Texto para Filha
Título: Pai ou Papai
Ser Pai é amar,
Ser Papai é aPapaixonar.
Ser Pai é cuidar,
Ser Papai é se doar.
Ser Pai é alimentar,
Ser Papai é fartar.
Ser Pai é dar norte,
Ser Papai é falar volte, caso não tenha sorte.
Ser Pai é proteger,
Ser Papai é anteceder.
Ser Pai é dar presente,
Ser Papai é ser presente.
Ser Pai é conversar,
Ser Papai é poetizar.
Ser Pai é ensinar,
Ser Papai é pontificar.
Ser Pai é ter fé,
Ser Papai é vigiar, nem que seja a pé.
Ser Pai é ser fiel,
Ser Papai é ser do CÉU.
Então, não me chame de Pai,
Chame-me de PAPAI.
Autor: Papai (Nélio Joaquim)
Feliz Dia Papai! Feliz 70 anos!
Aproveito para homenagear todos os pais, contando mais um pouco as histórias do meu.
Papai é um homem ingênuo, de bom coração, que atualmente promove sua qualidade de vida caminhando quase correndo todos os dias. Papai sempre viveu em busca de fazer as pessoas felizes, conversa com um, ajuda outro, tenta a todo custo tirar o Davi das drogas: “Davi, Davi, teus amigos ou estão presos ou morreram, muda de vida enquanto é tempo”, diz ele.
Um dia papai me contou que quando teve a primeira filha, a realidade profissional dele mudou, ele por mais que continuasse a fazer horas extras ou trabalhar um pouco mais, seu trabalho deixou de ser a sua prioridade, mesmo que ele tivesse uma família mais numerosa.
Sempre repetiu diversas vezes que a gente tem que ser lembrada pelas coisas boas que faz. Hoje percebo que o papai quer viver mais e melhor, quer dar e receber energias positivas, é mais disciplinado, ajuda no esporte, tem mais qualidade de vida, mas continua teimoso, muito teimoso.
Ele se alegra mais em dar a receber e se contenta com muito pouco, não curte troca de relógios, nem precisa ter muitas camisas ou sapatos, praticamente só compra outro quando um já se foi e não adianta dar excessos para ele, pois ele sempre destina aos mais necessitados.
Sempre foi um aluno exemplar, tinha que estudar o triplo dos outros dizia ele, era estudante de escola pública precária e precisava se esforçar bastante para conseguir tudo na vida.
O papai às vezes julga, ele não se conforma com a A que abandonou a família ou com o B que maltrata a própria mãe idosa e acaba se intrometendo na vida alheia.
Quando éramos pequenos negociávamos tudo em beijos, os beijos estalados nas bochechas do papai eram nossa moeda de troca, cem beijos era o passaporte para o cinema com pipocas, cinquenta beijos, um banho de rio, trinta beijos a gente podia ir para o aniversário do amiguinho vizinho...
Há pessoas que mesmo errando não aprendem, papai aprendeu com cada erro, com cada não, com cada sim, com cada pessoa que o ajudou a sair de uma vida miserável, o seu amor para com os pobres e necessitados é pura gratidão.
Ele não é de deixar as coisas fora do lugar e ajuda a mamãe limpando e guardando tudo além da paixão por cozinhar, coisa que ele faz muito bem.
Papai chora, nunca escondeu seu choro, nunca tentou ser forte quando se sentia fraco, nunca se conformou com injustiças, nunca segurou raiva ou irritação, mas sabe lidar com suas frustrações sem ser um terremoto (às vezes um terremotinho).
Não é de faltar compromissos, nem por discordância, nem por motivos tolos, sua vida é intensa, feliz, completa, cheia de eventos e festas, flashes e sorrisos.
Ele anda rápido, tem pressa, decide baseado naquilo que vê e entende, segura e guarda as ofensas para si, faz caridade sem achar que está perdendo algo, sem desconfianças, sempre com a alma livre.
Quase sempre o chamo de “cara de pau”, ele me força a fazer caridade quando diz 100 meu, 100 teu, 50 meu, 50 teu, 30 meu, 30 teu, é incapaz de ajudar me deixando de fora.
Gosto de passar meus momentos ao seu lado, gosto de saber notícias e aventuras do passado, do cochichado com seu neto caçula, gosto de saber que a longevidade dele depende, em grande parte, do estilo de vida que ele vem escolhendo.
Papai nunca nos reprimiu por tratarmos ele de igual para igual, não existe formalidade no nosso amor e na nossa amizade, não cedo aos seus caprichos por ele ser meu pai, temos as mesmas preferências e necessidades, temos nossos momentos memoráveis, somos cada vez mais lúcidos e amigos, somos felizes e apaixonados, há amor em cada canto da nossa convivência e o que nos une são nossos laços imateriais e eternos.
Pai eu te amo, peço a Deus saúde e longevidade pra ti.
Eita vida! Vida cheia e corrida.
Vida longa, vida curta.
Eita vida ingrata, difícil de viver.
Vida complicada e dura.
Vida com outras vidas por dentro.
Vidas lindas, vidas amorosas,
Vidas passageiras, vidas que ficam eternamente.
Mas a vida que mais importa é aquela que gerei.
Vida cheia de amor e cuidado.
Vida trabalhosa e satisfatória.
Ah! O que seria minha vida sem a sua!?
Vida vazia e sem sentido.
Vida fria e inconsequente.
Vida desnecessária.
Eita vida da minha vida.
Eita amor do meu amor.
Eita flor dos meus dias.
A Budiudiuca
Chegou no início da tarde e acomodou-se ali no último compartimento da minha prateleira que ficava encostada no meu tanque de lavar roupa. Sequer me pediu licença. Decerto já sabedora da minha paixão por seus iguais. Para ser mais exata, de minha enorme paixão por todas as criaturas do Uno.
A princípio arredia. Bastava que ela ouvisse minhas passadas para cair no mundo como se só a minha presença a colocasse em perigo real. À medida que eu fui me aproximando sem fazer barulho, pé ante pé, de mansinho, passinhos sonoros para não assustá-la, ela foi se assentando e aceitando a minha presença. Não me evitava mais. E eu, de minha parte tentava fazer o menor ruído possível ali na área de serviço. Não sacudia mais, depois de lavadas, minhas sacolas plásticas para não levantar suspeita de perigo na minha inquilina.
No entanto, ela só aceitava a mim. Bastava que chegasse visita para ela fugir em vôo disparado. E, assim, foi ficando, foi ficando e um belo dia ouviu-se o ruído denunciador da minha condição de avó. Haviam nascido dois.
Minha mãe com experiência na área sentenciou, assim os viu:
— São macho e fêmea.
— Por que sabe? Fiquei curiosa
— O macho é maior e mais forte.
Batizei-os de Leo e Léia.
O que mais me encantava naquela família era a dedicação total da recém-mamãe.
Saia logo cedo e após uma hora mais ou menos voltava com o papo cheio de comida para os filhotes. E ficava lá em cima deles esquentando-os, o restante do dia.
Porém, um dia, saiu e não voltou. Só comecei a me preocupar por volta do meio dia. Disse para minha mãe que aquilo não estava certo, ela havia abandonado os filhotes que ainda não voavam.
Eu olhava ao redor, em cima da casa, no arvoredo próximo e nada da mãe fujona.
Afligi-me com aquela traição e fui para a internet ver o que podia fazer. Que comida dar para os filhotes, enfim, eu tinha de suprir, como avó, a ausência da mãe desnaturada.
Encontrei, para meu espanto, vários relatos de abandono de ninhos pelas mamães rolinhas:
São ‘levianas’, pensei de pronto. Muito magoada e com um enorme dó dos dois pequerruchos despenados, considerei seguir um dos conselhos de um tratador de filhotes órfãos: mingau de fubá sem sal. Quando a papa ficou pronta minha mãe recomendou;
— Coloque bem perto deles, pois eles não vão deixar você pegá-los para colocar goela abaixo.
Assim que me aproximei qual não foi meu espanto quando eles assustados, ensaiaram um voo e caíram desajeitados no chão com grande estardalhaço e por mais que eu tentasse não conseguia pegá-los. Rápidos eles se escondiam entre as bacias e baldes e quando eu conseguia retirar o que me estorvava alcançá-los, eles pulavam para debaixo de outra vasilha. Ficamos lá nessa luta inglória muito tempo, até que desisti e deixei a comida no chão bem à mostra de seus olhares famintos assim que eles resolvessem sair do esconderijo, por conta da fome.
Sai para resolver uns problemas no banco e quando regressei encontrei a mãe andando pelo quintal, vagarosamente como se carregasse o peso do mundo.
Fiquei catatônica.
— Como assim, você não havia sumido?
Ela me olhou demoradamente e eu li naquele olhar a pergunta?
— O que você fez com meus filhotes?
— Eu tentei alimentá-los e eles fugiram, estão por aí debaixo das coisas. Respondi amargurada.
Ela ficou por ali muito tempo e nada de localizá-los. Então resolvi procurá-los para mostrar pra ela que eles estavam ali mesmo escondidos.
Não os localizando, chorei.
— Perdoe-me. Pedi aflita para a mãe. Será que você consegue me perdoar? Implorei para aquele olhar postado em mim doloridamente.
Após vários minutos ela desistiu e partiu. E eu fiquei remoendo a minha dor de haver interferido na didática de ensino da ave. Certamente ela saíra para dar aos filhotes a oportunidade de se virarem sozinhos. Era um meio de forçá-los a saírem para o primeiro vôo a demora do retorno.
Passei o restante do dia moída de remorso. Até pareceu-me que eu tinha declarado a terceira guerra mundial e estava à beira de acabar com toda a vida do planeta terra, tal era a minha dor.
À noitinha saí para dar mais uma olhadela em torno da extensa casa, comprida a perder de vista, e para minha surpresa, avistei o macho, em cima do telhado da cozinha, bem rente à cumeeira de separação com a sala de jantar. Gritei de alegria.
— Léo, você voltou pra vovó.
Ainda em estado de êxtase supliquei esperançosa.
São Francisco de Assis, protetor dos animais, me ajude a encontrar a Leia.
Ele me atendeu prontamente. Léia saiu debaixo do tanque dando saltinhos miúdos, sinal da sua fraqueza por falta de alimentos. Consegui pegá-la desta vez e depois de alimentá-la com uma pequena colher boca a baixo, joguei-a para cima em direção ao telhado. Ela ensaiou um meio voo e parou em cima da casa.
— Léo, cuide da sua irmã até sua mãe voltar, por favor, querido.
Eu tinha certeza que a Budiudiuca voltaria para resgatar os filhos, e ali em cima do telhado era mais fácil avistá-los.
De vez em quando eu saia ao terreiro para ver como eles estavam se saindo. Lá pelas tantas da noite, não conseguindo dormir, voltei ao terreiro e fiquei demasiadamente comovida: eles estavam tão próximos um do outro como se tentassem suprir um pro outro a falta da mamãe.
— São Francisco, por que a Budiudiuca ainda não veio cuidar deles? Perdoe-me a insistência, mas eu preciso que ela volte, a culpa foi minha. Ou então faça com eles arrisquem um voo e sejam vitoriosos.
Fui dormir depois da minha oração muito esperançosa, tenho muita fé no Santo protetor dos meninos irracionais (ou não)? Confesso que ainda alimento muitas dúvidas a esse respeito. Acho que eles pensam e amam como nós humanos, só não desenvolveram a linguagem de palavras.
Ao acordar, corri para vê-los e fui presenteada com uma maravilhosa surpresa: no ninho, que eu não tinha tido a coragem de desfazê-lo, encontravam-se mãe e filha. Ela aconchegada debaixo das asas, só se via a sua pequena cabecinha. A mãe me olhava fixamente. Chorei desta vez de alegria.
— Eu te amo São Francisco. Preciso dizer que beijo teus pés e tua boca, se puder, claro.
Léo não estava lá. Mas a mãe me olhou tão calmamente que eu compreendi o que ela me dizia.
— Meu filho agora é dono do espaço, ele se foi.
Corri a contar para minha mãe que sentenciou:
—Léo voltará, fique tranquila.
Minha irmã não concordou.
— É claro que não volta, ele é novo e não tem noção de rumo, de espaço. Ele se foi pra sempre.
Nós três, eu e as duas aves fêmeas, ficamos num namoro demorado e apaixonado durante a manhã toda. De vez em quando eu ia vê-las e lá no meio do dia em um dos meus regressos no quintal, não as vi, elas não estavam mais lá.
— Foram embora. Nunca mais vou ver nenhum dos três. Fiquei aliviada e feliz pelo desfecho, só que eu teria uma alegria ainda maior...
À tardezinha, fui recolher minhas roupas que já haviam secado e me deparei com a cena mais bela de toda a minha vida. Estavam os três em cima do telhado e em vôos curtos e rápidos, mas numa bela coreografia ensaiada.
Estão se despedindo de mim. Tive a certeza disso e gritei.
—Sejam felizes e se cuidem. O céu é o limite. Amo vocês do fundo do meu coração.
Decorridos três dias, ela voltou passeando pelo chão, deu a volta no quintal todo e de vez em quando me olhava.
— Desmamei-os. Eles agora são donos de suas vidas.
No dia seguinte, apareceu com um galho no bico. Eu a toquei desta vez.
— Vamos nos mudar pequena, não posso deixar a prateleira pra você. Procure outro lugar pro seu ninho, me perdoe.
No dia mudança, eu fiquei pra trás aguardando o caminhão enquanto eles colocavam a mobília no baú e então, ela chegou.
Ficou em cima do muro do outro lado da rua, andando de um lado para o outro, parava e me olhava, muitos, muitos minutos.
— Vou sentir muita saudade Budiudiuca. Acho que desta vez não nos veremos mais. Você não saberá pra casa eu fui e eu não tenho como te levar não é mesmo?
Ela veio para a árvore defronte a casa e pousou no galho mais baixo. Ficou lá até o caminhão sair.
— Meu coração é seu, pequerrucha.
O caminhão foi embora e eu saí, também, olhando pra trás. Ela ficou lá no galho quieta como se com isso fizesse com que eu mudasse de idéia de partir.
Embora, talvez ninguém acredite nisso, eu posso provar. Minha mãe e minha irmã são testemunhas vivas desse meu caso de amor.
Depois de vários meses na residência nova, minha mãe me chamou.
— Vem ver quem está aqui.
Minha amada filha Budiudiuca e seu companheiro. Eu soube assim que a vi. Meu coração a reconheceu. Eles estavam em cima do muro nos fundos da casa e fui lá conversar com ela.
— Minha casa é muito pequena agora e a prateira está cheia de louças que não couberam na cozinha minúscula. Não tem espaço pro seu ninho aqui, mas você tem um vasto mundo pra isso e não ficará com raiva da mamãe, não é mesmo?
Após alguns minutos eles se foram, mas de vez em quando ela volta e o nosso namoro de mãe e filha continua.
Meu Amor Maior
Deus! Ele, sim! Ocupa o primeiro lugar!
Mas, há espaço para gente importante
o meu coração - ocupar!
Destes, destaco uma,duas, três, quatro
ou mais.
Mulheres que enche meu ser de alegria.
- Mãe, tia, filha, neta e esposa;
flores lindas de meu jardim.
Sou entre os seres, o mais feliz dos homens
pela dádiva preciosa de amar
e ser amado.
São pérolas, que me enobrece
e sei que, na minha pequenez sou aquele que
nem tanto bem, assim merece.
Mas, que a Deus agradece pela gratidão
de ter pessoas tão importante
fazendo morada em meu coração.
VALENTINA
Esses milênios todos que vivi tentando corrigir imperfeições, foram tempos preciosos que perdi; só fiz por merecer mais provações. Encarnei rico e vi na caridade o meio de exibir a minha riqueza. Depois, vim pobre, e por sagacidade, tirei um bom proveito da pobreza. Alma fechada, oposta à evolução, visando a carne, indiferente à morte, jamais cuidei da minha salvação. O hedonismo sempre foi meu norte. Fui cego, surdo, mudo e mutilado. Também já vim com a forma de Narciso; matei por vício, e após fui trucidado. Sofrendo o talião tão justo e preciso porém nesses milênios que passei atravessando a terra ou atravessando espaços uma coisa eu conservei, qual chama viva a iluminar meus passos. Começou nesta encarnação, quando Valentina nasceu, enfim. E pelo tempo afora desde então, não sei se vivo nela ou ela em mim. Essa paixão que a cada dia aumenta, de beijos e carinhos se alimenta na terra e ficará pelo espaço eternamente. Ela fez tornar-me ao Carma indiferente, transformou o averno em mundo de magia, e a Terra triste em Éden de alegria. Por isso, morrerei, quando for a hora, sabe lá o dia, com alegria; mas mal conterei em frente à Deus a minha rebeldia, que tão logo na família dela quero reencarnar. Ao que presumo, a aprovação, com base no livre arbítrio, consiste apenas em me acompanhar. E temo que ao findar aqui a minha missão, pelo umbral eu fique um tempo a gravitar. E se por lá ficar, ao ver-me órfão deste amor bendito, sentir-me-ei, então como um proscrito, sem luz, sem guia, e longe da verdade. Mas hoje, com dias e horários marcados para buscá-la já fico aflito, enlouquecido, ébrio de amor, carpindo no infinito o Carma doloroso da saudade...
No silencio de todas as noites... te vejo chorar.
Como choras? Toco seu rosto para te consolar...
Porque choras?
Meu pai não chega? Teu pai te abandonou?
Por que choras tanto? Em soluços infindáveis, um rio de lágrimas se escoa...
Sinto agora, a mesma dor.
Não sei porque choras... mas agora, choro também.
Mari... Maria...
Maria... Ana...
...Mariana
Hoje de tanta felicidade
Meu coração inflama
Sua vinda em minha vida
Foi uma surpresa inesperada
Não estava em meus planos tê-la
Nem imaginava que Deus me presentearia
Com algo tão maravilhoso
Hoje agradeço a ele todos os dias
A graça de ser seu pai.
Hariel é meu beijo de boa noite e minha esperança de bom dia.
Meu sorriso nos momentos de tristeza e minha lagrima de felicidade.
Minha força para viver e minha fragilidade de amar.
Hariel me faz ser mais a cada momento que me sinto menos,
me ensina o quanto sou frágil diante da sua força inocente
c/ Hariel aprendi que um sorriso de criança é capaz de desarmar um exército de grande potência.
Hariel é mais que uma criança, é uma fortuna incálculável. é o brilho do sol a cada dia que se anuncia.
É o orvalho que dá vida ao dia a cada manhã.
a chuva que inunda o deserto de felicidades
por tudo isto Hariel é meu Anjo Dourado.
- Dedicado a Minha amada filha Thaís Hariel
19/01/2001
Nossa história sempre foi linda, e não importava o cenário, ela sempre foi única, e é dentro do seu pequeno abraço que me sinto especial, é seu sorriso que seca minhas lágrimas, é seu olhar que me acalma, é sua voz que me anima, é o seu silêncio que me encoraja, é a sua presença que me transforma.
Mamãe te ama para sempre!
Deixa que se cuidem,
Que se amem,
Que se vão,
O homem pra ficar ao meu lado... terá que sobreviver aos seus naufrágios, terá que se superar nas suas próprias expectativas sobre o que está fazendo aqui comigo, tipo, se estou aqui há um propósito, se estou quero descobrir esse negócio, quero alçar vôos ao lado dela, quero me derramar sobre esse coração que pulsa por um amor maior, quero realmente estar aqui com ela, afinal ela é mesmo tudo que eu pedi a Deus em oração, linda morena, de pés no chão, que as revezes parece morar na Lua, mas quer saber mora mesmo é aqui, bem dentro do meu coração! É assim quero um homem com pegada, mas que também exala sensibilidade ao me olhar, ao tocar os meus cabelos macios e cheirosos! Que me deixa ser livre como criança pois traz no peito a esperança de que esse amor jamais passará sem que nos notem por aí e nos coloque como exemplo a seguir, amor que não se mede, que não compete, que não derrete a primeira prova mas que resiste firme a todas que ainda virão de cabeça erguida, olhares mútuos, joelhos juntos ao Pai que tudo executa por nós! Enfim eu quero um amor assim, e olha ja aviso, se for pedir demais prefiro então ficar para trás, não caibo em qualquer lugar sou amorosa demais! Ei aonde vc está amor meu...venha logo me abraçar me assumir me namorar!
O TEMPO que não para!
Sem duvidas nenhuma, o tempo não para!
Falo sempre sobre essa grandeza da física.
Um TEMPO atrás nem imaginava, logo veio a imaginação e depois de outro certo TEMPO, a constatação - minha mulher estava grávida!
Correria total, meses que passaram junto com o TEMPO, e logo veio o nascimento, o mamar, as primeiras papinhas, e o TEMPO não para!
Pois é, TEMPO, ela já está de pé, e sozinha!
TEMPO, não quero que pare, só quero estar sincronizado com você o suficiente, para aproveitá-lo ao máximo - TEMPO!
Com a alma quieta
Pensamentos vagando
Vou navegando
na pureza dos meus
versos ou
na inquietude
dos meus insanos.
Poeta ...
Por vezes
intensa
inquieta e
avessa
Filha da lua
e do carbono
Escrava fiel dos sonhos
ventanias e devaneios .
Assim sou !
Mas inda que lá fora
meus olhos
não enxerguem
a vastidão do que seja
perfeito , manso ou bonito ...
Aqui dentro
serena e silente
Consigo desenhar
meu próprio paraíso !
Ser...
Ser-humano
Ser imperfeito
Ser incompleto
Ser carente
Ser incompreendido
Ser apaixonado
Ser amado
Ser correspondido
Ser abandonado
Ser confuso
Ser compreensivo
Ser egoísta
Se ciumento
Ser amavel
Ser solidário
Ser completo
Ser abençoado
Ser iluminado
Ser aprendiz
Ser ensinador
Ser caloroso
Ser ancioso
Ser impaciente
Ser capaz
Ser honesto
Ser irmão
Ser amante
Ser amado
Ser próximo
Ser coerente
Ser sutil
Ser constante
Ser presente
Ser conquistado
Ser conquistador
Ser vitorioso
Ser tudo
Ser bom
Ser certo
Ser pai
Ser mãe
Ser filho
Ser filha
Ser amor
Ser sempre...
17.02.2015.
Para Isa a Bella...
(Nilo Ribeiro)
Meu coração está entrecortado
por viver um fato inusitado,
minha filha foi à escolinha
após soprar a sua 4ª velinha,
me senti um pai assustado
o que se sente
ao deixar aquele pingo de gente
em um lugar bem diferente
é de doer,
faz sofrer
à porta da escola,
a despedida me consola,
- "papai depois venha me buscar,
porque muitos beijos quero lhe dar,
e Deus vai nos abençoar"
ali está minha vida
na filha querida,
como posso viver
sem meu lindo bebê,
sem amar você...???
no meu coração há uma janela
de onde vejo minha filha Bella,
minha querida Isabella
Deus que é luz,
ao bom caminho lhe conduz,
tenha paz em seu coração,
é para você minha oração
Isabella...!!!
a filha,
a família,
a santa,
a esperança...
BELA CAROL
O meu propósito era te escrever uma linda poesia,
escrevi e reescrevi, apaguei, rasurei muitas vezes,
tornei escrever quase as mesmas coisas, guardei todas as cópias...
definitivamente é difícil descrever em palavras,
é difícil escrever sem olhar nos seus olhos,
Preciso falar, nesse instante falar é bem mais fácil,
entendo que, escrever é destilar belas palavras, criar personagens,
instigar admiração e criar situações imaginárias encantadoras, ou não...
Tenho encontros diários contigo nos meus prensamentos,
sempre um encontro solitário e inventado... mas agradável,
mas na verdade, aguardo silenciosamente... e não vejo a hora!!!
horas a fio, horas vivas e o vazio das horas,
horas extremas, uma ansiosa espera.
Te confesso, o que busco é o presente da sua presença, para ouvir sua voz,
sua risada bem alto, ver seu olhar confiante, construir lembranças, ser necessário, confiável, bom amigo, falar de coisas simples e quem sabe um dia criar afinidades, para te contar minhas historias, umas são até boazinhas...
contar minhas piadas sem graça, encontrar tempo até pra jogar conversa fora.
Carol, creio que, de tudo que tenho a lhe prover, nada lhe falte...
amor, carinho, atenção, dedicação, afeto, apego, ternura, amizade.
Mas das coisas que podemos nos proporcionar, nos falta um Instante de felicidade,
Um encontro com nossas verdades.
Mas se pra você seja um momento inoportuno... sim Carol, vou entender !!!
Contigo, não tenho nenhum direito de ser inconveniente.
Minha Bela filha Carol...
Nestes poucos e dolorosos dias que você partiu para eternidade mamãe Sisi confabulando com minha dor cheguei a uma simples conclusão que nunca sabemos onde está uma despedida. Maravilhosa e cruel à vida! Tudo pode acontecer... Separar-se contém sempre a hipótese da despedida. Por isso, uma dor sempre se infiltra em cada afastamento.
Ainda que para ir ali pertinho e logo voltar... Um simples "até já" pode conter inimagináveis “nuncas”...
Tenho descoberto nestas mais de 50 horas que você partiu deste mundo minha mãe, que nada é mais importante que a atenção que damos para aqueles que amamos. Ao receber a noticia que você não estava mais aqui na “escola terra”, a vontade de ti abraçar foi tão grande que senti você em meus braços e meu coração se encheu de esperanças e mais certezas, que um dia voltaremos a estarmos juntas e com nossas almas mais preparadas e dispostas a viverem a plenitude do amor e da compreessão.
Em tão poucas horas que você fez a viagem mamãe consigo perceber como perdi tempo com brigas e discussões bestas... Com sua partida minha “mamita bebota”, Consigo perceber agora neste exato momento mamãe (28/01/214 as 4:42) tentando organizar,avaliar e expressar meus sentimentos em palavras que precisamos da destruição para renascer e se regenerar, por que o que pensamos ser destruição não passa de uma transformação. As minhas lágrimas de tristezas são inevitáveis minha florzinha mamãe, no entanto sinto que sofrer é uma opção, depois das 3 maiores despedidas de minha vida ( papai avô Tobias, Mamãe avó Dilma e agora a mamãe Sisi) consigo perceber que a separação representa um estado momentâneo que não significa o corte de uma relação ou ruptura de um vinculo afetivo, mas uma interrupção necessária para seguirmos o nosso próprio trajeto, na minha humilde opinião de alma atrasada que precisa e quer muito evoluir, definitivamente não existe perda! Como disse um grande filósofo: “ na natureza nada se perde tudo se transforma”. Segundo os ensinamentos espíritas que há muitos anos eu tento aprender e usar na minha vida (infelizmente a maioria das vezes sem sucesso) é preciso apreendermos a nos despedir do apego, aprender o desapego das coisas, das pessoas, dos costumes,das vontades, creio que desapego não é desprezo, e sim aceitar de boa vontade, essas transformações em nossas vidas, designadas por Deus.
O conhecimento espiritual que durante anos venho tentando absorver mostrou-me a necessidade do fim, que na realidade não é fim e sim o recomeço, ou um novo começo! A REGENERAÇÃO...O corpo orgânico morre, porém a alma liberta-se, e torna-se espírito livre, portanto, para mim, MORRER SIGNIFICA UMA NOVA VIDA! COMO ESCREVEU KARDEC “O QUE CHAMAIS DESTRUIÇÃO NÃO PASSA DE UMA TRNSFORMAÇÃO ...
Mamãe fica tranquila aí onde você está, que esta dor que eu estou sentindo vai passar, e logo vai dar espaço para recordar as lindas pérolas que nos deixaste... Te amo muito e sempre te amarei até o amor não conseguir lembrar dos começos e dos temporários finais....
Victória Gabriely!
É quando pego você em meus braços que minhas dúvidas vão todas embora!
Embora você tenha sido concebida em um momento de dor, ter você foi um presente de Deus, agradeço ao Pai por ter enviado você para apaziguar meu coração filha, você é tão pequenina mais não sabe quão bem me faz!
É por você que levanto a cada manhã disposta a encarar os desafios que a vida me dar, é por você que levanto de cada queda mais forte, e mesmo que a vida venha a me provar com você ao meu lado sei que vencerei cada batalha que a mim for dada, nossa minha filha, não tenho palavras para descrever o quanto te amo, quando olho pra você vejo que em meio às turbulências que passei, foi você que me ajudou a emergir desse rio chamado vida!
Sei que tudo na vida tem um propósito, como também sei que você não é fruto de um acaso, quando olho pra você minha pequena, vejo um ser pequenino com alma de anjo, um anjo que em forma humana me fez enxergar que posso seguir meu caminho e tirar dele todos os obstáculos que encontrar, eu te amo e agradeço a Deus por você ser a minha estrela guia!
Seu nome foi escolhido por Deus antes mesmo da sua concepção, tenho certeza de que Vitória não é só seu nome, você é a própria Vitória, a minha Vitória!
Te amo anjo da minha vida!
Minha pequena, é o que eu queria te chamar
todos os dias quando você acordar.
Não é por ternura, nem pelas flor
é a delicadeza pelo meu amor.
Eu fico bobão quando você ri
Parece idiota, mais é isso que
sou por sentir.
Minha pequena, é o que quero pra sempre dizer.
posso até mudar para "eu amo você"
Caso preferir vou dizer para outra menina
que não é você!
Falarei para nossa filha,
quando nascer.
(feito, escutando ao som de Playout - Pequena)
Ninguém esconde nada de ninguém, muitas vezes acham que estão passando uma grande imagem colocando uma mentirosa capa protetora, sem perceber que a verdade é filha do tempo.
Por incrível que pareça, existem pessoas que não sabem exatamente quem elas são, ocultando a verdade por muito tempo,escondem de todos o que são de verdade; constroem relacionamento e sem nunca terem se mostrado de verdade vivem isolados em uma ilha mental.
Pessoas que se preocupam com a opinião social ou não aceitam a sua verdade particular, criam histórias fantasiosas sobre sua pessoa. A falta de aceitação e de encarar a verdade é um veneno para formação do caráter.
A relatos de pessoas que literalmente enlouqueceram por negar a sua verdadeira condição de vida. Muitos criam um mundinho só seu para se tornarem "apresentáveis" diante da sociedade. Sem saber, estão ferindo gravemente a si próprio.
Viver as consequências do roteiro de nossas vidas faz parte da saúde mental, parte da história não pode ser negada e nem reprimida. A vida não é um roteiro de filme onde as partes ruins podem ser editadas e deletadas.
A vontade de usar drogas, O alcoolismo,a índole para o crime, o mau caráter, os violentos,os mentirosos,os trapaceiros, e muitos outros desequilíbrios, isso tudo também advém da falta de aceitação e pela vergonha de encarar a própria realidade. Muitos desejam ser outra pessoa ou simplesmente descartam o seu passado para ser aceito pela sociedade. Somos o que somos,não dá para mudar nenhuma vírgula, o passado é carregado nos ombros sim, e ele terá o peso dos seus atos .
No espelho refletimos o que somos de verdade e não o que imaginamos ser.Como querer ser aceito diante de todos se a base dessa afirmação é mentirosa?
Nunca seremos iguais,cada um carrega nos ombros a sua verdadeira história.
E cada um nos tem sua capacidade de responsabilizar e de mudar essa história .
A pessoa que se conhece e se aceita é capaz de responder tranquilamente a pergunta que deixa tantas pessoas desconcertadas:
Quem realmente é você?
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