Texto Sobre Silêncio
"vento Frio "
Vento frio como acorde de violino,
rasga a madrugada de silêncio
arrepiando desalinhadas memórias.
Vento com chuva percorre a rua,
derramando-se sinuosamente,
ondulando cascatas de folhas,
abstrato corpo dançando,
que a noite vai devorando...
Por quem lamenta este vento,
inquieto visitante noturno,
que na janela vem bater?
Vento na pele arrepia,
O frio carece a pele serena
Da pequena menina morena
agitando sentimentos como folhas,
O sol radia em tempo gelado
A menina morena quer ser aquecida pelos teus abraços.
Que brota no rosto de uma criança
Protegida por um verdadeiro amor.
Um Silêncio.
Ouça a voz do silêncio.
Ouvi o grito por socorro.
Chorando por dentro sorrio.
Sofrendo calado, vivendo por um milagre.
Sonhando com o inesperado, nasci refletindo.
Com um mundo melhor, com um ser que sabe viver.
Que não aja arrependimento das escolhas, que tudo se aqueça em alegria. Pois tudo que amamos profundamente se converte em parte de nós mesmo.
A solidão que prime à alma flua com perseverança, que as lamurias da mutua vida nos traga harmonia.
De viver vendo que nada passa, que tudo é uma experiência saudável.
Que o sofrimento venha por um instante, mas que seja passageiro.
Passageiro o olhar em prantos, a alma abatida, os sonhos não vivido.
Que o corpo possa está preparado para as feridas da vida, que a mente esteja em transição com o capricho de um Orgulho. Mas que a simplicidade não deixe a minha vaidade me ludibria.
Que as ditaduras do Silêncio pegue as suas almas e não deixe de usá-las.
Que as lembranças não venha eliminar nenhuma trama de esperança que me sustem.
Cônscio que o amanhã será melhor que hoje, e que todos os sentimentos que a em mim, suma por anos.
A um futuro, a um progresso, a uma luta que não acaba. Mas o Silêncio que hoje canto, não denuncie o meu encanto.
Guardarei o Coração em uma Caixa, onde somente uma chave será capaz de abrir.
SILÊNCIO DAS FRAGAS
No silêncio da noite vazia
É donde vem a inspiração.
Ouço apenas os sons do vento
Da chuva que bate na janela
Hoje vivo no silêncio das fragas
Gastadas por lágrimas de dor
Invadidas pelo musgo do tempo
Nas lembranças que insistem em ficar
No silêncio da noite vazia
Ouço apenas os sons do vento
Num quarto escuro, numa cama fria
Onde descansamos o corpo
A nossa mente, a nossa alma
Os nossos lençóis de cetim ou linho
Escondem segredos, vividos
Sofridos e talvez esquecidos.
Durante a noite serena
No silencio sereno da noite, escuto as batidas do coração, o pensamento la longe, procurando a razão, de que talvez o futuro que eu almeje, esteja inteiramente em suas mãos, a vida e somente de despedidas, momentos são feitos de oportunidades, a experiencia vem da dor, mas o amor vem da verdade, e então, no silencio sereno da noite o coração se acalma, ao sentir que uma nova manhã ira aparecer, trazendo junto dela, mais uma chance de vencer, e de pensar novamente: é com ela que quero viver.
"SOMOS SOMOS"
Vagueio pelas ruas, nas noites desertas
Da aldeia, o silêncio é total
Sinto-me como um lobo, uma sombra
À procura da presa, sozinha e indefesa
Vejo-te ao longe e começo a cercar-te
Sinto as tuas mãos quentes, no meu rosto
O teu corpo que arde nesta madrugada fresca
Como o orvalho que refresca os nossos corpos
Que ardem no fogo da paixão, somos amigos
Somos amantes, cúmplices na vida e no amor
Vagueamos pelas ruas, desertas, vazias, agarrados à vida
À família, andamos à noite de mãos dadas
A ver as estrelas a lua, sentimos a liberdade da noite
Das ruas desertas na aldeia.
"MAR DO SILÊNCIO"
Neste mar profundo, tu és a minha escuridão
Igual aos cantos das sereias e a areia escaldante do sol.
Eu sou a luz da lua que ama-te na solidão
Este frio da noite que inquieta-me a alma
Com a brisa do mar ponho-me a chorar
Chorar de amor ou de saudade, faz bem ao coração
Ver o riso das crianças, é sentir o perfume das flores
Admiramos a beleza do mundo através de quem amamos
Nesse silêncio e nesta solidão noturna
Todos os meus sentimentos vêm ao de cima
Os meus pensamentos levam-me até ti
O meu coração e meus olhos só querem ver-te
Distância que nos separa, faz-me perceber
O quanto tu és importante na minha vida.
Amar é bom e saudável... faz bem ao coração.
Senhor
Se eu magoar, ofender com minhas palavras
Ensina-me o valor do silêncio.
Se eu mentir, enganar, lembra-me de que tudo
o Senhor vê e sabe.
Se eu cobiçar, invejar, que essa inveja
se transforme em perseverança
para que eu alcance meus próprios méritos.
Se eu desejar o mal
Lembra-me, que o mesmo, a mim retornará.
Se houver sofrimento hoje
Que ele se torne o aprendizado de amanhã.
E se eu desanimar, e pensar em desistir
Lembra-me, de que estamos longe
de sermos perfeitos, e que mesmo assim
o Senhor nos ama e jamais nos abandona
Amém.
No silêncio
Nem mesmo um Adeus
Foi capaz de me fazer te esquecer
Vejo você em tudo
Sofro sozinho, no silêncio do entardecer
Sempre que penso em você
Procuro um lugar pra chorar
A dor é intensa e machuca
Me fazendo sofrer e chorar
Lembro dos seus beijos
Meu lábio no seu
Nossos corpos em frênese
Éramos um só corpo uma só alma
Sofro sua ausência
Sofro calado
Choro no canto jogado
Choro sem sua presença.
A felicidade a gente constrói no silêncio da alma, com um pensar lindo ao dormir e, melhor ainda, ao acordar. Os olhos visualizam aquele céu azul, onde os arco-íris muitas vezes matizam o seu dia.
Felicidade é assim, uma quietude branda, um estar bem consigo, uma alegria serena que domina nosso ser.
Troque suas lágrimas, por brisas de felicidade, doçura e encanto.
Numa lua de Jaci...
Meus olhos te seguem ternamente
neste silêncio de um anoitecer lento....luminoso...
Refletido nas aguas deste rio ...
Num tempo de anseios...E sentires...
No aroma desta selva ...num céu estelar...
Numa lua de Jaci...
Segue a constelação do meu olhar. Toma meu coração..
Abraça a minha alma....consola-me em teu peito...
Abriga-te em meu ventre...e te vislumbrarei em todas as noites
De luar...
E te contemplarei sempre e eternamente!
O ECO, ECOA.....
Sou muito sonoro,
É que esqueço-me de ouvir
E no silêncio ignoro,
O eco que há de vir...
Em ondas sonoras a ecoar
O eco que penso escutar,
No silêncio, com estrépito som
Segue o ritmo de um eco sem tom.
O eco então a ecoar
Em ondas sonoras entoa
O equidistante som a tocar
Pois paralelamente o eco, ecoa...
E estando o eco sem som
Sem ritmo e sem harmonia
De espectro e variação,
Ecoando um eco na poesia!
Com o tempo aprendi
A ouvir o que me dizia
O silêncio das estrelas
O cheiro da terra
e perceber o quanto custava
cada lágrima que reprimi
Naquelas bravas horas de tristeza
Que a ninguém mostrei
A vida sempre envia sinais
Mas tem horas
Que é inútil procurar respostas
Longe de mim
Quando parece que simplesmente
O mundo me vira as costas
Há momentos em que é tarde
Muito tarde
E só teu coração poderá te responder
Se nesse momento
Brilha a Lua
Cai a chuva
Ou arde o Sol
Esse momento existe em você
E não no Universo
Há coisas que estão longe
Há coisas ao teu lado
E há coisas
Que não estão longe e nem perto
Estas coisas estão em nós
São o que somos
Estão antes, estão após
São o durante
São o agora
São e não são
Assim como estamos juntos
e eternamente sós
Vivemos, choramos e rimos
sem nunca saber de verdade
Se realmente existimos.
Na escuridão da noite
Tudo faz parte de um profundo silêncio!
A vida se recolhe para seus aposentos,
Deixando a lua a nos vigiar!
Tudo cala!
Tudo silencia!
Há até um cheiro de vazio no ar!
Num ponto mínimo deste universo mudo
Ouço lá do fundo algo batendo
Em ritmo quase acelerado!
Que será?
Quem ousa invadir o silêncio desse poema?
Tum-tum ... tum-tum ... tum-tum...
É meu coração, que repete,
Te amo ... te amo ... te amo!
IMAGINÁVEL
Quando os nossos corpos
Se unirem sem dizerem uma palavra
Ouvirás o silêncio, na tua alma e no teu coração
Sentirás a delicia do meu corpo
Com a ponta da tua língua sem pudores
No imoral e imperfeito da tua boca
Estremece-me nesta cama, fazendo o inimaginável
No meu ser sem hora marcada para acontecer
Noite imaginável contigo amor.
''Derrotas que fazem de mim, o portador do silêncio sem tradução. O homem que sonha, o homem que luta, o homem que muda,
como a posição das estrelas e o barulho do mar que me fazem gritar ainda é cedo, ainda é cedo para dizer nunca mais, porque eu sou, eu sou o que amanhã eu não serei mais. Eu sou o que amanhã eu não serei mais.''
Seus passos romperam o silêncio da madrugada.
Quando a porta se abriu pude ver seu resplandente rosto a receber delicada moldura de luz.
E então Ele surgiu.
Olhou-me como se desejasse reconduzir-me ao início de tudo
e num sussurro pronunciou: "Eu sou a montanha onde podes encontrar abrigo;
eu sou teu distante deserto e sua altaneira montanha. Deixa tua alma cansada voar até mim.
Eu te consolarei, te pegarei nos braços e falarei de paz a tua alma. Estou sempre contigo."
Depois fechou a porta e se foi.
A oração da fala soou com leveza paterna a pele frágil de minha insuficiência humana.
Naquela hora, um só pensamento me ocorreu: A certeza de que nunca estive só.
Agachado,
Ao entardecer descubro a saudade...
E entretenho-me sonhando o silêncio que sinto!
Restam-me as lembranças trazidas pelo vento
Que corre incandescente para a noite!
Há lua no céu para iluminar os momentos obscuros,
Porque a sedução está na paixão das sombras
Que enamoram o caminho dos olhos!
Adormecem-me lágrimas de poesia...
Quando a brisa corre fria, e me arrepia!
Olho-te buscando respostas...
Ao contemplar os pássaros aninhados nos galhos
Em equilíbrio gélido e tranquilo!
Adoro quando a vida se mostra...
-- josecerejeirafontes
Tão silêncio
ouço até o barulho do vento.
Tão quieto
não sei se falo, calo ou desperto.
Tão solitário, mas parece um deserto
Tão remoto, tão vago, tão incerto…
É assim que tudo um dia será…
E quando esse dia chegar, tudo se esclarecerá.
Apenas a essência existirá.
VIDA
O Silêncio!
Grito
Do silêncio faço um grito
Silencio e Grito
O corpo todo me dói
Silêncio, Grito e dor
Deixai-me chorar um pouco.
Silêncio, Grito, dor, chorar.
De sombra a sombra
Silêncio, grito, dor, chorar e sombra.
Há um Céu…tão recolhido…
Silêncio, grito, dor, chorar, sombra e céu.
Já lhe perdi o sentido.
Ao céu!
Aqui não falta a luz
Ao céu!
Aqui não falta uma estrela
Ao céu!
Chora-se menos
Sofre-se menos
Dói menos
Grito de silêncio
Adora vem a vida
O dia nasce para amadurecer a noite
que cai na solitária onda do tempo
Aquietando um silencio e as sombras
que entre a dor e o amor acalentam
a esperança de corações
Como o meu e o teu, que em meio a tempestades
não se escondem e nem teme o medo
de fazer loucuras e na futilidade de cada momento
explora o que chamam de pegado
Que me julguem, pouco importa
quero mais que meus sonhos inundem o sol
e que a noite me traga desejos insanos
envenenados de excitação pela vida
No amanhecer de cada dia novas mudanças
para que eu possa novas loucuras cometer
ate o ultimo dia que me restar
e poder abrir meus olhos para novos sonhos
que entre sorriso, loucuras e canções
alguém possa me encontrar embriagada
em delírios de paixões
que devaneiam sons que esfolhem os Blues.
Antonia Diniz
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