Texto sobre Professor
A qualidade da aula, relação aluno professor deve ser percebida de acordo com a própria classe, pois pode haver níveis de formação familiares diferentes, então a função do professor é garantir que haja uma redução na interferência entre as diferentes possibilidades de uma sala de aula, aproximando todos os alunos ao máximo do grau necessário para aula.
(...) E QUE FIQUE BEM CLARO: Antes de assumir a titulação acadêmica de professor de língua portuguesa, sou Ser humano, sujeito a falhas, assim como todo e qualquer indivíduo que habita este planeta. Portanto, não espere que eu seja uma "gramática" ou um "dicionário" de nossa língua. Abandone a tradição,culturalmente enraizada em nossa sociedade ocidental, de que professor de língua portuguesa tem de saber de tudo. E que fique mais claro ainda: Não defendo a tese de não se importar com a gramática, defendo a ideia de respeito ao Ser humano que possui sentimentos e falhas. Até porque, perfeito mesmo, só Deus.
Num julgamento, ninguém é obrigado oferecer prova contra a si mesmo, porém nesse caso o professor o é. Ele elabora provas contra si mesmo; embora na boa intenção, boas questões avaliativas, porém os alunos respondem-nas de qualquer jeito, aferindo os baixos índices de escárnio do professor.
Discrepância maior é a escola obrigar o professor devolver a prova corrigida para o aluno, sendo esta um documento a favor do professor, que terá de justificar a nota ao aluno, visto que este sempre joga a culpa de sua nota baixo no professor, não um instrumento para o aluno justificar suas respostas como se fosse o dono da verdade.
Aula de Contabilidade: Certa vez um professor nosso de contabilidade pediu para que eu explicasse o que era ATIVO E PASSIVO, mas disse que eu fosse contundente na minha resposta; Dei uma pensada e respondi sem titubear. ATIVO É DEDO NO ANEL E PASSIVO É ANEL NO DEDO, nem precisa responder o que aconteceu, foi uma gargalhada geral...mas tenho certeza que todos entenderam...(Patife)
Tudo por volta dos dez anos nas aulas do tio Manuel, professor de língua portuguesa pedindo para os alunos criarem um conto e ficou mais quente no segundo ano do ensino médio quando a professora, tia Lígia solicitou que cada aluno fizesse um texto descritivo e aí fui descrever uma paixão de adolescente de forma detalhada, ela se encantou com o texto e assim até hoje preciso tomar cuidado com as palavras, pois enquanto guardadas em mim as controlo, porém uma vez escritas podem mudar o rumo da minha vida...
O professor "ruim", sem imposição, deixa o aluno fora da sala na hora de sua aula. O coordenador "bom" é aquele que inspeciona, o tempo todo, nos corredores da escola, tangendo alunos para dentro das salas. E o aluno "esperto" é aquele driblador do sistema, usando o comportamento mais bizarro possível, ainda se justificando com desculpas bem elaboradas.
O professor já foi autoridade em sala de aula, um profissional de respeito, mas agora fazemos o que dá, o que é possível ou nos deixam fazer. Somos regulados por denúncias de populares comuns a algozes de plantão, só porque têm filho na escola e não confiam na escola. Então descontam em alguém. E os noticiários cobrem tudo.
Antes dos governos petistas, o professor era a figura principal da escola e a cozinheira, secundária. Depois deles, a cozinheira passou a ser a figura principal e os professores ficaram em segundo plano. Antes os alunos iam à escola para se educarem, hoje, eles vão à escola para tomarem refeição e de quebra alguma coisa da parte dos professores.
Desde o Meno, de Platão, é possível estabelecer que o professor não é, em primeiro lugar, alguém que sabe instruindo quem não sabe. Ao invés disso, ele é alguém que tenta recriar o assunto na mente do estudante. Sua estratégia é a de antes de mais nada fazer o estudante reconhecer o que potencialmente já sabe, e isso inclui a quebra dos poderes de repressão interna que o impedem de distinguir o que sabe. Eis aí a razão de ser o professor, e não o estudante, quem faz a maior parte das perguntas. Esse traço de ensino em meus livros provocou algum ressentimento entre meus leitores, ressentimento que se deve muitas vezes à lealdade para com outros professores. Esse ressentimento vem junto com a percepção de uma certa esquiva deliberada de minha parte, trazida à baila sobretudo porque não dispenso a ironia, coisa essencial, para todo o professor desde Sócrates. Nem toda a esquiva, entretanto, é apenas uma esquiva. Até mesmo as parábolas de Jesus eram ainoi, ou seja, fábulas com uma característica de enigma. Em outras áreas, como no zen-budismo, o professor no mais das vezes é alguém que mostra sua capacidade por se recusar a responder às perguntas ou que as varre com algum paradoxo. Responder a uma pergunta (ponto a que voltaremos no curso deste livro) é consolidar o nível mental em que foi formulada. A menos que se deixe algo de reserva, sugerindo a possibilidade de uma pergunta melhor e mais completa, o avanço mental do estudante se detém.
Perguntei a ele: O que pretende ser quando crescer? Ele disse: Professor! E continuou: Mas dizem que ganha pouco! Então disse a ele: A vida me ensinou que o conceito de "ganho" é relativo. Faça aquilo que vale a pena e lhe deixa feliz, mas com excelência! Ele disse: Sou feliz por te ter ao meu lado.
Qual a diferença entre historiador e professor de história? Sinceramente, não deveria haver tendo em vista que os dois foram formados para a pesquise, ensino e extensão. O professor de história em sala de aula tem toda autonomia para continuar seu trabalho na pesquisa e extensão. Não é só porque ele esta com um livro didático que este lhe tira o ser historiador. Muito pelo contrário, historiador e professor de história estão juntos, por estarem munidos do saber histórico adquirido na academia de ensino superior.
O professor deve ter as ferramentas necessárias para direcionar o seu aluno ao conhecimento. Seria possível utilizar uma novela como ferramenta de construção ou desconstrução de um saber histórico? Creio que sim, e se o professor de história souber utilizar dessa realidade televisiva já vivencia pelo aluno em casa, melhor ainda será sua aula ao estabelecer conexões de saberes históricos com a realidade fictícia assistida pelo aluno.
O terreno das adversidades é um grande professor sobre os temas que envolvem a vida, pois sem o mar bravio não se aprende navegar, sem deserto não se aprender a valorizar a água, sem medo não se procura abrigo ou proteção, sem a morte não saberíamos amar a vida e sem a cruz não teríamos JESUS!!!!
Iniciei como professor de história mostrando o quanto sabia escrever, identificar realidades em mapas, datas, fatos e etc. Percebi em poucos meses o quanto me distanciei da realidade vivida pelos meus alunos. Penso que mais interessante que falar da Revolução Francesa, seria começar a mostrar para os alunos a realidade que eles vivem, se questionando sobre o que é a escola, o que é a politica, para depois tomarem consciência do quanto a Revolução Francesa teve impacto na organização social e politica em que vivemos. Assim, mostraremos o que é a liberdade, igualdade e fraternidade tão disseminada.
O professor de sociologia do Ensino Médio deve estar em constante ATUALIZAÇÃO dos conteúdos. O livro didático traz muito conhecimento teórico, se colocarmos essas teorias com a realidade de Geminiano isso pode causar dois impactos: POSITIVO, onde os alunos agora podem exercer a capacidade de relacionar o conteúdo estudado com a realidade vivida. NÃO POSITIVO, MAS INTERESSANTE: causar provocações na mentalidade politica da cidade.
Vi ao meu redor a maioria da sala usando os seus métodos para enganar o professor, e tirar o que precisavam para passar da matéria. Penso, realmente estamos no mundo liquido de Bauman, só quero ver na hora de um concurso... Aí lá os aguardarei, estou construindo o conhecimento seguimentado no meu cérebro.
Nasceu professor e seu livro sendo sua própria vida para quem quiser, ou se dispuser a aprender, tornou-o um bipolar jardineiro maluco, biruta que era um matemático jornalista escreveu em braile sua astrofísica dinâmica para os surdos que ouviam sua música pois também era cantor e curava tudo em sendo médico psiquiatra ou ortopedista não precisava nas suas horas de cartomante ler nada do que estava escrito, só papéis em branco... foi arrancado pelos ajuizados de sua realidade "normal" e já não conseguia lidar com pessoas, isolando-se a historiar e nem no mundo virtual conseguiu advogar... ele resolveu mudar de vez de profissão... foi ser louco, foi ser feliz... encontrou paz!! Hoje jura que é melhor não ser o normal pois pode voar e pensar que é Deus... Não entendeu? Marque sua consulta comigo, sou Doutor em arquitetura!!
Se não existisse o professor, a sabedoria seria fatalmente apenas intuitiva; fadada a uma inexistente base, representada por uma improvável capacidade argumentativa de um ‘se’ ou até mesmo de um ‘eu acho, quem sabe’, sem qualquer possibilidade de exatidão, desprovida do melhor bem que temos: o intelecto.
Sinto vergonha do meu país quando o governo oprime, condena, marginaliza ou desvaloriza os professores. Foram eles que deram luz aos pensamentos de faraós, reis, imperadores e presidentes. Foram eles que despertaram o gênio dos cientistas, intelectuais e pensadores mais extraordinários do planeta. Recordo como cada um dos mestres que tive me foi inesquecível e fundamental. Eles merecem mais que remuneração decente. Merecem a nossa gratidão, o nosso respeito e o nosso apoio. Sem eles, sequer, este texto existiria. Não é à toa que professor rima com amor e também rima com dor.
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