Texto sobre Coragem
O melhor da Humanidade…
No abismo das sombras, quando o caos se faz presente,
Surge a centelha humana, de brilho resplandecente.
O mundo se desfaz em turbilhões de incerteza,
Mas o coração desperto revela sua fortaleza.
No grito da tormenta, onde tudo parece ruir,
A mão que se estende faz a esperança ressurgir.
Em meio ao desespero, a bondade é a corrente,
Que une almas perdidas num gesto eloquente.
A compaixão floresce em terrenos de desolação,
E o instinto de ajudar é a mais pura redenção.
Na face do perigo, a coragem se manifesta,
E o melhor da humanidade, enfim, se manifesta.
Pois é no calor dos momentos extremos e decisivos,
Que os atos de amor se tornam os mais vivos.
E assim, na adversidade, encontramos a verdade,
De que a essência humana é, na ajuda, a eternidade.
Segundo o filósofo Freud, o ser humano só muda aquilo que ele torna consciente. No entanto, no século XXI, as pessoas
ainda não conseguiram compreender essa ideia. Pois, não há humildade nem iniciativa nelas. É necessário que a sociedade pare de defender a mediocridade e proteja os valores éticos.
Antes de mais nada, é importante dizer que, a humildade não é sinônimo de humilhação.
Nesse contexto, a humildade é tão crucial que é uma lição fundamental no Batalhão de Operações Especiais (BOPE). Nem todo ataque verbal merece uma resposta. Observando essa questão, nota-se que grande parte da população se encontra adormecida em um estado de ego elevado, rivalidade e uma busca incessante por validação. As pessoas se tornaram excessivamente pretensiosas e, ao se depararem com a infelicidade, ficam surpresas por estarem cercadas de indivíduos desonestos e traiçoeiros, como se isso fosse algo inesperado. Para romper esse ciclo de retrocesso humano, o primeiro passo é perceber o próprio erro. É impossível provocar mudanças sem a presença da humildade. Além disso, o orgulho não só antecede a queda, mas também causa dor a todos os envolvidos.
Ao mesmo tempo, é fundamental ter bravura e agir com discernimento para reverter essa realidade. O pedido de perdão mais eficaz é aquele que é acompanhado de uma mudança de atitude. As dificuldades que enfrentamos não estão apenas nas situações em si, mas na ausência de coragem ou disposição para confrontá-las. Na era digital, a falta de posicionamento pode ser bastante prejudicial, pois corremos o risco de reproduzir comportamentos inadequados, confundindo popularidade com valor real, baseado na quantidade de curtidas e seguidores. É essencial lembrar que a verdadeira valorização se conquista pelo que somos, e não pelo que possuímos.
Assim, admitir nossas imperfeições e alterar nosso modo de agir traz vantagens tanto no âmbito pessoal (autoconhecimento, aprendizado constante, resiliência e empatia) quanto no profissional (colaboração, liderança eficiente, adaptabilidade e respeito). Importante lembrar que, não somos responsáveis apenas por nossas ações, mas também pelas atitudes que não tomamos.
@R_Drigos
A vida é sobre ciclos. Assim como as estações se sucedem, nós também passamos por fases de crescimento, aprendizado e transformação. Cada ciclo traz consigo a oportunidade de renascer, mas também nos confronta com a necessidade de deixar o velho para trás. Mudar é um ato de coragem e, muitas vezes, de sacrifício.
Carregamos a responsabilidade de escolher nossos caminhos, sabendo que cada decisão nos molda e nos aproxima — ou nos afasta — do que realmente queremos ser. Fugir da mudança é se agarrar ao que já perdeu o sentido. Aceitá-la é abraçar a vida como um processo contínuo de evolução. Afinal, é no movimento dos ciclos que encontramos a essência da nossa jornada.
O Sol em Nós
Há um sol que nasce além do horizonte,dourando montanhas, beijando a fonte.É farol divino, guia do dia,aquecendo a terra em melodia.
Mas há um sol que em nós precisa brilhar,não de fogo, mas de amar.É luz interna, chama guardada,que ilumina a alma mesmo apagada.
O sol do céu finda ao entardecer,mas o sol da vida não pode morrer.
É coragem nas sombras, fé no escuro,um coração quente num mundo inseguro.
Deus desenha o sol nas manhãs que renascem,e nos ensina a sermos luz nas vidas que passam. Que nosso brilho seja tão forte e fecundo,quanto o sol que aquece cada canto do mundo.
Alves, Rosahyarah
Vingue-se de você mesmo!
Quando errar, vingue-se de seu próprio erro.
Tente novamente; faça melhor dessa vez!
Vingue-se de seus fracassos provando a si mesmo do que você realmente é capaz: fazer e ser melhor que ontem, melhor que seu passado, melhor que suas falhas, melhor que suas desculpas.
Perdoe-se quando conseguir vingar-se de si mesmo, porque nesse momento, você superou a si mesmo.
Pois o que somos não pode ser apagado por quem não sabe sequer iluminar-se...
Há na humanidade uma espécie peculiar de fragilidade disfarçada de força, indivíduos que, em sua incapacidade de criar, buscam parasitar o que outros constroem. Como aves de rapina desprovidas de garras ou presas, não enfrentam, não lutam, não se lançam ao risco de conquistar por mérito próprio. Em vez disso, rondam incansavelmente aqueles que brilham, aguardando o momento oportuno para se alimentar das migalhas de sua queda. São almas que não possuem voo próprio, mas que se movem em círculos, orbitando o talento alheio, como satélites de uma luz que não lhes pertence.
Essas pessoas habitam uma existência marcada por um vazio silencioso, um abismo interno que as impede de enxergar sua própria essência. A inveja as consome, mas não a inveja do ódio estridente; é uma inveja sutil, quase patética, que se expressa na bajulação, na falsidade, no sorriso forçado que tenta disfarçar a vergonha de sua própria insuficiência. Vivem da energia dos outros, como parasitas emocionais, e suas vidas se tornam uma farsa contínua, uma peça teatral onde o ego é o protagonista e a autenticidade, o grande ausente.
No fundo, são dignas de compaixão, mas não de piedade. A compaixão verdadeira exige distância, exige a força de compreender que o vazio que carregam é um reflexo de suas escolhas e de sua recusa em enfrentar a si mesmas. Como bem dizem as escrituras, devemos amar até mesmo aqueles que nos desejam o mal, pois o amor é o único antídoto contra as trevas que habitam o coração humano. Contudo, amar não significa compactuar. É necessário manter-se firme, ser luz sem permitir que essa luz seja sugada por quem não sabe, ou não quer, resplandecer por conta própria.
Essas pessoas são movidas por um ego frágil e inflado, uma máscara que esconde a profunda insatisfação consigo mesmas. Elas gritam para serem ouvidas, não porque têm algo a dizer, mas porque têm medo do silêncio que revelaria sua insignificância. São frágeis, não no sentido de merecerem cuidado, mas no sentido de que sua fragilidade as torna perigosas. Não sabem construir, mas sabem destruir; não sabem criar, mas sabem roubar; não sabem brilhar, mas sabem apagar.
E, ainda assim, o que fazer além de seguir no caminho do bem? Não é nossa tarefa julgá-las, tampouco é nossa obrigação salvá-las. Devemos manter o foco em nossa própria jornada, protegendo nossa luz, fortalecendo nossas raízes, e permitindo que a verdade, como um rio, flua de forma natural. Pois a verdade é implacável: aqueles que vivem da farsa cedo ou tarde serão engolidos por ela. E quando isso acontecer, não haverá nada, nem ninguém, para sustentar o castelo de cartas que construíram. Restará apenas o vazio que sempre esteve lá, esperando para consumi-los.
No fim, a queda dessas pessoas é inevitável, não porque alguém a deseje, mas porque é a consequência natural de uma vida construída sobre ilusão e sombra. Que elas encontrem, nesse momento, a coragem que lhes faltou para olhar para dentro. Que o vazio, ao invés de as destruir, as ensine. E que, enquanto isso, nós sigamos sendo luz, não para elas, mas para o mundo. Pois o que somos não pode ser apagado por quem não sabe sequer iluminar-se.
O peso da travessia e a sabedoria do caminho…
Há momentos na vida em que a existência nos coloca diante de um labirinto, um emaranhado de situações que parecem desafiar a lógica do acaso. Não é uma escolha deliberada, tampouco um plano traçado com convicção. É como se a maré nos tomasse de assalto, e, sem aviso, nos víssemos obrigados a deixar as margens seguras e remar contra correntes que jamais desejaríamos enfrentar. Nessas horas, o peso da responsabilidade recai sobre os ombros, não como um fardo que escolhemos carregar, mas como uma imposição do próprio curso das coisas.
Assumir o comando de algo que não pedimos é uma experiência que desnuda nossas fragilidades. O caminho, no entanto, não é reto; ele serpenteia entre desafios inesperados, arrastando consigo nossa estabilidade emocional e nos colocando frente a frente com as sombras que habitam em nós. Há dias em que o corpo se move, mas o espírito hesita. A insegurança se instala como uma névoa, e a confusão torna-se um companheiro silencioso. E, no entanto, seguimos, porque parar parece ainda mais inconcebível.
Há também os espaços onde nos sentimos desencorajados, quase anulados. Lugares onde a nossa essência, aquilo que nos torna únicos, é vista como fraqueza. O sorriso, que deveria ser um gesto que ilumina, é mal interpretado; a idade, que deveria ser sinônimo de maturidade, é colocada em dúvida; e a alma, já pesada de responsabilidades, é forçada a provar seu valor onde não deveria ser necessário. O esforço de existir nesse ambiente exige uma força que, muitas vezes, parece estar no limite de nossas reservas.
E como se o peso já não fosse o bastante, a vida, tão imprevisível e implacável, tece circunstâncias que testam nossa capacidade de amar, de cuidar e de permanecer firmes. O tempo, que deveria ser suficiente para tudo, torna-se um bem escasso, um conflito entre aquilo que queremos fazer e aquilo que somos obrigados a fazer. A sensação de desequilíbrio cresce, e o mundo, por um instante, parece girar fora de controle.
Mas, mesmo na maior das tormentas, há algo que nos sustenta. Existe uma força, invisível e inominável, que nos guia quando tudo parece perdido. Não é algo que se explica com palavras, mas que se sente no fundo do peito, na quietude de um momento de introspecção. É como se as soluções brotassem do caos, como se o próprio deserto cedesse à aparição de um oásis. E, entre tropeços e recomeços, a sabedoria vai se revelando, não como uma resposta definitiva, mas como um vislumbre de algo maior que a nossa compreensão.
Por vezes, nos perguntamos se tudo isso é fruto de uma única decisão, se o ponto de partida de nossa travessia foi, de alguma forma, o gatilho para os desafios que se seguiram. Talvez sim, talvez não. A verdade é que a vida não nos oferece mapas precisos, apenas pistas dispersas que nos cabe interpretar. E talvez o propósito de tudo isso não seja compreender, mas aprender. Aprender a confiar, a persistir, a enxergar a beleza mesmo quando tudo parece cinza.
No fim, a travessia, por mais árdua que seja, transforma. Ela não nos deixa os mesmos. Há algo de sagrado na luta, algo que, por mais doloroso, nos eleva. E, quando olhamos para trás, percebemos que cada curva, cada pedra no caminho, cada sombra que enfrentamos, nos moldou de uma forma que jamais poderíamos imaginar. E então, talvez não reste outra conclusão senão esta: o fardo que carregamos, por mais pesado que pareça, pode ser a forja de um espírito mais forte, mais sereno, mais sábio.
Sou sonhador, de olhos no além,
Busco o impossível, onde o vento vem.
No coração, carrego a fantasia,
A crença de que tudo se faz em poesia.
Sonho com um mundo de paz e luz,
Onde a esperança brilha e a dor reduz.
Caminho sem medo, de mãos abertas,
Pois sei que os sonhos têm portas abertas.
Sou sonhador, com alma a voar,
No céu de ideias que não param de brilhar.
Cada passo é um sonho que se constrói,
E no final, é a coragem que nos faz heróis.
Sonho com um amanhã mais justo e real,
Onde o amor seja nosso farol, sem igual.
Sou sonhador, e nunca vou parar,
Pois sei que é no sonho que encontramos o nosso lugar.
Persistência
Quando o vento é forte e a estrada é dura,
Quando o céu se fecha em cinza e temor,
Há uma chama que nunca se apaga,
Uma força que insiste, vencendo a dor.
Cair não é fim, mas lição silenciosa,
Um passo que ensina a melhor direção.
Cada tropeço é a voz vigorosa
De quem não desiste, apesar da tensão.
Persistir é plantar em terra infértil,
É regar com suor o que ainda não veio,
É confiar que o tempo é hábil
Para moldar o sonho ao nosso anseio.
E quando o mundo diz “não é possível”,
A persistência responde: “Eu vou tentar”.
Pois o impossível, no olhar indomável,
É só o começo de um novo lugar.
Então segue firme, sem medo ou lamento,
Cada passo é um grito de fé e de vida.
Persistir é vencer o próprio momento,
É erguer-se do chão com a alma erguida.
2024
Trezentos e sessenta e seis dias que me mostraram diversas percepções de tempo: alguns dias duravam horas, em outros couberam meses nas mesmas 24. Um ano incomum, que me tirou do centro por alguns longos meses e me obrigou a sentir como é estar fora do controle. Aquele controle que por tantos anos foi a minha base, o meu pilar: o controle das coisas, das situações, do corpo, de si. Aquele controle que, na nossa mais humilde ignorância, a gente acha impossível perder, porque é sempre cômodo pensar que “não temos tempo pra adoecer”.
E como é pesado e confuso receber a visita inesperada da realidade que entra arrombando a porta da alma com os dois pés, em um dia qualquer, sem perguntar se temos tempo pra isso.
Perder o controle é ter vários dias que parecem nunca terminar, é saber que você daria TUDO pra encontrar ele novamente. É sentir que, mesmo se tendo tudo, não se tem mais nada.
Perder o controle é um desastre, mas perder o controle de si é um abismo infinito indescritível. Foi a pior experiência que vivi em 2024 e retomar esse controle foi a maior constatação de vida e presença divina que eu poderia sentir nele.
Um ano que me mostrou mais uma vez como é virar pó e depois asas. Como é ser nada e depois tudo, e vice-versa.
E foi navegando nesse dois mil e vinte e quatro que não morri no mar, que tive oxigênio suficiente, abbastanzza (nem mais, nem menos) e finalmente cheguei na praia. E quando cheguei, apesar de imensamente cansada, pude sentir nos pés aquela areia branquinha, que estava quentinha pelo pôr do sol incrível que pude contemplar. Olhei para o lado e ali estavam as pessoas com quem sempre estive, mas que só no temporal vivi o privilégio de tê-las a fundo, como família.
2024, um ano que me fez entender da forma mais literal possível que, sim, tudo passa. Até a uva.
E por falar em uva, acredita que já passou também o Natal? Chegou o fim de um mês que nunca chegava, de um ano incomum, bissexto, com um dia a mais, que poderia caber uma vida inteira, ou muitas delas — como coube.
Um ano que, se eu pudesse escolher, eu nunca iria querer que ele tivesse existido. E por entender o quão valioso e importante na minha história foi este ano é que o termino muito grata por saber que escolher quais anos viver, sendo bons ou ruins, também não é uma escolha. E também não está no meu, nem no seu controle. E que bom que a gente não escolhe. Que bom que o controle se perde e se acha. Porque, da forma mais dolorosa e bonita possível, este ano valeu a pena. Obrigada por tanto!
Quando foi que começamos a acreditar que a gente precisa decidir o que devemos ser?
Eu sempre gostei de fazer tantas coisas, que me definir em algo me parece tão pequeno e superficial...
Descobrir coisas novas é o que sempre trouxe sentido pra mim
Me jogar numa nova experiência, me reinventar, fazer algo que ultrapasse aquele medo que a gente sente de tentar algo novo, sabe?
Desde criança o que me move é a coragem
Porque é preciso muita coragem pra se permitir viver tudo aquilo que você é,
Com todas as suas nuances e imperfeições
Eu sou uma mulher em movimento!
E o movimento representa pra mim a liberdade que a gente tem para ser.
Essa liberdade que a gente demora tanto tempo pra descobrir que existe
Mas quando a gente se permite, não tem como mais ficar num lugar limitante
Eu também já estive nesse lugar
E quando eu não pude mais viver a intensidade de todos os meus eus, eu voei
Voei para escrever a minha história e ser parte da construção de outras vidas
Porque viver todos os meus eus tem o impacto de mudar não só a minha vida, mas inspirar tantas outras
A minha história, ela pode parecer só mais uma entre tantas, mas a minha essência é única
Viva a sua Essência!
Aproveite cada momento da vida (Carpe Diem, Mt 6:34), lembrando que o tempo passa rapidamente (Tempus Fugit, Sl 102:11) e que devemos celebrar a existência enquanto a temos (Memento Vivere, João 11:25). Aproveite também as noites (Carpe noctem, Rm 13:12) e desfrute da vida com alegria (Frui vita, Ec 9:7).
Tenha consciência de que um dia iremos morrer (Memento Mori, Sl 90:12), o que nos ajuda a valorizar ainda mais nossa jornada. Lembre-se que o tempo consome todas as coisas (Tempus edax rerum, Sl 90:4), as horas voam (Tempus volat hora fugit, Ef 5:15-16), e que a vida é breve, mas a arte é longa (Ars longa, vita brevis, Mc 8:36).
Aceite o destino com amor (Amor Fati, Rm 8:28) e enfrente os desafios com coragem, pois a sorte favorece os corajosos (Fortis Fortuna Adiuvat, Js 1:9). Prepare-se para possíveis adversidades, pensando nos problemas antes que eles aconteçam (Premeditatio Malorum, Pv 27:12). Seja audacioso, pois a fortuna favorece os ousados (Audaces fortuna juvat, Fp 4:13), mas lembre-se de apressar-se com calma (Festina lente, Ec 7:8).
Busque fazer o bem (Summum Bonum, Mt 6:33) e trate os outros com empatia e carinho (Sympatheia, Rm 12:15), cultivando virtudes que enriquecem não só a sua vida, mas também a dos que estão ao seu redor. Use palavras suaves e eficazes (Verba mollia et efficacia, Pv 15:1) e busque conhecer a si mesmo (Nosce te ipsum, 2 Co 13:5).
Mantenha a esperança enquanto houver vida (Dum Spiro Spero, Rm 8:18) e lembre-se que a verdadeira vitória está em vencer a si mesmo (Vincit Qui Se Vincit, Pv 16:32), superando suas próprias limitações e medos. O trabalho tudo vence (Labor omnia vincit, Ec 9:10), mas lembre-se que nem sempre será verão (Non semper erit aestas, Ec 3:2). Caminhe devagar, pois assim se vai longe (Paulatim deambulando, longum conficitur iter, Is 40:31).
Viva cada dia como se fosse único, equilibrando a consciência de nossa finitude com a apreciação do presente, enfrentando desafios com coragem e sabedoria, cultivando virtudes e sempre buscando o crescimento pessoal.
Eu me acostumei com a minha solitude.
Mesmo estando cheia de gente em volta de mim, eu consigo estar só.
Às vezes, o nosso vazio só é preenchido com o nosso próprio eu.
Não que eu apenas me baste.
Mas sim por ter dado um basta na multidão que me atormentava.
Estou vestida de coragem, nua em sentimentos.
Invisível para os aborrecimentos.
Tanto o amor quanto o ódio não me assustam mais, estou imune.
➳Aprendi. ✯
O que não me mata me fortalece!
Substitui todos os meus medos pela
❥✯✿ Fé ✡
“Nada é mais perigoso do que um homem que curou suas feridas sozinho. Esse homem teve mais conversas com sua mente do que jamais teve com qualquer ser humano. (filme Clã dos Lobos)
Nada mais libertador do que curar as próprias feridas, bater o pé no fundo do poço e subir até a superfície.
Sentar no olho do furacão e dizer a si mesmo - Eu sou o furacão!”
Hoje é o aniversário do meu pai.
A saudade aperta, mas hoje, mais do que nunca, eu entendo que o amor nunca morre. Um mês antes de partir, o médico disse que ele iria para casa para esperar a morte. Aquilo me revoltou. Como aceitar que alguém que amamos tem que partir? Como poderia ser melhor morrer em casa?
Eu estava assustada, perdida… Mas, conforme os dias foram passando, percebi que Deus nos deu um presente: a chance de nos despedirmos. Durante aqueles últimos dez dias, tive tempo para perdoar, para cuidar, para dizer tudo o que precisava ser dito. E, o mais importante, para dizer a ele que poderia partir em paz. Que nós ficaríamos bem.
Ele não se foi sozinho, em um quarto frio de hospital. Ele partiu no meio de quem o amava. Com a certeza de que sua missão estava cumprida.
Hoje, a falta dele ainda dói, mas sou grata por termos tido esse tempo juntos. Sou grata por ter aprendido que o amor vai além da vida.
Feliz aniversário, pai. Você segue vivo em mim.
Bruna Wotkosky Palestrante
O Peixe-Diabo e o Céu
No ventre escuro do mar profundo,
onde a luz não ousa morar,
um peixe sonhava com um outro mundo,
um horizonte que nunca pôde tocar.
Não queria frio, não queria sombras,
nem o eco sombrio da solidão.
Queria o azul das águas de cima,
queria o brilho na imensidão.
Sussurros vinham nas correntezas,
falavam de luz, falavam de cor.
E o peixe, inquieto, rompeu a noite,
nadou sem medo, nadou com dor.
A subida foi luta, foi quase presa,
foi fome, foi fúria, foi aflição.
As garras do abismo tentaram prendê-lo,
mas ele seguiu sua intuição.
Subiu, subiu, subiu, e o peso sumia,
o mar tornou-se quase ar.
E então, num salto, num último fôlego,
rompeu a linha, e o céu pode tocar.
E lá no alto, onde a luz brilhava,
sem forma, vasto e sem direção,
o peixe viu, sem nada a enxergar,
que o céu sempre esteve em sua escuridão.
Quem é o covarde e quem é o corajoso?!
Não raras vezes, quer um quer o outro, são definidos no momento
pelas circunstancias...
A verdade é que nem a coragem nem a covardia são qualidades inatas ao indivíduo. Como se de uma propriedade (herdada ou adquirida) se tratasse.
O mais comum na realidade, é oscilarmos entre as duas!
Chegada ao sol!
Planejei tocar o sol,
mas tive primeiro que aprender a voar.
Era um sonho, mas tinha que tentar.
Nessa caminhada,
quanto mais perto de mim estava,
maiores eram as chances de me queimar.
Mas não podia voltar,
não sabia ainda quanto tempo restava.
Lembro-me que tinha medo, medo dele se apagar.
Encontrei um anjo e comecei a chorar...
Ele me disse:
— Não desista, porque, se ao sol não conseguir tocar,
para chegar até aqui, consegui vitórias alcançar.
Sem mesmo saber direito voar,
ultrapassou a barreira das estrelas.
Veja tudo o que ficou para trás.
Às vezes, não percebemos, e você nem se tocou...
Acaba de abraçar o mundo com um voo.
Um dia antes e depois.
Porque encontrar sentidos,
se você pode ter um sorriso.
Tenha confiança de arriscar.
Conheça novos lugares,
novas culturas.
Seja diferente.
Talvez um mistério interessante.
Ou uma descoberta intrigante.
Surpreenda-se e surpreenda.
Que os momentos sejam únicos,
seus amigos amados,
quem sabe um abraço.
Vivemos para pensar,
saiba o que falar.
Não deixe o tempo decidir
a sua hora de brincar!
A vida sempre vence!
Não tema o futuro—apenas siga em frente, porque com Deus, a vida sempre vence! Quando confiamos n’Ele, cada desafio se torna um degrau para algo maior. As dificuldades podem até surgir, mas nunca serão maiores que o poder de Deus em nossa vida. Mantenha a fé, avance com coragem e lembre-se: quem caminha com Deus nunca está sozinho e sempre tem a vitória como destino!
Moabe Teles
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