Texto o Nariz

Cerca de 3407 frases e pensamentos: Texto o Nariz

Agora vamos de textão!

Ô criatura infeliz, vai cuidar do seu nariz!
Vai arrumar esta cara de biscate antes que seja tarde.
Vai tirar essa verruga que te deixa com cara de bruxa e joga a língua num caldeirão pra fazer um sopão.
Vai assistir uma novela, vai bordar, vai dar, sei lá, mas para de me acompanhar!
Vai voar com os urubús, assombração!
Vai ocupar o cabeção!
Vai fazer o que quiser, mas larga do meu pé!
E um conselho : procura um psiquiatra e se trata!

Inserida por MellGlitter

“Muito bem, muito bem. Sentença de morte.”
Ele continuou olhando fixamente para a ponta do nariz do juiz. Piscou os olhos. Um nariz justo. Fechou os olhos. Voltou a encarar. Cinquenta anos. Dois casamentos. Poucos acertos.
“Alguma coisa a declarar?”
Ele sentiu um formigamento e lembrou-se de como era estar sentado em uma quadra de vôlei e do segundo que antecede uma violenta bolada na nuca.
“Não, senhor.”
“Não teme a morte?”
“Não, senhor.”
“O que significa a morte para você?”
“Um grande salto no nada.”
“Tem noção do que ESTÁ ACONTECENDO?”
"Leio os jornais, senhor. Sem muito interesse. Abomino toda a ideia que me é indiferente.”
“Tem CIÊNCIA do que está em jogo?”
“Não acredito na ciência, senhor.”
“Não acredita na ciência? O que seria da humanidade sem a ciência?”
“Quase a mesma coisa, mas sem antibióticos e netflix, senhor.”
“Está bancando o espertinho?”
“A maior parte do tempo, senhor. No resto, tento ser escritor.”
“O que é ser um escritor?”
“Fracassar na ação.”
“E o que você escreveu?”
“Uma refuta aos argumentos de Emil Cioran, senhor.”
“E quais são eles?”
“Prozac e psicoterapia, senhor.”

Inserida por Gazineu

Os temos não são mais os mesmos. A bola caiu, a saia desabotoou e o nariz de palhaço permaneceu apenas para manifestações de rua, que também não são mais as mesmas.
Aristides assistia ao ”Grandioso Circo Ínfimo” engolindo cada gota da semelhança que a peça passava. Seus talentos artísticos se resumiam em entreter crianças em postos de saúde ou distribuir balões nos dias de ações governamentais em creches ou algo parecido. Assistia, então, à peça que contava o fim da arte, do circo e a decadência do teatro. Seu coração palüitava e seu olhar endurecia tentando demonstrar indiferença.
Não. O tempo não podia se perder assim. Cidadezinhas acabaram. Só restaram fotografias. Proust já dizia. O circo desaparecera junto. Aristides, que um dia recitara Camões, Gil Vicente e Dante Alligeri, contentava-se com as peripécias de palhaços de rua e pirulitos de maçã verde nas portas de lojas de brinquedos. Levantou-se. Partiu.
Chorou uma lágrima como se fosse a última. Malandro. Na dureza, sentou à mesa do café. Deu um gole de cachaça. Deu no pé. Macabeando entrou na mão atrapalhando o tráfego. Caiu, sangrou, na hora. A hora da estrela. Ao menos uma vez.

Inserida por mariagimenes

'Olhos e sorriso brilhantes, nariz e boca perfeita, quando anda pelos campos o vento bate em seu rosto e seus cabelos dourados e brilhantes se espalham no ar. A cada fio de seu cabelo que cai toca na terra seca, e cresce uma arvore esta mesma que da o fruto do pecado.
Quando tu passas ao meu lado, Torna roubar meu ar e não me resta mais dúvidas de que você é a perfeição deste mundo, a mulher que me foi pretendida, apenas te amo minha querida!

Inserida por matitiyahu

Se for vaidoso e ostentar com carros de luxo e levantar no nariz e ser injusto!
a nada eu vou chegar seje aonde eu estar o luz na minha vida com essas atitudes não vai chegar. mais se eu for humilde e ajudar quem necessita DEUS me terá serei salvo pelo pai do redentor pois ele mesmo pagou tudo pelo perdão da humanidade e me mostrou como chegar na fé e que a fé o caminho do perdão e a salvação se baseia em pequenos fatos simples muita coisa a ostentar,sim ostento meu bom humor meu bom censo e meu bom entendimento assim irei dicernir como seguir o caminho maravilhoso que é o da SALVAÇÃO!

Inserida por DanielWillms123

RESFRIADO MINUANO

- Oi amor, tá melhor?
- Estou melhor sim, mas meu nariz tá ardendo...

"AAATCHIM..."

Vou me deitar,
Um beijo na boca
Língua nos lábios
Desejo deixar-te louca
Vontade de correr pros meus braços.

Desejo dar-te atenção
Pra voce sentir saudade
Conquistar seu coração
Um amor de verdade;
Pra quando voce se for
Ter o desejo de logo voltar
Receber carinhos meus
Querer me abraçar.

Enquanto isso...
Sigo sozinho, sem solidão
Porque sei que mesmo longe
Vivo estou em seu coração.

Recíproca verdadeira...
Sem falsidade
Mesmo que a saudade
Seja a realidade
Final de semana chegando
Encontro, amor...
Intensidade.

Trova e repente
Agora faço de repente
Olha o que fizeste comigo
Antes era um amigo
Agora namorado
Saudade e felicidade
Andam juntos,
Ao meu lado.

Atchim...

Inserida por rogeriodutra

Beijar é o ato de tocar, demonstrar afeto,respeito,desejo.
Beijar pode ser na mão, nariz, olhos, rosto, na lábios.
Beijar é o coração confidenciando através da boca.
Beijar é o poema da alma.
Beijar é a troca de energia entre corpos.
Beijar é se doar para o parceiro.
Beijar to mundo sabe, só precisa achar a boca certa.
Beijar gostoso, tem que ser molhado, sem pressa, por desejo ou roubado.
Beijar cria vínculo, compartilha segredos.
Beijar é permitir o diálogo entre corações.
Beijar pode curar ou mesmo machucar.
Beijar pode ser doce como mel ou amago como fel.
Beijar é prazeroso, gostoso e sempre se pode dar outro no final.
Então cade você para me beijar afinal!
Sergio Fornasari

Inserida por sergiofornasari

⁠O briquedinho do povo, 5G, nova geração

As crianças espertinhas.
As mulheres dona do nariz.
Justo.
Armadilha de um enganoso juiz.

Arquitos da nova era.
Quem viverá, quem verá.
Aqui com meus botões.
A conectivade de imagens.
Nossos olhos, câmeras artificiais.
Que acham povo e povas gerais.

Além do mais.
A palavra que se pronuncia é logo profetizada
Som oculto, computador fajuto.
Quem viverá, quem terá luto.
Nesses tempos de vacina muito luto.

Carrascos, cruéis, a grande carnificina.
Não se abismem.
Esmagam uma cabeça como uma laranja.
A lei sanguinária, a modernidade, o poder, o novo governo da humanidade.

Muitos doutores, muitos ceifadores, manipuladores.
Uma multidão, escravidão, prisão, a mente.

Quem possa, demandar o coração, o todo poderoso, conhece o brilho de cada estrela, a posteridade de Abraão, a cruz de Cristo, o sinal de perdão, todos, filhos de sete, que tudo se repete, perseguição.

O luto, a vida, a espada da salvação.

Giovane Silva Santos

Inserida por giovanesilvasantos1

⁠É tão lindo
Se tem bigodes de foca
nariz de tamanduá
parece meio estranho, hein
Também, um bico de pato
e um jeitão de sabiá
mas, se é amigo, não precisa mudar
É tão lindo, deixa assim como está
e eu adoro, adoro
difícil é a gente explicar, que é tão lindo
Se tem bigodes de foca
nariz de tamanduá
e orelhas de camelo né, tio
mas, se é amigo de fato
a gente deixa como ele está
É tão lindo, não precisa mudar
é tão lindo, é tão bom se gostar
e eu adoro
é claro, bom mesmo, é a gente encontrar um bom amigo
São os sonhos verdadeiros
quando existe amor
somos grandes companheiros
os três mosqueteiros
como eu vi no filme
É tão lindo, não precisa mudar
é tão lindo, deixa assim como está
e eu adoro, e agora, eu quero poder lhe falar
dessa amizade que nasceu
você e eu
nós e você
vocês e eu
e é tão lindo

Inserida por tania_regina_pousada

⁠Orgulho de mim, é cabeça erguida. Não é nariz em pé, é ser dono da própria vida. Longe do que é soberba, é humildade demais até, e de tanto que pisada, de se submeter já cansada, resolveu usar a fé.
É somente postura, na glória e na luta, que estiver por chegar. Ainda que superioridade pareça, não julgue nem desmereça, mas primeiro conheça, pra depois falar.

Inserida por Poetteus

"A Um Parmo do Nariz" (Claudio J. Ribeiro)

⁠"Preciso contar algo que outrora aprendi;
Disseram que seria dono do próprio nariz
Aprendi que nariz eu tenho, de que me desdenho;
Na vida a um desenho do que me desfinho;
colorir com carinho para ver o que defino;
O nariz sempre foi meu, do alguém que disse morreu;
Acordei sendo vivente lembrando um alento pensem e despensem;
Deixem de perrengue nesta vida o que temos é aquilo que não temos;
O que realmente não temos que realmente parece vou dizer de fininho como outro que assim diz:
Esta a um "parmo" do seu nariz". #CJR

Inserida por cjrclaudioribeiro

TROFEU NARIZ DE PALHAÇO

Em alguns momentos, não em todos,
temos uma forte tendência de acreditar em tudo,
principalmente no grande vilão dos relacionamentos, o amor.
Essa tendência, normalmente nos leva a ficar vulneráveis,
e a acreditar em tudo que nos é falado, principalmente,
se o discurso parte de quem nos é caro.
Salta os olhos então, como se estivesse diante do grande público
dentro do picadeiro, encantado, com a graça
e inocência do palhaço, e por que não dizer
para os mais críticos, aqueles que vão no dever
de acompanhar, a idiotice estampada
naquela cara colorida, o riso constante de quem está feliz.
A roupa cheia de laçarotes estapafúrdios
com cheiro de suor de tantas apresentações consecutivas.
Cabe a esses que acreditam demasiadamente,
Utilizar como troféu na ponta do nariz
a grande bola vermelha, que lhe dá um quê de
bobo da corte, disposto a alegrar a plateia que o cerca.
Sim, é apenas mais uma etapa do grande espetáculo,
e novamente, pronto pra ser motivo de chacota
se veste mais uma vez para o show de horrores.
Acredito, sem sombra de duvida, que as pessoas mais
infelizes do mundo são os palhaços, que de forma
instintiva, desesperam-se na intenção de fazer feliz.
E depois do show, com as próprias lágrimas fazem
escorrer a maquiagem espessa, pra então cair em si,
e descobrir que a vida não tem nada de engraçada.
Valentina Fraga


Valentina!!!

Em alguns momentos, não em todos
Temos o dever e não o direito de acreditar
Em tudo o que as pessoas nos falam
E principalmente as pessoas de relevância.
Essas pessoas são as que nos fazem
Ao longo da vida entendermos
Os sentimentos como um grande
Picadeira e na verdade um verdadeiro show.
Não devemos atribuir ao amor tudo aquilo
Que o cerca e o que carrega consigo
Em sua intensidade, seja
A tristeza por detrás do
Vulgo palhaço feliz,
Seja a solidão em uma apresentação
Dramática de mímica de alguém que
Sozinho se expressa.
Seja na doma das feras do ciúme
Na doma da intolerância,
Da possessividade, do descontrole.
Seja no malabarismo dos passos
Em corda bamba para com responsabilidade
Não ferirmos a quem entregamos sentimento.
Seja como mágicos que entre os dedos
Fazem diabruras e nunca desconfiamos
Como conseguem tal efeito e hipnotismo
O que importa de verdade é que nesse
Picadeiro da vida, nós somos os
Donos do circo e ali se apresentam
Os shows que permitirmos.
Prefiro ser qualquer um dos acima,
Inclusive o palhaço, só não quero
Me divertir ou chorar como expectador
E não fazer nunca parte do show
Que o amor proporciona.

Armando Moro

Inserida por Englevorin

⁠Santa Catarina
Um operário espirra algumas vezes, seu nariz coça,
Ele reluta, tenta conter o incômodo.
Na câmara fria uma parte do teto desaba,
O gelo trincado fere a cabeça do trabalhador.
Soam o alarme, a porta é aberta.
- Querem morrer? Por que não tentam trabalhar direito?
O jovem ferido é arrastado para fora, convulsiona.
A ambulância vem buscá-lo.
Ele retorna ao expediente após três dias de atestado médico;
Uma semana depois é chamado a comparecer no Departamento Pessoal.
Voltará mais cedo para casa.
Nas fazendas de soja o imigrante é útil,
Não há lirismo algum em suas frases curtas.
Pronúncia precária.
- manman, papa, frè...
- Zanmi! Zanmi!
O supervisor o manda calar a boca.
- fatige soti
- Dívida! DI VI DA, PA TRÃO! VO CÊ TEM DÍ VI DA! Entendeu?
Marrom é a cor da luta e do preconceito no Vale Europeu.

Inserida por laila_zanov

QUADRA DA VIDA

Para aquele rosto pintado
de nariz grená...
Toda tarde era triste,
toda noite era tempo...
A onde as lagrimas, sem descanso
sob as horas do manso silêncio....
Enaltecia o chorar.
Pelo dia... A sua face se escondia da
alegria, e o seu semblante no espelho
não era imagem nascida para olhar!
Pois quando no espelho olhava, o que via...
Era marcas, marcadas... Que o apagador,
do passado, não podia apagar.
Vivia um sonho, tinha planos de felicidades,
mas os anos todavia, demonstravam o
outro lado da verdade.
Escondia um segredo, onde o qual teimava
em acreditar... Em sua mímica de vida,
construía os seus contos e fingia, manquitolar
pelos trilhos do seu andar, mas não sabia...
Não sabia, que a vida era manca, e carregava
uma bengala, para os sonhos se segurar.
Quantos versos em seus dias!
Quantas prosas... E só na rima que fazia,
mostrava-lhes as cores, verdes e rosas
que se encontravam, com a quadra...
onde a poesia da sua vida enquadrava
o seu amar.
Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

Árbitro de futebol, por dinheiro, manipula o resultado de uma partida embaixo do nariz do adversário prejudicado, das câmeras da TV, dos torcedores, da comissão técnica, da justiça desportiva e das instituições e órgãos fiscalizadores do esporte. Pergunto: alguém acha que institutos de pesquisas não seriam capazes de manipular a resposta sobre a intenção de voto do eleitor uma vez que são pagos pelos interessados nos resultados?

PT Nunca mais!

Sem mais,

Atenciosamente

Inserida por Gracaleal

⁠O jantar está no início
As taças com seu tintilar
A champanhe borbulha no meu nariz
A festa não é a nossa
E penso na nossa
Sussurro doces palavras
Seus olhos brilham
Querendo me devorar
Te roubo um beijo
Sinto o gosto da sua boca
Meu desejo é te amar
Me leva daqui
Você e tão bonito
Me leva daqui
Preciso ver as estrelas
Dentro do nosso quarto
Ouvir músicas imaginárias
Que os anjos entoam para nós
O perfume que exala
A seda dos lençóis
Seu toque, seus beijos
Me leva daqui
Não faça promessas
Me ame de verdade

Inserida por MaraDias2020

"Quem amo tem cabelos
castanhos e castanhos
os olhos, o nariz
direito, a boca doce.
em mais ninguém conheço

tal porte do pescoço
nem tão esguias mãos
com aro de safira,
nem tanta luz tão húmida
que sai do seu olhar,

nem riso tão contente,
contido e comovente,
nem tão discretos gestos,
nem corpo tão macio
quem amo tem feições

de uma beleza grave
e música na alma
flutua nas volutas
de um madrigal antigo
em ondas de ternura.

é quando eu sinto a musa
pousando no meu ombro
sua cabeça, assim
me enredo horas a fio
e fico a magicar."

Inserida por LEandRO_ALissON

EU ME NEGO À MALDADE

Não vejo um palmo diante do meu nariz,
Porque a minha visão eu refiz.
Escureci para esse mundo que não quis
Desfazer-se da agonia
De fazer o mal todo dia.

Eu me nego à maldade,
Ao egoísmo ou à falsidade.
Me nego ao que me incomoda,
Mas que a tantos engorda:
Regozijar-se sobre quem
Vive sem um vintém;
Sobre quem é fraco de verdade
Porque é vítima da crueldade.

Eu enxergo distante.
Enxergo longe.
Enxergo grande.
Busco o amor que se esconde
No coração de quem
Só pensa em fazer o bem,
Sem mesmo olhar a quem.
Espero pela cumplicidade
De quem só quer a igualdade.

Acredito na bondade,
Na partilha e na irmandade.
Acredito nas almas boas
Que habitam em algumas pessoas.
Acredito no que duvido:
Que não haja amor entre os humanos
E que todos os homens são tiranos.

O mundo só é mau para quem se nega
A amar uns aos outros sem distinção
E sem fazer sobreposição.
O mundo pode o bem dividir,
Se cada um, que sabe de si,
Reconhecer que amando o outro
É que se pode ser feliz.

Nara Minervino

Inserida por NaraMinervino

Misturinha de mãe
Misturinha de mãe, olhos, boca e nariz
Cheirinho de mãe que invade a narina dos filhos desde o primeiro momento
Paciência de mãe: “Só vou contar até 3!”
Colinho de mãe para ninar e embalar a vida inteira
Olhos de mãe, iluminados, observadores, amorosos e complacentes
Braços de mãe para conduzir e orientar
Pernas de mãe, cavalinho, corrida, pega-pega, esconde-esconde
Misturinha de mãe, razão e sensibilidade
Angústia de mãe, mil preocupações por minuto
Trajetória de mãe, profissão, estudo, carinho e dedicação
Coração de mãe sempre aberto e cada vez maior
Abraço de mãe no estilo canguru, bem protegidinho
Bronca de mãe: “Você não é todo mundo!”
Profecia de mãe: “Eu bem que te avisei!”
Misturinha de mãe por toda vida, agora e para sempre, misturinha sem fim...

Inserida por mayaravellardi

⁠Lagarteando
“Casei
Engrandeci
Achei que era eu
Dona de meu nariz
Agora
Senhora
Dona das minhas horas
Só eu não sabia
Que neste ensejo
Era outro fruto”
Aprontei-me, modifiquei o tom de voz para cara metade, dona do
mundo, de mim, dos outros em meu caminho.
Acima dos conselhos, arrastando outro sobrenome que nunca residiu em meu nome e escolhi:
– Qual carne, senhora!? Filé, contrafilé, alcatra, coxão-mole?
Pensando: ”coxão-mole jamais, nunca...”
– Que é isto aqui?
– Lagarto senhora.
– Tá bonito. Quanto pesa?
– Dois quilos.
– Pode cortar em bifes de um dedo de espessura (cara-metade gostava).
Pronto, dei ordem, criei coragem. E o pior, ele obedeceu,vendeu e eu comprei a idiotice.
Aprontei a mesa, taças com haste longas, toalhas de linho, porcelanas dos antepassados, purê de batatas com queijo roquefort à luz de velas.
Frigideira ao fogo, azeite espanhol para fritar e os bifes de lagarto, com um dedo de espessura enrolaram como orelhas.
Comemos só purê com vinho tinto, culpei o açougueiro e o cachorro passou bem.
As velas derreteram, me envolvi no calor de apaixonar.
Minha sogra não viu, e nesse andamento, não revirou meu lixo. Sucesso apaixonado e estendi minha receita com proveito.
E o dia alvoreceu em paz.
Livro Pó de Anjo
Autora: Rosana Fleury

Inserida por RosanaFleury

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