Texto Pai do Mario Quintana
Não pretendo que a poesia seja um antídoto para a tecnocracia atual. Mas sim um alívio. Como quem se livra de vez em quando de um sapato apertado e passeia descalço sobre a relva, ficando assim mais próximo da natureza, mais por dentro da vida. Porque as máquinas um dia viram sucata. A poesia, nunca.
Vivemos conjugando o tempo passado (saudade, para os românticos) e o tempo futuro (esperança, para os idealistas). Uma gangorra, como vês, cheia de altos e baixos – uma gangorra emocional. Isto acaba fundindo a cuca de poetas e sábios e maluquecendo de vez o Homo sapiens. Mais felizes os animais, que, na sua gramática imediata, apenas lhes sobra um tempo: o presente do indicativo. E que nem dá tempo para suspiros...
E a Poesia virou Prosa
Nasce mais um dia e morre mais uma noite. Mário acabara de acordar, tomou um café forte se arrumou e saiu para trabalhar. Todo dia pegava o ônibus na mesma hora e no mesmo lugar.
Foi quando sua rotina mudou.O elevador de seu prédio quebrou e ele teve de descer do 15° andar de escadas. Belo atraso de 8 minutos. Tão belo que chegou no ponto e nem viu seu ônibus passar.Teve de esperar outro, por mais 7 minutos. Depois, fez o sinal e subiu. Sentou-se na janela esquerda da segunda fila. Apoiando a cabeça contra o vidro cochilou, mas logo uma freiada brusca seguida de uma forte buzina, o despertou. Olhava ,nesse instante, para calçada onde passeava uma graça feminina com uma calça de lycra. Era uma deusa numa bicicleta. Ficou estarrecido, pasmo e torcia para que o sinal jamais se abrisse. Ela andava devagar, todavia quase não dava mais para acompanhar. Ela já dobrava a esquina e sua visão, discreta.
Não sei como, mas por um momento trocaram um olhar penetrante.Era hora. Pulou do assento e foi atrás do gracioso par de pernas pedalante. Porém ao descer na rua, sua pele ficou crua. O atraso antes despercebido se mostrava doloroso, agora. Ela estava com outro. Então, sentou-se na praia aspirando a maresia e viu ir embora a sua diva sinuosa, da mesma forma que esta poesia virou prosa.
Mário Loff começou a delinear, na cidade da Praia, o seu percurso académico através da História e do Património. Naturalmente, estes componentes encontram-se unidos e formam um todo praticamente indissociável quando se associam à Cultura. Este poeta Tarrafalense de raiz, alma e coração, é um verdadeiro crente na criação artística enquanto motor do desenvolvimento do património cultural.
Ativo na cena cultural do seu Concelho, sempre procurou contribuir para um ambiente dinâmico, criativo e inovador em todos os domínios das artes. Escreveu dezenas de peças de teatro, dos quais cinco foram encenadas no grupo teatral Komikus de Tarrafal no qual Mário Loff é o seu diretor. Certamente, a prática artística ao mais alto nível passa pelo interesse precoce pelo universo das artes do espetáculo e pela integração em organismos culturais. Por isso, concebeu o projeto “Despertar”, com o intuito de envolver os jovens Tarrafalenses e sensibilizá-los para a cultura. Esta iniciativa também tem o condão de se aproximar de públicos socialmente desfavorecidos, procurando a sua integração, também na componente artística da sociedade.
Professor e formador, de 2004 a 2006 e entre 2014 e 2015, Mário Loff assume como um ato de responsabilidade a divulgação da cultura. Assim, tem levado a cabo a produção da “Rádio Praça” na cidade de Tarrafal de Santiago que, para além do puro entretenimento, procura reforçar a cidadania enquanto promove livros e autores. É notório o incentivo à leitura, numa meritória campanha de informação e sensibilização, que ao promover o acesso às obras do património cultural, Loff procura incutir a qualidade na educação artística.
Entre o pensamento e a expressão, mostra a sua força criativa e perseverança na escrita. Contribuiu, em 2018, no livro de contos infantil “A viagem mais fantástica do mundo” da escritora Natacha Magalhães e para a comemoração do Centenário da sua cidade natal escreveu e ofereceu à sua cidade sete poemas. Participou em várias antologias como, por exemplo, a antologia dos poetas de Tarrafal de Santiago (que em parceria com jovens poetas foi o precursor), a antologia de poesia da língua portuguesa ”Mil Poetas”, a antologia “Palavras da Alma”, foi colaborador do boletim da Altas, onde é membro-fundador da Associação Literária de Tarrafal de Santiago e da qual é o atual presidente.
Em 2017 foi convidado pelo CITCEM e pelo DCTP da Universidade do Porto, no âmbito do Colóquio Internacional “A Glimmer of Freedom. Tarrafal - Silêncios, Resistências e Existências”, para contextualizar o Antigo Campo de Trabalho de Chão Bom e os seus presos políticos através de um poema da sua autoria.
Inquestionavelmente, Mário Loff é um poeta prismático e um ativista cultural que com o seu olhar crítico, centrado na comunidade, envolve e contextualiza os diversificados aspectos da sociedade e da cultura Cabo-verdiana.
Não devemos servir de exemplo a ninguém
Mas podemos servir de lição
Já dizia Mário de Andrade
é só aprendermos
a observar os sinais
do universo
da linguagem
de fumaça
de amor
de compreensão
da bendita lição
a ser aprendida
ou aplicada
com fé em Deus
no fim tudo da certo!!!
Mario Gadu
2 de novembro às 11:41 ·
Dare è donare senza riserve,senza aspettarsi nulla in cambio,è questo il vero altruismo,il senso dell'umana cristianita'.Ma questo non è da tutti e non è per tutti e,solo un cuore puro e pieno d'amore,puo' essere protagonista di atti così sublimi.
Dar é doar sem reservas, sem esperar nada em troca, é este o verdadeiro altruísmo, o sentido da humana cristandade '. Mas isso não é de todos e não é para todos e, apenas um coração puro e cheio de amor, pode ser protagonista de atos tão sublimes.
A vida é um jogo de videogame, estilo mario world.
Tem várias fases, com dificuldades, busca pelos dinheiro, busca pelo crescimento, por poder. Algumas vezes temos uns amigos que nos ajuda, outras fases tem CHEFÕES que nos atrapalham e se passarmos por eles, vamos ganhando mais pontos, mais poder, mais força. E é assim, vivemos um video-game criado por Deus.
No confessionário, chega um sujeito cabisbaixo e diz:
— Padre, o senhor soube que o Mário morreu?
— Que tristeza, filho... Mas o que aconteceu com ele?
— Ele estava dirigindo o seu carro esportivo em direção à minha casa a toda velocidade e, quando ia chegando e tentou parar, os freios falharam e o carro se chocou no poste.
— Mário foi lançado pelo teto solar, voou uns 10 metros e acabou se arrebentando contra a janela do meu quarto, no segundo andar!
— Ave Santíssima, que modo horrível de morrer!
Não padre, ele sobreviveu. E então, no chão do meu quarto, todo arrebentado, sangrando e coberto de vidro, ele tentou se levantar segurando na maçaneta do meu guarda-roupa, que é muito pesado e acabou desabando em cima dele, quebrando vários ossos do seu corpo.
— Pobre Mário! Que morte terrível!
Não padre, isso machucou muito, mas não o matou! Com muito esforço, ele conseguiu sair debaixo do guarda-roupa, engatinhou até a escada, tentou se levantar apoiando-se no corrimão, mas o peso dele quebrou o corrimão e ele desabou por toda a escada, ficando estatelado no chão com um ferro do corrimão fincado em sua barriga...
— Meu Deus... Mas que horror morrer assim!
Não, padre! Ele não morreu! Ele conseguiu arrancar o pedaço de ferro de sua barriga, engatinhou até a cozinha e tentou se levantar apoiado no fogão, que também não agüentou o seu peso e caiu sobre o pobre coitado... E o pior de tudo é que eu tinha deixado um bolo assando no forno! Ele não agüentou o calor, juntou todas as forças e jogou o forno contra os armários.
— Depois disso ele abriu a geladeira para aliviar as queimaduras com gelo, mas tropeçou e acabou caindo dentro dela, em cima dos comes e bebes, se machucando ainda mais com as prateleiras, e lá ficou, todo ensangüentado...
— Que morte sofrida! Nossa Senhora!
— Não, não! Ele conseguiu sobreviver a isso, padre! Alguns minutos depois ele acordou com muito frio, queimado e com inúmeros ferimentos, viu o telefone na parede e reuniu suas últimas forças para tentar pedir ajuda.
— Apoiou-se na parede tentou alcançá-lo, mas, ao invés do telefone ele pôs a mão na caixa de fusíveis e zap! Dez mil volts passaram por ele, fazendo-o cair duro...
— Ave Maria! Que fim terrível!
Não, padre! Isso não o matou. Ele se levantou e...
— Espere aí, meu filho! Afinal, como foi que ele morreu?
— Padre... Eu dei um tiro nele... Por isso estou aqui...
— Mas meu filho, você ficou maluco? Por que você atirou no pobre coitado do Mário?
— Ah padre, o cara estava destruindo a minha casa
Furou-se a bola do destino.
Calaram-se Luigi e Mário.
Aterrissou-se a pandorga em desatino.
Ficaram no quarto os monstros temerários.
O vidro ficou inteiro,
A porta não mais se abriu,
Dias tristes e sem travessuras
Depois que o menino partiu.
A grama dominou os caminhos.
Enferrujou a gaiola,
O vento soprou sozinho,
Sobrou uma mesa na escola.
O sabão não fez mais bolhas,
A tristeza fez a vida em pedaços.
Do coração caíram todas as folhas.
Faltam na alma os infantis beijos e abraços.
Um recado para minha Diarista
(Por Mário Pires)
Querida Diarista, sei que és uma excelente profissional e que fazes todas as coisas com carinho e afinco. Afinal, já faz um bom tempo que estamos nessa parceria. Mas hoje eu não vou precisar de ti.
Hoje resolvi fazer minha própria faxina. Limpar os cantos empoeirados, guardar as roupas sujas, dobrar as limpas e arrumar o guarda roupa. Limpar o banheiro, deixar a pia livre de copos e pratos, lavar o quintal e molhar as plantas. Pois hoje, preciso desse dia.
Preciso desse dia exclusivamente para mim. Porque, além de fazer as atividades do lar, que ajudarão a repensar minha vida, vou também ocupar meus pensamentos e contribuir para que eu trabalhe melhor minhas emoções. E, quando estiver passando o pano no chão da casa, retirando toda sujeira que por lá estiver, quero também estar limpando minh’alma das coisas ruins que vivi. Das dores que senti, das decepções que me machucaram, e, principalmente, das lágrimas que derramei pelo caminho, enquanto voltava para casa.
Quero poder sentir o vento mais leve tocando o meu rosto quando encostar na janela, quero me sentir mais leve por estar deixando algumas lembranças do passado, literalmente no passado. Quero me sujar com as minhas fantasias pela última vez, antes de colocá-las na máquina de lavar e, então, pôr um fim nas marcas e no perfume contido nelas. Porque eu preciso usar roupas novas. Porque eu preciso viver.
Enfim, eu te peço, não fiques triste comigo, querida diarista. Mas hoje, eu quero esse dia só para mim.
Até outro dia.
Aos Profissionais da Emei Mario Osorio Magalhães em tempos de Pandemia:
O coração está apertadinho de saudade.
O tempo não passa né? Os dias parecerem iguais. Mas um dia desses a gente volta, com muita saudade na mala, todas cheias de gás.
Que falta a gente faz, pelo bem que a gente espalha, pelo bem que a gente traz, pra tanta gente nesse mundo. É gente que não acaba mais. Gente pequena, gente grande... É. Somos todas especiais.
Sempre soubemos dessa importância, do nosso valor. Hoje o mundo inteiro sabe. Entenderam no amor e também, infelizmente na dor.
Ah! Não tem vídeo, tampouco uma faixa amarela bordada com seus nomes. É apenas uma homenagem singela pra abraçá-las e expressar o quanto são importantes, mesmo que por enquanto distantes, fisicamente por agora, mas presentes enquanto colegas, enquanto escola, dentro de nossas memórias.
Jamais serão profissionais nas entrelinhas. São personagens centrais de toda essa história.
Um dia vi, Mario Balotelli, da seleção italiana dizer algo verdadeiro, porém polêmico.
O fato de não comemorar um gol que fez durante a copa gerou questionamentos por parte da imprensa e da crítica. Ao ser questionado sobre o assunto, Balotelli respondeu perguntando: "Você já viu um entregador de pizza comemorando?"
Gostei dessa ideia, já que todo bem que fazemos é ostentado; já que todo ato honesto deve ser fotografado e publicado; já que achar uma carteira e devolver é motivo de publicação nas redes sociais; já que ceder o lugar no ônibus para um idoso é motivo de aplausos...Já que ficamos chateados se não formos elogiados pelo bem que foi feito, quando não fizemos nada mais, nada menos do que a nossa obrigação.
Tributo a Mário Lago
Eterno
Sou poeta de alma,
de encanto.
Em cada canto de
mim trago um suspiro,
um afago.
Sou poeta sim, porquanto
canto minhas alegrias, dos
dissabores faço conto, história.
De glória em glória,
assim caminho nesse mundo
de mim,
deixando por onde passo uma
inspiração e celebrando esse
meu amor, que nunca,
nunca terá fim,
eternizado nos pensamentos
de outrens viverei!
Milla northon
Aceitarás o amor como eu o encaro?
Adaptação do poema de Mario de Andrade, por José Adriano de Medeiros
...Alvo e bem leve, lindo, suavemente como sua pele
Tudo o que há de melhor e de mais raro
"Vivo" em teu corpo nu de ardente
Meu olhar preso ao teu perdidamente.
Não me exijas mais nada, além do desejo
A realidade é simples, e isto apenas.
Também mais nada te exijo, só teu beijo
Mário Gusmão !.
Nascido em Cachoeira,
No estado da Bahia,
Um garoto muito pobre,
Filho de uma lavadeira.
Não frequentou nem uma escola,
Mas, aprendeu a falar: Inglês e Francês,
Sem ninguém para o ensinar.
Quando adulto, em teatro se formou,
Na Faculdade da UFBA.
Eita negro inteligente, digno de recordação,
Em sua memória, foi criado o Centro de Artes:
Mário Gusmão.
Estou aqui minha gente, pra que ele não seja,
Esquecido, como tem acontecido, com nossos
Atores, que por nós, foi mui querido.
CISNE SOLITÁRIO – II
Mário Frigéri
Singrando um lago levemente arensa
Cisne mais níveo do que a neve alpina,
Enquanto a Lua, por entre a neblina,
Prateia a Terra de uma altura imensa.
Minh’alma sonha e, cismadora, pensa
Na doce amada que a mim se destina...
Onde estará essa musa divina
Cuja miragem meu sonhar incensa?
E segue o cisne a deslizar sozinho,
Ao par chamando sonhadoramente,
Placidamente a sussurrar baixinho.
Entre sonhares fluidos e risonhos,
Como esse cisne, também sigo em frente,
A procurar o cisne dos meus sonhos...
CISNES LIBERTOS - III
Mário Frigéri
A vida é às vezes lago asserenado,
Por outras vezes, crespado e inclemente,
Mas para nós tem sido eternamente
Um lago azul sob um céu estrelado.
Sobre o seu manto morno e neblinado,
Quando a manhã purpuriza o nascente,
Como dois cisnes a sonhar somente,
Nós deslizamos sempre lado a lado.
Um dia um cisne ascenderá ao céu.
Quando chegar da vida no outro véu,
Levando n’alma um grande amor sem tisne,
Há de esperar, vibrando de saudade,
Nesse feliz Solar da Eternidade,
A volta, um dia, do outro amado cisne...
Bom Dia Especial
Bom dia! Hoje compartilho uma linda mensagem inspirada nas palavras de Mário de Andrade, um reflexo de sabedoria e maturidade. Espero que ela toque o seu coração e traga reflexão para o seu dia.
**MINHA ALMA ESTÁ EM BRISA**
Contei meus anos e descobri que o tempo que me resta é menor do que o que já vivi. Como uma criança com um pacote de doces, inicialmente os comi com prazer, mas agora, com poucos restantes, saboreio cada um profundamente.
Não quero desperdiçar meu tempo com discussões inúteis e reuniões intermináveis. Quero a essência da vida, cercar-me de pessoas que sabem rir de seus erros, que defendem a dignidade e buscam a verdade e a honestidade.
A vida vale a pena quando valorizamos o essencial. Quero estar ao lado de pessoas que tocam os corações dos outros, que cresceram com os desafios da vida. Estou com pressa para viver intensamente, com a profundidade que só a maturidade pode trazer.
Meu objetivo é chegar ao fim satisfeito e em paz, com meus entes queridos e com minha consciência.
Lembre-se, temos duas vidas: a segunda começa quando percebemos que só temos uma.
Desejo que seu dia seja repleto de momentos significativos e que você aproveite cada instante com profundidade e alegria.
Que Deus, a amizade e o respeito estejam presentes em cada passo do seu caminho.
Um abraço carinhoso!
TRIBUTOS À HUMANIDADE
(Pensamentos)
Mário Carabajal - Escritor
(Presidente Fundador da ALB - Academia de Letras do Brasil 'Da Ordem de Platão')
1. Aqueles que mais sonham em suas épocas, oferecem as bases e diretrizes às gerações futuras.
2. O lugar que ocupamos fisicamente é pequeno. Os resultados dos pensamentos e ações posem se fazer imensuráveis.
3. Somos pequenos e insignificantes. O nosso pensamento contudo, faz-se grande, se expande, pode ao mundo modificar!
4. Otimismo e repasse de conhecimento, podem ser o tudo no nada de alguém!
5. O pensamento, por mais paradoxal que pareça, é a única coisa de concreto que o homem efetivamente possui!
6. Valorizai vossos sonhos, pois deles se condensará o amor!
7. Em todo o universo e mesmo na vida em sociedade, não existe ação, somente reação.
8. Que nunca nos falte a consciência plena de que o tempo finito de uma existência, faz parte do tempo infinito de toda a essência.
9. Estar é efêmero, é passageiro. Ser é eterno, é infinito.
10. O ideal é realizarmos nossos sonhos, mas aqueles profundos, de amor e fraternidade.
11. Só conhecemos alguém, quando sentimos o seu interior.
12. Os atos, a confusão na matéria, a dúvida e incerteza, impedem-nos do contato sublime, verdadeiro e infinito, do verdadeiro Ser.
13. Os atos, nem de todo traduzem quem somos, porque viemos e nem sabemos para onde vamos.
14. Dos sonhos construímos o futuro da humanidade. Quem não sonha, não contribui.
15. Quem não acredita em um mundo melhor, certamente não o verá. Quem não busca, não encontrará.
16. A evolução da humanidade é abreviada pelas obras positivas que idealizamos e sobretudo pelas que materializamos.
17. Em um Universo onde tudo ocupa um Lugar, onde, do macro ao microcosmo observam-se reações em sincronicidade, não estaria o homem à deriva, à margem da Lei e da Ordem, deliberando sob livre-arbítrio, senão reativamente, em cadeia cinesiológica.
18. Vençamos a nós próprios, não aos homens e ao mundo, mas nossa insignificância.
19. Esforcemo-nos para enxergar, mesmo sendo pequenos, o quanto temos para dar.
20. Pule, salte, faça curvas e encontre o seu próprio caminhar, sem que necessário nos buracos se obrigue passar.
21. Problemas não existem! São estes diametralnente inversos e proporcionais às capacidades desenvolvidas pelos seres. Maiores os problemas, menores as capacidades resolutivas dos seres. Menores os problemas, maiores as capacidades resolutivas desenvolvidas pelos seres que os administram.
22. Problemas só existem na presença humana, a qual, necessaria e respectivamente, oferecerá dimensão aos problemas.
23. Os seres necessitam ser flexíveis, sem contudo curvarem-se, mas pela capacidade de acumular, resistir e suportar, conscientes que tudo haverá de passar.
24. Insistir, persistir, não desistir - base à toda conquista.
25. Problemas advém das emoções; distúrbios, apontam para causas orgânicas; firmando-se toda dificuldade, sob raízes institucionais.
Fonte:
Academia de Letras do Brasil 'Da Ordem de Platão' (17.02.2001)
Eu, Mariô.
Tu, Mariás.
Ela, Maria.
Maria amanhece aurora
Eduarda vence outrora
Filha do sol
Cria da luz
O canto do rouxinol
Pequena que me seduz
Maria desabrocha uma flor
Eduarda enobrece o amor
Oriunda do ventre materno
Respiro de uma oração
Criança do riso fraterno
Que fez casa no meu coração.