Textos sobre beijo que falam dessa forma de afeto
Pelos Subúrbios da Poesia
Numa perpendicular
às minhas artérias
corre o teu beijo
a pestanejar no meu peito.
Pelos subúrbios da poesia
as minhas mãos
escrevem às escondidas de mim
o estômago vazio duma cama.
No vácuo de uma vaga tempestade
sob o céu-da-boca da suspensa chuva
desperdiço-me numa nuvem monocórdia
como se fosse um alfabeto estilhaçado.
O beijo poderia ter ocorrido muito tempo antes. Oportunidades não faltaram. Desejo também não. O beijo ganha o sentido que você quiser. Nenhum, talvez. Se apenas amigos são. Da amizade para o amor basta apenas um passo. Ambos sabem. Ambos talvez não compreendam que muitas vezes esse passo se dá sem que percebam, que queiram.
Amam-se no gelado terreno da desilusão, sem qualquer retorno, complicando as intenções. Afastando aos gritos, retornando aos prantos. Indecisos demais para confessar. Amedrontados. Arriscar deveria ser o lema.
Amam-se quando sorriem, quando as mãos se encontram, se tocam, se entendem, quando são tão pequenos perante o mundo, quando se incluem em ambos os planos e quando estes não possuem sentido sem incentivo. Subentendidamente. Sorrateiramente. Um suspiro pelo fim.
Ela sabe que está amando, que esse beijo não foi apenas um pueril imprevisto, que para ele são apenas amigos. Nada além de bons amigos. E sem olhar dentro de seus olhos. Não pode mais. As lágrimas despencam. Cachoeiras de emoções reprimidas. Passam tanto tempo juntos que muitas vezes não percebam o quanto são relativamente compatíveis e se amem a ponto de se odiar às vezes e esse mesmo ressentimento terminar em questão de minutos, regado a cafunés de conversas até o amanhecer.
Ele insiste para que ela o olhe. Tudo bem, diz ela, mesmo não estando. Fingindo mais uma vez. De tantos segredos compartilhados, ele se tornou mais um. Inconfessável, vide as circunstâncias, aos determinados pareceres, a indiferença dele.
Contemplando seus vivazes olhos sabe: já não o vê apenas como seu melhor amigo. O vê como homem. E sabe que se caso permita que esse amor dentro dela cresça, semeará sofrimento e dor. Sabe, mas não pode evitar. Não porque não queira; é realmente por não conseguir. Sabe que não é de hoje e não acabará amanhã. Sabe que é amor, só que ainda não havia discernido os sinais. Tantos e tão claros, próximos demais e intocáveis, como a amizade que promete fazer durar.
Não temerei a morte,
Seu beijo gélido,
Abraço tortuante,
Algo inexplicável,
Nem que por um instante.
Ela virá pra todos nós,
Um dia ela chegará,
Com um sorriso a exalar,
Com sua capa e odor,
E a vida irá acabar.
Não deve chorar por mim,
Nem por quem já foi,
Estaremos sempre a olhar,
Por quem amamos,
Até a vida de tal acabar.
As lágrimas da morte,
São como um vulcão,
Que está a desintegrar,
Tudo o que já existiu,
O rastro se extinguirá,
Beijo que para Deus me compartilho é o suspiro de adoração que exala nosso prazer em exalta-lo com honra até ao silencio de nosso coração
Kiss me share that with God is the sigh of worship that exudes our pleasure to honor him with honor to the silence of our hearts
Bésame compartirlo con Dios es el suspiro de la adoración que emana nuestro placer en su honor con honor al silencio de nuestros corazones
O meu primeiro beijo foi teu
O meu primeiro amor foi teu
O meu primeiro choro foi teu
Tudo bem se não mereceu
Mais foi teu.
A primeira música
Que me serviu de trilha sonora
Foi pensando em você,
Por algum tempo estou
Tentando lutar contra a saudade
Por mais que nos machucamos
Do seu coração nunca sairei.
Eu sei que ainda me ama,
Teus olhos não negam
Ao me ver tuas pernas
Ainda tremem..
Mais o que fazer?
Não tem mais jeito a dar
Cada um segue tua vida
Cada um tem uma partida
Cada um vai pro teu lado
Só não esqueça que sonhei
Em noites ao teu lado!
cessou o sorriso
negou-me da boca o beijo
ignorou meu querer
apartou tuas mãos das minhas
e do teu seríssimo e distante olhar derramou sozinha lágrima
anuciando o fim que não ousastes dizer
ainda tenho amor;
é que meu amor é só meu
Não dependo de ninguém para amar.
Nosso tempo se mostrou diferente,
quando está a se despedir, descubro que ainda não sei te desamar,
o meu amor por ti ainda se renova, como o amanhecer
és ainda a mais bela flor (minha flor e amanhacer)
Saudade da sua pele
O meu corpo lhe pede
Com um beijo molhado
Um desejo rasgado em te ter pelo infinito;
A saudade que aperta
Meus desejos desperta
E tudo vira ao avesso;
Tua boca cansada... Suspira indecências
Arrepia a minha carne saudando com a tua magia
Me encanta... Me deseja... Me ame... Me sinta e me veja;
O beijo roubado
Aquele beijo roubado em uma noite de luar foi o meu maior pecado.
Quando me fui confessar , fui obrigado me revela, contando para o vigário.
Pequei-me, confesso roubei.
Ai o padre me aliviou, vá primeiro devolver aquilo que você roubou.
Sinceramente arrependido reconheço que pequei, e hoje aqui venho devolver-lhe o beijo que outra oura roubou de você me perdoa.
Hélio Pereira Banhos
O que desejo…
O que mais desejo da vida é não entendê-la. Não quero saber o por que do beijo, quero só beijar. Não quero entender o sorriso, quero sorrir…nunca desejei saber porque mas adorei te abraçar, não desejo entender a razão, mas teu perfume me dá saudades, não quero entender a saudade, apenas sentir a vontade de rever…nunca desejei escravizar um amor, apenas ter a sensação de que sem esperar, pousará no meu coração simplesmente porque o pouso é bom e esperado…
O Amor e o Amante
Teu beijo é mel que escorre lento,
doce encanto, suave tormento,
teu cheiro, brisa que embriaga o ar,
chego de mansinho pra te abraçar.
No ninho onde o desejo é segredo,
sussurros dançam no teu enredo,
amar-te em silêncio, até o sono vir,
enlaçados no tempo, sem porvir.
Mas há fogo que arde, chama voraz,
te lanço à cama, céu e paz,
olhos que pedem, risos de prazer,
mãos que exploram, sem nada temer.
Língua que desliza em mares de sal,
vento quente no ritmo ritual,
suor que lambuza a pele ardente,
um vai e vem de ânsia latente.
No clímax, entrega, grito contido,
corpos que falam o idioma proibido,
abrigo no ombro, refúgio amigo,
descanso sagrado, amor antigo.
Nosso Último Encontro
Se soubesse que seria o fim,
Teu abraço faria meu jardim,
Teu beijo seria o meu mar,
Onde o tempo eu faria parar.
Ah, se pudesse prever a saudade,
Que hoje me veste em sua verdade,
Cada instante seria eterno,
Um refúgio no inverno.
Tudo tão lindo, tão belo ficou,
Teu sorriso, que o tempo levou,
Meu coração ainda chama,
Por teu nome, por tua chama.
Como eu queria, só mais uma vez,
Reviver a magia, a lucidez,
De um encontro que foi despedida,
Mas em mim será sempre vida.
Gota sombria que escorre no vento,
Perfume amargo de um último lamento.
Vem sutil, como beijo em silêncio,
Trazendo o fim num toque tão denso.
Não grita, não chama, apenas sussurra,
Seu cheiro é flor que ao toque ezala.
Mistura de medo, mistério e sorte,
Na pele, a marca: o cheiro da morte.
Goteja no tempo, invade o ar,
Como se o mundo parasse pra olhar.
Não tem cor, nem rosto, nem norte —
Apenas perfume... gota de morte.
E quem respira, sem saber, se entrega,
À dança final que a noite carrega.
Mas há beleza, mesmo no fim,
Na gota que leva e dissolve o "sim".
' Meu querer por estar com você vislumbra
imaginar seu toque, seu cheiro o gosto do teu beijo.
Queria poder todos os dias olhar nos seus olhos e dizer o quanto você me trás felicidade.
Seus olhares, seus abraços, seus sorrisos me conquistaram de tal maneira que agora não posso deixar de
Adorar estar, adorar ter, adorar viver, adorar saber tudo em você.'
A gente se viu de novo,
troca de olhares, toque, beijo.
Tudo tão igual, e ao mesmo tempo, tão diferente.
Você disse que sentia minha falta,
quis ouvir isso da minha boca,
mas eu não sabia o que dizer.
Não por não sentir nada,
mas porque o que eu sentia já não era o mesmo.
Você falou de recomeçar,
de nos conhecermos mais,
mas o tempo já fez seu trabalho,
e algumas feridas já querem se cicatrizar.
Não sei se eu não te quero mais,
mas sei que não te espero mais do mesmo jeito.
A gente sempre foi isso, né?
Dois corpos que se encontram nas festas,
trocam olhares, se perdem em beijos,
mas nunca se encontram de verdade.
Não quero ser só uma vontade passageira.
Quero algo que faça sentido, que construa, que dure.
E a gente não tem isso.
A gente já sabe como essa história termina.
Não é diferente de tantas outras noites:
beijos que vêm e vão, palavras que ficam pela metade,
promessas que nunca foram cumpridas.
É hora de ir embora.
De fechar a porta que ficou aberta pra você só por costume. Ou expectativa.
Eu não quero mais ficar presa ao que nunca vamos ser.
Não quero mais ser sombra de um sonho que nunca se tornou realidade.
E hoje foi a última vez que você me levou embora pra casa.
A última vez que a gente saiu da festa juntos.
A última vez que eu me permiti acreditar que, depois do nosso encontro,
viria algo a mais do que o vazio que a gente sempre deixou.
E por mais que o nosso beijo tenha sido intenso (como sempre),
ele não apagou a certeza silenciosa que cresce aqui dentro:
a gente não é pra ser.
Você não é mais meu sonho, nem esperança, nem vontade.
É só história, com um capítulo que eu preciso fechar,
pra poder escrever outros que façam sentido, que me façam bem.
A minha história com final feliz que eu sei que mereço ter.
Tudo o que eu sentia, você já soube.
Tudo o que doeu, já doeu.
Tudo o que podia ser, já não pode ser mais.
Você me ensinou muito,
até mesmo o momento certo de ir embora.
E acho que é agora.
Agora finalmente eu vou viver.
Sem peso, sem passado, sem você.
Cicatrizes em Verso
Na sombra do quarto, o silêncio gritou,
Teu beijo traía o que o olhar negou.
Mentiras dançavam na ponta da língua,
Enquanto meu peito, em pedaços, se extinguia.
Promessas lançadas ao vento, ao acaso,
Toque que feriu mais que o próprio descaso.
Fui chão partido, fui lágrima fria,
Fui noite sem lua, perdida em agonia.
Mas da dor se ergueu minha voz em sussurro,
Juntei cada caco, fugi do escuro.
Descobri na queda a força esquecida,
A luz escondida no fundo da vida.
Renasci da decepção mais profunda,
Feita de aço, de alma fecunda.
Me refiz sem pressa, com calma e razão,
Deixando o passado virar solidão.
E então, sem aviso, um novo calor,
Um toque sincero, um novo amor.
Sem promessas vazias, só verdade nua,
Um brilho nos olhos que a alma flutua.
Paixão que não fere, mas cura e acolhe,
Que beija as feridas, que afaga e recolhe.
Amor que não prende, mas faz florescer,
Que nasce do recomeço, do saber viver.
E hoje eu caminho, firme e serena,
Com o coração leve, sem mais algema.
Pois sei que a dor me ensinou a lição:
Só ama de verdade quem ama com o coração.
Silêncio no Último Beijo
O nosso último beijo foi a pior despedida,
não houve adeus, só um suspiro preso no ar.
Teus lábios frios selaram a ferida
que o tempo insiste em não cicatrizar.
Ficou no espaço um gosto de ausência,
um toque sem alma, um fim sem final.
Teu olhar partiu com indiferença,
mas o meu ficou... preso no vendaval.
A rua era a mesma, mas tudo calava,
o mundo seguia — eu não. Eu parava.
Na esquina da dor, teu rastro sumia,
levando meu riso, minha melodia.
Eu beijei o adeus sem saber que era o fim,
imaginando retorno onde só havia fim.
E hoje entendo: o pior adeus
é aquele que vem...
com um beijo que não disse nada,
mas levou tudo.
Ele dizia que eu acabava com ele
“Você acaba comigo…”
Ele dizia isso ofegante, entre um beijo e outro.
E eu sabia.
Sabia que não era só o corpo.
Era o efeito da minha entrega.
Do meu olhar direto.
Do jeito que eu dizia tudo sem falar nada.
Ele se desarmava em mim.
Como se eu tocasse algo que nem ele sabia nomear.
Não era só prazer. Era conexão.
E mesmo agora, longe…
Às vezes eu sinto que ele ainda pensa nisso.
No jeito que eu acabava com ele.
E no quanto, sem querer, eu ainda fico inteira dentro del
“Ele dizia que eu acabava com ele. E eu sabia que era verdade.”
Se me pedir um beijo com todo amor irei te dar
Se quiser as estrelas, te dou o brilho do meu olhar
Que falam do meu amor por você,
Que revelam todo meu ser.
Meu maior desejo é ser o teu desejo
Te amar como ninguém te amou
Te dar o melhor de mim
E te mostrar como se trata alguém tão especial assim.
A minha certeza hoje é saber que te amo
E te colocar em todos os meus planos
Talvez pareça exagero te amar com tanta intensidade
Mas pra que economizar amor com alguém de verdade?
Música - O tempo de amar vai te encontra.
O tempo vai cuidar,
do beijo, da vida em seu ohar.
Amor, não choreres agora, que seu preto não demora a chegar. 2x
De manhã, volto mais tarde
Entardecer, volto mais noite,
Madrugar, chego quando a alma despir pensar.
Iéié é lererererere íé íé íe.
Cor de luz, vem me seduz,
sem nem pensar.
Me iluminar,
Me chama pra ser teu bem.
Sem querer dividir-me com ninguém.
Vou lhe esperar, maré calmar.
Vou lhe esperar, quem sabe um dia não vai me amar.
Vou lhe esperar, o amor demora, mas, o tempo de amar vai te encontra.
O tempo vai cuidar,
do beijo seu, da vida em seu olhar. (ah, aaaaah, aaaa)
Amor, não choreres agora, que seu preto não demora a chegar. 2x
De manhã, volto mais tarde
Entardecer, volto mais noite,
Madrugar, chego com à alma pra despir teu pensar.
Iéié é lererererere íé íé íe iaiaia.
Cor de luz, vem me seduz,
sem nem pensar.
Lumiar, vem que lá fora o tempo corre, e quando cê menos esperar, o trem do seu bem já lhe passou.
Meu neném, chama-me agora pra ser teu bem.
Sem querer dividir-me com ninguém.
Vou lhe esperar, maré calmar.
Vou lhe esperar, quem sabe um dia não vai me amar.
Vou lhe esperar, o amor demora, mas, o tempo de amar vai te encontra.
Iéié é lererererere íé íé íe iaiaia.
