Texto palavras
Anos de choro me serviu para regar o sonho
Aqui ponho palavras contra o medo do medonho
Meus pensamentos voam como os pássaros no céu
Coloco meu interior num pedacinho de papel
Queda de braço em um labirinto social
Te transforma em um homem podre, um homem sujo, um homem mau
Rap temporário eu não vou criar
A postura é a mesma e sempre permanecerá
Por que tantos questionamentos? Me diz o porque se tá vivendo? Fiz com palavras o que deveria fazer no dia-a-dia. Curar velhas manias e calcular meus próprios passos. Escrevo um romance com meu ego, miro o prego, encima bato o martelo, faço com que aconteça, cansei de esperar ajuda de cima, fiz das minhas escolhas minha sina, se existe a tirania também existe a resistência, vivo todo dia na busca da excelência, ciência que intensifica o agora, fluência, que se renova.
Lembrança
Quero ser memória na tua emoção,
Não nas palavras que ao vento joguei,
Nem nas letras que em papel desenhei,
Mas na brisa que aquece teu coração.
Que me guarde no toque da saudade,
No instante em que o mundo parou,
No riso que em teu rosto brotou,
E na paz que trouxe felicidade.
Ser lembrança viva, além do existir,
Por aquilo que te fiz sentir.
SimoneCruvinel
Nunca fui boa em palavras
Mas você me dar vontade de escrever livros
O que tem de tão precioso?
Qual seu truque?
Me faz desejar-te, confiar-te, amar-te
Em troca eu recebo o que?
Troca de olhares?
Porque seus olhos parece implorar por mim
Enquanto seus lábios me rejeita
Pobre coração...
O qual você parte todas as vezes que se nega
Corrente da Felicidade
Saiba tudo, em poucas palavras, sobre as estrelas e seu destino.
Entenda o Iluminismo mais puro, cujos pensadores nos tiraram das trevas com o mundo racional, lógico e tudo mais acima de nossa cabeça aos pés na Terra, assim como no Céu e o subsolo, solo ou Infinito no Universo pequeno, sem precisar ler nem ir à Universidade!
O Iluminismo representa a saída dos seres humanos de uma tutelagem que estes mesmos se impuseram a si. Tutelados são aqueles que se encontram incapazes de fazer uso da própria razão independentemente da direção de outrem. É-se culpado da própria tutelagem quando esta resulta não de uma deficiência do entendimento mas da falta de resolução e coragem para se fazer uso do entendimento independentemente da direção de outrem.
Agora ficou fácil ver o Mundo, seja à noite ou de dia, com a luz que vem da estrela iluminar nosso caminho pleno de pedras, pedaço dela do tamanho de cada um.
Está explicado?
Passe esta mensagem adiante à dez amigos, para fazer o dia e a noite dele ou dela mais alegre e feliz e evitar que uma caia na sua cabeça e a abra literalmente a mente embotada.
Feliz dia da consciência e inconsciência Humana e do espectro da bestialidade que assola o Mundo.
Racionais do mundo uni-vos, nós não temos nada a perder exceto os grilhões da nossa liberdade e da sabedoria, porque o que te preocupa, te escraviza.
Eu penso tanto que me perco nas palavras. Tantas coisas dentro de mim, mas nenhuma consegue sair do jeito certo. Eu queria poder gritar até que minha voz sumisse, correr sem rumo, sentir o coração acelerar sem medo. Queria quebrar tudo ao meu redor, destruir o que me prende, derrubar barreiras invisíveis que me sufocam. Mas, no fim, só fico parada, afundada nos próprios pensamentos.
Talvez eu só quisesse desaparecer por um instante. Sentar no topo de um edifício e observar o mundo de longe, como se nada disso me pertencesse. Ou então ir para a praia sozinha, deixar as ondas me envolverem, sentir o vento frio arrepiando minha pele, como se o próprio mar pudesse me levar para algum lugar onde eu finalmente existisse de verdade.
Às vezes, só queria o silêncio. Só queria não precisar explicar o que nem eu mesma entendo.
Porque não saber me expressar é como estar presa dentro de mim mesma. Como estar morta por dentro, mesmo que o coração continue batendo.
Eu quero me sentir viva.
Bom dia!
Palavras, os ventos levam… Mas o caráter, nem o tempo desfaz. São nossas atitudes, firmadas na verdade e no respeito, que constroem a essência de quem somos. Que hoje sejamos guiados por Deus, inspirados pela amizade sincera e sustentados pelo respeito ao próximo.
No Guia do Vencedor, aprendemos que a jornada do sucesso não se mede apenas pelo que falamos, mas pelo que vivemos e pelo impacto que deixamos no mundo. Que seu dia seja repleto de fé, propósito e ações que edificam!
Siga firme, pois Deus honra quem caminha com integridade!
DESEQUILÍBRIO
Se entre nós existe
palavras cerradas
o não que insiste
o frio das madrugadas
um olhar triste
debruçar-se na janela
um horizonte enriste
paisagem com cancela
distância vindo a pé
o que me resta, dela
é eu passar um café!
Luciano Spagnol
Junho de 2016
Cerrado goiano
CIRCO DE ILUSÃO (soneto)
O amor opõe ao que o desprezo dizeis
pois, palavras reles dissolvem-se no ar.
Pra que no afeto tenhais o que quereis
conjugue no presente o verbo amar...
Só assim, que o bem terá cetro de reis
que será uma verdade, uma voz a falar.
E na alma te encontrarás, e nela fluireis
fique atento, acaso lhe venha chamar!
Pois, nos teus braços não se é alguém
a mais, é plena emoção, e se vai além;
é o coração sorrindo cheio de atenção.
Então, entenda o poder que ele tem
porém, cuidado com o infiel desdém.
Sob a lona do céu há um circo de ilusão
Luciano Spagnol
Agosto de 2016
Cerrado goiano
ÚLTIMO SONETO PRA TI
Alega o teu olhar não me querer mais
com palavras tão vazias e sem dispor
Agora como sair deste vicio imperador
se no coração, ter-ti, ventura me traz
Alega tuas mãos, negação e mal humor
é um artifício impensável que dói demais
E nesta meada a tramontana é a que vais
se com plangor, é por ter tédio no clamor
Agora me sinto um nada nos teus sinais
São tantos versos esquálidos e sem cor
Deserção, desencontro e desapego tais
Pois, minha emoção sempre foi dispor
o laço, nos laços não foram desiguais...
Se lhe é aversão, saiba que eu fui amor
Luciano Spagnol
Agosto de 2016
Cerrado goiano
DESPREZO (soneto)
Quão dor eu sinto, pelo desprezo
onde espera palavras num abraço
olhar no olhar enleado por um laço
e por vezes se tem o pesar aceso
Procuro então respirar, assim faço
nesta incisão, sair dali sendo ileso
do que cortês nele eu me ver adeso
ferindo o ser dum conforto escasso
Se leve ou reles, nos faz indefeso
é crueldade que só traz embaraço
Será que sabes deste agravo teso?
É complicado todo este compasso
do afeto em luta e ao bem coeso
quando o amor no amor é fracasso
Luciano Spagnol
Cerrado goiano
Alquimia
-uma pitada
-um montão
-alma apaixonada
-um coração
-palavras à sorte
-sentimento forte
-arrepio no cangote
-pensamento à levar
-estrelas verso luar
-olhar contra olhar
-mesclado no sentir
-dose de ouvir
-bucado de emoção
Mistura-se tudo a paixão,
até dar ponto de amor...
Naufrágio
Saudades ainda latentes
Versos sem as suas rimas
Palavras ainda presentes
Madrugadas sem estimas
Tantas vezes choradas
Na solidão das lágrimas
No leito ficaram caladas
Como uma flor sem néctar
E lábios sem boas risadas
Com acusações para julgar
E enganos como ciladas
Quando eu só queria amar
E assim, nos ais você partiu
Com a emoção sem pesar
Deixando o coração vazio
E o ponderar sem ofertar
Desmoronando em fastio
Os sonhos de se sonhar
Restando somente aflição
Entre os teus vários ir e ficar
Adormeci ao lado da ilusão
Após este amor naufragar
Luciano Spagnol
27 de maio, 2016
Cerrado goiano
Inspiração
Uso a poesia para falar de meus silêncios
Para a magia das palavras ter companhia
Em cada rima o hospício de meus suplícios
Assim, falo e ouço, escrevo o real e fantasia
Dou importância na simplicidade do fictício
Vivendo na levitação da imaginação, do só
Que possa vir e me trazer algum auspício
Assim, somos fadados, na matéria e no pó
Tudo na sorte com os seus diversos vestígios
E nos desperdícios das palavras dou um nó
Me perco no desenrolar de cada emoção
Pois cada trova no meu poetar é um cipó
Onde eu gangorro solitário na inspiração
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Cerrado goiano
Apanhador do cerrado
Uso o meu olhar para apanhar o cerrado
As palavras tortas compõem o mato crivado
De cascas grossas, cascalhos e céu estrelado
O chão na temporada de sequia, é maltratado
Os jatobás fatigados tão firmes como as perobas
Rodeiam os pequizeiros, tão "bãos" como as guarirobas
Cheiro forte sabor da terra, como as doces gabirobas
Entendo bem o sotaque é o povo deste chão
Sou daqui, tenho respeito a toda esta tradição
Povo das sucupiras, flores rasteiras e abelhas arapuá
Tudo aqui tem força, tem suor, é aqui, é acolá
Assim como a magia do canto da seriema e do sabia
Deste cerrado místico, torto, certo e errado, sempre a brotar
Que o tal desencanto encanta o poeta no poetar
Este quintal que é o maior do mundo, que faz sonhar
Me faz ser apanhador do cerrado, no meu versar.
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
30/03/2016, 22'22" – Cerrado goiano
Palavras...
Palavras surgem do coração..
Coração que é cheio de emoção...
Da dor ao amor ....
Do ódio ao furor...
Mas enfim sobretudo prevalece o amor...
Ainda que com ódio,dor e furor..
O amor...
Amor que encanta...
Amor que ilumina...
Que enobrece ...
Que enriquece...
Que fortalece...
Que traz a força necessária para seguir em frente!
Amor que dá vida .
Luz...
E que preenche todo o ser como um bálsamo que cura as dores escondidas trazendo vigor...
É preciso ter olhos que enxergam além...
Além do que os olhos podem ver...
Para enfim compreender a verdadeira essência das palavras que traduzem o amor!
Rosana Helena Correa Chagas
03/03/2025
teus olhos verdes, uma floresta inteira e uma grama que se estende ao horizonte.
tuas palavras tão sábias, mas com tanta dor, querida.
você me fez entender o sentido, os motivos, os por quês e a profundidade humana.
teu coração tão sofrido, mas tão belo, meu anjo loiro.
meus braços se coçam para tocar os teus intimamente em cada abraço e pele.
quero me fundir com a tua.
te beijar lentamente até que tu se vá e você perceba que estar comigo é o seu lugar.
tua voz macia canta ao pé do meu ouvido.
tua feição relaxada enquanto dorme ao meu lado, me provoca arrepios.
meus dedos traçam cada pedaço do seu corpo com cuidado e atenção.
e não me canso nunca de te olhar.
de ver você lendo livros e livros, dançar pela casa, vibrar com cada novo trabalho
e eu fico aqui do outro lado te vendo sorrir e me sentindo o homem mais sortudo por te ter e por você ser tão minha e eu ser tão seu.
você me deixa sem palavras, e eu me pego pensando: como ter mais dela? como segurar ela de forma leve para que nunca se vá? como beijar os lábios mais docemente? como fazer amor com ela de uma forma que ela sinta meu amor entre os poros, entre cada curva, em cada verso? como fazer ela me encontrar na poesia que é vê-la?
Palavras têm energia.
Carregam a força brutal genuína da sua cultura nativa.
Num momento de reconstrução de sonhos, "sofrimento" é uma palavra que todos conhecem.
Mas, "esperança no futuro", é uma expressão a ser forjada em todas as línguas.
Serão décadas de reorganização geopolítica, estrutural, mental e emocional, onde os mais fracos terão ainda mais dificuldades para sobreviverem.
João Sem-Braço
Não nasci para cálculos. Não meço palavras, perco os sentidos e os centímetros, avalie os sentimentos. Para os fardos da atualidade e a busca incessante do ser, a reciprocidade não anda de vento em poupa. Pasmem! O cenário frio e calculista dos tempos modernos é retrógrado e vago. É veemente o traço da fugacidade encontrado nas projeções de vida e sua conjuntura folclórica. O romance foi assassinado. Na prática, a luta entre os sexos, é vista burlando a boa-fé da espontaneidade. E o que se assemelha a um personagem poético, é dotado de uma inocente ingenuidade. “Sabe de nada inocente”. Porque nada disso é verdade! Tudo é calculado. A aptidão para os números é multiplicada pelos corpos, subtraída pelo vácuo e somada ao descaso. Desejam praticar o desapego, apegados ao passageiro. Olha o passeio! Dar as mãos é coisa do passado, estão passando é a mão mesmo. A flor da pele fica os nervos com a falta de senso, raros são os arrepios em meio aos poros sufocados de desdém. Os beijos efusivos tornaram-se tentativas do chamado “forçar a barra”. Parece que as pessoas hoje em dia são maquetistas deste cenário onde o dissabor acarreta uma aptidão para esquivar-se do romance. A frase clichê “quer romance, compra um livro”, virou música popular complementada pelo filósofo Mr. Catra “quer fidelidade compre um cachorro e quer amor volta pra casa da mamãe”. A tendência é esta! Os espertinhos (as) de plantão implantaram nas mentes estéreis a ideia de poder como meta sem baldrame para conquista. Nada se ganha sem o devido mérito. “Bonito isso, né? Eu li num livro”.
SEPARADO (soneto)
À saudade que sofre, em segredo
De ti, no exilio o peito a suspirar
Palavras sem sentido e enredo
Chora, e faz o poema lacrimejar
Com que estro e aperto azedo
Amargam os versos a lamentar
Causando nas rimas tal medo
Que fende com a dor a rasgar
Nem só desejo poetar o amor
Desejo, nem só canto de amar
Me basta, trovas do teu beijo
Assim, poder ter conto rimador
E as estrofes do seu doce olhar
Na esquina da poesia, almejo...
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
03/06/2020 – Triângulo Mineiro, MG
Sertão da Farinha Podre
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