Texto Sobre Silêncio
"Quando a noite apaga suas luzes, no silêncio, ouço apenas meu coração batendo descompassado de amor e meus pensamentos são só para você.
No abajur a luz é com a lua que me faz companhia e ilumina meu quarto com o brilho de seus olhos.
Cada toque seu aquieta meus anseios e desperta ainda mais o amor que sinto por você.
Amo você...sempre o amei...e sempre será o amor que me fez mulher...só para você." Luiza Gosuen
Quando olhamos para um lago nossa imagem somente poderá ser refletida se houver silencio nele, se ele estiver calmo, tranquilo, você poderá se ver;
Assim é com a nossa mente, somente poderemos ver nosso interior refletido e evoluir, se houver silencio.
Não faça da sua mente uma correnteza de pensamentos, não atire pedras; apenas silencie e ouça a voz do coração.
TENTE OUVIRA Voz Do Silêncio...
Em meio a uma sociedade freneticamente agitada, que elege o barulho como meio de extravasar suas ansiedades e frustrações, a recomendação é o antídoto, que consiste de três elementos: parar, silenciar, ouvir. Precisamos ouvir cinco principais vozes, para não sermos absorvidos pelos estranhos barulhos do mundo moderno: A voz da natureza, a voz do silêncio, a voz do espírito, a voz de Deus e a voz da consciência. Precisamos aguçar os ouvidos da nossa alma, para voltar a ouvir a voz do silêncio, no qual veremos menos shows e teremos mais essência.
Muitos podem atribuir suas conquistas ao acaso, sorte!
No entanto, você bem sabe quantas noites em claro enfrentou, quantas lágrimas rolaram por seu rosto em silêncio e, sem dúvidas, todas as vezes que pediu a Deus para renovar suas forças quando já não sabia o caminho a seguir.
Sorria e siga em frente, quem está ao seu lado e acompanhou suas batalhas sabe de todas as dores suportadas e a razão de cada cicatriz da vida e, principalmente, Deus e você sabem de todos os detalhes, é o que realmente importa, há situações em que o silêncio é a melhor resposta.
~Relatos no silêncio~
O luto de reprimidos
A lástima dos envolvidos
Todos iludidos
Todos perdidos
Desde gritos não ouvidos
Até o sonhos desistidos
A guerra dos desejos oprimidos
A derrota dos pensamentos esquecidos
Atuando os personagens
Na grande vida de viagens
Silenciadores nos tornamos
Diante ao mundo nos calamos
SILÊNCIO
Se o meu silêncio falasse,quanto
teria a dizer.
É no silêncio que gritam dores,
males, amores.
Se o silêncio falasse verdades
apareceriam.
Amores se resolveriam, dores seriam
aplacadas.
O importante em silêncio guardamos,
e aos poucos de tanto calarmos, em
silêncio partimos.
E o que de verdade existia conosco
parte também.
Tudo que pode ser dito, quieto não pode
ficar.
Silenciar o que importa? Em nada vai ajudar.
É mais um silêncio que fica, sem nada poder
revelar.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista.
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro U.B.E
Acadêmico da Acilbras - Roldão Aires
Cadeira 681 -
Patrono- Armando Caaraüra- Presidente
nossa música
não postei nada antes por que estava esperando a nossa música chegar, e acho que,
se fosse a um tempo atrás eu colocaria uma específica,
mas hoje, hoje eu já não sei mais qual colocar,
muitas me lembram você, e milhares diz sobre nós dois,
por isso, eu escolhi o silêncio da fotografia,
por que o silêncio também me lembra a gente
Tem momento que sinto que me dá o mundo...
Mais a momento sinto um vazio , pelo que diz...
A momento que você é minha alma gêmea ...
Mas a momento que não entendo meu caus ...
Queria que me entendesse como nós estivéssemos sorrindo ...
Mais no memento de caus não entende minha dor ...
Contigo conseguir ter mais vontade se viver ...
Mais ainda sinto aquela vontade de morrer...
O SILÊNCIO
Silêncio... Ah, o silêncio!!!
Enigmático pelos silenciosos,
Dramático aos silenciados,
Lunático do silenciador,
Pragmático silente...
Não importa a circunstância,
Na solidão ou na solitude,
O silêncio é onipresente;
E nesse encontro consigo.
Não há como fugir de si.
Quiçá o silêncio vital que detenho de mim para contigo, se dá ao fato de que minha maior confidência não pode soar aos teus ouvidos.
Trata-se de mistério, ou, o achismo de não obter aptidão suficiente para acreditar que sou capaz?
Diga-me! quem realmente sou?
Sinto em mim o aperto de não compreender, que como consequência faz-me soltar a tua mão, neste lugar desconhecido.
Perdão! talvez eu queira de você a resposta que não encontro quando volto meus olhos para mim.
A INCONSTÂNCIA DO SILÊNCIO
Tão próximos e em meio de sentir tão distantes.
A oscilação entre amor e ódio, tira o descanso que resta em minha alma.
Te vê assim me dói, pois você também é parte de quem eu sou.
O orgulho invadiu tudo, assim, o silêncio se torna como facadas que invadem o meu ser, várias e várias vezes. Minha única esperança é de que você pare, entre as pausas de cada uma.
É explícito que não posso fazer nada, e isso me quebra em mil pedaços, ou, talvez eu esteja me reprimindo, como um covarde enquanto o mal zomba.
O que me resta é sentar sobre o solo e esperar que tudo mude, no passar da noite pelo dia, mas minha vontade é de sumir sem deixar rastros. Quem sabe assim vocês conheçam o meu silêncio!
SONHOS DO MUCURI.
O infinito abissal habita a fonte do prazer investigativo que afaga e nos reduz.
Sonhos do Fonte Grande, da Lagoa da Pampulha, do belo horizonte.
Rasga meu âmago para jorrar o sangue do meu elemento anímico.
O tilintar do relógio anuncia o surgimento de mais um dia, uma aurora anunciada com os raios solares.
O silencio se interrompe pela mensagem que movimenta meu terno pensamento.
Paro na avenida principal da urbe, palpita meu coração de loucuras das reminiscências.
Um encanto a mais, uma saudade que corrompe minha epiderme
O dia chega ao seu fim, mas logo o clarão desperta-nos para a vida, deixando para trás um melancólico e saudoso passado.
O ontem me roubou a rotina com suas centelhas de saudade e assaz sofrimento.
O poeta se reflete no silêncio da saudade e se realiza na calmaria das estrelas incandescentes.
Nas frestas das janelas, o sol reduz o símbolo da primavera.
Não nos enganemos, o amanhecer, com seu colorido primaveril nos convida para a vida.
Pensou ser poeta, nasceu a inspiração na fonte inesgotável do Mucuri.
*A falta de você*
Sua ausência me preocupa
Espanta-me
Deixa-me com um nó na garganta
Será que é minha culpa?
Seu silêncio me enlouquece
Faço várias preces
Ainda não sei o que lhe entristece
Já vejo que você padece.
Ficarei na torcida
Até que você conecte outra vez com sua vida
Voltando a ser aquela garota atrevida
Deixando-me comovida.
Com o brilho no olhar
Estarei a te esperar
Pois essa fase logo irá passar
Não importa o tempo que durar.
No meu coração você já tem seu lugar!
No silêncio manifesto
Arrependo-me por que me calei
Doeram mais meu silêncio
Do que o dito de um dizer não dito
Sou uma incógnita em meio ao silêncio?
O que eu não disse querendo dizer
O que eu não fiz querendo fazer
O que eu não sou querendo ser
O que não tenho querendo ter
Como eu queria que soubesse
Que o manifesto do meu silêncio
Foi apenas o calar
De um coração que tem medo de te amar
*Barulhos silenciosos*
Noite calada
Dia chuvoso
Um barulho branco de chuva que percorre a madrugada silenciosa
O silêncio é o apaziguar do ser e o gritar da alma
A melodia dançante da chuva é o lamento dos que amam
O pulsar dos relâmpagos que iluminam as nuvens negras são como lâmpadas ineptas
O vento frio rasgando a madrugada como sonância de flauta, cantante, trazendo memórias esquálidas que me torturam
Noite calada
Estardalhaço mental
Mesmo se todos soubessem
O quão gratificante é viver
Deixariam de julgar o que vêm
E entenderiam o significado do “Ser”.
Um dia caça e no outro caçador;
Se escondendo das ameaças
E se mostrando ao bom observador.
Caindo em prantos por dentro;
Corpo sorridente por fora
Quem dera entendessem o sentimento
De quem demonstra que nunca chora.
Se existe um lado bom da vida,
Preciso descobrir se vivo
Pois, o lado que tenho não facilita
Mas prefiro correr o risco.
O grito mais alto
Ecoa no silêncio
De que clama exausto
Mais uma vez, pelo entendimento.
Aceitar a vida é viver no presente,
Deixando o passado aflorar mais uma vez
Pensar no futuro que ninguém aceite
E mostrar pra mim o que a coragem fez.
Na solidão, me esqueço. E nos silêncios com as noites sôfregas, que são povoadas de desejos ávidos, me olho no espelho e me acho dentro do isolamento...
Não percebo os estímulos, não acalanto a ternura, que mora em mim... Não aquieto os meus temores de ser só... Com a solidão, poderei sair por aí, caçando afetos, aceitando sobejos, confundindo não estar só... Trocarei, em sonhos, bilhetes tristes e acordarei vazia de mim mesma... Me perderei na fragilidade, que é o lugar onde encontro a mim mesma...
Sairei, com os pés descalços, braços bem abertos, desviando-me do tempo, buscando por ternura, acolhendo afetos mendigados, para não estar sózinha...
Só para ludibriar o tempo, tendo a bravura, me manterei transtornada, só para enganar o momento e não ter que esperar a vida passar, assim mesmo...
Marilina Baccarat no livro "É mais ou menos Assim"
POETA SEM PALAVRAS
Quando a poesia consegue calar o poeta
Roubar-lhe as palavras que se formam à garganta
Emudecer o que se queria dizer
O silêncio apresenta-se
Revela verdades
Dá forma a seus vazios
Responde perguntas não feitas
Suspende o tempo
Quando a poesia consegue calar o poeta
Deixa na boca o gosto das palavras não ditas
O silêncio invade suas cavernas vazias
Preenche o espírito
Um santuário para poesia se faz
No poeta sem palavras.
PROCURA
Algo, estranhamente
sempre me pareceu perdido
então, procurei
procurei nas pessoas
procurei na carreira
procurei no dinheiro
procurei nas religiões
procurei no prazer dos sentidos
procurei nas viagens
procurei nos livros
procurei em inúmeras coisas e lugares
até que cansei de procurar
cansei de mim mesma
e cansei da vida
mas foi neste cansaço, que eu silenciei
e quando, inesperadamente
eu encontrei
no precioso silêncio da mente
encontrei tudo
tudo o que nunca esteve perdido
tudo o que eu queria saber
tudo o que é impossível de definir
tudo o que sou
e, finalmente, aprendi que a procura
não passa de uma enorme ilusão.
Valéria Centenaro ©
"Uma criança dormindo pede que sejamos apenas olhos, qualquer passo, qualquer palavra, qualquer toque poderá acordá-la. Mas o sorriso dos olhos é silencioso, deixa a cena intocada. Sim, as mãos tocam o rosto... Mas como são diferentes as mãos ternas das mãos que desejam a posse. A ternura não deseja nada. Ela só quer contemplar a cena".
(Em Sobre o tempo e a Eternidade)
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