Texto para minha Sogra
Destino sem Rumo -
A minha voz ao cantar
traz um lamento desfeito
é como as ondas do mar
que se enrolam no meu peito.
Canto um fado e outro fado
numa saudade sentida
trago o destino marcado
e a minha vida perdida.
Cantar é saber da vida
o que a vida sabe do mar
quando a vida está perdida
outra vida há que esperar.
À deriva p’la cidade,
procurando outro caminho,
não me deixo ter saudade,
quem se vai, segue o destino.
Doce Madrugada -
Numa noite, madrugada,
minha triste solidão
que me vive além do tempo,
numa cama já cansada
de esperar teu coração
enlaçou meu pensamento.
Eu dormi no teu silêncio
e acordei este lamento
minha doce madrugada,
meu amor, triste silêncio
meu amor este tormento
não me deixa ver mais nada.
Tua falta, meu amor,
arrefece a confiança
torna grande o meu cansaço,
ai da vida a minha dor
que me deixa sem esperança
na esperança de um abraço.
A minh’Alma tão cansada
já não pode mais fingir
que não está de si perdida,
adeus, triste madrugada,
vou-me embora, vou partir,
p’ro outro lado da vida.
O que Nunca te Direi -
Minha vida, sete dores,
à deriva pelo peito,
sete esperanças, sete flores,
que lhes tomam o jeito.
Se eu te pudesse contar
o que nunca te direi
tu ficavas a falar
deste amor a que me dei.
A tristeza ao cantar
vem da saudade sentida
nunca quis saber rezar
nesta ângustia desmedida.
E por este sentimento
que me consome no leito
tenho pena e lamento
trago estas dores no peito.
A ARTE VISTA { soneto}
Será que minha arte e' igual a tua? será?!.
A vejo em casa, no trabalho, na rua...; nua.
Me vejo... a vejo... ensejo de ser, arte crua.
Queria só por hoje saber, Minh 'arte... será
Igual a tua? Vistes por fora melhor que dentro.
Então!. A visão que vês e' a arte forjada ao léu.
Os saberes, que atuam por olhos, sob o céu.
Além... delineando as cores, sóbrio pelo centro.
Despojais de jugos, e dizei-me, dizei-me vós:
Que arte e' esta? Persegue-me a todo lugar,
Na pintura, poesia, rachadura, até mesmo ar.
Deveras devo preocupar-me, estou sem saber.
Moldar-me-ei com outra visão senão a minha.
Será que tinha arte igual a tua? Tinha?!.
poeta_sabedoro
Sem ar me vejo
A vida se vai aos poucos
Meu abandono meu tormento
E minha alma sem sentimento
Por aqui tudo bagunçado
Me sinto sem saída
Minha mente norteada
Pondo um fim em meus dias
Por onde caminho não a mais chão
Não a mais sol
O que me restou foi a escuridão
Minhas forças? Por onde foi
Não sei, só sei que já se fui
E não percebi
Não a mais esperança
Não a mais felicidade
Não a mais vida
A dor vai além da alma
Me arrancaram meu sorriso
Tiraram minha calma
Me deixaram em pedaços
Como de fosse cacos de vidro
Literalmente acabaram comigo
Com a dor eu aprendi o que era o amor
Aprendi que a vida bate mas ensina
E que ser feliz nem todos
Os dia se podia
Que as lágrimas derramadas
Nem sempre eram amargas
Aprendi que idade
Não é maturidade
Amadurecer dói
Assim como um sentimento reconstroi
Triste Balada -
Ái minha vida perdida
que a vivi n'outra vida
minha dura memória!
Ái meu lamento sentido
meu punhal desabrido
sem tempo nem glória!
Ái minha história doida
meu lastro de ferida
na raiz da memória!
Ái minha vida sem nada
de nada marcada
verdade sem história!
Meu caminho sem estrada
minha triste balada
na dolência da Vida!
Do Nascimento à Vida do Poeta -
Numa tarde quente de Abril
minha mãe levada a parto
sofreu venturas mil
ao parir-me nesse quarto.
Nasci em dia sem razão
dum porquê que me transcende
a Vida comeu-me o coração
como um verso que nos prende.
E assim no quarto escuro
da minha longa podridão
nasci velho prematuro
com mil facas na mão.
E na verdade que perdura
num presente que é ausência
meus olhos de loucura
eram filhos da demência.
E sentia um vazio
que não podia compensar
minha mãe que me traiu
deu-me à vida p'ra penar.
Havia em torno Primavera
mas em mim era Inverno
ter morrido, quem me dera,
estava longe deste Inferno!
E o Pai que nunca tive
foi carrasco do Poeta,
mas quem sofre e sobrevive,
se não morre, recupera ...
A esperança estava a meio
entre os dois que era eu
e a metade de estar cheio
foi a dor que não doeu!
É o amor exactidão
p'ró destino indisponivel
mas quem sabe se a razão
não liberta o impossivel!
E p'ró mistério de chegar
fui matando a paciência,
fui levado a deixar
tão cedo a inocência ...
Fui velho ao nascer
num sangrar até doer,
velho sou e hei-de ser
sempre velho até morrer!
A Culpa do Poeta -
Minha mãe eu sou poeta
num mundo sem sentido
a lágrima d'um Touro, (asceta)
que da manada está perdido ...
Não estou vivo nem estou morto!
Minha mãe que culpa tens?...
Não tens culpa deste aborto!
Diz-me ó morte quando vens!!...
Minha mãe de quem a culpa
se não é minha nem é tua?!
Quem me deu a triste luta
que m'enlouquece pela rua?!
Sou o grito d'um vulcão
que quer a terra prometida,
que mentira d'alcatrão
numa estrada à deriva!
Sou culpa e condenado,
assassino sem ter morto,
sou um preso não julgado
nas cadeias deste corpo.
E que culpa terei eu
de estar vivo num caixão?!
O destino quem mo deu
foi alguém sem coração ...
E que culpa tem a vida
deste gosto amargo e doce
que uma gente desconhecida
ao meu corpo sempre trouxe?!
Vou pegar o meu destino
como um touro em plena Praça!
Mas a Glória do bovino
é ser morto por ter raça!
Fecho os olhos, lembro a vida,
ai esquece-la quem me dera,
minha ânsia consumida
é só culpa do Poeta!
Medo de Amar -
Diz-me porque temes tu amar-me?!
Porque temes ouvir a minha voz?!
Porque temes o meu corpo,
os meus beijos, o meu olhar?!
Diz-me meu amor,
diz-me porque queres ficar só, com o mar!
Porque aceitas o teu medo
e rejeitas meu amor ...
Porque travas este impulso,
porque travas a entrega
que nos leva além da dor?!
Meu ser, vazio de ti,
teu ser, longe de mim ...
Que sentido há no sentido de fugir?!
Obstante solidão que se aninha sem ter jeito,
em nós! Meu peito! Meu peito!
Tão só ... sem ti ... sem ti ...
Senhor gari,
Quando o senhor não vem, parte de minha vida fica exposta na calçada, sabe o Senhor que moramos em um país onde muitas pessoas passam por dificuldades e por isso reviram as bolsas de lixo, não é fácil ver essas pessoas, principalmente pq eu não posso ajudar e também por ver coisas minhas espalhadas na rua.
Tenha mais consciência.
Obrigada
Um dia,somente um dia quisera eu dormir o sono mais profundo e esquecer a minha existência com base na ingenuidade de um mundo utópico, onde as pessoas amam umas as outras pelo que são e não pelo poder aquisitivo delas,e viver plenamente todos os sonhos... Sem medo de acordar e viver uma realidade paralela.
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Gosto
Quando podemos conversar
Quando deito em minha cama
Olho para a janela
E você está lá.
Como é linda
Toda noite de Luar.
O dia me cativa
Permite ver coisas
Há vidas
Que só podem ser vistas
Com a luz do Sol
A Luz do dia
Mas a noite...
A noite me deslumbra
Me facina
Me apaixona
É a minha vida
Sem pressa,
Sendo vivida.
O escuro
O silêncio
Não há solidão
Está cheio de vida
Meu coração
Vida noturna
Ruas escuras
Ruas vazias
E tem a sua companhia
Majestosa Lua
Minha melhor amiga.
Tragédia -
Trago a minha dor na ponta de uma espada!
Eu sou a vontade. Alguem é a solidão.
Levo a minh'Alma da cor da madrugada!
Alguem é a saudade. Eu sou o coração.
Levo a minha angustia numa espera em dia vão!
Eu sou a loucura. Alguem é o meu corpo.
Trago nos meus ombros uma oculta maldição!
Alguem é a ternura. Eu sou um pobre louco.
Trago nos meus versos a certeza que não tive!
Alguem não é verdade. Eu apenas iludido.
Levo no meu peito o vazio que tu não viste!
Eu sem liberdade. Alguem de mim perdido.
Levo horas, tristes horas, em mim a soluçar!
Eu sou o vazio. Alguem a ousadia.
Trago versos,tantos versos, que em mim estão a chamar!
Alguém é o meu frio. E eu sou a poesia.
Eu sei que vou amá-lo todos os dias da minha vida. A gratidão será minha canção de esperança que expressa meu singelo sorriso por Ti.
Vou te amar com todo o meu ser, principalmente nos dias nublados e tempestuosos e, ainda assim, continuarei te amando, meu doce e sutil Jesus.
Te amarei na terra, no mar e no imenso céu de estrelas flutuantes feitas especialmente para o nosso amor.
Meu infinito e grandioso mestre, este coração solitário encontrou vida em abundância em seu profundo abraço; te abraçarei tão forte que descansarei juntos às batidas do seu fabuloso coraçãozinho.
Permaneço olhando fixamente para a sua face calma e formosa que traz aconchego à minha alma.
Sua presença transforma as estações delirantes e impetuosas do meu interior em palavras de adoração.
Ajuda-me a ser bom, dá-me de beber! Beberei das suas águas, meu exuberante e brilhante girassol.
Leve-me sob seus raios de sol e a minha pequenina e singela vida será um campo de girassóis a exalar nossa verdadeira e apaixonante adoração.
Passei o dia pensando em uma única palavra que pudesse definir o significado de você na minha vida
Não consegui
Então eu escolhi, vulnerabilidade
É isso... Você me deixa vulnerável demais
Me desmonta, me desconserta, me quebra em mil pedaços...
E me monta de novo.
Me sinto uma marionete na sua mão
Acha isso ruim? Eu não
Adoro ser sua marionete
Soneto saude emocional
A minha vida nao e colorida
Mas e vivida sem dopamida
Serotonina e uma coisa que
Nunca achava nos meus dias
Amigos verdadeiros
Apenas aminimigos e inimigos
Pais apoiadores
So desapoiadores
Amor e carinho virava
Desgosto e solidao
Era so eu nesse mundo
Me sentia diferente invisivel
Essa dor nunca acabou
Mas com o tempo melhorou
Para minha filha
Quando sentir o chão ceder debaixo da sola de seus passos
Quando olhar para a frente e enxergar a nuca do mundo
Quando a água do mar parecer fria e seu nariz grande demais
Quando o vazio te ofertar a mão com brandura encenada
Quando a noite perpétua te jurar que nunca mais haverá dia
Quando alegria desertar de suas pernas e você parar de dançar
Quando se sentir cansada até mesmo para dormir
Sua mãe estará aqui
No dia do meu Enterro -
No dia do meu enterro
quero que os sinos se calem
minha vida é um erro
não quero que a dobrem.
No dia do meu enterro
quero silêncio na rua
na verdade que encerro
minh'Alma irá nua.
No dia do meu enterro
não quero luto nem pranto,
quero a morte, primeiro,
só depois algum canto.
No dia do meu enterro
irá meu corpo a passar
e nesse instante certeiro
minh'Alma a voar.
REVÉS
Minha existência é a maior opressão de minha vida
Vem de mim o caos que rodeia meu ser
Cobro do espírito uma dívida que eu jamais pagaria
Compreendo que não sei entender
A prefação da carne é o proêmio do declínio pessoal
Além de todo holocausto do provérbio não dito
O sôfrego do sentir reflete a resolução do mal
Fazendo o ábdito contradizer o mito
Pêsames são cânticos para a minha cognição
Tenho como castigo suportar o peso do tino
Jamais senti o gosto da retidão
Muito menos li as linhas do meu maldito destino
Diante de tantos infortúnios, meu coração é lânguido
Manifestando o feitio da desventura
Vejo que tal descrença não merece as risadas do espanto
Então fiz uma rebelião contra minhas próprias torturas
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