Texto para um Amor te Esquecer
O homem sem algo pelo que lutar e proteger nao tem nenhum proposito na vida!!
Vcs me obrigam a ser melhor a cada dia...
E me sinto o mais Honrado dos Homens por ter a missão de fazer de vcs pessoas de caráter!l
Nao falharei com vcs!!! E agradeço pela dádiva da vida q VCS me deram...
Antes eu só existia...
Hj, vivo, mato e morro por vcs!! Esse é meu padrão moral...
Esse é meu jeito de ser!!
Às vezes paro e penso: Ainda bem que te encontrei.
Porque de tantos encontros, desencontros, tropeços e acertos, eu te encontrei.
De tantas dúvidas, medos, certezas e anseios, não é que eu te encontrei?
De tantos sorrisos, desvios, choros e caminhos, eu te encontrei.
E ainda bem que ao te encontrar, você também me procurava.
Neste final de semana eu vi meus acertos e erros na minha vida.
Também parei para pensar nos que erraram e acertaram comigo.
Sabe o que concluí?
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Que não existe nenhum pai ou mãe que não vão errar. Muito menos os filhos. Mas existe uma diferença muito grande quando a gente erra tentando acertar por amor e aquele erro que a gente faz para prejudicar alguém por maldade.
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As relações sempre são tumultuadas. Para começar, o que eu digo, não é o que você entende. E vice-versa. Cada um tem um contexto histórico na vida, a cultura e como a pessoa foi cercada de carinho na sua infância falam mais dela do que ela consegue exprimir em atitudes. Excetuando algumas pessoa muito sensíveis que têm o Dom e coragem de expressar o são e o que sentem, a grande maioria, age sem reflexão.
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Eu não acredito que exista um pai ou mãe que amem e erram por querer. Erram tentando fazer o melhor. E o amor e algo tão louvável que ele explica atitudes.
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Não falo de paixão ou desejo. Falo de amor. Aquele que se você tiver eroticamente por uma pessoa num determinado momento, é capaz de afastar-se dela para vê-la feliz com outra. Isso é amor.
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Esse amor romântico ótimo para vender livros e filmes, é uma invenção humana do século IX. Casar por amor! Lindo não é? O filme acaba por aí, isso vende pra caramba! Ninguém contou que eles brigaram o primeiro ano inteiro de casamento porque os lindos e longos cabelos dela entupiram o ralo do banheiro todo mês. Ninguém contou que ele tem um chulé que só O SENHOR NA CAUSA. E de manhã? Vocês acham que venderia algum romance se o quarto amanhecesse azul de butano? Lógico que foi ela. Ou melhor, ele.
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Amor, aquele que Cristo pergunta para Pedro é o Ágape. Existem quatro tipos de amor: Eros, que é baseado na atração sexual, aquele que é muito influenciado pela beleza física, necessário para a procriação humana; mas que a Bíblia traz muitas recomendações sobre não confiar nos nossos olhos e coração. Phileu (Philos ou Philia) que é a amizade ou fraternidade, o típico amor que sentimos por amigos e parentes. Storgé, que é a aceitação, a valorização e identificação que existe entre os familiares, expressado muito em admiração e afeto ao invés de críticas e exclusão de entes. Acontece especialmente entre pais e filhos. Justamente neste amor Storgé é que formamos o nosso senso de auto-aceitação e valor. E por último, o amor Ágape, que significa amar sem querer nada em troca. Amar ao ponto de se sacrificar pela outra pessoa. De dar sua vida pela outra.
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Pedro negou Jesus três vezes. Com medo, temendo pela própria vida, ele a princípio defendeu o Messias até com a espada. Mas depois num rompante de auto-preservação negou conhecer Jesus.
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Ressurreto, Jesus prepara um momento especial para ele e Pedro. Um momento de perdão e mudança. Ele sabia que sobre Pedro estaria a Igreja que Ele queria. Não uma igreja certa, mas uma igreja disposta a sempre voltar atrás, rever seus valores e reconhecer sua humanidade. Então na praia, depois de uma grande pescaria Jesus já assava um peixe à espera da aproximação feliz de Pedro. E a pergunta foi direta:
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_ Pedro phileu?
_ Sim Mestre, philos.
_ Então apascenta as minhas ovelhas.
_ Pedro phileu?
_ Sim Mestre, philos.
_ Então apascenta as minhas ovelhas.
_ Pedro ágape?
Pedro descaído pela mesma pergunta tantas vezes e por saber a diferença da última responde:
_ Senhor, tu o sabes, agapós.
_ Então apascenta os meus cordeiros.
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Este foi um momento espiritual e profético. Por três vezes Pedro negou a Jesus, agora, por três vezes ele afirma o seu amor. E Pedro acabou também crucificado. Deu a vida por sua fé e obra em Cristo.
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Agora vou me apegar no “apascenta”. Apascenta é relacionar. E relacionar é sempre se colocar no holofote. É difícil ser colega de trabalho, principalmente quando você nota que tem gente que não gosta de você. Relacionar com sobrinhos, quando depois eles crescem e bebem da raiz da ingratidão. Relacionar com pessoas de uma mesma comunidade.
Minha gafe com o fedorento.
Eu fui à minha médica fazer aquela bateria de exames. Do tipo que se você puder, todo ano, deixa para o dia 29 de fevereiro.
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Chego em casa e a secretária dela me liga para avisar que eu tinha que passar lá novamente, pois minha querida médica havia errado um pedido.
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_ Ahhh! Como é bom ir ao médico! Na minha cidade então... nem se fala. O que não falta em Goiânia é sombra e estacionamento.
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Lá vou eu. Cruzo a cidade. Acho uma vaga. Estaciono com uns 36 graus Celsius do Cerrado, com a umidade relativa, agradável, de 10% e ando até a clínica.
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Adentrando-a, me deparo com vários pacientes de cara de “jurubeba na conserva”.
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_ É! Quem fica de bom humor indo ao médico? Tudo bem! _ Pensei comigo mesma.
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Avistei o balcão da recepção. Todas as atendentes digitando com uma “cara amarrada” e um moço todo vestido de branco, do lado de fora, escrevendo algo num papel sobre o granito. Mas, de repente, ao me aproximar... eu que tenho um enorme desvio de septo e nunca quis operar... por isso, quase não sinto cheiros. Senti um imenso odor! Uma mistura de ácido com enxofre, carne em putrefação e mais, algo indescritível, que ardeu no meu nariz.
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_ O que é isso meninas? Vocês despejaram o quê para limpar esta clínica? Eu sou arquiteta hospitalar. Mas nunca vi um produto feder mais que o formol! _ Foi no automático. Não deu para pensar. E falei no mais e preciso, tom de voz: Alto!
***
Aí o moço do balcão olhou pra mim. Sorriu e respondeu tranquilamente: _ Sou eu!
***
Eu olhei para aquele rapaz que parecia um galã de novela. Todo doce. Com um amável sorriso nos lábios. De cima abaixo:
***
_ Que é isso garoto! Ninguém fede assim! _ E isso eu falei tampando o nariz.
E ele calmamente: _ Eu fedo sim.
_ Como?
_ Eu sou químico de um curtume. O cheiro fica em mim.
_ Ahhh! _ Isso explicava o indescritível.
***
Nisso os pacientes abriram os semblantes. As secretárias tiveram coragem de abrir as janelas. Porque ar-condicionado não faz milagres. E aquele, era um caso de milagre! Outros pacientes começaram a rir quando uma criança falou: _ Eu não disse mamãe? Que ele fedia!
***
Todos começaram a ser honestos com a situação. E eu com o nariz tampado com o indicador. Vi a aliança no dedo anular esquerdo dele:
_ Mas e a sua esposa? Ela também trabalha lá?
_ Não ela é a farmacêutica de uma indústria de cosméticos, principalmente perfumes.
_ Ah. Que bom! Então equilibra. _Não sei o porquê, mas continuava num tom alto. Acho que o “cheirinho” já tinha afetado o meu cérebro.
_ Mais ou menos. Ela só me deixa entrar pelo elevador de serviço e tenho que tomar um banho no banheiro de empregada antes de entrar em casa.
_ Bom. Pense pelo lado bom. Pelo menos você pode dizer a ela, que ganhou um marido limpinho!
_ Nada. Ela me faz experimentar um perfume novo quase toda a semana.
_ É. Cada profissão tem seus “ossos”. Que bom que vocês dão um jeitinho nesse “probleminha”.
_ É. Você tem razão. _ Sorriu e despediu-se. Louvado seja o Senhor, não esticou a mão para me cumprimentar. Que alívio! Vai que “aquilo” pega.
***
Foi só ele sair e todas as balconistas riram. E falaram mal, dele é lógico, de mim, por delicadeza devem ter deixado para depois.
***
Quando eu cheguei em casa... notei o tamanho da minha gafe. Mas o que mais me impressionou foi a espontaneidade que eu e ele conduzimos a conversa. E o quanto todos naquele ambiente estavam incomodados, mas não tiveram se quer a coragem de abrir uma janela. É impressionante o quanto o ser humano é inseguro... ou hipócrita. Ou os dois! Vai que um leva ao outro? Será?
Às vezes
Eu creio que a vida é cheia de pessoas boas
E más...
Eu vejo qualidades enormes em pessoas que poderiam muito,
Se soubessem
Se fizessem
Um esforço para enxergar o outro
Ao invés de julgar.
Julgar é fácil.
É preguiçoso.
É a Lei do Menor Esforço.
Mas conhecer é complicado.
Horas eu conheço, horas amo, horas me afasto.
Tem sempre três coisas que me fazem afastar: arrogância, inveja e agressividade.
Quem gosta não sente e nem faz isto com o centro de afeto.
A maior alegria de quem ama é ver a pessoa amada feliz.
Mesmo que muito longe.
Passo pela vida como observadora.
Vendo olhares.
Assistindo gestos.
Às vezes junto. Ás vezes, mesmo querendo bem, mas longe!
Nerisírley Barreira do Nascimento 22/02/2018
Por cada coisa que a gente passa nesta vida.
Eu sempre gosto de conversar com as pessoas. Ainda acho que o melhor é conversar numa cidade pequena como Santa Terezinha, Pilar, Vila Boa ou minha amada Pirenópolis. Lá as conversas são olho-no-olho, algo prazeroso. Mas nesse dia em especial... eu não estava para papo.
***
Fiquei irritada porque o voo duraria dez horas. E eu no assento do meio, dei o meu lugar para um senhor que nunca havia viajado de avião antes. De repente um outro senhor à minha direita do lado corredor começa um diálogo nada apropriado para quem estava no avião.
Um homem de uns trinta anos, muito bonito, de terno e gravata, uma roupa nada adequada para viajar e que agarrava-se nos braços da poltrona:
***
_ É a sua primeira viagem internacional?
***
Abaixei o livro e olhei para ele. Mas além de irritada, eu tinha que terminar aquele livro para uma palestra na Universidade Politécnica de Valência. Eu não teria nem um dia para descansar antes da palestra. Já estava no sufoco!
***
_ Não senhor. Faço esse trajeto sempre.
Ele me olhou de cima abaixo. E fez uma careta. _ O que você faz? Não parece uma mulher de negócios.
Pensei: _ Lá vem bomba!
Reabri o livro e respondi tranquilamente: _ Nem todas as viagens internacionais são a negócio. Aliás, são bem cansativas. Por isso, se o senhor me der licença, vou continuar lendo o meu livro.
***
Ele soltou um gemido. Notei que ele estava nervoso. Mas com certeza era arrogante. Como sou alérgica à arrogância, ignorei-o. Estava a postos, como passageira a decolagem. O comandante falou em Francês, Inglês e em Português como de costume. Eu não gosto dessa companhia francesa, principalmente quando ela fundiu-se com uma holandesa. Aí que a coisa degringolou. E eu lendo o meu livro quando...
***
_ Você consegue ler voando?
_ Hum... hum.
_ Você não tem dificuldade?
_ Não senhor. Eu tenho o costume de ler um livro por dia. Quero terminar este neste voo. _ Mensagem clara não é leitor? Mas para o bendito, não.
***
O serviço começou a ser servido. E é lógico, que lá pelas tantas, viria aquele de vendas. A mesma coisa sempre. O mesmo cansativo estresse de ficar ao lado de estranhos enjaulada para cruzar o Atlântico. Aí começou a explosão de pérolas do passageiro do meu lado direito:
***
_ Você voa muito neste voo?
_ Só uma vez. _ Lógico, outro voo seria outro nome, outro dia.
_ Ahhh... então você não estava naquele que caiu no mar...
Abaixei o livro e o vi remexendo na poltrona. Aí entendi.
_ Senhor. Se eu estivesse naquele, não estaria aqui conversando com o senhor.
_ Não é claro! Estaria no fundo do mar! _ Bradou.
***
Todos olharam para nós, já tínhamos passado da costa do Brasil. Mas aí eu continuei em voz baixa. Pausada e tranquila.
***
_ Se o senhor acredita, sim. Mas eu não estaria nem aqui e nem no mar.
Ele ergueu as sobrancelhas: _ Onde estaria então?
_ Bom num lugar melhor que este mundo Adorando a Deus.
_ Ahhh... você é uma daquelas religiosas. O que vai fazer na Europa? Procurar um emprego?
Ele atravessou uma linha tênue. Não falo sobre minha vida particular.
_ Não.
_ Pois eu tenho uma reunião.
_ Hummm.
Voltei a ler meu livro. De repente ele me cutucou.
_ Que livro é este? Um romancezinho?
Sem tirar os olhos do livro: _ Sim um romance entre a Quântica e o cérebro humano. Os dois geram a simbiose da Ergonomia Cerebral.
_ Você é médica?
_ Não.
_ Então porque diabos está lendo este livro? _ Falou alto, mas tão alto que o serviço de bordo todo olhou para mim. O passageiro da esquerda, um clérigo, ficou com dó da mim. Não houve jeito, tinha que explicar para amenizar a situação.
***
_ Eu sou uma pesquisadora e estou fazendo um artigo científico sobre Psicologia Ambiental.
_ Mas o que você faz afinal de contas? Eu sou advogado!
Eu tentava manter a calma: _ Sou arquiteta e urbanista, mestre e doutora na área, sou filósofa, teóloga e também tenho formação em artes plásticas. Agora, sou cientista da Universidade Hebraica de Jerusalém. E se o senhor deixar, eu vou terminar o meu livro.
***
Ele ficou me analisando por um tempo. Um comissário que fala Português já havia postando-se bem perto de nós para ouvir. Ninguém merece!
***
_ Eu pensei que você era empregada doméstica.
_ Hummm. Não tirei os olhos do livro. _ Muita gente pensa porque sou parda. Ou melhor, mulata, negra. _ Ao fundo, ouvi uma risada do comissário que traduzia em um Francês, quase sem sotaque, a outro.
***
_ Mas me diga uma coisa?
Aiiii... Fechei o livro. E olhei para o homem. _ Pois não!
_ Esse não é o mesmo voo que caiu no mar?
_ Não, aquele continua no mar.
_ Mas você me entendeu. Este não faz o mesmo trajeto?
_ Sim.
_ Você acha que ele pode cair?
_ Todo avião pode cair.
_ Você acha que este pode cair então? _ Eu acho que ele disse isto a cento e oitenta decibéis.
***
Todos olharam para nós. Aí eu perdi de vez a paciência.
***
_ Senhor! O senhor acredita em Deus?
_ Mais ou menos.
_ Então ponha as suas contas em dia com Ele.
***
_ Você é uma cientista e acredita em Deus?
_ Sim. Como Albert Einstein.
***
_ Mas se cair?
***
Isso ele já falava, não me cutucando, mas sacudindo o meu braço. Chamei o comissário em Francês e pedi um uísque para o homem. De pronto, ele trouxe.
***
_ Eu indico ao senhor beber toda a bebida e estar em dia com Deus. Porque se o avião cair o senhor vai morrer. Entendeu? _ MOR-RER. E dessa o senhor não passa! E nem eu. Portanto, beba o seu uísque e deixe-me ler o meu livro!
***
Só ouvi umas risadas atrás. O senhor a minha esquerda, depois trocou de lugar comigo. Porque o digníssimo bebeu três garrafas _que eu não sabia que ele tinha consigo_ e tombou adivinha para onde? No meu ombro!
24/11/2016
Resposta a Rogério:
Sabia que nossos pais foram amigos quando o meu pai era moço?
***
Pois é, fiquei sabendo a pouco. E aí me pergunto:
Ser sua amiga pra quê Rogério?
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Você me trata mal. Começa me enviando mensagem às duas da manhã pra acabar com o meu dia.
***
Você sente PRAZER em magoar as pessoas.
***
Eu não quero nada de você. A não ser DISTÂNCIA.
***
Eu reconheço a sua habilidade em fazer novos contatos. Mas em nenhum momento em que eu te escrevi, se quiser leia novamente, eu disse que gostava de você e que queria reatar a nossa amizade.
***
O que foi para ser, foi. Senti saudades de você sim. Mas ainda assim era o mesmo homem que marca com a gente e some. Deixa a gente sem saber se devemos ser formal ou espontâneos.
***
Eu não sei nem quando e nem quem te chamou de descontrolado e você tomou isso para você. E se você for, é uma característica da sua personalidade. Pare de se diminuir!
***
Mas se existe algo em você que me causa rejeição é o fato de você competir com a gente e machucar como se isso fosse natural. Eu não sou bajuladora Rogério. Eu não preciso que paguem as minhas contas. Eu sou uma pessoa honesta, honrada e humana. Eu ligo, eu dou satisfação, eu me coloco no lugar do outro. Não sou melhor que ninguém, mas também não sou pior. Eu batalhei muito, sofri muito para chegar em um lugar que ainda é o meio da viagem. A doutora todos veem, mas as lágrimas e humilhações estão escondidas nas esquinas da minha alma.
***
Eu me dou valor. Por isso, eu seleciono “a dedo” os meus amigos.
***
Amigo não manda “socos” via whatsapp, amigos não agridem e nem machucam. Muito menos ficam menosprezando as pessoas.
***
E você perdeu uma amiga que ia rir com você, que iria brigar por você, que iria estar ao seu lado orando por você numa cama de hospital. Você perdeu uma pessoa que você por mais que tente, nunca vai encontrar igual.
***
O meu único descontrole foi não ter cortado de vez na primeira mensagem perturbadora sua pelo whatsapp. Depois de você ter ouvido do seu amigo Jurandir ou sei lá o nome, que eu não me lembro. Você deveria ter conversado e perguntado para mim. Não ter me mandado aquilo. Ainda assim tive esperanças que pudesse haver uma amizade entre nós. Mas aí no seu pedestal psicológico é difícil para você ver as coisas com maturidade.
***
Você se colocou como a “raposa” de Saint Exupery. Mas não foi eu que fui até você. Quando digo que nós não nos veremos mais. Eu falo sério.
***
Numa coisa você acertou. Nós nunca seremos namorados. Isso é absoluto.
***
Mas também nunca seremos amigos. E nem trabalharemos juntos, mesmo porque, o único trabalho meu, você não o tem.
***
Eu prefiro mil vezes ser humana como eu, do que ser má como você!
***
Tenho poucos e seletos amigos. Mas os que eu tenho, valem ouro. E me aceitam como eu sou. Não estão num pedestal me julgando. Nem deram um “piti” só porque eu informei que não poderia ir a bares com eles. Eles sabem que eu vou às serestas e bebo muita água enquanto eles bebem wisque. E nem por isso, deixam de me chamar para cantar.
***
Os nossos pais quando saíam também era assim, pois o meu não bebia, mas era um músico nato. Eu fiquei sabendo disso nesta semana pela minha mãe. Eu nem era nascida ainda. Mas pelo que ela me disse, ele era uma boa pessoa, não julgava as pessoas como você, ele não se colocava no SEU altar. Não preocupe-se, eu nunca falei de você para ninguém. E de mim, você terá somente DESPRESO.
***
Seja feliz.
***
Obs. E eu não vou te chamar de descontrolado para nenhuma pessoa, não é do meu feitio machucar ou diminuir seres humanos, apenas tenho alergia a gente arrogante. Se algum dia, alguém falar algo sobre você ficarei em silêncio. No mais, te conheço de vista.
Sem palavras
Meu doce suspiro
caiu de velho ,
soprou de bobo ,
mingou de riso
Buscou alento ,
na criatividade .
Abrigo na imaginação ,
numa tarde de Domingo .
Encontrou o quarto vazio ,
um silêncio esperançoso ,
uma solidão de palavras ,
uma reticências , um ponto .
No quarto da lua nova
no equilíbrio do vazio
simplesmente por ser,
e não ter, nada a escrever .
02-05-99
O HOMEM IDEAL PRA MIM É ASSIM:
baixo
alto
médio
gordo
normal
magro
negro
branco
mestiço
asiático
rico
pobre
olhos azuis
olhos pretos ou castanhos
olhos verdes
o homem ideal pra mim é assim.
Lógico que eu não o quero.
Eu quero é uma pessoa de coração simples.
De grande senso de humor, porque rir faz bem a alma.
Quero alguém que acredite em Deus e que acredite no que Cristo diz.
Quero um homem que saiba que as mulheres são diferentes, não inferiores, mas diferentes.
Cristianismo não é religião!
Quando estive pela primeira vez em Israel uma das coisas que mais foram espantosas para uma teóloga especializada em Arqueologia Bíblica como eu foi o lugar onde o Messias começou o Seu Ministério: _ Às portas de um Templo de Baco!
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Sim, um Templo ao deus Baco. O deus do vinho. Um típico lugar para deixar qualquer clube de swing do século XXI com as bochechas vermelhas. Mas foi num lugar assim, que Ele começou a espalhar uma palavra de Paz, Esperança, Fé e apresentar um Deus PAI. O que já cogitava em pena de morte na Lei Judaica _ Torá _.
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Vamos entender o contexto da época. Um Israel invadido. Dominado por um povo duro e nada afeito a abstrabilidade do Deus dos Hebreus. Este povo de uma rígida Lei, inclusive em aspectos sanitários, tendo de conviver a força com estranhos em seu território. E ainda pagando impostos para viver em sua terra. Havia uma eclosão de indignação entre os judeus. E para continuar Roma tinha aberto suas estradas passando por Jerusalém. A cidade sagrada, passou a ser uma rota de comerciantes e de exércitos. O país já era helenizado, por causa de sucessivas invasões persas, gregas, etc. Os deuses gregos como a Filosofia Grega estavam lá. Os hebreus falavam o hebraico, o grego simples _ Kairós _ o grego formal, o aramaico e ainda o Latim dos romanos. Até que isso não mudou muito por lá, hoje eles falam no mínimo três línguas desde crianças.
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Mas era uma época de revolta tanto a costumes estrangeiros, como ao abuso destes sobre o povo. Assim, antropologicamente, o amor, piedade e adoração a um Deus invisível; foi entrando na armadilha emocional da amargura social. A Lei foi deixada de lado em favor de um pragmatismo político-religioso. O importante era a libertação dos judeus de qualquer outro povo. E principalmente Roma. Talvez o mesmo sentimento de revolta que aos poucos vira amargura no brasileiro de 2016, tornando-o num povo doente. O Brasil hoje de acordo com a Organização Mundial de Saúde _OMS_ é o país que mais faz uso do Rivotril no mundo.
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De repente aparece um Rei que vem do povo, que não era um homem bonito, porque a Bíblia relata que ele não seria um homem belo. Simples, mas de inteligência extrema com uma mensagem de libertação. Mas de libertação de conceitos e dogmas pessoais. Não um libertador com um exército que salvaria o povo das garras dos romanos. Nenhum homem branco, de olhos claros, alto e forte. Mas alguém provavelmente baixo, pardo e de feições nada agradáveis.
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Uma coisa que chama a atenção nesse processo é que Deus não é concreto, por isso, era básico entender que o Libertador também viesse com uma mensagem nada concreta. Incluindo nisto todos os livros proféticos que relatavam como ele seria e que tipo de libertação ele traria.
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Porém já era demasiado Jesus o Cristo, ter desafiado a Lei Judaica tornando-se Ele mesmo o porquê da Lei. O Próprio serviu-se de espelho para os políticos e poderosos em sua época. Ao apontar o dedo e chamá-los de hipócritas na frente de todos.
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O sobrenatural é o que Ele trouxe. A GRAÇA. Um ensinamento simples, e olha que Eisten dizia que “fazer o simples é sempre mais difícil” , mas um ensinamento totalmente reflexivo. Em que o tempo todo nos coloca em xeque. Estou certa ou estou errada? Estou conseguindo me colocar no lugar da outra pessoa, ou estou pensando em mim? Eu posso julgar alguém? Passei o que ela passou? Vivi o que ela viveu? E ao julgar? Não estou tentando usurpar o lugar de Deus porque somente Ele é onisciente? Eu não vivi nem o que o meu pai ou minha mãe viveram, como posso me colocar no lugar do outro? E a resposta é de uma simplicidade aguda diante do universo que separa uma pessoa de outro ser. Vou deixar para o leitor busca-la.
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E a Graça vai a um ponto que ultrapassa o natural, a nossa natureza de três dimensões. A Graça é algo que não merecemos, não temos direito e nem podemos reivindicar. Entretanto, recebemos até sem pedirmos. É a imortalidade da alma pela Lógica da Cruz , o Antigo Testamento aponta o tempo inteiro que “sem derramamento de sangue, não há expiação de pecados” . Porém se um homem totalmente sem erros. Ele se faz expiação . Abre-se um novo precedente. O salário do pecado é a morte, mas alguém sem pecado, não poderia morrer. Porém morre assassinado. Logo, foi quebrada a Lei, daí a rachadura na espessa cortina do Templo e o terremoto que abalou a Terra no momento da morte Dele.
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A Lei estava errada?
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_ Não! Ela era a preparação para a vinda da Era da Graça. Assim como essa Era que vivemos é a preparação para a próxima e muito próxima que está a vir.
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A Lei foi uma Era, agora estamos sobre outra. E o Cristianismo está longe de ser uma religião, cheia de pragmatismo e dogmas. O cristão verdadeiro está sempre pronto para estar errado e para pedir perdão. Não tem o direito de ser melhor que ninguém porque admitiu ter recebido algo que não era de direito dele. A Graça de uma vida imaterial. Sempre será mais fácil personalidades insatisfeitas, questionadoras ou propensas a amar e compreender a dimensão invisível do cristianismo.
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Houve uma abertura através de uma morte horrenda . Uma ligação para Deus direta, sem indulgências, sem sacrifícios, sem ofertas em dinheiro e outras coisas do tipo. Mas um estilo de vida onde o amor é o objetivo. Mais que um sentimento, ele é uma atitude de vida. Portanto, a Ética Cristã não é pragmática, muito menos dogmática, litúrgica ou cheia de rituais. É totalmente diferente. Por que não é a ética justamente um conjunto de ações? Como a Constituição Brasileira?
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O cristianismo é uma prática de vida. Quando uma pessoa ora e sente a presença do Espírito de Deus. Quando alguém conversa com Deus e o chama de Pai. Quando um empresário da construção resolve não fazer um empreendimento porque este vai danificar uma parte da cidade. Quando se para ajudar um estranho. Quando nos colocamos no lugar da outra pessoa. Quando perdoamos e quando somos perdoados. Isso é cristianismo. O resto é invenção humana.
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Para não dizer que fui muito “professoral” vou deixar uma facilidade: _Mostra-me a tua fé que eu te mostrarei as minhas obras. _ Livro de Tiago, capítulo 2, versículo 18.
04/08/2016
Fé
Se existe algo que me irrita como teóloga é a hipocrisia. E existe muitos e muitos dentro de igrejas e centros espíritas bastante hipócritas.
***
A pessoa passa anos dentro de um lugar religioso e rebaixa a sua esposa em nome de um machismo aprendido no mundo.
Outros, são mais arrogantes que vários ateus ou que nada dizem ser porque nunca pensaram nisso.
***
E os famosos “calados”, sim, aqueles que nunca mostram o que são e nem pra quê vieram neste mundo. Esses são os que endossam as atrocidades: racismo, antissemitismo, sexismo, preconceito contra idosos, gordos e por aí vai...
***
Mais horrorizada eu fico é com aqueles que tem prazer em machucar, em humilhar as pessoas e falam de Deus.
***
Fé não tem nada em haver com religião. Muito menos religião com bondade. A fé verdadeira produz EMPATIA. E a empatia é se colocar no lugar da outra pessoa. Eu considero impossível ter uma relação sincera com Deus e ser “religioso”, assim como tenho certeza que esta relação produz uma hipersensibilidade em nós.
***
Já ouvi muito as pessoas dizerem que eu sou corajosa, apaixonada, de atitude, mas nunca vi alguém me perguntando de onde isso vem.
***
Vem da minha Fé. Da fé que Deus está comigo. Por isso, jamais estarei sozinha. Porque é justamente esta Fé que me dá coragem e alegria. Ela que me impulsiona a ser melhor. A Fé, pra mim, gera atitude e ação. Com medo ou sem medo.
***
15/08/2019
*ACREDITE MAIS!!!*
Acredite mais em você,
Acredite mais no próximo,
Acredite mais no mundo,
Acredite mais em nossas crianças,
Acredite mais em nossos adultos,
Acredite mais nos teus sonhos,
Acredite mais nos bons conselhos,
Acredite mais que você é possível,
Acredite mais que tudo pode mudar,
Acredite mais que amanhã será melhor,
Acredite mais, sempre, e veja a mudança em você!
...Acredite mais!!!
Nunca mais!
...
...
Todo mundo pode dizer muita coisa.
Lamento é o melhor.
Mas os Eliús da vida vão me dizer que eu deveria agradecer a Deus pelo tempo que convivi com ele.
Idiotas!
Quem disse que eu não agradeci desde o momento que o tive?
Muita gente vai dizer que é uma bobagem.
Mas o meu Labrador Júbilo era o melhor de todos os labradores.
Nunca mais é o que eu digo hoje.
O latido dele.
As hilárias vergonhas que me fez passar.
O tom dourado do seu pelo ao sol.
O formato lindo da carinha dele.
O rabinho abanando.
As enormes patas que me encantavam.
A docilidade e ternura.
Nunca mais!
Nunca mais quero passar por isso.
Nunca mais quero ver tanto amor sofrendo.
O que me consola é que no céu deve haver um campo lindo para ele correr. Onde possa cavoucar seus buracos e cheirar suas flores como ele gostava.
E se o Senhor abençoar.
Uma jabuticabeira, pra ele arrancar cada uma que puder. Era a fruta que ele mais gostava.
Agradeço aos onze anos de alegria que você me trouxe. Querido Júbilo.
Como o seu nome diz.
Te amo.
_ Obrigada meu Deus!
Não quero ser perfeita!
Eu estava olhando a minha foto de bebê. Eu tinha uns seis meses. Olhos grandes e inocentes, uma incógnita. Eu hoje, mirando o futuro pela frente, que é passado. O começo dos grãos de areia, numa ampulheta a descerem.
***
O que seria daquela menininha? Qual vida levaria aquele bebê? Porque todo nenê é como uma caixa de presente, em lindo papel dourado com laço enorme de seda, sem ser aberta. Uma surpresa para o desconhecido.
***
E os anos passaram... aquela pessoazinha não descobriu-se. E por momentos na vida, viveu.
***
Como ser aceita pelas pessoas? No fundo da alma, o que cada mulher quer, é ser amada. Ser respeitada e elogiada pelo que é. Mas como ser aceita?
***
Talvez, na minha caminhada, eu me escondi. Também por desejo latente de ser aceita, moldei-me ao meio. Porém, foi de tanto moldar-me, que eu não me vi. E nunca me senti aceita.
***
Mas como eu posso pedir dos outros, aquilo que eu, nem me dei o tempo? Na minha ansiosa ânsia, de ser amada... eu não me conheci e nem me amei. Eu corri para o vento sem parar para escutá-lo. Passei boa parte da vida acumulando títulos e coisas para que as pessoas gostassem de mim. Sem compreender que o que eu mais dou e o que eu mais deixo ir é que me faz feliz.
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Nenhum ser humano, verdadeiro, que queria ser feliz, desperdiça o seu tempo querendo ser amado pelos outros. Mas o que se ama, sente-se amado. Ele constrói sua vida no prumo dele, ao invés do prisma dos demais. Por mais que esses sejam preciosos para nós. Pode-se cortar as asas de uma águia, ela ainda assim será uma águia. Seus olhos sempre verão o sol.
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O tempo que eu mais me senti amada na minha vida, foi quando eu encontrei Deus. Porém, entrei num ativismo onde não doei parte do meu tempo para me amar.
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O carro mais caro. O último modelo. O celular que faz um monte de coisas, que eu uso 02% de sua capacidade. A melhor marca de computador. O programa de última geração. O corpo desenhado e como mulher, impecável. E sendo sincera, nós mulheres nos cobramos muito mais. Afinal, ainda hoje, no século XXI, as duas maiores funções da mulher são: a de ser bela e de ser útil. Um monte de viagens onde ao invés de descansar, eu usei para postar nas redes-sociais. Quanto tempo desperdiçado!
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Descobri-me a que detesta ser o centro das atenções. Que ama andar de tênis e calça jeans. Que não precisa ter vinte e cinco bolsas. Mas a que tem uma explosão de risos quando tropeça na rua. Muito que eu quis, quis para me aceitarem, para me amarem. Só que quando conquistei tudo isso, ficou pesado demais. Eu fiquei cansada.
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Muito que mais queremos, não faz sentido algum. E muito que mais desejamos, nem conhecemos. Quando temos o que achávamos que queríamos... procrastinamos o essencial.
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Eu fui num movimento retilíneo uniformemente acelerado para longe de mim, para chegar aqui e descobrir que a pessoa que precisa olhar para aquele bebê e amá-lo sou eu. Todos carregamos uma criança dentro de nós, louca para ser amada. Quem tem a oportunidade de conhecer a Deus, por mais teimoso que seja, um dia Ele irá te mostrar o seu “eu-bebê”.
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E sabe o que mais interessante eu concluí? Que as pessoas não vão me amar, nem pelo que eu tenho, nem pelo que eu sou e muito menos pelo que eu faço. Elas me amarão porque elas amam. Porque o Dom de amar é singular. Cada um, ama do seu jeito. Isso me livra do fardo de ser perfeita. Eu posso assim me amar!
30/03/2019.
A muitos e muitos ...
E mais muitos ainda,...
Anos atrás.
Eu fazia Edificações na antiga Escola Técnica.
E tinha um colega e amigo meu que era um amôrrr:
Aula no laboratório de Geologia, 12 horas e 30 minutos.
Imagina a fome, com aquele cheiro de enxofre do ambiente.
Na aula podia-se ouvir o som de um mosquito.
De repente papel desembrulhando no final da sala.
De bombom.
Cheiro de chocolate.
Todo mundo olhava pra traz. Era o Niltinho com um Sonho de Valsa aberto.
Ele olhava pra mim e perguntava: _ Quer um pedaço?
Eu só acenava.
Ele lambia o bombom inteiro e dava pra gente. Depois ainda dizia: _ Desculpa, tem três dias que não escovo os dentes, mas você não acha ruim né?
Aff! Que fome!
Pé de manjericão
O que te faz viver? Essa é uma pergunta diferente do que espera-se do titulo do texto, não irei apresentar nem um dado cientifico nem uma explicação sobre o que é um pé de manjericão , mais irei mostrar como uma planta gosta tanto de viver buscando deixar um legado na vida de cada um que vier ler esse texto, moro em uma rua de vizinhos muito unidos e na frete da casa de minha vizinha mulher do meu afilhado existe um grande pé de manjericão que será o prestigiado nesse texto, ele é um ser para se admirar cresceu em um ambiente que ninguém imaginaria que ele viesse a crescer pois é um ambiente com piso de cimento, mais graças a chuva no cantinho da parede surgiu um pequeno buraco e lá ele cresceu é um gigante maravilhosamente lindo de se ver mais por instinto humano (não sei se é o certo a se dizer), cortaram a planta deixando somente a raiz, mais a vontade de viver daquela planta é tão intenso que ela cresceu novamente a insistência e o amor pela vida que essa planta tem é tão intenso que acredito que ela não esta ali por acaso, ela traz para nossa mente um momento de reflexão mostrando para cada um o quanto que a vida é importante, que devemos viver a cada dia, que a cada dia vamos passar por momentos importantes que vais nos alegrar e momentos difíceis que vai nos entristecer de tal forma que não saberemos como levanta, mas devemos nos manter lá firme e com o passar dos tempos vamos olhar para traz e veremos o quanto essas coisas foram importantes para nosso crescimento, que devemos buscar a cada dia o sentido da vida de nos mantermos firmes chorar quando for preciso sorrir a qualquer momento existe um ditado em que diz “não tem um mal que não traga um bem” e eu concordo tudo tem um lado bom ate a morte, como assim? Quando alguém morre vemos o quanto o outro é importante, quanto um eu te amo é importante e como o ser humano é igual então abraça mais, pede perdão, desculpas essas coisas não é “se rebaixar” como dizem, busca ver o lado bom das coisas se você não fosse capaz tais coisas não aconteceria.
Te vi nas estrelas hoje mais cedo
E me fez escrever denovo
Terceira carta que te escrevo
Os versos mais sinceros
Palavras rompem qualquer sentimento
Viver sozinho por opniões
Faz de mim ser igual a milhões
Quer saber a hora vai chegar
E quando eu te ver vou te entregar
Aquelas cartas que escrevi
Depois dos meus sonhos
Pra que ligar se todo tempo que te vi foi aqui dentro
Porque não respode aquele emoji no seu celular
Vou viver sozinho por estar perdido sem voce
Aquela que tira meu sorriso e faz cada traço seu eu escrever..
Nada mudou.
Tanto tempo passou, e eu não te esqueci.
Não esqueci seu cheiro, não esqueci seu sorriso, suas brincadeiras, seu olhar, e acima de tudo não esqueci o primeiro dia em q te ví. Quando você entrou na sala de aula. E foi amor a primeira vista.
Dalí em diante minha vida mudou te amava em segredo.
Tanta coisa aconteceu, mas enfim namoramos e eu viví meu conto de fadas particular. Meu Deus como te amei.
Se vc soubesse quantas vezes em prantos eu pedia a Deus pra você nunca me deixar. Pelo simples fato de temer esse dia.
Mas o inevitável aconteceu e um dia você me disse adeus. E hoje 23 anos depois ainda me lembro do seu olhar naquela noite. Ainda choro quando me lembro de você se despedindo. E seu olhar sumindo na esquina com a mão acenando para mim.
Te perdí.
E ao perder vc me perdí. Perdí minha direção e vaguei entre amores que nunca foram meus. Te procurei em abraços que não eram os seus. Fechava os olhos e fingia ser você. Ah Deus e o quanto isso me doía.
E hoje tanto tempo depois em madrugadas como essas, em que o sono me abandona. É de você que me lembro.
É quando a saudade me toma volto no tempo e sinto ainda tudo aqui.
Aquele mesmo amor..e vejo que dentro de mim ainda sou a menina que te amava a menina que ainda espera secretamente por você. Dentro de mim nada mudou.
Aplaca
Venha sem pressa
O tempo que me resta
Enquanto findo em falta dela,
Mesmo que de perto eu padeço
Tão distante deste amor...
Quem sabe eu me veja
Por espelho ou de outo jeito,
Até que a vida toque em mim
Com o doce gosto dos teus beijos...
São rosas plácidas ao vento
Que me trazem de momento
Um coração em seu tormento,
Com ela, vivo só em pensamentos.
O meu grito em mim contido
Não aplaca a minha dor...
Te revela num olhar
O que eu não cesso de clamar,
Por toda vida que tivermos
É você que eu ei amar...
Edney Valentim Araújo
1994...
O lamento da Cidade.
Ôh! Esses muros que brotaram.
Eles saltaram da terra e foram crescendo. Crescendo... criaram farpas sobre eles! Olha: agora são arames! Não! São elétricos.
Por todos os lados e em todos os lugares. Vejo somente prisões?
Cadê? Onde está a minha Goiânia?
Aquela cidade em que cresci com as pessoas vendo as casas? As pessoas nas varandas. Os jardins rosados. Com cheiro de jasmim?
Onde estão as praças floridas e as fontes jorrantes? As crianças cheias de esperança, correndo ou em velocípedes... tão lindas! Nos seus rostinhos havia esperança.
Aos olhos de quarenta centímetros de altura, hoje tem tela branca.
Onde estão os cumprimentos? E os lugares que se chegavam?
A cidade virou um muro.
E dentro de cada fortaleza vivem pessoas. De magoadas, ficaram amargas!
A cidade não é mais minha. Nem eu pertenço a ela.
Goiânia hoje é cinza e espelhada. Mas não se vê nos reflexos. Porque a imagem é indigesta.
Ela deixou de ter a Rua 20 com a Casa do Dr Vigiano.
Mataram a Amoreira. Mataram as lembranças.
Nem sei se sou de Goiânia. Ou ele que nunca foi de mim.
Hoje é um Centro, onde eu tenho medo de caminhar.
É uma ausência de cor. Numa ironia sarcástica frente ao Sol.
Ao invés de brilhar. Goiânia consome a luz.
Não. Não é uma cidade feita para nós os seres humanos.
Transformaram Goiânia para os carros.
De nossa terra... a um culto à vaidade.
Deparei-me assustada! Eu deixei de amar.
Quando aconteceu?
Como foi?
Não sei explicar!
Quando os espigões iam subindo. As pessoas ficaram mais egoístas.
E eu vi gerações apagadas pelo materialismo. Sozinhos e tristes. Nossos sonhos se apagaram de luz natural amarela para luz branca.
O asfalto queima. Demonstra uma Anhanguera com o significado de seu nome. Ela arde nossa pele ao andar. Existe uma gaiola no meio dela. Uma falta de sombra.
Existe povos desencontrados dentro da minha encantadora ilusão. Mais educados querem ostentar. Os mais pobres ficavam marginalizados na periferia. Hoje a periferia da periferia é para os ricos encarcerados em seus feudos de medo.
Muda-se de lugar. Mas não muda-se a mentalidade.
O que mais de valor podemos dar? Dinheiro? Não! Dedicar nossos talentos e espalhar conhecimento. De que me adianta este altar de vaidade? Se somos todos perenes nesta Terra?
Há um clamor! Um choro que perpassa os nossos olhos e aceitamos como “natural”. Este lamento é a exposição não de uma cidade. Mas de nossas crenças. O que fizemos com Goiânia?
E minha linda cidade... Princesa adornada com lindos arcos deitados no meio do Cerrado.
Com pulseiras de flores e brincos de fontes.
Passou a ser um triste vazio. Um abandono escuro.
Na minha memória.
Uma dor no meu coração.
Uma repugnância ao horror do progresso sem amor.
Fizemos Goiânia. Lutamos no meio do nada por ela. Matamos a bela sonhada pelo jovem Atílio. Porque não soubemos cuidar da cidade para nós ao invés de para mim.
Hoje, ela mostra-se amarga. Ela chora e nós sofremos.
E para os mais jovens... começa a diáspora!
