Texto Pontos Autor Luis Fernando Verissimo
Será o fim ??
É parece ser o fim da nossa história, uma história que achei que n fosse acabar e se acabasse pensei que seria mais tarde, lutei pra que esse dia n chegasse mais sei que também lutou; parece que essa história começou em outra vida e por isso a gente se amando n consegue dar certo. Ham chega de ser engraçado né, mais se for pensar olha o tanto que lutamos e mesmo assim não da certo, tem algo que te impede deixar acontecer. Quero que saiba que eu viveria tudo de novo, momentos felizes e momentos tristes, emoções toques olhares calor todos os sentimentos até mesmo as lagrimas derramaria de novo.
Sempre que brigávamos eu ficava mal, comum entre casais claro, porém quando estava conseguindo seguir a vida ( com vc na cabeça mais seguia) vc aparecia dizendo que estava com saudade, e eu bom eu te amo como iria dizer pra vc que n da mais ? Então tentávamos de novo e assim seguíamos a vida, superando barreira por barreira, superando erros. Só que chega um momento que temos que decidir oq vai ser de nós será o fim ou será que nos amamos e vamos dividir a vida?
Mais você nunca amou ninguém, talvez porque todo o amor que te ofereceram era fraco; só que eu, eu ofereço tudo que tenho pra vc, vc me tem na palma da mão oq na vdd é um erro pois assim vc sb que vou voltar sempre que vc quiser. Só que chega uma hora que n quero mais esse sofrimento nem o meu e nem o seu, pq sei q me ama.
Amar é colocar a felicidade dos dois acima de tudo, é chorar com o outro é dividir a vida, guardar segredos, demonstrar sentimentos, errar, desejar, amadurecer, ser sincero, sofrer, sim sofrer tbm .Mais estamos mais sofrendo do que amando ultimamente, cada vez que olho pra vc eu lembro de tudo e sei que vc tbm lembra pq o brilho dos olhos são iguais de saudade e desejo.
Temos que fazer essa escolha... Acabar com essa história, com esse amor. Ou ser feliz juntos. E ai sera o fim ? Ou será um novo começo ?
Só vc vai entender o texto, Pq isso é muito pouco da nossa história
Ponto final ou Ponto e Vírgula?
Somos o resultado de nossos encontros e desencontros!
Somos os autores e protagonistas de nossa própria existência, pois temos esta liberdade, temos o nosso livre arbítrio. As buscas os encontros e desencontros são fragmentos de texto que produzem uma sentença e preenchem cada página de cada dia do nosso livro da vida.
Por isso, poderemos escolher entre optar por usar o ponto final ou o ponto e vírgula nesses encontros e desencontros que acharmos convenientes e oportunos. “O ponto final será um sinal que delimitará esses fragmentos de texto, apontando o término do discurso. E o ponto e vírgula seriam usados quando o autor e protagonista poderia ter escolhido terminar esses fragmentos de texto ou discurso, mas optou por não fazê-los, e decide continuar.”
Metaforicamente falando, os sinais ortográficos, poderiam ser as bifurcações que encontraremos pelo caminho: as paixões avassaladoras os amores traiçoeiros ou romances mágicos completamente imprevisíveis que nos deixarão inebriados de amor.
Mas mesmo não havendo garantia de que as coisas transcorram na forma exata que desejaríamos, é corajoso correr atrás de nossa felicidade decidindo entre os caminhos.
E mesmo além de não haver garantia de nada, num acidente ortográfico qualquer você tropeça em outro ponto e vírgula, e quando isso acontecer, use aqueles três pontinhos tão românticos…Prefiro um "eu te amo" com reticências a um com ponto final.
Quando a paixão acaba, se esvai o bom cheiro que a outra pessoa parecia exalar; terminam as aspirações fantásticas e o mundo real volta a aparecer.
Quando a paixão acaba, tudo fica como era; e, muitas vezes, era melhor. O peito que se sentia preso volta a respirar como se tivesse acabado de nascer.
Quando a paixão acaba, se percebe que não precisava ter se fascinado tanto, aceitado tudo, se entregado sem critério e deixado de ser quem de fato era.
Quando a paixão acaba, nasce de novo a capacidade de dizer não, a vontade própria e o desejo de ser bem tratado. É como se tivesse acordado de um longo sono, onde o prazer era insaciável e a razão desprovida de força. Novamente é possível pensar em si.
Quando a paixão acaba, a autoestima ressurge, a vida floresce mais uma vez e o trabalho volta a fazer sentido, assim como as velhas amizades, os momentos de lazer e as reflexões pessoais.
Quando a paixão acaba, o amor pode surgir voltado para si próprio e para todos os que de fato merecem ser queridos. A rotina de antes recomeça aos poucos e chega o entendimento de que o período da paixão não trouxe tanto prazer. Talvez, não trouxe qualquer prazer, é provável que tudo tenha sido ilusão.
Quando a paixão acaba, é hora de recomeçar como se tudo tivesse parado por muito tempo. Então, se percebe que teria sido melhor se nunca tivesse se iludido por coisas tão efêmeras quanto os laços de uma paixão.
Ter TRABALHO poupa-nos de 7 Grandes Constrangimentos na Vida:
(i) Infelicidade,
(ii) Desgraça,
(iii) Angústia,
(iv) Aflições,
(v) Doenças,
(vi) Vícios
(vii) Privações.
Todavia, existem indivíduos que querem ter Empregos para ter tudo isto!
Ter Emprego poupa-nos de 1 Grande Constrangimento na Vida:
(i) Não ter que andar a procurar Trabalho.
© 14 de abril de 1980 | Luís Ribães Monteiro
As melhores pessoas com as melhores ideias podem ser, facilmente derrubadas pelas piores pessoas com as piores ideias. Todavia, devemos continuar a Ser, melhores pessoas e a Ter, cada vez mais, melhores ideias! Só, assim, é que a Excelência será reconhecida nas melhores pessoas e a Mediocridade nas piores.
Mas atenção, isto leva o seu tempo!
© 25 de abril de 1987 | Luís Filipe Ribães Monteiro
Entre o ruído das armas e as falas de um ditador, as leis do homem não se conseguem escutar. Nós, a isto, podemos chamar de Tirania.
Mas, quando entre o ruído das leis do homem, nem o próprio é reconhecido, nós, a isto, apelidamos de Democracia.
No primeiro caso, desejamos a Democracia.
No segundo caso, desejamos a Tirania.
© 10 de março de 1984 | Luís Filipe Ribães Monteiro
Hoje em dia fala-se muito em Quadratura do Circulo, até existem programas de rádio e televisão idealizados para o efeito. Neles discute-se de tudo mas nunca chegam a conclusão qualquer. A razão é simples: é que nenhum dos intervenientes sabe o que aquilo é.
© 21 maio de 1995 | Luís Filipe Ribães Monteiro
Existem 7 Espécies de Homens
1 - Os talentosos que veem na criação as suas ideias.
2 - Os que executam e veem os protótipos a nascerem.
3 - Os que implementam e veem a inovação a oferecer-se ao mundo.
4 - Os que veem os outros.
5 - Os que utilizam sem ver.
6 - Os que veem tudo isto com indiferença.
7 - E, no final, vêm todos aqueles que veem tudo isto que foi dito e, perguntam-se, porque razão não tiveram ideia igual.
A oitava espécie de Homem, será aquela que ha de provir, acrescentando valor a tudo aquilo que foi dito, ou seja, dizer melhor para depois melhor fazer e implementar.
© 16 de outubro de 1985 | Luís Filipe Ribães Monteiro
"A Promessa de um Adeus Certo!"
Durante as nossas Vidas, vejo que grande parte dos indivíduos procuram a Fama, o Sucesso, a Glória e o Dinheiro, mas poucos, procuram a Boa Consciência, a Harmonia, a Concórdia e Deus.
No contraste das ideias, certo, fica a Promessa de um Adeus Eterno!
© 15 agosto de 2002 | Luís Filipe Ribães Monteiro
Os mais doces companheiros da ALMA são:
O AMOR,
A BOA CONSCIÊNCIA e,
A ESPERANÇA
. O primeiro, mostra-nos o quão belo
nós somos como Homens;
. A segunda, mostra-nos a melhor
cura para combater a insónia;
. A terceira, mostra-nos que existe, sempre,
um melhor ou novo caminho a percorrer.
© 27 abril de 1985 | Luís Filipe Ribães Monteiro
O SONHO
Perto de uma curva de uma longa estrada, morava um menino que sempre sonhava...
Sofria demais vendo o tempo passar, calado no canto vendo sua mãe chorar...
Nas lavouras suava, nem sempre queria, sem outra saída,dormia com a barriga vazia...
Perto da curva onde morava, seu futuro o esperava...
Quadro, giz, e um professor, fez ele sonhar em ser doutor...
O menino que tanto sonhava, sorria com os livros que estudava ...
O tempo passou, o seu mundo mudou, sua mãe já não chorava, pois conseguiu ser o doutor que tanto sonhava...
Esse é o poder que um giz, quadro e Professor faz mudar a vida de quem sonha em ser Doutor...
Noite fria
A noite prateada entrou gelada.
Só um zumbido do minuano,
Igualmente gélido se ouvia.
Tímida a lua parecia tremer
Ao ver nos vidros partículas de gelo,
E o fogo na lareira a crescer.
Pensei que tudo congelaria
De dentro vinha o frio que eu sentia,
Mas alma arrepiada me blinda,
Pois a noite, assim mesmo, é linda.
E no amanhecer avistei,
Em meio ao campo de branco lençol,
Um cavalo solitário
Parecendo feito de sol.
Super real
Não faço da poesia um drama
Nem da vida uma fantasia
Crie-me num ambiente sem fama
Onde herói não existia.
Caio sem receios no lugar comum
Sem criar nem dizer nada original
Não conheci super-herói nenhum
Cresci num mundo “super real”.
Lá o progresso não tinha chegado,
Lá os poderes eram falhos e normais
Tendo eles seus filhos bem criados,
Heróis de verdade eram nossos pais.
Negou-me, a vida, esta parte.
Talvez pondo outra em seu lugar,
Brinquei com minhas próprias artes
Heroísmo era poder se alimentar.
Em mim
Em mim morrerão os amigos,
Os encantos da juventude
As tardes adultas de matinê
As nadadas nos açudes
As noites de chaminé.
Em mim morrerão os dias
Que antes eu nem percebia
Que poderiam falecer.
Em mim morrerão os que amo
Olhos que brilharam nos meus
A voz feminina da saudade
Os que de mim nasceram
Na plenitude da idade.
Em mim morrerá a lua
O mar azul de encantar
A inspiração não mais brotará.
E a poesia silenciará.
Em mim morrerá a rima
Os versos brancos das composições
De mim morrerá a poesia
E as mais lindas canções.
Em mim morrerá, enfim
O que sempre me cercou
Todos meus versos de amor
De um coração que me matou.
Acordar
Acordar depois de muitos anos
Sem pista no horizonte para pousar
Sem alicerce para formular planos
Sem trazer da noite um sonho para sonhar.
É espinho causando dor intensa
Correndo pela mente inteira
É lacuna que sublinha a ausência
É vida escapando da peneira.
É querer voltar a ser criança
Pedir doces e guloseimas na calçada
É não ter par na hora da dança
É desejar tudo e não ter nada.
Incêndio
O fogo, impiedoso, devasta
A vegetação toda incandesce
O calor, incômodo se alastra
Dissipando um mundo verde.
No meio dele, desmaiam flores róseas
Dos ipês ora floridos,
Avança como um corcel sem rédeas
Deixando corpos vitais no chão estendidos.
Clarão que a noite aquece
Flechando réstias de naturezas inacabadas,
Em meio a escombros a vida amanhece
Relatando destruições inesperadas.
Bálsamo
O mar, mistério a explorar,
Acaricia ondas que cabelos não têm,
Como o corpo nu a encantar
Afogando desejos no suave vai e vem.
Bronze em reflexo solar
Na profundidade de tudo há sonhos,
É mágico nestas águas nadar
Bálsamo salgado onde me recomponho.
Este mar de esperança e fé
Onde o fim é impossível ver sequer
Balança na alma
Um corpo lindo de mulher
Coroada.
Tenho em mim cada gosto
Que quiçá, provarei nos lábios teus
A meiguice dócil do teu rosto
Trazendo saudade antes do adeus.
Desejarei poetar teus olhos brilhantes,
As covinhas das tuas bochechas ocas,
Descrever tua beleza cintilante,
Preso no fascínio da tua boca.
Numa poesia meio mágica e inconsequente,
Tirarei dos versos a rima reprimida
Colocarei no mesmo verso inocente
Em ordem invertida, eu, você e a vida.
Míssil
Sofismadas no sorriso estavam às angustias,
Tremores de quem toca o infinito
Na incerteza do que virá ao abrir a porta
Além do bilhete pendurado
No girassol já sem abelhas.
Fecha-se o portão criado
De um mundo invisível
Ante o abismo....
Cante.
Talvez faltem pernas para o pulo,
Um passo atrás...
O embalo
Três...
Lança-se.
É a própria lança,
É míssil futurístico
Que não se prende a muros.
Levante-se...
Sentado
Nem na melhor música se dança.
Faça a troca;
A uma vida enfadonha
Arisque algumas festanças.
Ônus e bônus
Vivemos a fazer contas
Sem saber que a vida não é exata
O inesperado sempre apronta
Num piscar vai de crédito a duplicata.
Dentro cada um tem o que precisa
Para o caminho que escolher seguir,
Definindo as próprias divisas
As decisões tomadas indicam por aonde ir.
Seremos sempre o que nos fizermos
A ninguém devemos atribuir nada
Somos ônus e bônus do que escolhemos
Resultados das nossas metas certas ou erradas.