, são dignas do paraíso, dignas de uma chance de salvação, em meio à tanta coisa freudiana.
Eu me lembro dos momentos, sempre que estou prostrado em minha cama.
Eu os valorizei, valorizei-os mais que minha alma tirana.
Em meio a um devaneio de loucuras eu percebi que, momentos só se tornam importantes, quando viram lembranças..."
SEM TI SENTIR
Senti-me assim como eu te sinto pois, sem ti não posso sentir, sentir prossegue além do meu controle, sem ti não posso sentir.
Quero te sentir, mas sei que sem ti não posso sentir, acredito no poder do sentir, mas sem ti não faz sentido.
Sem ti, sentindo o que eu sinto, se torna mais difícil sentir o que eu sinto pois, sem ti não posso sentir. Por que sentir pode doer tanto!? Se sem ti sentir eu nasci.
Em ti, de ti, para ti
amanheço janelas e sonhos
o mar dos olhos é imensidão
teus versos escrevem vida a minha alma
teus sonhos falam ao meu coração
sobre os séculos de Amor que vivemos
sussurram nuvens de algodão doce
onde flutuas em desejos ansiosos
do agridoce que exala no abrir de suas pálpebras logo pelá manhã quando nossos olhares se cruzam
olhares que juntos podem vencer o tempo
mudar o mundo e transformar universos
no meu sonho
eu invado seu sonho
roubo-te para mim
agarro-te para nunca mais soltar-te
entrego-me total e completo sem qualquer receio
possuo-te com cada fibra de meu corpo
cada energia de minha alma apaixonada
Amo-te em sagrado segredo
tomo seu corpo como meu templo
respiro seus beijos
sacio-me de seu Amor
danço em seus abraços
descanso em seu seio
vivo em ti
de ti
para ti..
Que Honra
Que honra
Viver
Em Tempo
Momento
Espaço
Que ti.
Que Honra
Estar
Aqui
Agora
Feliz
e são.
Que Honra
Cantar
Um som
Dançar
De pés
No chão.
Que Honra
Beijar
A boca
Com mel
Tocar
O céu!
Que Honra
Amar
Sorver
Sorrir
Chorar
No mar!
Que Honra
Ouvir
O vento
E a voz
Calor
Arder!
Que Honra
Despir
A alma
Pensar
Em ti
Aqui!
Que Honra
Sentir
Você
Fazer
Amor
Viver!
Edson Luiz Elo
25 de Março de 2021
Fato e concreto
Ainda não consegui
Colocar em palavras
O que sinto por ti
Achar a frase certa
Para te definir, é fato
Ainda não consegui
Dizer o quanto sou grato
Pelo teu amor
Vou caminhar contigo
Para onde for, é fato
Te amo muito mais
Do que você imagina
Sonhei contigo quando nem te conhecia
O teu sorriso se confunde
Com a luz do dia
Teus olhos refletem
O que eu mais queria
É fato concreto
Como a imensidão do universo
O meu amor por ti
aquela mensagem...
todos os pensamentos constantes sobre ti se afastaram lentamente, me matavam aos poucos, não ponderava meus sentimentos, não pude parar de pensar no quão estúpida fui ao te deixar dominar minha mente, mesmo sendo ambivalente.
no quão estúpida fui em desperdiçar noites falando contigo. lágrimas de saudade, pensamentos e desejos. tudo se foi da pior forma, pois sua insensibilidade sempre se fez presente.
quantas vezes tentei expor a dor que eu carregava no meu peito pela falta do teu afeto? pela falta da sua compreensão? quanto tempo desperdicei tentando te convencer de que seria alguém que poderias contar? ou até mesmo amar...
quis me entregar a você de uma maneira jamais desejada antes, a vontade dos teus lábios juntos aos meus sempre foi inevitável. meu corpo permitiria teus toques em lugares nos quais somente eu conheço.
agora posso me desvencilhar de todas as lágrimas que tenho guardado e pensar: como fui capaz de me sujeitar a isto? como podemos nos torturar tanto? te desejar ao meu lado seria como procurar abrigo entre o verde e o violeta, e estar sempre condenada ao azul. não pertencemos nem se quer ao mesmo espaço, e agradeço ao universo por isso.
mas agora me questiono, como seria viver sem o seu azul, depois de transborda-lo?
SEARAS QUENTES DE TI
Para me sentir livre
O sol acariciava-me o rosto
No caminho pelas searas
Que o vento silenciava
E deliciava-me de beijos
Trilhos estreitos de pedras
Entre as papoilas de trigo
Cegonhas que pelos lameiros andam
Passos nas memórias perdidas de palavras
Nos longos abraços dados por nós
Sorrisos de lágrimas que se reduzem no silêncio
Entre o musgo já seco entre as fragas
Das horas esquecidas despojadas de nós.
Nasci para ti.
Sonhei-te ainda criança
e perguntava, com esperança
se eras realidade.
Já mulher
se existias na verdade
não sabia
Mas meu corpo conhecia
onde quer que fosse
estar na tua presença.
Tal como seria, foi.
O resto é o que em mim dói
desde então
Uma alegria triste,
uma saudade sem fim.
"Eu, que a muito não lembrava, hoje a Lua recordou-me de ti mais uma vez.
E nas lembranças, esqueci-me das certezas e lembrei-me daquele nosso 'talvez'.
Aos poucos, o olfato esquece o doce do cheiro e o tato, olvida o macio da tez.
Antes era tudo por ela, e no futuro, seria tudo por ela outra vez.
Muita coisa mudou e ainda não sei o que você me fez.
O que eu sei; é acerca de ti, minha avidez.
Quando fitava teus olhos, minh'alma desarmada, encontrava-se em total desnudez.
Não vejo razão em minhas palavras, perco minha sensatez.
Sobre ti, até hoje, não perdi minha cupidez.
E agora, eu que há muito não lembrava, hoje a Lua, recordou-me de ti, outra e mais uma vez..." - EDSON, Wikney
Reprimirei em mim toda e qualquer gota de esperança
Esperarei de ti, para mim, a mais bela insignificância
Nos envolvemos em uma dança, onde nego e você me provoca
Como nos enigmas, "decifra-me ou te devoro"
Não és a esfinge que quer do meu ser a preciosa vida, tirando-a com uma mordida
Mas tira de mim todo e qualquer suspiro, reflete a adoração humana
como ao contemplar uma imagem divina
Mas em tua maneira de ser me entregarei
Enquanto espero ansiosamente o dia em que poderei
Ir-me, sem mais o que ou porquê
Sem onde e para que
Em que apenas irei
Com ou sem você
Eu vejo a ti e só consigo sorrir.
Porquê tu és tão graciosa e bela
Que eu imagino que tu
tenhas vindo dos céus.
Tu és tão linda, e tão
extraordinariamente incrível,
que eu só queria que tu se visse
pelos meus olhos.
Vejo a ti e só vejo beleza.
O seu interior é belo assim
como o seu exterior.
O teu sorriso, a tua voz,
até as pequeninas "imperfeições"
que tu achas que tem.
Tudo em ti é tão belo
Que a única coisa que
eu posso fazer, é agradecer
pela sorte que tenho de poder
acordar todos os dias com
tu ao meu lado.
Entre a primeira vidência
Vejo ti longínquo em teus sonos
Olhos cerrados, coração á mil
Vindo de tal conexão virtual
Ainda mesmo sinto sua energia
Sua energia em vida
Longe e perto
Uma briga de ponderação
Desrregulou minha consistência...
Indagavel não mais
Uma das poucas verdades universais
É o encontro com o amor
Subtamente já me vejo rendido
Uma esperança doce
Que parece não ponderar
Sem medo de de machucar
Der o que vai dar
Subitamente surgi certezas diante de mim
Confiante ao me entregar
Ao te entregar
A junção de Eros e Ágape
E todas as outras coisas ainda não rotuladas
Reformularam meu I.D de esperança
Sem mais medo
Para á ultima das últimas danças
Tomarei a ti em leves passos; dança
A cada movimento um cheque-mate
Mais uma peça para nossa comunhão
O xadrez das verdades secretas
A valsa dos extasiados
Vivendo por danças profundas
Até a última dança que entoará seus póstumos, o último suspiro de quem vive
E viverá
No eterno sentido que é amar
- N.O, W
23:37hrs, 23 de Novembro de 2021
Há dias em que penso em ti, tento recordar o teu rosto, o teu sorriso e o teu cheiro.
Há dias em que tento esquecer-te e proibir-me de te recordar.
Nunca consigo.
A tua lembrança é mais forte e o meu carinho, aliado à saudade que cresce a cada dia que passa, fazem com que me sinta mais perto do teu peito que, por conta do destino e dos desencontros, está longe de mim.
"O que dás de ti ao mundo?
Ouves a sinfonia dos céus?
Vês algo de feio ou injusto
Nos raios do sol augusto
Quando rompem noturnos véus?
O que dás de ti ao mundo?
A doçura do vento que passa
Ou o trovejar iracundo
A insânia de tua raiva
Ou o o teu amor mais profundo?
Ouve minha voz que te alerta
Não deixe em vala aberta
O que o passado enterrou.
O horizonte hoje se abre
Em leque sublime aos teus pés
Saúda a aurora tão perto
E no alvorecer pleno e certo
Ilumina quem tu és!"
Pensei que já tivesse esquecido a ti
Bastou eu te ver pro meu coração doer
Ainda não consigo deixar você
Não sei te abandonar
E dói como no primeiro dia
Como pode?
Você já não se importa comigo
E eu ainda morreria por você
Daria toda a minha riqueza
Se ao menos por um dia
Você me amasse
Se tivesse apenas mais 1 minuto de vida
Você seria meu último pensamento
PLATONISMO: Sobre as borboletas no estômago…
Ainda estão todas aqui… Elas existem em ti?
Acordo de meus devaneios, vejo que não… não me procuras…
Dissestes que pensas, me desejas… Não me chamas…
Por aqui… Todos os dias a saudade te ama..
Minto ao fingir-me forte, estou fraca de amores.
Um sentimento que não dorme. Não me deixa.
Essa saudade estranha, do que não teve.
Teu cheiro, abraço, beijo, sabor.
Teu sorriso, tua paz complexa, teu compreender de tudo!
Ao mesmo tempo, minha invisibilidade.
Não, não estou cabendo mais aqui dentro.
Quero você aqui comigo. Não posso tê-lo.
Quero amar, adormecer e amanhecer com você.
Tudo isso aqui ecoa…
Qualquer hora dessas, tomo o vinho todo e te chamo…
Te perturbo o sono… Me derramo.
Meu platônico, mas não menos sentido, amor
a melhor parte de ti ausente
é poder sentir-te
é ter-te como te sinto iminente
a um passo de mim respirar-te
é como num trilho seguir-te
em suaves tons tocar-te
da boca ao ventre inventar-te
na exuberância das cores possuir-te
como lubrica a noite é de repente
a um suspiro que ai se evapora
sinto este corpo gemido e dormente
sem tempo sem culpa ou demora
ter-te assim tão iminente
nesta ausência que me devora
Nunca prestei para ti.
Tive medo
Fui fraco
Por amar-te tanto
Evitei sofrimento maior, mesmo ele não sendo certo
Fui burro
Antecipei a separação por receio de deixares-me por outro amor
E agora sofro
Os anos passam e ficou o "se"
Se eu fosse mais corajoso
Se eu não fosse tão covarde...
O alvorecer é para ti felicidade
Compreensão com olhar de humildade
Mãos firmes que não prazem euforias
Olhar profundo de quem não se anuvias
Coração como um mundo fascinante
O léxico inebriante e preconcebido
Gentileza com o tom sempre constante
E o Amor que contagia indefinido
O ofício que se faz imprescindível
O fazer que não precisa ser insensível
De amar, de amar, de amar...
Tu és amável, mas alimentas sutil pudor
Quando sempre, de primazia, então agir
Não permitas que o cansaço do teu labor
se transforme em rancor dentro de ti
Pois amor é o que se vê em teu olhar
De tão voraz solta batidas caloroso
Mas é singelo e nobre silencioso
O silêncio ancoradouro de mais amar
(PIRES, F. A. Primor. In: GONDIM, Kélisson (Org.). Vozes Perdidas no tempo. Brodowski: Palavra é Arte, 2020. p. 18).
Náufragos
A ti, sedutora sereia do além
bastara lançar o compulsório olhar
para que tornasse-me vassalo fiel;
aos olhos ofereceras ínsitos narcóticos
verdes alucinógenos, em átimos diários...
A mim, marujo indefeso e desvairado,
sobejara a imposição da masmorra do amor
proclamada em perpétuos éditos sentimentais;
a nós, comparsas, a devassa conivência a dois
singramos sem rumo, aos irrecusáveis últimos fatais!
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