Texto para a Pessoa que eu Amo
Mais que um título:
Disseram que quando eu for doutor, tudo vai mudar.
Que vão correr atrás de mim, que o respeito vai se tornar automático,
que o amor virá mais fácil, que eu poderei escolher.
Mas será mesmo?
Será que o mundo só me enxerga quando há um título antes do meu nome?
Meu nome é Marco Antônio.
E me recuso a acreditar que isso sozinho não basta.
Porque enquanto muitos correm atrás de status,
eu prefiro correr atrás de ser um homem de verdade.
Desses que sustentam a palavra, que pedem perdão,
que seguram firme a mão de quem ama quando tudo desaba.
Eu não quero ser só mais um “doutor”.
Quero ser alguém que inspira confiança só pelo olhar,
que não precisa ostentar diploma pra mostrar caráter,
que ama sem cálculo, que permanece mesmo quando seria mais fácil ir embora.
Não me interesso por amores que só veem o crachá,
a roupa que visto, o carro que dirijo ou o cargo que alcancei.
Me interessa quem olha nos meus olhos e diz:
“É você, mesmo sem nada… é você, por tudo o que é.”
É claro que vou lutar pelo meu futuro,
é claro que vou crescer, conquistar, estudar, alcançar.
Mas se for pra alguém me amar apenas depois disso,
então esse alguém não entendeu nada sobre mim.
O verdadeiro status de um homem
não está na moldura do diploma,
mas na grandeza com que ele trata o mundo e as pessoas ao seu redor.
Ser doutor pode abrir portas.
Mas é o coração que decide se vale a pena entrar.
E eu, sinceramente, prefiro ser lembrado não pelo título,
mas pela forma com que amei, respeitei, construí e fui homem
mesmo quando ninguém estava olhando.
Agradeço pela frieza que enfrentei,
Pois ali eu aprendi que só em Ti me apoiei.
Quando faltou o abraço, veio o Teu consolo,
Quando me deixaram, Tu me foste o solo.
Obrigado, Pai, até pelas feridas,
Pois nelas senti Tua presença bendita.
Transforma a frieza que me rodeia,
Em brasas de amor, numa alma que anseia.
Aos descartáveis
Fiz morada em olhares que só alugavam
companhia por temporada.
Eu já ouvi que era diferente
Sempre pronto pra acreditar no que queria ouvir,
pendurar quadros no afeto provisório.
Vi promessa em cada silêncio,
confiança onde só havia distração.
Ofereci poesia e colo,
Recebi ausência embalada em desculpas de timing.
E então tudo foi ruindo.
Sem drama, sem despedida,
sem nem ao menos o respeito da dúvida.
Aparecia quando a saudade apertava o conforto,
sumia quando minha presença exigia profundidade.
Sequer quebrou o que eu sentia,
só deixou cair.
Como quem troca de roupa.
Como quem esquece um nome no meio da frase.
Como quem nunca quis mesmo lembrar.
Assinei contrato vitalício num papel de guardanapo.
Enxugou os lábios. E foi.
Fui o plano B preferido,
o ombro de emergência,
a plateia sempre disponível para seus retornos performáticos.
O substituto ideal: presente, inteiro, sincero
e portanto, invisível.
Ser demais sempre me fez sobrar.
E eu, idiota lírico,
achando que intensidade era moeda e não desvio.
Mas há honra em ser inteiro
num mundo que só toca pela metade.
Há dignidade em não aprender a amar menos.
Se ser descartável é amar sem reserva,
então sou arte na lata dos que não sabem olhar.
Fui frágil, fui bobo, fui chama em nevasca,
mas fui real.
E isso, por si só,
já me coloca acima dos que só sabem fingir.
meu silêncio não tem devolução,
e o amor agora tem lacre
Olá leitores, como estão?
Eu já estive menos pior, percebi que estava negando o que sentia para superar o que sinto pela minha ex-noiva. E agora estou acolhendo esse sentimento como parte de mim, estou deixando de lutar contra. Espero que melhore o que sinto.
Eu estou sendo acompanhado por um psicólogo, é bom ser ouvido mesmo que sobre minhas doidices e sentimentos mais íntimos por alguém sem envolvimento.
E a novidade mais surpreendente, alguém compartilhou uma publicação minha, o poema da espada. Não sei se fico feliz ou triste.
Por ti, através de mim
Eu choro com alma,
sem medo, sem calma.
Eu choro com dor,
no rastro de um amor.
Choro em silêncio,
choro em brado,
choro no verso
que nasce apertado.
Choro no peito,
no tempo calado,
no sonho desfeito,
no fim não falado.
Choro o que fui,
choro o que via,
choro Lucci —
chora a poesia.
Havia amor,
havia esperança,
restou a dor
na lembrança criança.
Mas mesmo chorando,
me ergo do chão ...
meu choro é semente,
meu peito é vulcão.
"E se eu estiver perdida..."
Talvez estar perdida não seja o fim, mas o início.
O início de uma travessia silenciosa entre quem eu era e quem estou me tornando.
Nem sempre o caminho é claro — mas às vezes, o que parece desorientação é só o convite da alma para desacelerar.
Para ouvir. Sentir.
E reaprender a confiar em mim.
É desconfortável não saber.
Mas é nesse não saber que mora a potência do recomeço.
Talvez o meu caminho agora não seja uma estrada reta.
Talvez seja um campo aberto, onde eu mesma vou plantar as pegadas.
E se eu estiver perdida…
Que seja no meio de mim mesma, me reencontrando.
Com amor, com verdade, com paciência.
Porque às vezes, o que parece caos é só a vida me ensinando a nascer de novo.
E então, o tempo de frio chegou
Enquanto eu derretia, eu pensava em palavras certas
Enfim, qual o meu propósito?
Sinceramente, nem sei o que pensar
Se o deleite é a resposta?
Se o silêncio é a resposta?
Se...
É muito mais difícil pensar
Quando se está perdido em pensamentos
Ainda assim... espero uma resposta.
A vida em um ano!!
Deixem-me ser eu, ver o tempo passando como o céu, minha mota minha vida em seus peneus;
Valorizar o que eu sou,ser feliz como o Sol, viajar e descobrir lugares que nunca ninguém encontrou;
Fazer o futuro valer a pena, deixar a vida mais serena e lembrar-me de como na sua imperfeição foi perfeita.
Ultimamente, tenho me sentido tão feliz.
Não que eu não fosse feliz antes — mas com você, tudo se tornou mais.
Mais leve. Mais bonito. Mais intenso.
Nos nossos momentos simples, descubro o que é genuíno.
Nos sorrisos partilhados, nos cheiros que ficam na pele, nos beijos que acalmam.
Na troca de olhares que diz mais que mil palavras.
Nos gestos de carinho que falam de amor sem precisar de voz.
Tudo em nós é doce, deslumbrantemente doce.
E eu sei que é por causa do seu amor.
Hoje, vejo melhor as cores das flores.
Sinto a leveza do vento com mais gratidão.
E me maravilho com a sorte imensa de te amar.
Nos conhecemos no dia em que o destino decidiu brincar de poeta,
meu aniversário. Eu resolvi sair de casa sem nem saber o motivo, talvez meu subconsciente soubesse, era a tua chegada.
Olhares se cruzaram e o tempo parou,
como se nós já soubéssemos a qual caminho nos levou.
Paixão avassaladora, daquelas que não se explica,
pele que encaixa, beijo que justifica.
Teu cheiro no meu, feito promessa selada,
um vínculo de alma, uma dança entrelaçada.
Disseram: “Você parece emocionado.”
E eu apenas sorri com coração acelerado.
Emocionado? Não. Apenas reconheci o amor no teu sorriso —
simples, certeiro, como quem sempre soube que ali achara abrigo.
Agora somos dois que se sabem, sem máscaras, sem talvez.
Como abrigo, como fé, como paz que contagia.
Encontrei em ti o que nem eu mesmo sabia que queria.
E se me perguntarem o que sinto com verdade,
eu direi: é sentir proteção mesmo na tempestade.
É saber que entre tantas, era pra ser você —
e que esse momento tinha cheiro, pele, alma e nome. Só tinha que ser com você.
Vem!!!!
Me queira
Que eu vou....
E, vou pra ficar
Sem medo do escuro
Vem, ser meu porto seguro
Eu vou, vou no primeiro vôo...
Desembarco nos teus braços...
A bagagem que levo....
É apenas meu coração.
Vem, fica comigo
Eu vou, e fico com você.
Voltei pra rede
Pra matar a sede de você.
E agora cadê você...
Não tenho mais medo
Eu tenho amor e desejo
Me leva no teu passeio
No teu pisar na areia.
Depois me devolve para teus braços...
E no teu abraço eu me deleito e me deito para descansar
E quando amanhecer verei que tudo que se passou conosco foi pouco...
Só não quero dizer é........
Sumistes...
(Saul Beleza)
Nordestino Promissor
Eu sempre fui esforçado,
desde cedo batalhador,
carrego na veia a cultura
de um nordestino promissor.
Minha raiz é nordestina,
nascido em Petrolina,
sou filho de vendedor.
Como é bom ser nordestino,
eu me orgulho desse lugar.
Nunca escondi minha essência,
porque ela é meu pilar.
Sou um nordestino promissor,
com a mentalidade de vencedor,
que sabe onde quer chegar.
O Nordeste é referência,
feliz é aquele que mora aqui.
Eu mesmo tenho orgulho
desse lugar que eu nasci.
Não reclamo do que faltou;
um nordestino promissor
nunca pensa em desistir.
Meu Nordeste é cultura,
é um império de riqueza.
É recheado de fartura,
frutos da natureza.
Eu sou suspeito pra falar
do tamanho dessa grandeza.
Sendo um nordestino promissor,
eu sou um admirador
dessa fonte de beleza.
“Flores no Asfalto”
Amor um dia partiu,
mas eu fiquei, de pé.
Com o coração partido,
e a alma em muita fé.
Não nego que houve pranto,
nem que doeu demais.
Mas descobri, no entanto,
que a dor também traz paz.
A vida me ensinou
a erguer-me após a queda,
a plantar no chão ferido
sementes de nova entrega.
Refiz meus próprios passos,
juntei meus cacos no chão.
Não sou quem fui no começo,
sou mais forte: sou razão.
A cada noite escura,
acendi meu próprio sol.
Fiz da perda uma pintura
e da dor, um farol.
Não busquei outro amor
para me reconstruir.
Foi em mim que encontrei
razão pra prosseguir.
Superar não é esquecer,
é lembrar e ser maior.
É caminhar, mesmo só,
sem temer o que é pior.
Hoje carrego cicatrizes,
mas não carrego rancor.
Porque quem vence a si mesmo
descobre o real valor.
Quando falamos de amor, eu falo de você...
Do que estamos falando
quando falamos de amor?
Eu falo de ti, Bárbara,
e o mundo inteiro se curva em silêncio
para escutar meu sussurro.
Amor,
não como palavra,
mas como língua que aprendi com os teus olhos
na tarde em que disseste sim
sem precisar dizer nada.
Teu nome acende em mim
um poema que nunca acaba.
Tu és Sagitário —
brasa indomável, flecha em riso,
promessa do amanhã num passo firme.
E eu, Escorpião —
abismo terno,
silêncio fundo onde tua luz mergulha
e não se apaga.
Somos antítese que dança,
sintonia que desafia astrologias,
dueto que não coube nas estrelas
porque o amor que nos envolve
foi escrito com fogo e verdade
num plano que nem o destino previa.
Teu amor, Bárbara,
é o que me salva do excesso de mim.
É a casa que nunca tive,
o livro que ainda escrevo
nas entrelinhas do que sinto por ti.
É o Eat que alimento com teus gestos,
com tua ausência que grita e tua presença que consola.
Quando falo de amor,
falo do teu cheiro,
do teu jeito de existir sem pedir licença,
do teu riso que desarma meu medo,
do teu toque que me reconstrói
sem mapas, sem pressa.
Falo do que somos
quando nos deitamos lado a lado
em pensamento,
mesmo que a quilômetros,
há sempre um gesto teu me tocando a alma
como se já soubesse o caminho.
Amor, Bárbara,
é o que nomeio quando calo.
É o que escrevo quando fujo.
É o que tu és:
a resposta que não cabe em pergunta nenhuma.
E se um dia alguém perguntar
do que falávamos
quando falávamos de amor,
direi teu nome
com todas as letras que me habitam.
E o mundo entenderá.
- É que eu tenho um certo medo.
" - Um certo medo?! Que me medo é esse?
(Perguntou o Tempo)
- Eu tenho medo da minha coragem
que me faz ser incondicionalmente inteira
num mundo que adora metades
e que vive e se acontenta de pedaços
e até de migalhas...
✍©️ MiriamDaCosta (Diálogos poéticos)
Eu, bioquisicóloga! 😊
Fazendo as minhas pesquisas, entendi a grande relação que há entre as três graduações que escolhi: Biologia, Química e Psicologia. 🤗
Quero aqui descrever para vocês um exemplo muito cotidiano: 😉
Quando vemos e escutamos algo, nossos olhos e ouvidos recebem estímulos que são interpretados pelo cérebro, o qual permite a visão e audição.
Isso é Biologia! 🔬
Se o que presenciamos causar desconforto, nosso organismo libera o hormônio do estresse, o cortisol, decorrente de uma cascata de reações que envolvem o hipotálamo, a hipófise e as glândulas suprarrenais.
Isso é Química! 🧪
O cortisol, em níveis adequados, favorece o bem-estar do ser humano. Porém, repetidos episódios de estresse aumentam a concentração do cortisol, o que pode afetar o peso, o sono, o sistema imunológico, entre outros, além de desencadear problemas na saúde mental.
Isso é Psicologia! 🧠
Viram como é interessante? 🙃
Amo tudo isso! 😍
Nasci no ventre do eco,
onde o tempo não ousa entrar.
Ali, o mundo me olhou de costas,
e eu tive que ser meu próprio espelho.
Trago os ossos do pensamento à flor da pele,
mas ninguém ouve a dor que não sangra.
Tudo em mim é vidro —
mas cortante, não frágil.
Chamei a ausência pelo nome,
ela respondeu com o meu silêncio.
E no frio do sentido negado,
vi que até Deus evitava meus olhos.
A mente, em espirais de pedra,
caminha sem chão,
mas insiste em buscar
uma saída onde não há porta.
Sou o cárcere que se nega a abrir-se,
sou a chave que teme a liberdade.
Ser é um verbo afogado —
mas ainda respiro.
E se tudo isso for o belo?
Essa dor sem forma,
esse grito contido,
essa esperança disfarçada de exílio?
Pois talvez o belo more
não no alívio,
mas no gesto de seguir
mesmo sem horizonte.
Ergo-me na arena do próprio abismo,
onde o eu se fragmenta em mil centelhas,
buscando forjar-se na chama do querer —
não para existir, mas para criar sentido.
Cada passo é um martelo erguido
sobre as correntes do hábito e da lei,
e o coração, ao pulsar sua forja interna,
martela o mundo em novos ritmos.
Não temo o vácuo que escuta o grito,
pois vejo nele a vastidão do possível;
o ser que supera o peso do próprio ser
ergue as asas no sopro do eterno retorno.
Aqui, no limiar do nada e do tudo,
descubro que o poder não é domínio,
mas a dança audaz de afirmar a vida
mesmo quando a dor sussurra vitória.
Que o sol reapareça em cada queda,
e que eu seja o artífice da própria aurora.
O AMOR TAMBÉM PODE SER CRUEL
Eu abriria mão do infinito só pra te ter por um segundo,
Mas não posso abrir mão de mim.
Você foi o mais perto do céu que ousei tocar.
E agora só me restam ecos do que fomos.
As nossas primeiras vezes não viraram rotina,
Mas viraram cicatriz.
E o teu cheiro…
Ficou entranhado em mim, como se fizesse parte da minha alma.
A gente sabia que não duraria.
Aceitamos. Juramos ser fortes. Fingimos acreditar.
Hoje, eu só queria não sentir a tua falta.
E não queria que ninguém me visse assim:
Despedaçada por dentro e tentando sorrir por fora.
Tudo virou pó:
Sonhos partidos, amor desperdiçado, planos jogados no abismo.
O preço foi alto.
E a gente não soube pagar.
Seja aonde for…
Lembre-se de mim.
As lágrimas agora escorrem sem pedir licença,
Carregam a dor de um coração que só queria ser suficiente.
A verdade também mente, às vezes.
Bati no peito, jurei:
“Vou te esquecer.”
Mas ainda sangro.
Não pra morrer.
Só pra lembrar: eu ainda estou viva.
- É que eu queria entender
melhor as coisas.
"- Entender que coisas?!!"
(Perguntou o Tempo)
-As coisas do viver,
ou seja... entender a vida.
"- Não tente entender a vida!
Sinta e siga leve."
(Respondeu o Tempo)
✍©️ @MiriamDaCosta
(Diálogos poéticos )
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