Texto Sobre Silêncio

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O AMOR É TEMPLO

O Amor não tem segredo
Ele chega em silêncio
leve
manso
sereno e sem nenhum esforço.

O Amor não é brinquedo
é laço
é ponte
é fonte
é horizonte .
Chega de repente
sem nenhuma angústia
in silente
e vira enredo .

Chega quando quer chegar
e quando Deus escolhe a dedo
a quem o coração deve abrigar .

O Amor não é fantasia
não é insossego
não é lágrima
não é desespero
não é agonia
O Amor é Poesia
é ternura
é candura
é canção
é união ...

É a eternidade de duas almas
num só coração
E jamais deve ser confundido com
prisão ,paixão e ilusão .
O Amor é fascinação !
Não escolhe onde mora
e nem se demora quando
enlaçados o olhar quer ficar
Não há distância
diferenças
idade
credo
cor
não há...

O Amor é Encantador !
Tudo que ele mais quer
é no coração do outro poder morar
É como velejar no infinito e ver azul bonito sem ter mar
É como respirar o vento sem a brisa mansa a nos tocar
É como fechar os olhos e num céu in estio as asas ancorar
Ahh... O Amor é Sonhar !

Mas também precisa de tempo
e saber a hora certa a quem se entregar .
O Amor é Alento !
Templo de duas almas num só momento
e nunca quer do outro se distanciar.
Mas sim a ânsia de com um único Amor
poder amanhecer e por si só
E-ternizar !

És suave

Águas serenas e calmas,nem o mexer
de uma onda.
Mansidão por todos os lados,silêncio
total ar parado.
Assim o teu amor é,manso, calmo, sereno.
Nada há que o faça mudar,tem ele uma paz
infinita, uma alegria incomum.
Te amar como és, é pouco.
Quem tem um amor como o teu, é um ser pela
vida privilegiado, talvez com Deus,deva ter
falado,pedindo alguém que o acompanhe pela
vida afora e hoje vive o sonho de te ter agora.

Roldão Aires

Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciência
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E

E chega a noite, de mãos dadas com o silêncio, que há muito ganhou raízes, salpicado apenas pelas memórias.
Recolho(me) em mim e bebo o cheiro da tua mão suave, na minha face ...!
Olho o céu, onde estrelas em forma de lágrimas, se escondem no avesso dos meus olhos e num suspiro de alma, adormeço na ... saudade!

O silêncio que sai do som da chuva espalha-se, num crescendo de monotonia cinzenta, pela rua estreita que fito. Estou dormindo desperto, de pé contra a vidraça, a que me encosto como a tudo. Procuro em mim que sensações são as que tenho perante este cair esfiado de água sombriamente luminosa que [se] destaca das fachadas sujas e, ainda mais, das janelas abertas. E não sei o que sinto, não sei o que quero sentir, não sei o que penso nem o que sou.

Toda a amargura retardada da minha vida despe, aos meus olhos sem sensação, o traje de alegria natural de que usa nos acasos prolongados de todos os dias. Verifico que, tantas vezes alegre tantas vezes contente, estou sempre triste. E o que em mim verifica isto está por detrás de mim, como que se debruça sobre o meu encostado à janela, e, por sobre os meus ombros, ou até a minha cabeça, fita, com olhos mais íntimos que os meus, a chuva lenta, um pouco ondulada já, que filigrana de movimento o ar pardo e mau.

Abandonar todos os deveres, ainda os que nos não exigem, repudiar todos os lares, ainda os que não foram nossos, viver do impreciso e do vestígio, entre grandes púrpuras de loucura, e rendas falsas de majestades sonhadas... Ser qualquer coisa que não sinta o pesar de chuva externa, nem a mágoa da vacuidade íntima... Errar sem alma nem pensamento, sensação sem si-mesma, por estrada contornando montanhas, por vales sumidos entre encostas íngremes, longínquo, imerso e fatal... Perder-se entre paisagens como quadros. Não-ser a longe e cores...

Um sopro leve de vento, que por detrás da janela não sinto, rasga em desnivelamentos aéreos a queda rectilínea da chuva. Clareia qualquer parte do céu que não vejo. Noto-o porque, por detrás dos vidros meio-limpos da janela fronteira, já vejo vagamente o calendário na parede, lá dentro, que até agora não via.

Esqueço. Não vejo, sem pensar.

Cessa a chuva, e dela fica, um momento, uma poalha de diamantes mínimos, como se, no alto, qualquer coisa como uma grande toalha se sacudisse azulmente aberta dessas migalhinhas. Sente-se que parte do céu está já azul. Vê-se, através da janela fronteira, o calendário mais nitidamente. Tem uma cara de mulher, e o resto é fácil porque o reconheço, e a pasta dentífrica é a mais conhecida de todas.

Mas em que pensava eu antes de me perder a ver? Não sei. Vontade? Esforço? Vida? Com um grande avanço de luz sente-se que o céu é já quase todo azul. Mas não há sossego — ah, nem o haverá nunca! — no fundo do meu coração, poço velho ao fim da quinta vendida, memória de infância fechada a pó no sótão da casa alheia. Não há sossego — e, ai de mim!, nem sequer há desejo de o ter...

Fernando Pessoa
PESSOA, F. Livro do Desassossego, por Bernardo Soares. Vol. I. Mem Martins: Europa-América, 1986.
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NAS MANHÃS DAS TARDES NOTURNAS
de: Eduardo Pinter

Este silêncio que devora todas as manhãs

Parecem gritos ecoando por todos os cantos

Este sentimento vazio que algo está faltando

Parece agonizar sempre quando acordo

E todas as manhãs... parecem todas iguais

Depois do meio dia, sonolência bate, preciso descansar

O corpo parece que já sabe, a tarde é longa, é preciso se preparar

Entre o perdão e o pecado existe um intervalo de consciência

O sangue das mãos é um ato de pura sobrevivência

E todas as tardes... parecem todas iguais

E a noite chega e parece que não sou o mesmo

As promessas das manhãs não tem mais sentido

Não tenho mais tempo p'ra ter pena de mim mesmo

Estou pronto p'ra lutar, pronto pro sacrifício

E todas as noites... são todas iguais

21 maio 2013
Eduardo Pinter

Pelo seu silencio devasto meus sentimentos,
entro em busca de respostas e nada encontro,
diante da tua depressão tento compreender os fatos...
que levam você a tomar essa decisão.

Olho para dentro de mim busco algo que falta,
no momento não compreendo o que falta,
só sinto a tua falta.

Mas, olho mais profundo assim sinto que...
minhas palavras não valerão de nada...
que o amor que te dei nada importou...
será que meu amor não foi suficiente?
nada que lhe represente seria real?

sinto dia passar lentamente extremamente vazio,
os desejos esperam o momento que o teu...
coração me diga te amo...

mesmo que solitude seja primordial...
a distância leve meus ânimos, me diga que senti...
de verdade, nesse momento me sinto perdido.

por celso roberto nadilo

À FLOR DE SILÊNCIO

Te amo como nunca amei antes
Outro alguém cá onde vivo...
Nos céus, as estrelas distantes
São quais ouvem o amor que digo!

Te amo qual a lua dos amantes...
Por paixões, nas noites que abrigo!
Nos sonhos que a faz brilhante,
Eis recordar nosso amor antigo...

Te amo à voz de tua boca santa,
Por tu’alma que me acalanta
À espera de nosso amor distinto...

Te amo sem que a mim escutas;
Aos cantos de as flores mudas,
Por te amar que amar não minto!

Desabafo
Lá fora o silêncio.
As lágrimas brotam do fundo de Minh'alma
lágrimas por tristezas derramadas.
Seria eu querendo dizer: Vida desisto de você!
Ou a vida me dizendo: Sou eu quem desisto de você!
Se a tristeza aqui está novamente, deveria ficar de vez,
sendo assim não temeria o impacto da dor regressando
Gota a gota, deslizam em minha face
Ah! Conter as lágrimas... Ah, não!
Forjar o coração, repousar em tecido de cetim bordado,
No momento que encontra - se ofegante, envolto em negro véu
A dor tem o formato de âncora, corrente, dor coroa de rochas!
Talvez seja pelo fato de existir uma lacuna imensa camuflada
Como amenizar a dor, no coração de um poeta sofredor .

Um grito silencioso
O êxtase da dor...

Silêncio que mata,
silêncio que alto sussurra,
Entalado no interior, ele ata,
o nó da dor e da amargura.

Entorpecendo a alma,
dilacerando o coração.
Como um temporal que não se acalma,
transborda tristeza e decepção.

Do profundo vem o clamor,
elevo a Deus esse silencioso grito.
Entretanto ouço do Criador
um silêncio constante e maldito.

Perturbadora é essa mudez,
tal que as palavras não expressam.
Redijo esse poema outra vez,
falando de feridas que não se fecham.

Com as lágrimas encalacradas
e um grito silente,
minh‘alma está a gemer.
E por trás das gargalhadas
e uma expressão sorridente,
escondo de todos o meu sofrer.

— Um dos Irmãos do Silêncio está aqui para ver você. Hodge me enviou para te acordar. Na verdade, ele se ofereceu para te acordar sozinho, mas, uma vez que é cinco horas, pensei que você ia querer alguém menos esquisito se quisesse algo bonito para olhar.
— Quer dizer você?
— Quem mais?

Eu quero alguém que me sinta. Que se atente ao silêncio que tanto fala por mim. Alguém que compreenda a necessidade absurda que meu coração tem de sentir tudo. Quero alguém que aceite minhas loucuras, que ache graça da minha mania de transformar minhas emoções em poesia. Alguém que não se limite, que se aventure e que não tenha medo de adivinhar os meus pensamentos. Quero alguém que não me leia, mas desvende o silêncio de cada palavra que a minha boca cala.
Q me aceite como sou me defenda proteja mais faça parte da minha luta... defenda proteja

Teu silêncio...
Eram tuas mãos calejadas
que afagavam o rosto
daquelas crianças
e folhavam as páginas
dos livros das histórias
que lia e depois recontava
e deixava em cada olhar,
o direito de interrogar.
Teus cabelos grisalhos
e tuas pernas cambaleantes
faziam saber que a vida,
a qualquer momento
poderia morrer sem avisar.
Teu andar lento,
mostrava que a pressa,
não aumentaria o tempo
para viver mais.
E no teu silêncio,
deixou escrito
todas as palavras
que nos proibiram,
pronunciar.
by/erotildes vittória/ARQ/29013SSREFT82/Alvar.br
manuscrito de 2013/all right reserved
imagem/Sala de aula tradicional/google

LEI DO SILÊNCIO:
Cada vez que você critica alguém ou faz comentários sobre briga de vizinhos, sobre assaltos, problemas pessoais ou ciúmes, aumenta a energia negativa que acaba somatizando nos corpos sutis até chegar ao corpo físico, seja como doenças, acidentes, etc.
É preferível se calar a falar palavras negativas.

LEI DO DISTANCIAMENTO:
É a compreensão de que nada nos pertence, nem mesmo as pessoas de nossa família (pai, mãe, filhos), amigos, animais domésticos e bens materiais. Tudo é passageiro em nossa vida, inclusive o nosso corpo físico. Devemos amar e estar presentes em tudo que está a nossa volta, porém devemos nos conscientizar, com sabedoria, do desapego amoroso.
Amar é estar presente, mas consciente das Leis do Universo, para não nos deixarmos abater emocionalmente.

No silêncio da noite,...
Já madrugada,...
Essa insônia maldita me faz virar de um lado pra outro na cama,...
Então acendo a luz,...
Sento à beira da cama,...
Tenso, irritado,...
Então penso em você,...
Vejo seu álbum,...
Suas fotos lindíssimas,...
Então meu pensamento vagueia,...
Fico louco, louco, louco,...
E quando não quero mais ter sono,...
O maldito vem,...
Pra tirar você do meu pensamento.

No silêncio desta noite...
Quando o amor bateu-me à porta
Não respondi.....
Fingi-me de morta....seca sem vida
Senti... as palavras a querem fugir
Para o papel rasgado ao vento
Espinhos trocados na alma.....
Delírios de um sonho, feitos em desilusão
Confusão de tantas dores....
Entre os amores...
Lágrimas sentidas....tardes floridas
Emoções guardadas das minhas emoções
Pedaços de mim, voam para ti....
No quadro que pintamos da forma que gostamos....

Lágrimas sentidas......tardes floridas...
Por do sol.....como inspiração....
suspiro forte...desejo intenso....
Emoção irreal ....transformada em ilusão
Preciso de ti na minha loucura ....
Quando fico...sem chão.....
Quando a solidão chama-me pelo nome..

A lucidez escapa-me...no silêncio desta noite...
Quando o amor bateu-me à porta..
não respondi......fingi-me de morta....
No final não resisti a dor da solidão.!!!

Aprendi que o silêncio serve como resposta a seres que costumam falar o que não devem. A ser tolerante com os intolerantes, ser bom diante das maldades e por estranho que pareça, sou grato a estes por me ensinarem a ser uma pessoa digna e do bem!
Pensem Nissso! Amo Vocês! Wallace Barbosa . O Poeta do Povo!

Solidão do silêncio

Uma chuva mansa cai sobre o telhado
Um friozinho gostoso na alma
Convite para as lembranças de um passado
E uma gotinha de nostalgia
Faz os sentimentos ressoar
A saudade que mora no coração.

Tempos remotos
Sorrisos largos
Palavras doces
Que se emudeceram
Mas, que fazem ecoar na mente
Mesmo, distante
Mesmo ausente.

É a solidão de um silêncio
Que outrora foi tão reluzente
Tão eloquente
Abraços que afagaram
Proporcionando um calor
Que foi o amor
Sentido por dois seres
Feitos um do outro
Mas que vivem separados
Pelo acaso do destino
Que os separou de modo repentino.

Zacarias ficou um silêncio por um longo momento. Depois sua voz, gentil em sua mente, disse: "o mapa lhe diz que seu filho ainda está vivo. Se o der para a Clave, não acho que irá ajudá-los muito, além de mostras que ele está viajando rápido e é impossível de ser rastreado. Eles já sabem disso. Guarde o mapa. Eu não irei falar sobre isso por enquanto.
Maryse olhou para ele impressionada."
— Mas... você é um servente da Clave...
"Como você, fui um Caçador de Sombras uma vez. Como você, vivi. E como você, havia aqueles que eu amava o bastante para colocar o bem-estar deles antes de qualquer outra coisa – qualquer juramento, qualquer débito."
— Você... — Maryse hesitou. — Você alguma vez teve filhos?
"Não. Sem filhos."
— Sinto muito.
"Não sinta. E tente não deixar o medo por de Jace devorar. Ele é um Herondale, e eles são sobreviventes…"

— Você sabe muito sobre os Herondale. E, de todos os Irmãos do Silêncio, você parece o mais humano. A maioria deles nunca demonstra qualquer emoção. São como estátuas. Mas parece que você sente as coisas. Se lembra de sua vida.
"Ser um Irmão do Silêncio é ter vida, Clary Fray. Mas se você quer dizer que eu me lembro da minha vida antes da Irmandade, sim, eu me lembro."
Clary tomou uma respiração profunda.
— Você já amou? Antes da Irmandade? Havia alguém por quem você teria morrido?
Houve um longo silêncio. Então: "Duas pessoas," disse Irmão Zacarias. "Há memórias que o tempo não apaga, Clarissa. Pergunte ao seu amigo Magnus Bane, se você não acredita em mim. A eternidade não faz o pesar ser esquecido, apenas o torna suportável."

Ama-me loucamente com tempo.
Com o silêncio eu espero-te.
Devora-me como um lobo selvagem.
Faminto, desejoso.
Rasga-me o corpo e explode esta paixão.
Que guardei dentro do meu coração.
Devora-me explora o meu corpo.
Castiga-me com os teus desejos.
Mas, nunca mais fiques longe de mim.
O teu beijo deixa-me louca.
E não consigo ficar sem ti.
Devora-me por inteira.
Até saciar esta vontade que trago.
Apaga este fogo que me consome.
Que consome a minha alma.
Gosto do teu sabor, do teu perfume.
De sentir o gosto da tua pele.
Do arrepio que me causas.
O nosso gemido, é e será sempre único.
Seduz-me e acende esta minha vontade.
Devora-me como um lobo selvagem.
Faminto e desejoso.
Como se fosse esta a primeira vez ou a ultima !.
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