Texto sobre eu Amo meu Irmao
Prefira sempre provar do mel do meu beijo..do que da picada do meu ferrão... veneno de escorpiana meu bem mata lentamente..
primeiro judia , e depois bota no chão... escorpiana não é brinquedo ..aqui não tem conversa.. meu veneno escorre pelo canto da boca ... antes mesmo do meu amor por vc ..conseguir tocar meu coração...
Meu professor
Professor, que sonhos você teve que não realizou ?
Ensinou-me a ler, pensar e escrever... Professor, esse sonho foi seu?
Mas quem bem realizou o sonho, fui eu.
Tratou-me com carinho, respeito e atenção... Professor, esse comportamento foi seu?
Mas quem melhor se comportou, fui eu.
Dedicou tempo aos livros e aos papeis... Professor, esse momento foi seu?
Mas quem se lucrou do tempo de seu filho, fui eu.
Passou dias e noites trabalhando aulas... Professor, você aprendeu?
Mas quem usufruiu desses saberes , fui eu.
Consumiu horas a fio corrigindo o erro... Professor, a sua vista escureceu?
Mas quem se apropriou do certo, fui eu.
Desgastou-se na escola sem se dá conta... Professor, você adoeceu?
Mas quem mais cuidou da saúde, fui eu.
Envelheceu se doando, se doando... Professor, o corpo doeu?
Mas quem cresceu todo saudável, fui eu.
Em fim, o mestre se aposentou... Professor, com que salário?
-- ... --
Tanto que Bíblia ensinou...
“ Deus Trabalhou seis dias; depois, descansou!”
Descansou para sempre!
E você, meu professor, não entendeu?
(Feliz mês de outubro, meus companheiros!
Feliz mês, minhas companheiras!)
NOSSO AMOR, AMAR
Nosso amor tão nosso, tão singular
Nosso amar afeitos para os carinhos
O meu amor tão teu, o meu mimar
O teu amar no meu, ternos ninhos
Nosso amor me toca com o ardor
Nossa amar é um afago tão cheio
O meu amor o sinto aonde eu for
O teu amar um prazer, um esteio
O teu amor no meu amar, evento
O Meu amar no teu amor, alento
Nem sei da tua falta o que seria...
Por isto deste amor eu agradeço
Deste muito mais que eu mereço
Que eu outro alguém não acharia!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
21/01/2022, 18’40” – Araguari, MG
Lembro com ternura do meu balanço amarrado ao galho da mangueira.
Voava como um pássaro.
Enrolava a corda e rodopiava como pião.
Com a leveza dos meus sonhos e muita imaginação, vivia grandes momentos!
Naquele tempo eu não preocupava com o tempo e nem para os limites do mundo.
O balanço que era meu universo hoje é só um verso que nos uni.
Agora balanço na saudade, voo no tempo, rodopio e ultrapasso os limites da imaginação.
LADAINHA
Olhai por mim, inspiração querida
Criação do meu pendor, me escutai
Minha poética não sabe aonde vai
Nesta sensação de avidez perdida
Com alumiado bafejo me mostrai
O romantismo, a chance, o afeto
Minh’alma quer um verso secreto
O meu sensível horizonte, clareai
Este vazio no peito é um martírio
Perdão, se é agravo ou um delírio
Duma sede. Mas sou arrebatado
Arrancai-me a insatisfação furiosa
Que eu já conheço, dá-me prosa
Repleta de um amor apaixonado
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
22 janeiro, 2022, 15’23” – Araguari, MG
🌹
Visito temerosa meu coração ao longe a procura de uma paixão
que ontem me fez chorar tanto ...
mas tanto...que me doeu até os
cílios.
🌹
Mas,
encontro apenas esquecidos,
num canto,
alguns versos sofridos,
que falam de um amor perdido,
que se foi para não mais voltar.
🌹
E quando me perguntarem:
“Qual o tamanho de seu amor
por ele."
Eu direi apenas:
“Conte as estrelas dessa noite.
Multiplique-as por milhões e
você poderá ter idéia do que é
um minúsculo pedaço de meu
amor…”
"Porque uma parte de nós é aquilo que ninguém desconfia."
••• ❤
Meu amigo Jesus
Aqui neste momento
Estou em oração a ti
Pedindo por todos nós
Nos ajude neste momento.
Oh meu Jesus!
Tanta dor e sofrer
A vida é tão linda
Não nos deixe padecer.
Meu amigo Jesus
Em silêncio eu oro
Por todos neste momento
Porque tanto sofrimento?
Jesus meu amigo Jesus
Nos livre da sua ira
Pois só sabemos pecar
Nos ensina a amar.
Creio em ti Jesus
Pois tu és amor paz alegria
Todo mal vai passar
E logo vamos louvar!
Vamos te adorar Jesus
Pois só em ti temos paz
Meu coração se enche de amor
Quando falo assim com o Senhor!
Meire Perola Santos
Será que o vício do outro é mais prejudicial do que o meu?
Costumamos julgar muito os outros pelos seus vícios, sem ao menos dar de fato um espaço para conhecer o outro de verdade. Dizemos: Mas fulano bebe, fulano fuma, que pena! Mas e os nossos vícios, os vícios que são aceitáveis pela sociedade? Será que o meu vício não é tão prejudicial quanto aquele que julgo como pior?
Será que eu sou tão diferente assim daquele que eu julgo como sendo errado? No fundo somos todos iguais, apenas encontramos formas diferentes de nos anestesiar. E vale lembrar que muitas vezes o vício é o que mantem o outro vivo. Foi a forma que o outro encontrou de se manter vivo, de continuar sobrevivendo. É muito fácil apontar o dedo sem saber a dor que cada um vive dentro de si.
E a constelação sistêmica nos mostra muito isso, ela nos permite ter uma visão maior das situações, ela nos permite ter empatia. Aprendemos ''o não julgar, o não condenar'' mas de acolher o outro, de aceitar o outro. A constelação permite ter uma compreensão maior da vida em si.
Constelação é isso: Colocar luz em algo que precisa ser visto no momento certo. É poder ver além do que conseguimos enxergar. Abraçar os nossos fantasmas interiores, fazer as pazes com o passado e de caminhar para um futuro melhor.
Quando eu aceito o outro, eu também estou me aceitando. E quando formos julgar alguém, vamos lembrar que nem sempre o que somos se parece com o que somos.
São Paulo meu Amor!
São Paulo minha flor.
São Paulo de muitos frutos, de muitos saberes, muitos ideais, paladares e nações.
São Paulo abrigo, Mãe de todas as mães e pais.
Sampa da garoa, granizo, nevoeiro, chuvas de certos dias incessantes.
São Paulo de coração de Gigante.
És e saiba que sois sol.
MEU QUERIDO BEM-TE-VI
Todas as manhãs em minha janela pousava
Um dia sem avisar desapareceu
Sinto falta do teu canto
Como era lindo quando para mim cantava.
Hoje o dia amanheceu chovendo
Em algum lugar foi te abrigar
Cuide-se meu querido bem-te-vi
Mas saiba que estou sofrendo.
Quando desperto penso ouvir o teu canto
Fico horas olhando para a janela
Não é o seu lindo despertar
Apenas o sussusso do vento.
Enquanto continuo a te esperar
Resolvi rabiscar esses versos
Quem sabe o vento te leva
E feliz você possa voltar.
Irá Rodrigues
Santo Estevão - BA – Brasil
“Amar não é efêmero” (Marlon Pires Leandro)
Ah, tudo bem
Se entendo meu corpo
Até chegar ao pescoço
Acontece que no caminho eu perdi o coração
E a cabeça se foi à beça
Só quero amar em devaneio
E soluçar desejo
Sofrer e dizer: Vou nessa
Ah, tudo bem
Se eu sou torto
E linha reta é alvoroço
Acontece que sozinho é solução
E nem sempre a mais certa
Só quero amar em devaneio
E soluçar desejo
Sofrer e dizer: Vou nessa
Amar e suas intervenções.
Por dentro estou tão melancólico, meu plano era sumir, sumir?
sumir pra onde?
Aonde esconderia minha mente de pensar em você?
Aonde me desprendo desse amor?
Esse amor; doloroso e incompleto,
um amor em que os envolvidos não são livres para amar.
Não existe um culpado, tampouco existe proximidade,
nosso sonho sempre foi andar juntos e felizes pela cidade.
Os pássaros cantam e desfrutam de voar,
Quando é que seu coração irei povoar?
Me desespero, corro do mato ou corro pro mato?
Fico e mato, corro e morro?
Subo a colina ou invado o morro?
Minha maior alegria seria dizer 'fico',
somos guerreiros lutando contra um acidente geográfico.
Minha mente só sabe te amar, meu corpo à te desejar,
meus braços queriam te abraçar, meus lábios te beijar, minhas mãos te tocar,
no futuro espero te reencontrar, e ao seu lado à vida aproveitar.
Momentos simples, fizeram-nos amar.
Você é meu anjo, meu querubim, sei que isso não é um 'fim'
Sonho com nossa família em um jardim,
nós dois abraçados com nosso filho
entenderemos o sentido da vida, vocês são tudo pra mim.
Fortificação
Na imensidão da vida, firmo o firmamento
Meu passado me degrediu, me sustento com o momento
Na visão exterior, o futuro é avançar
Na perspectiva interior, apenas um recuar
Disseminando cada instante da vida
Imaginando a morte, poderia pensar em um novo ponto de partida?
Se o remorso nos leva ao ápice do pandêmonio
Quero viver e disseminar amor, amar e ser seu matrimônio
Não seja eu um homem monótono
Nem submisso a ser heterônomo
Tampouco serei ansioso, gosto da caridade e da esperança
Proporcionalmente harmonioso, ser um adulto e ser uma criança
Ser o Sol e ser a Lua
Saber torcer e saber jogar
Ser o que abraça
E o que é abraçado
Dessa vida só quero amar e ser amado
Assim poderei morrer realizado
Depois dessa vida, só desejo ser cremado.
Você chama o outro de bebê
Seu jeito carinhoso de dizer
Pensando que isto é amor
Meu Deus que horror
Ter que escutar isso da sua boca
Isso é coisa de gente tosca
Diminuir o outro não é legal
Liberte-se deste mal
Ame com sabedoria
Pare um pouco e reflita
Esta agressão psicológica imperceptível
Leva o outro ao declínio
Escrevo por intuição
Criar me dá satisfação
A caneta é meu instrumento de trabalho
Quando estou sozinho no meu quarto
No mais profundo silêncio
Nasce meus pensamentos
Com precisão e perfeição
Sinto a força da vibração
Dentro da minha consciência
A arte é uma beleza
Que me toca de verdade
Quando dou vida e qualidade
Meu medo não é de me machucar. Não sinto isso, quero me jogar de cabeça em tudo que está vindo. Tenho medo de TE magoar, te fazer enjoar, te fazer repensar sobre as suas decisões e acabar me deixando.
Não me importo com muita coisa que aconteceu e outros diriam estar me afetando porque, sinceramente, quando se está amando alguém, certas coisas não são levadas como dores ou mágoas, apenas parte do processo.
Eu entendo que é difícil, mas se fosse fácil eu não veria graça.
-plr
Karina...
Domina o meu coração
Mania da minha imaginação
Menina que tenho admiração
Inverte a minha direção
Diverte as minhas noites sem emoção
Saia dos meus sonhos e torne realização
Me acompanhe no meu caminho
Me arranhe com as suas unhas cor de vinho...
que combinam com a do meu terno linho
Karina, amor eterno...
Ande comigo ao altar, onde contigo quero estar...
Karina, me ilumina
Noiva pronta que acende a lamparina...
Minha amada
preparada por Deus
Diga "Sim" pra mim...
minha sina
Divina
Menina que me fascina
Me nina, logo, no teu colo...
Me ensina a andar com os pés no chão
Ficção da minha paixão
Minha tentação
Suavize o meu pobre, mas nobre, coração...
Graciosa
Carinhosa
Formosa
Amorosa
Boca cor de rosa
Morena do meu poema...
Essência da minha inspiração.
Morena dos lábiosmacios
Roubou meu assossego
Chamego, vara curta do cio
Intenção lida no olhar
Chegou bem devagarinho
Revelando desejo de amar
Me dando seu carinho
Meu peito também já admitia
Sem querer a ninguém explicar
E eu nem mesmo fingia
Fazendo meu coração disparar
Verdade dita sem engano
Seguindo seu único caminho
Os rios correm e viram oceano
Pra não viverem sozinhos
Brasil, meu paraíso.
Não troco as andorinhas que voam com os sabiás,
As águas do meu jalapão que a de escoar,
As mais belas águas do litorais, com suas praias magníficas,
A minha linda Amazonas a que todos ficam a desejar,
Os botos-cor-de-rosa com eles vou mergulhar.
Minha pátria varonil, salve-se, salve-se dessas sujeiras,
Meu bem-te-vi agora tem poucas palmeiras, para "cantarviar”,
Tanta sujeira no meu mar, minha caretta em extinção já está,
Pobres animaizinhos que com o fogo a de se assustar,
Triste realidade que não aguento aturar.
Vitor soares
me contemple no meu sepulcro
na minha morte de sentimentos
no aguardo de sua fatal despedida
crave letras tristes na minha lápide,
em versos negros arrancados
do lado obscuro do seu coração,
podes ainda tatuar no meu corpo morto
palavras inssossas de tua alma solitária,
rasgue versos sem dó nem piedade
me contemple antes de descer com os mortos,
sufoca-me na escuridão das tuas palavras,
sangra-me até a morte com tua língua ferina,
contemple também a morte de minha alma,
reduzida a cinzas no Jardim dos meus escritos
alma esta que cultivou flores de seus sorrisos
rosas de tua voz e jasmins de seus olhares
como primícias do meu Jardim,
me contemple no meu sepulcro
afogue meu corpo na escuridão
e minha alma no Jardim consumida
contemple minha alma em meu Jardim
reduzida a cinzas de sentimentos
terra seca de desamores de seus medos
olhe para as flores dos seus sorrisos
definhando no Jardim de minha alma,
a terra apodrecida em feridas abertas
vê agora as rosas da tua voz,
roucas e murchas arrancadas da terra
despetaladas de suas próprias rejeições
contemple os jasmins de seus olhares
cegos e intensos queimando desejos
nas cinzas estéreis da terra da minha alma
tempestades de tuas lágrimas a cair
não darão mais forças a minha alma
gritos do silêncio de tua alma ecoando
não despertarão mais sentimentos
confina tua alma, resigne tua solidão
corte seu corpo, sangre feridas
soletre saudades dizendo meu nome
ame sozinha se for capaz, grite amores,
busque palavras no vazio dos corpos que te cercam,
encharque em álcool tuas tristezas,
afogue com Bukowski seus dilemas
repita que vai me esquecer até acreditar nisso,
consuma minhas palavras acendendo e
consumindo cigarros,
e como fumaça me lance aos sabores dos ventos
me contemple mais uma vez no meu sepulcro,
despeje terra com a raiva de sua volúpia,
sufoca-me com essa boca grande a gritar despedidas
dá-me o golpe fatal, mata-me logo,
com seus medos loucos e doentios
rasga-me ainda vivo com as velhas lâminas enferrujadas dos seus ciúmes,
não esquece de cravar na minha lápide
momentos de um tempo que vivi em ti,
enquanto tu fugias de ti mesmo,
esquece-me então nos seus devaneios,
porque eu logo esquecerei de ti
quando esquecer de mim mesmo,
me mata então para que assim aconteça,
me contemple ainda uma vez no meu sepulcro,
olha-me sórdida e sem medo,
sem medo de ver a você mesma em mim..
**Um poema para a minha morte
