Texto para Cantor

Cerca de 2018 frases e pensamentos: Texto para Cantor

POR QUE CAEM AS LÁGRIMAS?
Umberto Sussela Filho

Na sabedoria infinita do tempo, nos rendemos a momentos onde o sentimento ultrapassa as barreiras e então perdemos o controle da aparência e a verdade procura a luz.
Nestes momentos ora tristes, ora alegres onde o ser humano tem a percepção de sua fragilidade e de sua força, se faz brotar um bálsamo renovador, vindo do íntimo, constituído da essência que se esconde e se perde pelas buscas errôneas e egoístas.
Os momentos alegres são poucos, mas merecedores de atenção, estes não nos tornam fortes, mas sensíveis.
Mas quando a saudade aparece, trazida pela ausência repentina de um filho amado, de um pai professor, de um amigo querido, de um avô estimado, ou até mesmo de um animal companheiro, de tudo que se foi, mas estava ali, tão perto, algo acontece.
Nestes momentos, vertentes se aguçam e rios transbordam dentro de nós.
Surgem momentos em que a emoção encontra a humanidade tão escassa, em que a solidariedade vinda sem explicações estende a mão a desconhecidos, porque se sabe o certo e o que é preciso fazer.
Somos individuais por natureza, mas componentes de algo maior, fagulhas de um todo, regidos pela liberdade dos atos, mas responsáveis pelas consequências vindouras.
Quando percebemos ou aprendemos o que realmente importa, nos momentos difíceis ou alegres, sem a percepção do querer, mas do acontecer e da verdade, nestes momentos, abrimos os olhos para o mundo.
Nestes momentos, onde tudo é verdade, desprovidos de aparências e superficialidades, o íntimo toma conta, a essência transborda e procura seu caminho, nestes momentos somos nós.
E quando tudo isso acontece, nestes momentos caem as lágrimas.

Inserida por umbertosussela

SOBRE BARREIRAS E PONTES
Umberto Sussela Filho

Quase sempre não percebemos que somos todos construtores, em um mundo vazio que clama por estruturas sólidas alicerçadas no sentido de humanidade.
Apresentamos sem excessões habilidades para edificar, sempre para edificar, mas ainda pensemos para construções que tendem a nós afastar.
Todos os nossos esforços poderiam ser despendidos para as ligações afetivas e a aproximação sem interesse, deveríamos ser construtores de pontes que encurtam caminhos, ligam, aproximam e atravessam as correntezas mais fortes que as interperies do tempo nos apresentam.
Mas sem perceber, por Ignorância e não por maldade, ainda teimamos em construir barreiras, mesmo que invisíveis.
Estas barreiras invisíveis, se não percebidas, vai ganhando forma e força e separando muitos projetos de felicidade.
O orgulho e a vaidade são as argamassas mais utilizadas na construção destas barreiras e sem que haja uma mudança brusca de comportamento, a solidificação é inevitável.
Deus, sempre nos deu e nos dará a força vital para a construção e o livre arbítrio de separar ou unir, de afastar ou aproximar-se de nossos semelhantes, nos deu também a força da transformação que a maioria das vezes fica adormecida em nosso comodismo.
É preciso derrubar as barreiras e transformá-las em pontes.
É preciso unir e estender a mão.
Recuperar o sentido de humanidade que está perdido, resgata-lo com o guindaste do amor e da humildade.
Precisamos edificar pontes diariamente, algumas de projetos simples, outras mais audaciosas, mas todas realizáveis.
Se não procurarmos destruir as barreiras imaginárias, estas vão tornando-se indestrutíveis com o passar do tempo, concretizadas pelo orgulho e pela falta de compreensão.
Que nossas vidas sirvam de ligação.
O Rio das mágoas outrora alimentado e caudaloso é contínuo, mas a ponte da compreensão e da humildade, quando feita com boa vontade supera todos os desafios e sua estrutura fica reconhecida por toda a eternidade.

Inserida por umbertosussela

Deliberei sobre o óbvio
Concluir que nem tudo é tão óbvio assim
Quando se é criança se pergunta o óbvio o tempo todo
E as vezes por uma resposta simplória, o encanto acaba
E nos acostumamos com a frase “sempre foi assim”
Mas o óbvio tem que ser perguntado, analisado
É quase certo que não cheguemos a uma conclusão
Mas transcender sobre o simplório
É fundamental para não matarmos aquela criança curiosa que um dia existiu nesse corpo
Não é necessário saber onde está para ir há algum lugar
Mas se você sabe pra onde ir, primeiro tem que se achar
Mas isso é óbvio
Então...

Inserida por brunoleitao

Menina-Fran

(Victor Bhering Drummond)

Menina querida, menina do coração.
Mulher do belo sorriso, da gargalhada leve, doce, gostosa.
Menina-Fran, menina-Franca,
Menina-fã da alegria, que contagia, que perfuma a vida de outros.

Tantos, tantos risos e sorrisos,
Tantas brincadeiras,
Bobeiras e momentos de falar sério.
Nesta data sua, tão sua,
Há mais do que motivos pra sorrir.
Porque seu caminho se perfuma e se “primavera” ainda mais.
No auge da estação-luz,
Nasceu a menina-flor,
Cheia de energia e calor,
Irradiados para o mundo,
Aquecendo a vida de todo mundo que é tocado por ela.

Cabelos ao vento,
Lindos, livres, vivos,
Tingidos pela cor da noite,
Aveludados pelo luar.
Ah! tanta coisa pra viver,
Tanta coisa pra contar,
Tanta coisa pra cantar.
Como é bom viver,
Como é bom viver
Sendo seu amigo,
Sem saber nem como nem quanto,
Simplesmente te amando
E desejando FELIZ ANIVERSÁRIO!!!

25 de novembro de 2007

Inserida por victordrummond

Achados e Perdidos...

A educação não é um balcão.

Onde brincamos de achado e perdidos.

Os que se dobram ação são achados.

E os que não ouvem são os perdidos.

No caminha da educação .

Não há achados ou perdidos .

Nesta caminhada são todos escolhidos.

Todos buscam uma solução.

Não se pode abandonar.

Uma criança a sua própria sorte.

Isto me desculpem.

É assinar sua pena de morte.

Toda criança precisa de atenção.

Ensinar-la não é apenas retirar

o horário da recreação.

Ela precisa saber antes de tudo

que temos por ela respeito e afeição.

Inserida por maicon_aparecido

Tempo,
Hoje não vou te fazer uma daquelas orações rotineiras pedindo piedade no meu futuro, ao contrário, eu vim falar do passado e de tudo que me incomodava nele; o problema é que isso me faz falta no presente. Eu nunca pensei em te pedir isso, mas me devolve aquelas alegrias camufladas que eu não sabia reconhecer simplesmente por fazerem parte da minha rotina; e você levou. Eu sei que você vai me interpretar como confusa ou como alguém que não sabe o que quer, mas a verdade é que já não sei nem quem sou eu. E é por estar tão perdida em mim mesma que clamo sua ajuda: eu não consegui me adaptar com a vida nova, ou talvez me acostumei tanto que quero aqueles dias agitados novamente, não que as últimas 24 horas tenham sido silenciosos, mas agitação de alma é um dos piores desfrutes que já experimentei.

Tempo,
Eu sei que inúmeras vezes desprezei meu passado e subordinei minha própria história na esperança de ser vista com outros olhos, é que eu acho que esqueci que mentir pra mim mesma é, sem dúvidas, a pior mentira. Mas, tempo, hoje eu descobri, juntando meus pedaços, que não havia nada melhor que a época onde meus sorrisos eram mais alargados e meus choros eram altos. É, antes eu gostava de chamar atenção, hoje prezo uma invisibilidade que não me ofusca por inteira, mas consome boa parte do meu ser.

Tempo,
É estranho essa sensação de estar entrando no meu próprio passado em fração de segundos, mas ser incapaz de torná-lo meu presente e isso só nos afasta mais, pois logo a realidade vem à tona e eu, mais uma vez, tenho que fingir que esqueci de tudo, quanto na verdade eu só armazeno as lembranças no meu ego pra que eu posso encontrá-las em momentos de nostalgia, ainda que este me tire o ar e me dê o consentimento que boa parte do meu cérebro está sendo bloqueada; é daí que surgem as angústias que me forçam a correr dos próprios pensamentos e seguir vestindo uma máscara que opaca o meu eu.

Tempo,
Tá tudo tão confuso aqui dentro; eu tento descobrir o caminho que fiz pra chegar até aqui e poder sair, mas não consigo encontrar meu mapa de vida e isso me deixa cada vez mais perdida. Entre tanto e nada, eu percebi que eu nunca conseguirei sair de onde estou porque meu localizador não me permite regredir e insiste em apitar inúmeras vezes, sempre exclamando que não há um mapa, aliás, essa tal de vida é mais perdida que eu por completo e mais inesperada que sua lógica de traçar destinos.

Tempo,
Traz de volta minha coragem de sorrir
Traz de volta minhas brincadeiras diárias como as únicas preocupações
Traz a paz de espírito
O costume de felicidade
A rua estreita
A fobia de brincar de correr
O medo de cair
Mas a coragem de se aventurar
A vontade de se sujar
O querer de me mostrar ao mundo
Traz de volta até as birras
Até os choros altos
Até o medo de perder minha família que nunca deixou de habitar em mim
Traz de volta quem eu sou, ou era, de verdade
Traz de volta meus sonhos acordados que ainda é visita frequente, mas que já deviam ter se tornado realidade
Traz as novelas que eu assistia e inspirava na minha profissão futura
Traz as músicas que me ensinaram a ti escrever
Traz as pinturas de aquarela
Traz o medo de escuro que ainda me atormenta
Traz a confiança que eu tinha em mim mesma que sempre me elogiava psicologicamente
Traz a sensação de voltar da escola e ir diretamente almoçar
Traz o gosto puro que eu sentia
Traz a minha vida de volta
porque essa foi um engano.

Tempo,
Houveram imprevistos de última hora e, quando eu crescer, eu quero ser criança.

"Compositor de destinos, tambor de todos os ritmos; tempo, tempo, tempo, tempo, entro numa acordo contigo." - GADÚ, Maria.

Inserida por IasmimRodriguez

Desejo

Felicidade é ver em teu rosto o brilho do teu sorriso... da tua beleza... Dourada é a tua pele, fresca e perfumada como as manhãs de primavera...Te contemplo e te desejo intensamente...Teu semblante e tua silhueta estão gravados em meu ser como parte integrante da minha alma... que te chama desesperadamente.

Inserida por Raimundopaz

Dos sonhos que busco
Ouço a sua acalmada voz
Da música que deixo de ouvir
Faz de cantar o hino do seu suspiro
Da luz que me rodeia ao entardecer
O seu reflexo eclode diante a mim

O toque na inquietude da noite
É um arranhão dos seus desejos
Um zumbido que se torna indesejável
Ele próspera na escuridão
Toda a doçura das suas palavras
São agora preces sussurradas
Que agora estrangulam o meu coração.

Inserida por izabella_pinho

Gostaria de pensar que minha vida é algo além do que eu posso imaginar, como o cosmo hoje em dia - um universo infinito, cheio de surpresas- mas não, não sou capaz de imaginar algo tão complexo, e talvez essa seja a ilusão que me prende dos meus desejos, conceitos e até mesmo ao afeto por pessoas mais proximas. Como dever do ser humano, eu devia pelo menos tentar quebrar essa barreira, me livrando dessa prisão para que ele seja abranjida por todos os seres vivos e toda a natureza em sua beleza, mas sinto que não alcançarei completamente esse desafio, porem talvez se eu lutar pela sua realização me liberte.
Pode ser que um dia nos afastemos, e se esse dia chegar por favor me perdoe, a primeira coisa a fazer é permitir-se dizer adeus. Muitas vezes temos medo de finais, e assim não deixamos um adeus... Os adeus são temporários porque ninguém realmente sai, e se você se lembrar dessas duas coisas: que as pessoas estão sempre conosco porque estão dentro dos corações e em nossa memória, e a única coisa em que podemos depender é a mudança, talvez você me deixa ir.
Eu estou em guerra, e eu acho que a guerra é a coisa mais desprezível que existe. Prefiro deixar-me assassinar a participar dessa indignidade, amanho que não existe caminho para paz, talvez a paz seja o caminho, e por sinal, deve ser um um caminho cheio de espinhos e obstaculos.

Inserida por MarlosPezzin

Meus olhos só te dizem o quanto sei de mim. Sei pouco, sei quase nada, sei o suficiente pra não me perder. Mesmo na penumbra, onde se esconde o mais vil de todos os seres que me habitam, um raio reluzente transcende a barreira do ego, provando que mesmo distante de você meu coração ainda clama seu nome. Clama, grita, murmura aos quatro cantos de um planeta esférico que não há nada que possa sucumbir ao desdém de um amor.
Meus olhos só me dizem o quanto posso ser. Serei muito, serei quase tudo, serei o suficiente pra não me encontrar em você. Mesmo em meio ao fulgor, onde reside o mais puro dos anjos, um sonho atormentado escurece um verseto que leva o amor em fé e crença. Algo que cogita no intimo de um coração murado, um sopro de vida que cedo ou tarde desvanece o próprio ser. É fato que longe assim, o amor ainda é tido como melhor escolha, mas é sempre um castigo de Hamlet ser posto na escolher entre o certo e o melhor. Motivos não me faltam em dormir, dormir… sonhar talvez.
Meus olhos só me escondem você como és. Meus olhos só visam meu coração duro.
Coração de um moribundo, que suando esfria a lascívia de amar.
E esfria, esfria… congela.

Inserida por dcmon

A vida é menos chata no outro lado da rua


Todos os dias eu tento me convencer de que em qualquer circunstância que eu me encontrar, sempre terei que escolher entre o certo e o melhor. E a variação de escolhas certas e escolhas melhores é surpreendentemente inclinada à sensatez do erro. Acordo com vontade de dormir, e tenho que escolher entre ir trabalhar e dormir mais cinco minutos – levanto atrasado. Me apronto as pressas, e tenho que escolher entre tomar o café quente de uma vez ou deixar pra comer na rua – passo a manhã com fome. Ouvi no rádio que o tempo está se fechando, e tenho que escolher entre levar o guarda-chuva ou sair com menos peso – chego no trabalho ensopado. Saio do trabalho, e tenho que escolher entre pegar o ônibus ou ir caminhando – quase sou atropelado por um táxi.
Não importa a escolha feita, se é a certa ou a melhor, você sempre vai se perguntar “porque não escolhi a outra?”. E sabe o que é mais interessante nisso tudo? Nada. Você só termina o dia se perguntado como foi seu dia e tentando planejar um novo sentido pra tudo que está ao seu redor, sendo que o sentido é só não procura-lo ao redor.
E agora estou aqui. Onde tudo começa. No fim do dia com a sensação de um péssimo começo, comendo um cachorro quente e a calça suja de mostarda. No outro lado da rua.

Inserida por dcmon

Está tudo tão perdido nesse monte de coisas que eu ando sentindo. Todas elas são ligadas a você. E eu sei que é difícil de acreditar, que eu posso estar fazendo um daqueles dramas baratos do qual você já deve ter ouvido ou lido. Mas de verdade, preste atenção no que eu estou escrevendo. Porque falar está quase impossível, não de se dizer, mas de, não se emocionar porque eu não quero que tenha dó de mim. Mas só leia atenciosamente no que eu tenho pra te dizer. Pois cometemos erros muitas vezes por não prestar atenção no que diz na bula. Já faz um tempo que eu ando preocupado comigo, pois eu sei aonde isso termina. Termina com eu fazendo mais umas daquelas loucuras que sempre faço e que sempre acho que serão bonitas. Loucuras do tipo “ah, ele foi lá deu um buque de flores pra ela na frente de todas, mas nada adiantou, que dó do menino”. Eu não quero mais ser o coitado da história, não quero te fazer vilã menina. Mas então, bem aqui na minha barriga existe uma dor de coração. E isso tem um por que. Vou tentar explicar.
Quando perdemos alguém, que se junta aos céus pra perto de Deus. A dor de perda é insubstituível, pois ela não volta. A pessoa não volta para nos fazer rir e nem para nos trazer alegria. É uma das piores dores do mundo. Porém, quando perdemos alguém e esse alguém ainda está vivo na Terra, esse ainda vai aos mesmos lugares que você. E mesmo assim, você sente que a perdeu para sempre, é mais doloroso ainda. A dor é mais vivida do que muitas outras. Digo isso porque eu acho que entendo um pouco sobre dores. De ambas as partes.
E vos digo, que, quando se ama e se perde. Bom, quem perde é você. Mas quando se perde agente se cria de novo. Agente se manifesta e faz questão de mudar. Mas quem perde é você. Perde por questões lógicas, daquelas do tipo “você perdeu uma pessoa que te amava”. Mas isso é tão clichê, essa coisa de “perder quem mais amava você”. Pois se alguém te ama, nota-se nos gestos. Nota-se no modo que se fala, da forma que se olha, no estilo do cuidado e na maneira que ele se importa. No medo da sua ausência, no medo de ter alguém melhor que ele. Nota-se também apenas com a forma que ela te diz bom dia. Se alguém te ama, não tem essa de que ele um dia possa acabar e não tem essa de dar valor enquanto há tempo. Pois o tempo é quem determina tudo. O tempo é a virtude do amor. O tempo é quem faz o amor. Não tem essa de quando voltar o amor já vai ter morrido. Então simplesmente volte, se você se sente bem com esse amor que querem te oferecer, se encontre com ele, conversem por um tempo juntos. Tenha o prazer de querer conhecê-lo melhor. Tente fazer seu dia valer à pena, tente amar. Tente gostar. Ter medo é também ter culpa. Pois arrependimentos acontecem, muitos irão te decepcionar, pessoas das qual você pode até amar e por causa disso, você pode até acreditar que essas pessoas ainda voltem. Cai entre nós, mas quem te magoa e te faz sofrer merece esse amor? Mesmo que seja difícil de deixar de gostar, mesmo que tenha todos os motivos pra esquecer e ainda que você não esqueça. Só quero que pense, se mais vale uma pessoa que te ame do que outra que você ame. Pois amar está aí, em perceber o que é melhor pra você e depois de disso escolher como ser melhor para esse amor.

Inserida por luzcaalmeida

Gosto, do gosto doce dos pensamentos que invadem meu íntimo...
Tenho trafegado entre curvas dos dias e me vergado no frio atemporal, mas acima de tudo, tenho me sentido bem e isso me faz acreditar no mistério dos sentimentos e emoções que meus sentidos divagam... Tenho deixado portas abertas para rios de felicidade entrar e fazer uma longa estada, tenho permitido mais, sentir os minuciosos arrepios que os ventos trazem e me desafiam...
Tenho estado em contemplação interior e focando sutilmente os desafios dos meus olhos e permitindo aflorar às sensações de cada momento (afinal, eles duram um piscar).
Tenho ficado em mim e em você por mais tempo...
Tenho me dado tempo e mais tempo às circunferências que me adornam e sei, tudo isso é, a passagem íntegra da fase de crescimento e também sei, o quanto isso me faz, discernimento!

Inserida por SiResende

O mês de NOVEMBRO me enche os pulmões de ar, "ele" chega parcialmente embrulhando o natal, as festividades de família...
Essas delicadezas iluminadas que só tem cheiro bom no fim do ano!
Sabe, tem cheirinho de comida de vó, de lavanda da casa da tia, de sopa da "bisa"!
Não me comprometo muito desde novembro, sou moça da época, que gosta de sair e começar apreciar os enfeites pelas ruas, os coloridos respingados em avenidas e igrejas...
Novembro, que seja assim, como um abraço de mãe, um colo de pai e um beijo de amor verdadeiro!

Inserida por SiResende

Não tenho motivos para brigar com a vida...
Deus me ofereceu ótimos presentes, discernimento suficiente quando precisei e preciso, lutas que atravessei e atravesso de salto alto ou chinelos -tanto faz eu saio delas do mesmo jeito- que me fizeram ser o “ser” humano flamejante que sou.
Obtive recompensas que nunca imaginei receber, ganhei pessoas que jamais poderia esnobar e deixar para trás...
Jamais é forte, mas essa palavra é sim, força absoluta, não sou metade de nada, portanto, que seja tudo uma fortaleza entre “meus” ditos em jamais ou nunca mais...
Decidi ser quem eu sou, quando comecei a ter ao meu redor, por força aleatória da vida, princípios pequenos e mentes minúsculas em lugares sujos que por ventura temos de atravessar, com pessoas “porcas” de alma e sem piedade de coração.
Desculpa às más interpretações, mas não faço questão em explicar “passados”, faço o favor de deixá-los às claras, pois tenho essa mania em ser autêntica e flertar com a transparência!
Nunca precisei mendigar amor e respeito, no entanto, sou a justiça em pessoa, trago marca de guerreira e alfineto quando preciso só encostar e já logo dou o tiro de misericórdia quando só poderia dizer: chega!
Não gosto de tempestades em copinhos de xarope, sou mais de exageros em pequenezes...
À vida, nos abre portas e janelas todos os dias, começando pelos olhos, que são duas lindas portas de amor, fonte de ternura e assim vou alcançando, desgastando e revitalizando constante meus limites e saturações.
Quem não sabe ditar às próprias regras me assusta, tenho medo de quem não têm opiniões formadas e decisões imediatas, eu persisto nas urgências, já não é à toa que vivo atropelando minhas tristezas, sou uma má condutora da hipocrisia, das mesmices e da falta de um belo sorriso no rosto, mesmo quando tudo cospe "nãos" em minha "cara" e mesmo que eu tenha que enfiar meus sentimentos no bolso, não sei assim fazer, sou ousada quando se trata em ser feliz e fazer “os meus” felizes...

Inserida por SiResende

Ainda criança, conheci alguns livros de uma coleção da Disney que meus pais compraram para que eu pudesse interagir e me esbaldar no mundo da fantasia e da leitura, na verdade, são os livros mais antigos de minha amável coleção e predileção!
Durante toda infância e adolescência, mantive contato diário e direto com os livros.
Desde aquele primeiro contato, esse mundo me cativou e até hoje, tenho essa estima inenarrável pelos meus amores eternos.
Mas, escrever...
Chega ser meu próprio ar, uma bússola, um farol, um mantra...
A poesia, me personaliza, me faz do avesso, me esmorece e faz de mim essa realidade utopista e que enobrece meus instintos mais vulneráveis...
O dia que não escrevo, sou uma planta sem água, um peixe sem oxigênio, um navio sem água pra flutuar, rumo ao seco do deserto.
Não peço que me entendam, menos que me sigam, me leiam, mas peço que abram as "comportas" para esse inatingível, aromático e audível mundo da leitura, do conhecimento, do ir além que os pés por vezes, não podem e as mãos não possibilitam...
Quando tudo se resumi em uma só existência lírica:
À imaginação!

Inserida por SiResende

Trago algumas tintas para colorir os sonhos que temem a volúpia do meu pincel...
Trago lápis de desenho caso os meus esboços, se tornem artísticos...
Tenho um sarcasmo inofensivo, mas, tem uma certa indelicadeza minha quando, faço morada em caixas de lápis de cor dos outros, só pra colecionar cores diferentes e depois sair afoita espargindo aquarelas, na amargura de quem não se doa a um sorriso ao menos, por dia...
Mas é uma indelicadeza colorida, entende, boa?!

Inserida por SiResende

Sabe o que mais me encanta nas redes sociais?
-As curtidas verdadeiras, os compartilhamentos sem competição, a leveza em gostar de dividir o que vêm do outro e principalmente a qualidade de cada um que se propicia a fazer-se cada dia mais PERTO DE MIM!
Não estou procurando quantidade, vou sempre frisar isso...
Quero expansão de "pequenos" e marcantes exageros!
Gosto de poucos , pois, tem mais probabilidade em se tornar muito...
O que é demais, já por nome, enjoa!

Inserida por SiResende

Tem dia que estou pra "Caio Fernando", tem dia que estou pra "Fernando Pessoa"...
O importante é isso, ter motivações para todos os dias e não é por uma guerra de textos que quero rasgar meus versos, sou livre, nasci assim, solta, soltinha para trafegar e se der pra rimar eu rimo, se não, deleto, simples como não SER OBRIGADA A GOSTAR DE TUDO que saem escrevendo por aí.
Por favor, poupem minha literatura!

Inserida por SiResende

Desculpa minha elegância!
Minha composição não é "química" de laboratório, me comprometo mais com a "gramática" real da linguística...
Tenho nas veias uma doença "crônica", adoro fazer lirismo com os meus assuntos cotidianos.
Tenho versos e poesias diagnosticados como tosse aguda, cuspo sempre sons de sonetos pelos vácuos da humanidade.
Sou doida, com quadro clínico em sandices literárias e ainda moro na lua, quando tenho tempo de escrever meus triviais argumentos que não têm fim, portanto, perde tempo em tentar discutir comigo.
As dosagens dos remédios são diárias em injeções de bipolaridade do amor, uma opção minha, melhor que viver de injeções de amargura e insensibilidade.
É...
Eu sou bipolar inflexível na "arte" de amar, amar o próximo, o próximo da fila do banco, o próximo que gosta de animais, o próximo a ler um bom livro, o próximo que é fã nato de Clarice Lispector, Fernando Pessoa, Guimarães Rosa e entre tantos renomados e ou assistir uma boa série de terror, de amor, os próximos dos próximos e mais os próximos estão na minha lista diária de amor...
Sou de outro tempo...
Talvez eu fui para Pasárgada e me recusei voltar, será?
Talvez ainda esteja pendurada na lua desde a última visita...
Talvez alguém desvende os mistérios que fazem clareza nos meus dias e noites de estações tipicamente inconstantes e necessárias às minhas oscilações e contradições, esse jeito autêntico que grita no meu silêncio e desatina enxaqueca quando não me ponho a declamar...

Inserida por SiResende