Texto Sobre Silêncio

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O SILÊNCIO


Percebemos que o silêncio é traiçoeiro
Nos maltrata profundamente
Nos tira as palavras
ficamos sem respostas
Nos prendendo no calabouço da solidão
Aquele silêncio que nos aperta e tira o ar
Sufocando lentamente como ter sede
e não ter água para tomar
Morrendo devagamente
O silêncio que cerca o meu redor me enfraquecendo e me deixando só
em uma grande escuridão.

É no silencio...
Que eu escuto o barulho do meu coração
Vida de Deus que pulsa no meu peito
Fôlego da vida nos meus pulmões a provar
Que Deus é vida da minha vida por me amar
Que me dá muitas oportunidades para evoluir
E quando erro sempre me ajuda a acertar
Obrigado Deus por tanto me amar.
Ivânia D.Farias

Um mistério de amor
Renasce no momento
Em que atravesso a porta do teu apartamento
O silêncio profundo de teus olhos em brasa
Os respingos da chuva, o relógio que atrasa

E sentados no chão num dilúvio de sonhos
Bebendo a explosão de soluços risonhos
Corremos pelo trilho da cortina fechada
Enfrentamos o brilho da vidraça molhada
Tuas taças azuis tua boca escarlate
Meu terror me conduz, cão que morde não late
Quando eu despertar na escuridão
Procurando pedaços de razão
Deixa a chave na porta por favor
Que agora eu vou fugir
Pra não morrer de amor

Mistério de Amor
(por Xelhi Hypnos)

Pseudo-cura...

A campainha da porta toca insistemente por três vezes. Logo depois, silêncio. Silêncio e um salto alto a ecoar pelo corredor com passos inquietos do outro lado. Ele conhecia aquele andar. Ele conhecia aquele toque de campainha. Ele podia sentir a respiração de quem batia à sua porta àquela hora da noite. E, mais uma vez, antes que seu coração acalmasse, um filme completo passou por sua cabeça, fazendo com que por alguns instantes, pensasse em fingir que não estava ali.


Outra vez a campainha toca. Mais três toques desesperados. Ele ainda hesita em abrir. Sente um frio no estômago, um mal súbito. As mãos suam, tremem, entrelaçam e se desentrelaçam, e ele ainda hesita em abrir a porta. Pensa mais um pouco, dá alguns passos em direção à entrada do apartamento, mas outra vez, recua. Ele não estava preparado para aquele encontro. Era melhor ficar quieto. Era melhor cumprir a promessa de que não mais lhe abriria a porta.

- Por favor, eu sei que você está aí...


Ele não resiste.

E lá estava ela, toda linda, com os mesmos olhos vermelhos de sempre. Frágil, carente, magoada, decidida, arrependida, perdida.

Ele sabia exatamente o que aconteceria poucas horas depois, mas, mesmo assim, a abraçou como se aquele momento fosse o único. Como se nada mais existisse além daquele corpo que implorava carinho, apoio, ternura. Quando a tinha nos braços, não importava o depois. Quando a tinha nos braços, o mundo não existia lá fora. E era exatamente ali que ele passaria toda a vida, se ela quisesse.

Estava frio. Ele oferece um chá.

- De camomila...Ela balbucia. Precisava se acalmar...


Ele prepara o chá, coloca na mesma xícara de sempre, e a serve, admirando como ela continuava linda mesmo estando tão brava. E, assim, enquanto o mundo continuasse a não existir lá fora, ele cuidaria dela, exatamente como todas as outras vezes em que ela batera à sua porta, sempre decidida a não mais se sujeitar àquele amor que a aprisionava, que a sufocava, que a machucava tanto.


O telefone toca. No visor, ele sabe muito bem quem é.

Desespera.

Ela atende, chora, briga, diz palavrões, acalma, ouve, entende, sorri de leve, pede desculpas, diz que ama, que ainda quer, que é o homem da vida dela, que volta, claro que volta, que voltaria sempre...

Desconsolado, ele se senta no sofá. Ela se posiciona ao lado dele, e sem entender o quanto seu coração está cortado, toma-lhe as mãos, beija carinhosamente, agradece pelo apoio, e com um brilho nos olhos, o brilho de quem vai voltar para seu amor, se isenta de qualquer culpa por fazê-lo sofrer mais uma vez.

- Ninguém manda no coração. Se eu pudesse, escolheria me apaixonar por você...


O mesmo filme se repete. Ela vai embora. Ele não a leva à porta. Apenas ouve o som de seu salto alto a ecoar pelo corredor agora com direção certa e definida.

E ele fica ali, a esperar a próxima noite em que ela o procuraria, decidida a não mais se sujeitar àquele amor que o machucava tanto.


A campainha da porta toca insistemente por três vezes. Logo depois, silêncio. Silêncio e um salto alto a ecoar pelo corredor com passos inquietos do outro lado. Ele conhecia aquele andar. Ele conhecia aquele toque de campainha. Ele podia sentir a respiração de quem batia à sua porta àquela hora da noite.

Outra vez o mesmo martírio. Outra vez sentiria a dor e a alegria de tê-la nos braços, de fazê-la dormir, e depois vê-la partir com o olhar apaixonado de sempre, apaixonado por alguém que não era ele.


Ele abre a porta.

Ela não está mais com os costumeiros e lindos olhos vermelhos. Um sorriso largo lhe enfeita o rosto. Na face, a avidez de quem tem uma ótima notícia a contar. No chão, uma mala, ao lado de suas pernas tão bem torneadas.

O coração lhe salta à boca. Seus olhos não acreditam no que vêem. Será que era mesmo isso que estava acontecendo? Será que ela finalmente percebera o quanto ele a amava? Ele, que sempre esteve à sua disposição, que cuidava de suas feridas, que a aceitava incondicionalmente, que se machucava com suas indecisões, mas sempre a acolhia, que várias vezes abrira mão do próprio orgulho, que tantas outras fora criticado, apontado, desrespeitado. Será que agora seria para sempre?

E ela continuava ali, agora com o olhar verdadeiramente apaixonado, brilhante, faiscante! Não estava mais carente. Parecia firme como uma rocha. Não trazia mais o ar arrependido e distante de outrora.

Apressado por um novo desfecho, ele segura a mala nas mãos. Carinhosa, ela sobrepõe as suas às dele. Mas fica inerte à porta do apartamento.


Um a um, ele retira os dedos da mala. Uma lágrima lhe desce dos olhos há pouco tão ávidos por viver de verdade aquele romance. Ele não consegue entender. Dessa vez, não sabe o que está por vir. No fundo, preferia os poucos momentos juntos à incerteza daqueles intermináveis segundos.

Ela continua estática.


- Por que não eu? – enfim, ele conseguiu sussurrar.

- Porque eu encontrei alguém que não me ama mais que a si próprio – respondeu ela, isentando-se de qualquer culpa por fazê-lo sofrer para sempre.


No telefone, um novo nome a chama. Ele sabia que ela não mais voltaria a procurá-lo no meio da noite, de olhos vermelhos, frágil, carente, perdida.

Dor
Sozinha no silêncio da minha dor, perdida em meus pensamentos eu posso te sentir, você invade minha vida e eu enlouqueço de saudade dos momentos inesquecíveis lado a lado.
A solidão se tornou minha eterna companhia na sua longa ausência e minha alma moradia do meu sofrimento. Nos meus sonhos sua presença é real e o engano um fantasma da minha realidade. Os dias são longos, as noites são frias e o meu coração é vazio sem você.

Quatro Letras
Às vezes no vazio dos dias e no silêncio das noites sinto o perfume do seu corpo que vem com o soprar do vento e mais uma vez você invade minha vida trazendo de volta as lembranças dos momentos que passamos juntos.
Eu fecho meus olhos para não acordar dos sonhos que me levam ao seu encontro, sua imagem reflete em meus pensamentos como a luz na escuridão e em mim novamente renasce o prazer de amar.
Te sinto como a paz que reina no tormento do meu coração, minha vida se resume em apenas quatro letras: Você.

Meu silêncio é a saudade de um sentimento intenso que se fez amplo em meu coração.
Minhas mãos se fazem trêmulas com a aproximação de seu corpo que traz a beldade e a certeza do romantismo direcionada á você.
Meus suspiros saltam de meus lábios com palavras sutilmente e carinhosas á você.
Trago uma rosa e um verso inspirado em você que se faz bela e sincera.

“O silêncio as vezes é fundamental para admirarmos ainda mais aquele que é especial. Admiro você, cada dia mais e mais, mesmo no silêncio sei que estas aqui comigo.”

“Amar foge á todas as regras, ninguém sabe de onde vem, nem como acontece mas é o que dá sentido a todos os outros sentidos da vida.

Em Silêncio

Amar-te em silêncio
E estar só
Não é ser forte,
É queimar a alma
Devagar
Como brasa sob cinza

Á revelia do olhar
O desejo queima
E acorda o corpo
Para um destino
De fogo
Ou de mar

E sou crista de onda
Ou céu de prata
E a lua é só uma lata
Sem valor
Sempre que estás comigo

Só então me reconheço
Como um pedaço de ti
Que recusa a independência

Sou livre sempre que voas!

Perto

Risco o teu nome na areia
Ao silêncio dos reflexos
Sais-me dos dedos
Mas é na boca que me deixas
O sabor a rosas que há em ti

Sei de caminhos e ruas
Sei de tempestades
Sei de corpos e cidades
Mas a ti amor
Só te adivinho

Contigo
As ausências
São a pausa desejada
Tu é que trazes
Estrelas e luar
À minha noite fechada

Amanhã quando vieres
A este pedaço de céu
Que iluminas
Estarei do outro lado
Da circunstância
Ao alcance do olhar

Penso em você sem notar
Chamo você em silencio
Meu coração bate forte
Toda vez que ouço essa musica

Os segredos revelados
As paixões confessadas
As maneiras consertadas
Uma nova forma de pensar

Estamos no mesmo caminho
Porém, em direções opostas
Nem sei como nos encontramos
Acho que alguém perdeu o rumo

Medo de te perder um dia
Medo de te amar agora
Não preciso perguntar nada
Você já está na minha vida

Silencio
Em silencio te chamo
Em silencio me engano
Em silencio te espero
Em silencio te quero
As vezes até quebro o silencio falando de vc...
Para desabafar o quanto quero estar contigo...
Mas oque eu quero:
É ver você chegar
E ser verdadeiro
Não ter que esperar pois vc não vai partir afinal esta no meu coração...
Quero dizer o quanto você é importante...
E por fim quebrar todo o silencio com um beijo meu.

Tudo pareceu tão fácil quando olhei nos teus olhos
E você adormeceu em silêncio
Talvez seja uma fria madrugada
E eu mais uma garota amargurada
No fim eu sei que eu posso ir mais longe
Ela olha pela janela de seu carro
A paisagem passa tão rápido diante dos olhos
E ela não entende por que seus amigos vêm e vão
Se for pra ter amizade que seja pra sempre...
Ela repete
Mais ninguém escuta
Ela esquece mais
Alguém a lembra
Ela fecha os olhos e ele diz que tudo ficara bem
Mais são sempre as mesmas perguntas sem respostas...

A escuridão ofuscava os nossos olhos. Nada de via, e o próprio som de um silêncio da escuridão parecia adivinhar o triste desespero.
Na luz as grades predominavam como se de uma prisão de tratasse, sem deixar sequer sair um sentimento por pequeno e ínfimo que este fosse.
As grades rodeavam sem sequer deixar respirar como quem corta todas as liberdades. Com isto uma sensação de limites que cerca o próprio Homem e que come a sua própria essência, e o reduz a um nível que nem os próprios vermes e tristes animais que olham mas não vêem conseguem atingir. Um nível tão baixo e tão pequeno que o torna grande e o torna diferente mas ao mesmo tempo um ser impotente.
A luz já não se via e predominava a escuridão que os nossos olhos não vêem nem sequer querem ver. Ando, ando mas sem saber para onde fica a saída de algo que nos prende e que nós não vemos. Caminhamos à procura de um novo horizonte que brilhe nos nossos olhos mas a bendita escuridão que nos afoga e nos restringe todos os sentimentos é mais forte e não nos deixa ter outra sensação que não seja a do modo de que lá nunca mais pudéssemos sair. Assim andamos devagar com as mãos à procura e não sei do quê, à procura de não sei sequer de quem em que o sentimento é forte.
O sentimento esmagamos em toda a sua grandiosidade e é aí que se vê que não somos nada, apenas somos um ser muito pequeno no negro do Universo em que as estrelas parecem querer iluminá-lo, mas que são tão pequenas que parecem desaparecer com toda a sua impotência contra essa força negra. Andamos devagar, cerca de duas horas e nada se avista, apenas alguns obstáculos que não sabemos o que são mas que nos fazem cair. No entanto, o desejo de liberdade é Maios do que tudo e faz-nos parecer um gigante que nos encobre como se de uma tempestade em norte de nevoeiro se tratasse.
De repente, e depois de muito andar acabamos por cair, mas desta vez de uma forma que nunca tivemos. Assim, além do medo causado pela escuridão que ofuscava os nossos olhos juntasse o medo provocado pelo facto de estarmos a cair indefinidamente e sem nunca parar no mudo do próprio Universo. Assim tentamo-nos agarrar a qualquer coisa mas este elevador do Universo não pára, acabando por descer com uma maior velocidade quanto mais resistimos. Tentamos estender os braços e as pernas para ver se esta bola de neve negra pára ou abranda mas sem nenhum resultado.
A escuridão deste poço sem fundo não pára de aumentar e nós caímos, caímos, caímos…
Os minutos passam a uma velocidade redutora e à medida que o tempo vai avançando o relógio vai entrando em contagem decrescente. Este relógio de uma vida que naquele momento parece toda perdida não pára e inicia uma contagem que avança rapidamente para um fim que parece anunciado. Os metros são contados um a um e os centímetros são vindos como se fossem os últimos perdidos sem nada fazer numa triste mas emocional escuridão. De repente caímos com estrondo no chão e o nosso corpo parece que se separa da nossa alma em que nos tornamos dois. Estes dois que eram apenas um antes daquele ciclo de escuridão tornar um separadamente.
O nome coração parece saltar como que se estivesse tudo acabado e bate com toda a sua força como antes nunca tinha acontecido. Este bate com toda a sua força como se fosse as últimas batidas que daria.
Então é que se acorda perto de um rio onde nós mal o conseguimos ver devido à diferença de luz existente então. À nossa volta tudo parece calmo mas predominava uma areia negra parca em vegetação, que ninguém vê. Tristes solos estes que não dão o fruto que um dia deram e que agora permanecem esquecidos.
Assim aproximamo-nos do rio de sua textura negra para pelo menos perceber porque é que naquelas águas turvas de um rio que não existe não fertilizam aquela maldita e contaminada terra. Todos sofrem mas que parecemos aguentar, e é nessa altura que quem mais sofre são os animais. Estes que dizem que não têm sentimentos mas que sentem, e parecem sentir mais do que nós.
É assim que quando nos aproximamos daquele rio em que a margem era turva e o seu leito era ou pelo menos parecia de terra, que caímos sem que ninguém estivesse para nos segurar. É nesse momento em que aquele rio que tudo parece dar-nos parecia tirar nada, um nada que é tudo pois apesar do nada ter ainda acontecido existiria muito ainda para acontecer.
É nessa altura que parece que estamos na bendita recta final de um rio de águas turvas que nos parece querer engolir nas suas tristes, lamecenses e asfixiantes tentáculos.
Tentamos agarrar-nos à pouca vegetação que sobrevive nessa luta, enquanto descemos para quem sabe de um fundo em que nos parecem querer tapar. As plantas parecem sorrir nesse curto momento e dizendo que não se vão desprender daquele solo, que um dia nos conseguiu enganar e levar ao triste desespero de uma morte lenta e dolorosa.
Estranhamente algo luta contra essa força que nos quer submergir e engolir naquela maldita escuridão e traz-nos em fim à terra. Quem será que terá tais poderes que conseguiram vencer a escuridão e trazer-nos em segurança para o leito daquele falso rio e permite-nos salvar do que um dia parecia inevitável. Quando saímos tudo parece mais belo e mais efémero e como nos ajudaram nessa situação de aflição, também nós temos o dever de ajudar quem está em aflição.
Obrigada meu Deus.

Decidi...
Continuarei amando você,
aqui, num cantinho iluminado,
bem dentro de mim.
Em silêncio,
pensarei em você.
As estrelas, confessarei
meu amor.
Á lua reclamarei
a saudade de ti...
Às nuvens pesadas de chuva,
direi da tristeza de não tê-lo
perto de mim...
Aos meus valores,justificarei...
Sentimentos puros
são feito luz,
feito jóia rara, reluz...
Só amplia, nunca reduz...

É necessário o silêncio pra que exista o som,
é necessário paginas em branco para as palavras assim como é necessário ter um pouco mais de paciência para tudo acontecer.
É necessário saber a hora certa de ser paciente, e ser.
É necessário um caminho para os passos, uma vida para amar, um amor para uma vida, é necessário o vazio para o completo o simples para o complexo.
É necessário diser tudo que senti e mais ainda sentir tudo que diz.
É necessário saber ser, saber dizer, saber sentir o coração de alguem, é necessário perder o medo e encarar a verdade.
È necessário apenas tua existência, teu sorriso, tuas palavras... somente tuas palavras e se for possível, é
ainda mais necessário tocar, sentir, ter... voçê.

Leitura perfeita de nós.

No profundo dos seus olhos;
No silêncio das suas palavras;
Na expressão do seu sorriso,
Na certeza incerta das suas respostas;
Na reflexão das suas idéias;

No tocar das suas mãos;
No beijar dos seus lábios;
No bailar do seu corpo;
No sabor da sua boca;
Na gentileza do seu ser;

Vi meu ser completamente misturado ao seu;
Meu corpo no seu corpo;
Meus braços nos seus abraços;
Meu sorriso envolvido ao seu encanto;
Meu coração no compasso do seu;
Minha respiração ofegante junto a sua, no mesmo instante;

Vi-me despida de minha vaidade, crenças, medos e receios;
Apenas meu eu em frente ao seu;
Um momento eterno, mágico e especial;
E uma leitura perfeita de nós.

ALMAS GÊMEAS

Um dia, no silêncio da rede,
minha alma encontrou outra,
que divagava, quem sabe
à procura da minha...
só sei que, em pouco tempo,
nossas almas se reconheceram
e descobriram que nunca mais
poderiam se separar...

Pois uma havia sido enviada
à outra como um presente
Um presente divino
Que Deus, em sua infinita
bondade, nos enviou

Posso falar com toda certeza,
que uma alma não vive sem a outra,
são almas irmãs, irmãs de alma,
irmãs de coração , irmãs de LUZ...
Almas gêmeas que tiveram
a felicidade de se encontrar
e se reconhecer...

Te amo, minha alma gêmea,
você é, com certeza o Ser Especial
que ilumina minha vida....

Senta-te ao lado do meu silêncio.
Não me abraça agora, mas
Escuta as ondas e o meu silêncio...
Senta-te comigo,
Sente o cheiro da maresia e olha
Mar e céu fundidos nesse intenso azul.
Deixe que eu respire o perfume do mar
Pressentindo o calor da tua pele
Sem ainda te tocar...
Deixa que eu perceba o bater do teu coração
Misturando-se ao vai e vem das ondas...
Deixa-me voar em pensamentos
Sem tirar os olhos do mar,
Espera o vento cálido chegar
Para então dizer que me ama...
Ate lá me deixa ficar só assim,
Sentindo a tua presença e o mar
Depois falaremos de amor e mais nada....

VOCÊ LÊ MEUS PENSAMENTOS ?

Déborah,
No seu silencio, quando me olha,
Parece que o céu se aproxima neste momento.
E uma paz envolve-me,
Parece até que você lê meus pensamentos.
A felicidade que sinto
Transforma-me numa criança.
Peço ao tempo que passe lento,
Talvez eu possa, quem sabe,
Ler também seus pensamentos.
Mas, você lê meus pensamentos ?
Então sabe o quanto lhe amo.
Em quem penso, em quem chamo
A cada instante, a todo momento.
Sabe que este seu beija-flor
Tem por você o maior dos sentimento.
E quando buscar mais amor
Minha filha, por favor
Procure ler meus pensamentos.

Transcrito do Livro : “O Diário de Déborah”

Déborah vive em silêncio há mais de quinze anos, às vezes penso que ela ler meus pensamentos.