Texto para minha Sogra
O tempo me ensinou que não devo aceitar qualquer coisa - de qualquer jeito - em minha vida. Aprendi a reconhecer em mim muito mais do que um depósito temporário de pessoas e sentimentos passageiros. Tudo que chega sem o compromisso de ficar o tempo necessário, vai embora de qualquer forma e leva aquilo de precioso que cultivamos para compartilhar com a pessoa certa.
Exatamente no dia 25 de setembro de 2011 eu dei o beijo mais sincero de toda minha vida, beijo esse que ainda nao poderia conter tanto amor, mas com toda certeza, era inicio da mais linda historia de amor que o mundo ja viu e ouviu falar, eu beijei o homem mais lindo e educado e perfeito do mundo, o mais carinhoso e gentil, e apartir dai a minha vida mudou, mudou mesmo em todos os sentidos, ele me completou perfeitamente, e desde entao eu o amo demais, eu o amo com todas as forcas, mas eu nao sei bem lidar com isso, nao sou tao romantica ao ponto de demonstrar o que eu sinto, mas eu tento, tento do meu jeito e eu sei que ele me entende, porque ele me ama, ele me conhece.
Minha mãe me odeia porque eu não tenho um namorado, diz que não namoro pra ficar na farra. Ela acha que é facil encontrar alguém que me respeite, que me ame, que não me sufoque mas me de carinho. Ela acha que pra mim é facil conseguir amar outra pessoa depois de tudo que eu passei, pois não vou namorar ninguem que eu não ame, e todo o amor que eu tinha, ja dei pra uma pessoa que nunca mais vai estar comigo.
É, minha gente, temos muitos motivos para reclamar. A vida não é linear, não é um passeio de roda gigante, não tem um sabor adocicado todo santo dia. Se assim fosse, existiria algum sentimento ruim? Creio que não. Mas se não existissem sentimentos ruins será que teríamos vontade de mudar? É o que aperta o calo que nos faz querer ir mais além. É o que incomoda que nos sacode. É o que não está legal que nos motiva. É contraditório, eu sei, mas é o que nos empaca que nos impulsiona.
Eu fico pensando se em algum momento ou em qual momento da minha vida vai aparecer um cara que preste, que me valorize, que me ame, que me aceite, que vá e volte logo, que brigue, mas que não me deixe só em momentos que eu preciso tanto de alguém, um cara que vá me entender, que saiba me ler, me desvendar, que não minta pra mim, e que eu, apenas eu seja boa o suficiente pra ele, que ele não precise buscar em outras qualquer falta, nem por mero capricho, infantilidade ou melhor dizendo desamor dele. Aquele que pode ir além debatendo comigo, batendo de frente, brigando, ficando contra mim as vezes, mas que me daria o mundo se fosse preciso, que me puxasse ao chão quando eu começasse a me alucinar e voar, aquele no qual eu confiarei de olhos fechados, e que fará valer a pena tudo o que eu vivi com os errados, que fará com que os outros não sejam nada, absolutamente nada. Aquele cara no qual vai ouvir os meu problemas e depois me ajudar a tomar a melhor decisão, aquele que vai entender minha TPM diária, o meu estresse diário, minha culpa diária. Um cara no qual muitos podem dizer que é um sonho ridículo e que homem assim só existe em filme, mas que no fundo eu sei que Deus guarda um desses, ou melhor pra mim, um especial. E eu sei que ainda vou quebrar muito a cara e o coração até chegar nele, mas irá compensar, saciar, e valer por tudo, espero.
E você foi escrevendo no livro da minha vida uma historia no entanto bonita, e ai você resolveu rabiscar as páginas fez isso tão intensamente, que riscou tudo que foi bom, e ai você resolveu escrever de novo, e conseguiu mas uma vez a rabiscá-la por inteira, não sei o que pensar sobre isso. Acho que se você resolveu rabiscar e rabiscar é por que aquela historia toda, aquelas coisas bonitas, e aquele amor, foi de mentirinha, era pra ser realmente deletado. É uma pena, ou não, na verdade eu não sei, as páginas da sua vida na qual eu escrevi, meio torto, meio feio, meio rápido, ou devagar demais, foi verdadeiro em cada letra, eu posso ter errado em colocar a vírgula ou até mesmo o ponto onde não devia, mais eu não a rabisquei de tal maneira. Hoje leio isso tudo como aprendizado, coisa que eu devo aprender para as minhas próximas páginas, coisas que você me ensinou. A ser mais fria, ou até mesmo a não desistir, a não acreditar que como cantava o é tcham ‘pau que nasce torto nunca se endireita’, a pedir perdão, ou até mesmo a perdoar, a tentar dar o melhor de mim, mas também exigir o melhor dos outros, a ser mais sutil, e não engolir sapos diariamente, e tantas e tantas coisas. Uma palavra pra definir o capítulo anterior seria ‘desesperado’, é o amor que eu sentia ia além de muita coisa, de tanta coisa que eu passei para estar com você, de ser por você, que eu abri mão por você, que eu ouvi por você. Hoje ‘decepção’ é a única que me vem a cabeça nesse ultimo capítulo de nós dois, alias de você, não sinto mais raiva, mais carinho, mais ódio, mais apresso. Você pediu, implorou, fez de tudo pra sair da minha vida assim, e é assim que você saiu, nada disso é da boca pra fora, e muito menos com a intenção de mudar algo, o que se já foi escrito, não se apaga. Peço a papai do céu para que eu consiga perdoar e aprender mais ainda com os rabiscos feitos por você, que ele me ajude a fazer isso constantemente, não apenas com você mais com todos que me afetaram, ou que acham que podem fazer isso. E eu escrevo meio sem jeito de começar esse novo capítulo, que eu perdoou se quiserem meu perdão, eu perdoou, eu perdoou, eu perdoou, repito para eu mesma ter certeza do que escrevo, mas esquecer de novo não, alias fingir que esqueci de novo não, mas isso também não vem ao caso. Ando num capítulo que pode-se se chamar de indefinido, é, ando bem, não sinto falta de coisas ou pessoas desnecessárias, de certa forma confusa e estressada em alguns momentos mas nada que tenha haver com os capítulos anteriores, vejo pessoas de leve vindo escrever coisas futuras, minha vida tomando um rumo novo, melhor, espero. E eu to aqui de pagina limpa, branquinha, de livro aberto, esperando que alguém escreva algo melhor que você, alguém que não borre tanto os traços da minha vida. E que depois que eu pare pra ler, leia com orgulho e não com desprezo.
Hoje primeiramente coloquei a minha música preferida, pensei no que faria durante o dia, e depois me arrumei pra me sentir bonita. É, acordei gostando mais de mim. Eu não ouvi a nossa música, nem pensei em te ver, muito menos me arrumei pra você. Eu me senti tão bem, sabe. Me senti completa sem precisar de mais ninguém, isso é maravilhoso. Estava com saudade de mim.
“Não existe vento, tempestade e nem borrasca que me faça deixar de erguer a minha âncora, de içar a minha vela e de navegar o meu mar. Mesmo que para isso eu tenha que mudar a minha rota, virar e forjar o ponteiro da minha bússola rumo ao meu arco-íris, para que com o pincel da minha imaginação eu mesmo possa mudar as suas cores por aquelas que me fazem sentir que a vida vale à pena e que ela sempre será da cor que eu pintar.”
Hoje eu acordei com uma imensa vontade de voltar ao passado e reescrever parte da minha historia. Ter a oportunidade de recomeçar, fazer tudo diferente, e certamente meu presente não seria esse, poderia ser melhor o pior mais jamais seria o mesmo. Lembranças de um amor que ficou, que sempre quis que fosse eterno. Hoje sei que ele é eterno, mas só em meu coração. Vejo como em uma forte cristalina que jamais esqueci esse sentimento tão grandioso, apenas aprendi a conviver com ele e com a falta da pessoa que despertou em me esse sentimento tão especial. Ao desperta essa manhã com o coração apertado, que doía demais percebi que era o sintomas de um imensa saudade de um tempo que passou e jamais voltará. E a me só resta as lembranças.
Hoje é um daqueles dias reservados apenas para a minha individualidade. Dia do qual tudo o que eu quero é ficar na cama até as 14h, levantar para tomar uma xícara de café, ligar o som alto e pensar na vida sem ninguém pra me atrapalhar. Passar o dia inteiro com uma roupa velha e aproveitar para mudar esse branco sujo e velho da parede por uma cor que me dê vontade de viver. Depois de tocar violão por horas, deitar na rede e ler um livro, observando as nuvens enquanto troco de página. Hoje é um daqueles dias em que a única pessoa que eu quero ver e conversar, é aquela que eu vejo quando olho no espelho.
Nunca pensei que fosse te ver saindo da minha vida e não poder fazer nada para mudar essa triste realidade. Por um tempo, pude ser a pessoa mais feliz do mundo, pelo simples fato de olhar pro lado e ver você. Agora, olho pro lado e não vejo ninguém… está tudo vazio, só sinto o vento bater em meu rosto e me trazer tudo de volta, todas as lembranças. E quando eu mais preciso de você, não posso te ver. Não posso mais olhar no fundo de seus olhos e me ver neles. Tudo isso que eu venho tentando te explicar pode parecer clichê, mas eu te garanto que é verdadeiro… é bem mais que verdadeiro! Não estou aqui te pedindo nada, nem implorando para que você volte. Apenas quero que você tente sentir um pouco de tudo isso que estou passando. Acredito que você nunca saberá o que é isso sem ter passado por esse enredo. E com tudo isso, acho que nem meu nome você lembra mais e quem dirá, lembrar do que passamos. Embora pouco tempo, parece que passei uma eternidade ao seu lado e que só sei viver se for pra te ter comigo. Tudo estava dando certo… ao meu ver, a felicidade estava comigo, e quer queira, quer não, com você ela também estava. Agora, as lembranças insistem em me perseguir, e seu nome se alojar em meus pensamentos. Não vejo a hora disso tudo ter um fim. Não vejo a hora de te apagar de uma vez por todas da minha vida, te apagar de mim. Ontem, eu era a pessoa mais feliz do mundo, e tinha o olhar mais sincero ao meu lado. E hoje, acredito que felicidade seja uma doença, e me sinto só po ter os olhos mais vazios que já vi bem distantes de mim. Essa dor é tão ruim… promete pra mim que tudo vai passar quando você voltar? e será que você volta? suas atitudes provaram que não correspondia os meus sentimentos. Mas seu coração, eu tenho certeza que pude tocar e que um sentimentozinho, por mais pequeno que seja, você pôde portar sem seu coração. Não sei se saudade é a palavra certa que posso descrever o que se passa agora. Me engano todas as vezes que espero a sua presença. Tudo mudou, e eu tive que me adaptar à sua ausência… sinceramente, não consegui. Quando eu disse que não saberia viver sem te ter ao meu lado, não foi de brincadeira. E te perder foi o castigo mais bem feito que a vida pode me proporcionar. Hoje, por mais que o fim veio de uma forma dolorosa, espero que esse silêncio entre nós diga muita coisa futuramente. Eu poderia muito bem viver sem você, mas você só me ensinou a te desejar, e não à te esquecer. Esqueci de te esquecer. Só te peço que nunca mais diga “eu te amo” à alguém, sem suportar o amor no coração. Peço que nunca diga que não largará esse alguém por nada no mundo, poque sua definição de “mundo” pode ser diferente da dela. E jamais diga que vê um futuro com essa pessoa, porque ela pode acreditar em suas palavras e querer te ter para sempre. Escrevo para aliviar essa dor que mora aqui dentro, e não aguento mais escrever folhas e folhas em vão. Tento te apagar de uma vez por todas da minha vida, mas por favor, me dê uma borracha nova, pois a minha está deixando vestígios e me fazendo mal. Se isso não é amor, chega bem perto disso. E como sempre digo: acredito que uma parte de você se encontra em mim e que um dia precisará dela. E eu estarei aguardando esse dia chegar. Sem pressa… só pra ver se você volta.
Quando penso que achei a pessoa perfeita para mim, ela simplesmente some da minha vida, e toma outro destino bem longe do meu, E a busca pela felicidade acaba, a vida acaba, começa a virar transtorno, você sai do foco, e em fim destrói seus objetivos. Destrói sua vida por muito pouco que não valoriza quem a mais ama.
Distante de um cenário comum, começo aguçar em minha mente como seria estar em um lugar diferente; talvez se criássemos a ideia de como seria esse mundo formado pela nossa imaginação, encontraríamos respostas para dúvidas, e atitudes para o acomodo. Se você não lutar pelo o que acredita, não acreditara em mais nada a não ser em sua função humana de simplesmente "imaginar"; algo, outros, lugares, mudanças. A verdadeira questão é... onde está e por que continuar nesse lugar?
Minha ideologia e formada por uma ideia massificada, constituida por um conjunto de ideologias formadas por uma ideia ja concretizada... entao eu nao tenho ideologia ?. Nao, eu nao tenho uma ideologia, mas eu tenho varias ideologias, e um conjunto de ideias e pensamentos impostos pelas ideologias... Eu sou um ser complexo ideologicamente.
E aos trancos e barrancos continuo a carregar a minha vida nas costas. Por ter caído várias vezes não desisti de levá-la junto a vida que sempre vivenciei. Desafiou o certo e que fez orgulhar-me por ser minha essência, o meu cheiro. Encontrada no caminho perdido com vigor e simplicidade. Apenas uma vida não afortunada, mas uma vida que deita-se no travesseiro e escorre no lençol o suor da minha verdade, nutrindo-me de paz.
A tempos alguém não entra na minha vida para ficar. Eu tenho me desfeito de amigos, que não eram tão amigos. Amores que não havia reciprocidade. E eu tenho estado sozinha ultimamente, incapaz de ser "amiga" novamente. Incapaz de "amar" novamente. Talvez porque eu não goste de despedidas, e prefira ficar sozinha, porque assim o adeus nunca ira existir. Mas eu tenho pensado muito, e eu acho que este sentimento de solidão tem sido muito pior do que qualquer despedida, eu acho que ninguém gosta de ficar sozinha, ninguém é feliz sozinha. E sobre todas estás despedidas, ausências, elas serviram para me mostrar que o que é verdadeiro permanece, e se não for, simplesmente vai embora. Eu sei que dei o melhor de mim em tudo, seja nas amizades ou nos relacionamentos. E se não fizeram por mim o mesmo, eu não devo me culpar. As lembranças boas sempre permanecem. O importante é você dar o melhor de você, e se foi ruim, esqueça, não ha nada que o tempo não cure e não há lembrança que o tempo apague. Tudo é uma questão de ponto de vista, saber ver as coisas pelo lado positivo, as vezes demora, mas um dia a gente aprende que tudo na vida é aprendizado.
Se eu fosse me importar com o que falam sobre mim, com o que falam sobre minha vida, talvez eu não fizesse somente as coisas que gosto; talvez eu não falasse tudo o que penso; talvez eu não fosse tão amigo dos meus amigos; talvez eu não fosse tão familiar dos meus familiares; talvez eu não me amasse como eu amo...
Sem título. Que assim seja. O inverso contrariado. A minha fantasia dilacera as igualdades. Mal sei se isso tudo é igual. Mas espera até que os iguais se tornem diferentes. Tudo será igual novamente. Daí irão inventar outra diferença. O existir. Tenho medo. Mal sei eu se existo. Talvez eu seja apenas um rastro, um telhado de vidro, um quarto escuro ou até mesmo uma estrofe. Não sei, mal sei se isso tudo existe. E se fossemos apenas um mero acaso, uma simples coincidência? E se todos fossem apenas uma grande confusão. Atualmente, ando achando que nem metade das pessoas que conheço realmente possuem alguma existência. Talvez eu seja louca. Ou o sentido parou de fazer sentido. Mas meu Deus, eu mal faço sentido, mal sei do que se trata, a verdade não faz sentido. O sentido por um acaso existe? Estou cansada de não fazer sentido. Eu sinto, sinto, sinto e nunca faço sentido algum. O meu hálito é céu de não saber amar. Isto faz sentido? Isso cativa a minha estranha humanização perturbante? Isto é normal? O que hoje em dia podemos considerar fora do normal, o próprio normal? Como pode ver, e ler, eu mal sei o que quero dizer. Sei nem se tenho algo a dizer. Eu nunca tenho algo a dizer. Vivo repleta de silêncios e coisas que não tenho a dizer. Eu me entorto toda por culpa do silêncio. Nunca, jamais tinha me sentido tão solitária, mesmo a minha casa estando cheia. Cheia de silêncios. Ao todo, a minha vida se resume em silêncios. Pela simples certeza que sempre tive que; Não sou obrigada a dizer nada! Não quero me expor ao ridículo. Hoje já não tenho mais esse medo todo de ser ridículo. Eu estou em estado de introspecção. Eu estou em estado de percepção esgotada. Mal sei o que quero ver, se é que tenho algo a ver, com o decorrer do tempo poderia eu dizer que o mundo todo é algo que não se pode ver? Cubro meus olhos, mas minhas mãos são pequenas o suficiente para deixar que eu veja algo. Eu inteira sou pequena, de tamanho, de fé, de compreensão, de organização, de paciência. Sou pequena em todos os sentidos. Mas que sentido? Eu, ao todo, sou feita de mentiras. E exageros. Eu sei que eu não tenho nada á dizer, mas; Sempre acabo quebrando o silêncio, com uma piada, ou um assunto sem sentido. Olha eu aí querendo fazer sentido de novo. As vezes quebro o silêncio para não parecer tão eu confusa. Entende o que quero dizer? Quero fugir da confusão que me prende. Quero ser menos eu, mas afinal, quem sou eu? Quem fui eu? Passaram-se alguns segundos dês de que escrevi aquilo e eu nem sequer me lembro do que eu era enquanto escrevia tal coisa. Eu era uma mulher, pequena, escrevendo algo. Apenas isto? Sou feita apenas de fatos. Quase nunca a vejo, talvez as poucas vezes que eu a vi tenham sido apenas uma visão, imaginação minha. Talvez ela nem exista. Talvez ela não tenha forma e nem graça, e não tenha muito menos algum estado de compreensão. O reflexo na vitrine, ou em qualquer lugar que possa refletir sua palidez e seu cabelo claro, seja apenas coisas de minha dupla e múltipla imaginação. Eu não estou cega. Mas quase não me recordo do que fui ontem. Eu estava tomando café com minha mãe; sei apenas isto. Sou uma mulher, pequena, tomando café com sua mãe. Apreciando o jeito como ela mastiga o pão. E o jeito como não tenho nada em comum com ela. Até em matéria de mastigar alimentos sou discreta, mal faço barulho. Mas sou escandalosa enquanto durmo, grito como se ansiasse pela dor de acordar. Como se eu estivesse presa no sonho, mas não quisesse me libertar pois a realidade me aprisiona mais do que no sonho. Então, pode se concluir que estava eu gritando por não querer ser solta? Não sei. Me Deus, O que sei? Não quero e nem preciso saber. Mas a confusão me fez dissimulada. A imagem do que sou me contorce toda. Eu estava sentada á beira da lagoa lendo um livro que por sinal é tão confuso que parecia até que eu viajei no futuro e estava lendo o meu próprio livro. Que sei do futuro? Preciso parar de me perder. Eu não sei se faço sentido. Mas a menina tem uma ânsia em fazer sentido e uma necessidade absurda de parecer normal, contava verdades e sorria sempre. Que sentido faz tudo isso? Que dilema sei eu? A verdade mal faz sentido e o sorriso é só uma apresentação. Teu quarto é teu melhor amigo. Já parou pra pensar, ou melhor, já parou para apenas não pensar? Tenho que dizer algo, mas, mesmo quando escrevo parece que o resumo de tudo isso pode se concretizar em silêncios. Quando escrevo também nunca digo o que realmente queria, ou precisava ter dito. Tudo isso é uma grande dissimulação. Tudo isso é uma grande confusão, Todo mundo é uma grande confusão. Uma confusão querendo fazer sentido. Estou apenas arrastando um pouco de sanidade para a minha realidade. Mal sei se isso tudo é realidade, ou é apenas um texto sem revisão.
Naquela noite, deitado na cama, assistindo minha série e comendo pizza, percebí que tinha, por aquele momento, tudo o que eu queria alí, comigo; eu e meu espaço, minha individualidade. Me veio a vontade de agradecer á Deus, por estar bem, feliz, e principalmente, por não sofrer da maior aflição que existe: o amor não correspondido. O coração tá em paz e harmonia com a mente
Tá decidido! Tô trocando homem por bichos de pelúcia. Homem dá muito trabalho, e a minha paciência está curta pra ter que aturar mimimi de criança crescida e barbada. Bichos de pelúcia são bem mais fáceis de cuidar. A coisa com eles funciona bem melhor. Pra começar, quem me consola sempre é ele. É nele que eu derramei todas as minhas lágrimas; é ele quem eu mordi de raiva; foi com ele que eu simulei aquela conversa importante que eu queria ter com aquela pessoa; foi a cara dele que eu soquei, pra não socar a cara daquele babaca. Toda vez que me magoaram, foi pros braços dele que eu corri. Pra ele eu contei meus melhores e maiores segredos, coisas que ninguém sabe. É ele quem me vê acordar todos as manhãs, com mau-hálito, toda amassada, descabelada e com mau humor matutino. Na frente dele eu posso ficar à vontade, de shorts, chinelo e camiseta rasgada que ele nem se importa. Ele sabe de todos os meus defeitos, afinal ele já me viu trocar de roupa milhares de vezes. Já viu todas as minhas celulites, minhas estrias, meus quilos à mais e, continuou me olhando com a mesma pureza de antes. Ele é um ótimo companheiro e nunca reclama de nada. Se minha saia é curta, ele sorri. Se meu vestido é justo, ele sorri. Se minha calça é apertada, ele continua sorrindo. Eu posso sair sozinha, ir pra balada com as amigas e voltar de madrugada, que eu sei que ele vai estar em cima da minha cama me esperando. Na hora de dormir o espaço dele é curto, no meio da noite eu empurro ele para o chão, e ele fica lá, caído, lindo, me observando dormir. Os cuidados com ele são poucos, além de não falar (o que já é uma benção), ele não come, não bebe, não tem necessidades físicas, não dá gasto nenhum. No máximo eu dou um banho uma vez por mês nele e, ele fica lindo, limpo e cheiroso. Castigo pra ele, é deixar ele pendurado no varal, embaixo do sol, o dia todo pra secar. Eu não corro o risco de ser trocada, mas fico de olho nas amigas que deitam em minha cama e ficam de agarramento com ele. Faço assim, tranca ele no armário, problema resolvido, ele nem vai gritar mesmo. As dores de cabeça, a insegurança, as paranoias e os medos foram embora. Discutir relação, nunca mais. A única coisa que eu escuto dele é um: eu te amo; ou alguma frase carinhosa. Isso é a única coisa que alguns deles sabem falar. Alguns não abrem a boca pra nada, não emitem som algum. A notícia ruim, é que ele não me leva pra jantar, não me manda flores e, muito menos me dá presentes. Tudo bem, nem tudo nessa vida são flores. A notícia boa, é que eu não preciso de homem pra nada disso, sou independente e tenho o meu próprio dinheiro. Sou livre pra fazer o que eu quiser, sem ter que aturar machismo. Ultimamente tenho visto muito mais vantagens em ter um animal de pelúcia, do que um animal de carne e osso.
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