Texto sobre o Passado
Momento
Sinto que é difícil dizer, conversar...
Talvez possa ver, ouvir e saber
Mas quanto tempo vai durar?
A ciência acertou! São só 2%,
O tanto que descobrimos um do outro,
Não passa da superfície do mar,
E ainda assim me contento...
Falar do outro é mais importante,
Já que vida me falta,
Cato uma notícia aqui outra ali,
Ou um passado me basta.
O que vale é sorrir, dizer que ta tudo bem,
Mesmo que por dentro esteja morto,
Sentindo falta de alguém...
Mas quem? É difícil dizer,
Depois que a vida parou,
O que mais posso fazer?
The walking dead,
Baseado em fatos reais,
Já que minha história parou,
Vou viver das demais...
Hoje tem festa, notícia e resenha,
Já conheço todos os papos,
Nada é mais tão importante,
Já que a vida é a senha.
Propósito? Sentido pra vida?
Basta virar a esquerda, sentar na cadeira,
Chamar a camareira, descer a ladeira,
Falar umas 'besteira', viver de bobeira,
Afinal hoje é a domingueira!
Mas tá tudo certo, tudo que você disse eu já sei,
Tem até uma história antiga assim... Lá de quando me formei,
É verdade! Pode acreditar, nada do que você fala, vai me fazer mudar...
Eu não quero, já decidi,
Não importa se agora estou morto,
Importa que já vivi!
Então... nada melhor que um descanso merecido,
E então percebi que já tinha envelhecido,
Não por fora, é verdade,
Mas minha alma já nem mais implora,
Aceitou, vai embora...
Me deixa em paz...
Não sou mais o agora.
Guardei o que precisava, encaixotei o que faltava.
Embrulhei lembranças, reordenei memórias.
Assisto tranquila e serena as malas pela casa.
Sentimento de nostalgia, enquanto no silêncio absoluto, me pergunto:
“Quantas vezes já senti esse ambiente?”
Quantas pessoas aqui passaram?
Quantas lágrimas de riso e choro aqui já derramaram?
Quantas conversas geniais e fios soltos aqui ficaram?
Vejo a chuva cair, nessa cidade fria, onde ao anoitecer, parece que ninguém habita.
Sinto esse lugar pelas últimas vezes.
Sinto a alma justificar-me, sinto o cheiro dos amores passados,
sinto o vento socar as janelas, sinto a madrugada fria desafiando o escritor a escrita.
Mentes dementes, carentes, inconscientes
Tratando conscientes como se fossem dementes e carentes
Te direcionam ao caminho da idiotização
Mostram que a ignorância generalizada é a solução
Subestimam as minorias, menosprezam seus ideais
Lutam o tempo todo pra provar que eles tem mais
Mais intelectualidade, cultura e informação
Assumem o discurso da pseudo-humildade
Afundam cada vez mais a humanidade
Num combo de arrogância, altivez e presunção
Vaidade de Vaidades, já dizia o poeta: Tudo é vaidade!
Difícil é caminhar pela cidade e ver tamanha desunião
A idiotização já fez escola e filiaram até aquele amigo que você chama de irmão
E cuidado se discordar dele daqui uns dias será chamado de ladrão
Exagero da minha parte? Tire sua própria conclusão
Vale lembrar que a gente ainda mata por politica, futebol e religião.
Esqueci do beija flor
Eu sou como um passarinho
E tinha minha casa pra morar
Mesmo com as portas abertas
Era ali que eu queria ficar
Eu não era um passarinho sozinho
Eu tinha comigo um par
E mesmo que eu voasse e fosse á algum lugar
Eu sabia que era para ali que eu iria voltar
Certo dia sem esperar
Algo me magoou
Porta aberta e sem pensar
O meu par voou
Preocupado aqui fiquei
Chorar eu também chorei
Te esperar eu esperei
Porque amar, eu ainda não amei
Cansado de sofrer
Eu também tive que voar
Certo dia te encontrei
E você nem quis me olhar
Hoje somos desconhecidos
Um pardal e beija flor
Peço ajuda aqui fora
Pra esquecer um grande amor
Até quando é amor? Podemos sentir esse sentimento florescendo em nossos lábios, olhos e pele, o nosso coração palpita querendo saltar para fora e se encontrar face a face com a amada, podemos fazer provas e juras de amor, dando um estante de alegria.
O sentimento mais puro se fortalece, se enrraiza a cada momento, já aquele mais frágil, cria dúvidas e se perde com o tempo.
Aquele que se enrraiza pode conter muitos defeitos e gerar desconforto com o tempo, mas ainda é amor. Aquele que gerou dúvidas com o tempo se desfaz como jogar cinzas ao vento.
O pra sempre de um amor dura até as dúvidas e depois disso o pra sempre vai até as cinzas serem levadas ao vento.
O erro é pensar que depois de jogadas ao vento pode ser recolhida como amor, as mesmas bocas podem, se tocar, ou mesmos olhos, a mesma pele ou o mesmo coração, porém o que se foi com o vento, o que ficou e se forçou jogar fora, acabou amargando o sabor dos beijos, esfriando o sentimento, o toque e tudo que um dia foi flores, ficou cinza, virou cinza e se deixou acabar com o tempo.
Tenho meus momentos de isolamento. Isolar-me faz parte do meu crescimento e é fundamental para o encontro com o meu Eu. É o momento que encontro para debater todas as minhas indecisões, minhas angústias e meus temores. É quando me encontro para ter um aparte com a vida.
Tenho minhas loucuras e nunca consigo pôr para fora. Aproveito quando meu Eu está disponível. O tempo me ajudou a suportar tudo e continua me ajudando.
É tempo de mudanças, tempo de seguir em frente. O que ficou é passado e o passado não se resgata mais. O presente está a todo vapor; precisamos correr para conseguir alcançar nossos sonhos.
A maior ousadia é deixar-se passar por burro... depois o espelho mostrará o que tem que ser mostrado para quem precisar cair na realidade...
A nossa vida é um livro, o tempo passa, novas páginas são escritas, o livro da vida tem vários capítulos e vários exemplares, alguns já lemos/passamos (se aprendemos ou não a lição é outra coisa, mas tivemos a oportunidade de aprender) outros estamos lendo/estudando/aprendendo ou não! e outros ainda iremos ler/estudar/aprender ou não! mas o importante é não deixar de evoluir de aprender pois a vida nos dá todos os livros que precisamos e o último livro é incrível, tem centenas de páginas em branco para que nós mesmo terminemos com o que aprendemos nos livros anteriores, ou seja, o livro do passado e o livro do presente far-se-ão o futuro que queremos para nós. O Final Feliz ou não, será nós que teremos o privilégio de escolher... pensem nisso!!!
O teu coração está onde pode, onde você o leva.
Recite os verbos da afirmação.
Veras que a melhor forma é plural.
Nela estaremos todos.
É presente, o passado e, como no futuro.
No presente perfeito, como em todos os tempos verbais.
Se assim é, e é, caminhe conforme o Verbo.
Eu não sou, eu estou.
Como uma vela, no escuro do amanha.
:...Pesquisas comprovam que homem e mulher sem carater é quele que rebaixa o gênero oposto, Sinplismente por não ter encontrado a alme gêmea ainda.
Mal caráter não vem de um certo gênero, e sim de pessoas ignorante que julga o futuro que ainda não conhece, pelo passado que não teve futuro...:
Anda tão perdida
De rolê na rua com suas amigas
Quando a noite começa seu juízo termina
Já se vingou de vários e foge de rotina
Mas não esquece um beijo meu
O amor que era seu
Não fala do passado
Mas seu quarto ainda lembra
Que era eu, o amor que era seu
Se beijar outra boca, eu saio de cena
A revelação:
Hahaha... Como é lindo ver o fogo pingando, em cada pingo uma história e em meus olhos aos poucos sem que ninguém me conte eu começo a destrinchar um enredo como em um samba cantado, o calor interno e o conto de sua verdade provoca nas emoções de teu íntimo as lembranças e eis que em teus olhos lágrimas teimam em rolar enquanto o fogo persiste em pingar, em um breve e complexo ato passado, presente e futuro sintetizados em míseros segundos, isso não é PNL, é revelação.
Perguntaram-me porque sentimos medo.
Bom para entender isso precisamos analisar desde o início, nossos ancestrais ainda não conheciam o que era cada uma das coisas, desconheciam o fogo, a luz, a dor, até mesmo os sentimentos em geral, e aos poucos foram descobrindo as funções de cada item existente, a água para nos hidratar, o ar para nos permitir respirar, a terra para nós podermos plantar e obter a subsistência necessária, e entre as descobertas veio a do medo, quando um predador vinha em direção automaticamente aparecia uma sensação estranha, um arrepio instantâneo, o suor escorrendo mesmo sem sentir calor, esse é o medo, sua função é nos manter vivos, temer a situação e não executar o ato em pensamento, fazer somente o que estava na zona de conforto, fazer nós buscarmos abrigo quando estivéssemos em perigo, correr quando necessário, buscando e temendo o desconhecido ao mesmo tempo, da mesma maneira que o medo nos faz ir atrás do desconhecido também nos mantém dentro de uma cúpula de limitação, temendo arriscar, tendo receio de tentar por não conhecer. De qualquer modo o medo se fez necessário, já somos inconsequentes o bastante tendo medo, imagina se não tivéssemos.
SOLITÁRIO
Um solitário dirige-se a algum lugar,
Está tão taciturno em seu caminhar,
Que parece perdido em pensamentos,
Fico um breve instante a imaginar,
O peso de seus tormentos.
O semblante dele tão carregado,
Que esqueço de meus sofrimentos,
Ainda que por um breve momento,
Me deixa de certo modo aliviado.
A rua deserta o torna mais solitário,
E nesse imaginário,
Me pus a divagar,
Quais planos está a sonhar?
Nunca vi antes esse homem,
Mas me lembrou alguém,
Talvez a mim mesmo em outro lugar.
Não sei se passado ou futuro,
Mas neste caos do presente,
Prefiro estar ausente,
Do meu eu inseguro.
O solitário a esta altura,
Já dobrou a esquina,
E encerro essa rima.
"Se me permite ousar... e até seu primeiro nome revelar...
E expor um pensamento que a você nunca disse,
mas espero que ao saber... não fique triste...
e que de mim não queira esquecer...
Mas em meu peito ainda existe...
aquele amor singelo e inocente💖, porem sempre ardente...💘
aquele realmente puro, sem as conotações deste mundo vulgar e duro...
e que será eterno em minha mente, enquanto eu nesta continuar vivente...
mas como citei a pouco em outra conversa... é eterno e sem pressa...💓
Que seja talvez em outra e não nessa, as almas caminhem juntas pra sempre💞..."
Para você Katia...
Você sempre é... e pra sempre será a garota dos meus sonhos.
"Você não é qualquer um. Não é um coração de todas, por mais que insista em dizer para seus amigos que "a carne é fraca". Não te vejo com os olhos de todo mundo e não pense que sou mais uma a te amar incondicionalmente porque te percebo. Você não me engana.
Eu sei quando você quer conquistar alguém e quando sente medo, sei quando quer simplesmente chamar a atenção, porque fez a barba e acha que está mais bonito do que os outros dias. Eu sei quando você quer ser difícil e quando quer fugir, quando olha para os lados em busca do seu antigo amor e sei quando está aliviado por ela não estar no mesmo lugar que você. E eu sei quando está com saudade, mas com o coração cansado o suficiente para não querer demonstrar.
Bem de longe, percebo quando você se levanta para pegar bebida e sinalizar que está ali e a festa pode começar. Dá pra ver quando você simplesmente sorri, mas na verdade sua maior vontade era estar no meio das cobertas assistindo um filme qualquer. Eu consigo entender quando você morre de preguiça de estar no meio de tantas pessoas enquanto poderia estar dormindo.
E não se preocupa que eu também sei que sua carne pode ser fraca. E que quem a construiu foi você e sua mania de colocar a culpa nela, para que não se desse ao trabalho de ser fiel sem sequer se basear no caráter tão bonito que você tem. Que desperdício!
Daqui de longe, eu sei de coisas suas que você nem sabe que expõe. E ninguém precisa me dizer. É só olhar para você da maneira que aprendi."
Não havia tremores ou borboletas no estômago. Era só calmaria, uma paz difícil de narrar. Eu podia ver o outro indo embora sem esforços e sem choros, via-o distante, embalado pela pueril sensação de estar livre do meu coração. Embora ainda me fizesse passear pelos bares da alma e, ocultamente, os das esquinas, já não era por aquele rapaz que meu coração acelerava. Era por mim. Sim. Eu era por mim, meus desesperos eram por mim, o suor frio era por mim. E, quando assim me via, dava para ver ao meu lado uma tranquilidade de braços abertos e olhar de abraço infindo. Entradas de sorrisos denunciavam no meu Futuro a vontade de preencher-se de bares sem álcool e passantes que tenham vontade de ficar para um café, para uma vida, quem sabe.
Hoje, todos os dias eu deixo de ser viajante. Ficava pelo doce, abraço... Ficava por mim, por meu Futuro, pela vontade, calmaria, e a certeza de ser certo. Tinha, a cada desejo súbito de passar a vez, a ideia de "O que me faltava era eu". E ficava ainda mais.
O outro?
Passou.
Empresta-me cobertor. Seja-me frio.
Empresta-me encontro. Seja-me domingo.
Empresta-me sol. Seja-me dia.
Empresta-me caos. Seja-me estrela.
Empresta-me fruto. Seja-me semente.
Empresta-me palavra. Seja-me poesia.
Empresta-me lenha. Seja-me fogo.
Empresta-me dúvida. Seja-me resposta.
Empresta-me palavra. Seja-me livro.
Empresta-me sorriso. Seja-me motivo.
Empresta-me espaço. Seja-me coração.
Empresta-me quarto. Seja-me casa.
Empresta-me enredo. Seja-me vida.
Você é meu sábado à noite
Eu ainda não conheci ritmo melhor do que o seu toque, música mais ensurdecedoramente perfeita do que sua voz, roupa mais linda do que seus olhos e restaurante mais aconchegante do que você em minha calçada. É indescritível o modo como os seus sapatos sinalizam, quando você anda, que é hora de levar-se pela ansiedade e fico ainda mais inerte quando ouço você perguntar se eu estou em casa (é claro que estou, meu anjo). Os nossos olhares não se cruzam, apenas. Os nossos olhares dão um nó! Os lábios ficam secos, a nuca carente e as mãos ainda mais solitárias. Fisicamente, meu corpo também sinaliza que os metros de distância precisam ser reduzidos e você tem que subir logo os degraus dessa calçada para me abrigar num abraço infinito.
Os melhores travesseiros com penas importadas de não sei onde, jamais poderiam ser mais confortáveis que teu colo, meu amor. Cama nenhuma seria mais receptiva que seus carinhos nem chapinha alguma teria melhor resultado do que seus dedos dedicados que me tratam os cabelos desde a raiz até as pontas. Minha maquiagem é aquele autocontrole que o orgulho insiste em tentar transparecer e se perde na primeira curva de um olhar seu. Minha boca parece não querer outro batom que não seja a cor e sabor dos seus lábios e, ora, eles não estão à venda!
Nenhum vestido vermelho brilhante ou preto básico se comparariam a tua camisa super folgada que acomoda meus frios e me emprestam quentura. E nada, meu bem, nada se compara ao cheiro da sua mão que fica na minha e eu, já cheia de saudade, sinto quando você sai. E enquanto você ainda está, seu perfume misturado com o aroma do amaciante da sua roupa me dá lindas vertigens.
Você é mais do que uma visita, mais do que um churrasco, mais do que a boate. Você é aquela sensação de “eu posso dormir tarde porque amanhã eu não trabalho”. E isso é maior que tudo! Te amo.
As vezes no nosso dia a dia encontramos com coisas que nos possibilida viajar de volta a infância.
Hoje, o que me fez regressar ao passado das minhas lembraças, foi um simples aroma, um perfume com cheiro de frescor da manhã; a data exata eu não me recordo, mas era em tempos de festa junina; dançávamos quadrilha e ela não era o meu par.
Enquando eu dançava com outra garota o meu imaginário por alguns instantes me fez acreditar que era com ela que eu bailava entre o brilho das estrelas naquela noite tão singular.
Daquela noite eu jamais me esqueci, do sentimento só restou lembraças e daquela garota ficou uma vondade enorme de encontra lá novamente.
Mais, a vida segue e andamos por caminhos diferentes, e quem sabe os anjos de plantão não convecem há Deus de cruzar os nossos caminhos de novo.
Quem sabe...
MINHA VELHICE
A minha rabugice revela minha dor.
O espelho desvenda sem amor
as marcas da minha idade,
nas linhas do meu rosto.
O tempo avançou rápido.
One ficou o meu passado?
Deixei minha infância passar.
As mudanças meu corpo,
fez - me limitada, passiva e improdutiva.
Sou cativa do tempo.
As minhas noites são longas
e os meus dias amargos.
Onde ficou meu passado?
Deixei minha adolescência passar.
Tive incontáveis e sofridas perdas,
foram saudades, amores sufocados,
e sonhos dissolvidos pelo tempo.
Hoje, meu olhar é perdido e vazio
e vejo vultos e imagens confusas.
Onde ficou meu passado?
Deixei minha juventude passar.
O cruel peso dos anos,
deixou os meus cabelos brancos,
minhas pálpebras caídas,
minhas mãos trêmulas e enrugadas.
Um corpo magro e sem força.
Onde ficou meu passado?
Deixei minha adultícia passar.
Na minha triste solidão,
a minha amiga e companheira
é uma bengala que me amparara.
Estou sendo dissolvida pelo tempo.
Resta -me poucos anos.
Mas o tempo também irá passa,
nesta minha longa e sofrida vetustez…