Texto Liberdade e Autoridade no Ensino

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Liberdade é quando você pode sentir que está no céu e na terra, no sol e na lua, no paraíso e no inferno, em um só momento. Naquele momento em que seus braços se abrem no despenhadeiro desconhecido, na cachoeira descoberta, na praia desejada, na rave planejada, no país sonhado. Liberdade é poder fechar os olhos e sentir o cheiro novo da vida, o cheiro da conquista, da realização. Você se sente liberto, se sente livre, se sente realizado. Liberdade é você se sentir novo. Liberdade é você olhar para o lado e ver que tem alguém que te acompanha nisso. Alguém que vai abrir os braços com você, alguém que vai beber até cair no primeiro boteco de esquina, alguém que vai para aquela micareta furreca com você, alguém que vai enfrentar mil quilômetros só por causa de um show irado. Liberdade não é ser sozinho. Ter liberdade não é estar sozinho. Liberdade é ser livre pra poder voar e pode dividir isso como os passarinhos que andam milhas e milhas sempre juntos. De que adianta ser livre se não puder dividir essa alegria com alguém?

A liberdade é seu jardim secreto. Sua pequena conivência para consigo mesmo. Um sujeito preguiçoso e frio, algo quimérico, razoável no fundo, que malandramente construiu para si próprio uma felicidade medíocre e sólida, feita de inércia, e que ele justifica de quando em vez mediante reflexões elevadas. Não é isso que sou?

Jean-Paul Sartre
SARTRE, J., A Idade da Razão, 1945

A liberdade do homem na sociedade não deve estar edificada sob qualquer poder legislativo exceto aquele estabelecido por consentimento na comunidade civil; nem sob o domínio de qualquer vontade ou constrangimento por qualquer lei, salvo o que o legislativo decretar, de acordo com a confiança nele depositada.

John Locke
LOCKE, J. Segundo Tratado Sobre o Governo Civil. Rio de Janeiro: Vozes, 1994.

Cada alma... cada pessoa tem a liberdade de agir e ser como deseja seu coração... e a nós, cabe a dignidade de respeitar e aceitar as diferenças de cada um... construindo sempre um caminho de harmonia... onde a união das almas é sempre muito linda... não importando o que nossos olhos enxergam... e sim o que essencialmente transmitimos em nossos atos... a nossa verdadeira essência de vida!

Não me sinto obrigada a engolir o que não me faz bem, e uso com gosto a minha liberdade de ir e vir para me distanciar daquilo que não muda nada em mim . Indiretas nunca me foram agradáveis , e gente que erra e se faz de santo nunca foi bem vinda pra mim , as pessoas viveriam com mais intensidade se fossem transparentes , as amizades seriam mais bonitas se a falsidade não fosse o alicerce , o amor seria mais nobre se uma insatisfação não fosse o motivo pra tantas fofocas e disse me disse . Aprendi tanto com esta gente inconstante e vazia de sentimentos verdadeiros que hoje eu sou assim , meu sorriso só destrava pra quem realmente gosta de mim.... Pra quem não gosta , me perdoe a sinceridade , mas "to nem ai".

Sou um amante fanático da liberdade, considerando-a como o único espaço onde podem crescer e desenvolver-se a inteligência, a dignidade e a felicidade dos homens; não esta liberdade formal, outorgada e regulamentada pelo Estado, mentira eterna que, em realidade, representa apenas o privilégio de alguns, apoiada na escravidão de todos; (...) só aceito uma única liberdade que possa ser realmente digna desse nome, a liberdade que consiste no pleno desenvolvimento de todas as potencialidades materiais, intelectuais e morais que se encontrem em estado latente em cada um (...)

“A ‘liberdade de imprensa’ é também uma das principais palavras de ordem da ‘democracia pura’. Os operários sabem e os socialistas de todos os países reconheceram-no milhares de vezes que esta liberdade é um engano enquanto as melhores impressoras e os estoques de papel forem açambarcados pelos capitalistas, e enquanto subsistir o poder do capital sobre a imprensa”

A liberdade, que supõe ter tempo para viver, (…) é uma civilização contra o tempo livre, que não se paga, que não se compra e que é o que nos permite viver as relações humanas”, porque “só o amor, a amizade, a solidariedade, e a família transcendem”. “Arrasamos as selvas e implantamos selvas de cimento. Enfrentamos o sedentarismo com esteiras, a insônia com remédios. E pensamos que somos felizes ao deixar o humano”.

Se há um obstáculo para a verdadeira liberdade, esse obstáculo é o medo. O medo da mudança. O medo de trocar o certo pelo duvidoso. O medo de largar o que nos parece “melhor” – ou mais certo – no momento, para buscar algo que nos instiga por dentro, algo que ainda não é concreto, mas que vive e respira em nossa mente.

⁠A liberdade é a nossa meta, é o prêmio das nossas canseiras. Sabes em que consiste a liberdade? Em não ser escravo de nada, de nenhuma necessidade, de nenhum acaso; em lutar de igual para igual com a fortuna. Se algum dia eu sentir que ela tem mais força do que eu, mesmo assim essa força será inútil. Nunca me deixarei vencer.

Eu não lhe pediria tão vivamente pra recuperar a liberdade se lhe custasse alguma coisa. Não existe nada mais caro para o homem do que readquirir o seu direito natural e, por assim dizer, de animal voltar a ser homem. Contudo, não espero dele ousadia tão grande. Nem quero que prefira a segurança duvidosa de viver miseravelmente a uma esperança incerta de viver como lhe agrada

⁠A liberdade nunca está a mais do que uma geração de distância da extinção. Nós não a passamos aos nossos filhos na corrente sanguínea. Ela deve ser protegida e entregue para que eles façam o mesmo, ou um dia vamos passar anos dizendo aos nossos filhos e aos filhos de nossos filhos como era nos Estados Unidos, onde os homens eram livres.

Ronald Reagan

Nota: Trecho do discurso "Encroaching Control", feito em março de 1961 na Câmara do Comércio, em Phoenix.

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“Amo a liberdade, por isso deixo as coisas que amo livres. Se elas voltarem é porque as conquistei. Se não voltarem, é porque nunca as possuí.” Ela escreveu essa frase no meu caderno em 1984. Descobri, só hoje que é do John Lennon. Este é o último texto que estou escrevendo para ela e eu não sei como começar isso. Engraçado que, depois de tudo que já vi e vivi eu não tenha, ainda, conseguido aprender a superar a sua ausência. Convivemos por muito pouco tempo, eu sei. Mas, para mim, foi intenso. Recordo as conversas por horas a fio depois das aulas, os papos sobre a eternidade, sobre Deus, sobre Nietsche e o Eterno Retorno, eu na sua casa tentando ensiná-la a tocar violão, nós ensaiando uma música para um festival na casa de meus amigos... Me lembro perfeitamente da nossa viagem para a Prainha, nós escalando o portão do apartamento que eu morava pois eu estava sem a chave do prédio (acabamos entrando pela janela da cozinha!), ela passando a noite no meu quarto, como amigos. Só agora posso ver como fui fraco ao não tentar lutar pelo seu amor quando éramos jovens. Somente hoje entendo, realmente, como essa menina era importante na minha vida. Eu a amava muito. Além do que deveria, talvez. Mas eu não acreditei em mim mesmo e pensei que esse amor fosse passar um dia, pois eu me achava muito velho para ela. Que era apenas uma paixão momentânea e ela jamais corresponderia e, por isso, deixei ir (como ela ensinou...). Contudo, descobri com o tempo que, na realidade, esse sentimento fora uma pequena semente plantada no meu coração e que se transformaria em uma árvore imensa, tomaria meu corpo e invadiria meus pensamentos até não deixar espaço para que eu respirasse. Ela se tornou, com o tempo, a única razão da minha existência. Por esse motivo, vivi para procurar por ela e poder contar o que eu sentia, até que finalmente consegui encontrá-la depois de 34 anos. Mas eu não me dei conta que tempo demais havia se passado. O mundo mudou, a vida mudou, ela mudou. Hoje reconheço que ela estava certa quando me disse que me via preso no passado. Eu não mudei, realmente. Continuei acreditando naquele sentimento e esperando por ela. Agora, nem sei mais como dizer o que sinto desde que a menina me disse... não, na verdade ela não me disse nada. A menina dos olhos castanhos simplesmente se foi. E, novamente, perdi talvez a única amiga verdadeira que eu já tive. Quem sabe, no futuro, a gente se encontre e eu consiga transformar o que estou sentindo agora, enxugar as lágrimas e rir deste tempo. Mas, Menina linda dos olhos castanhos, saiba que estarei aqui para você. Sempre.

"A ideia de que a liberdade é mera habilidade de um sujeito em fazer valer os seus caprichos é um tanto quanto rasa, e mal consegue capturar as complexidades da existência humana; um homem cujos apetites são sua lei nos chama a atenção não como alguém liberto, porém escravizado. E quando uma liberdade tão estreitamente concebida transforma-se no critério das políticas públicas, a dissolução da sociedade estará próxima. Nenhuma cultura que tenha na autoindulgência publicamente sancionada o seu mais alto bem pode sobreviver por muito tempo, e um egotismo radical será desencadeado, no qual quaisquer limites sobre o comportamento pessoal serão experimentados como infrações contra direitos básicos. Perceber as distinções entre o importante e o trivial, entre a liberdade de criticar ideias recebidas e a liberdade para se consumir LSD, por exemplo, é o tipo de discernimento que mantém as sociedades livres do barbarismo."

Confiança é uma coisa frágil. Uma vez conquistada, nos dá uma tremenda liberdade. Mas uma vez que a confiança é perdida, pode ser impossível recuperá-la. É claro que a verdade é que nós nunca sabemos em quem podemos confiar. Aqueles que são mais próximos podem nos trair. E estranhos podem vir em nosso resgate. No final, a maioria das pessoas decide confiar apenas em si mesmas. É realmente a maneira mais simples para evitar ser magoado.

Amor não é exclusividade, amor é liberdade. É a liberdade que o outro tem de contar o seu passado, e dizer que o hoje é que ta valendo a pena, é poder ter o outro como ponto de apoio, ouvido colado, pensamento ligado, atenção redobrada naquilo que o coração da gente ta falando. Amor é paciência, é tolerancia, é insistência é silêncio. Amor é aquele antidoto que acalma a alma da gente , é aquele porto que a gente para pra descansar quando tudo ta pesado e inconsequente. Amor não te leva pra longe de pessoas que você ama, amor não te tira a felicidade, amor não te priva de nada. Amor é aquela asa que você usa pra voar quando quer sonhar, mas são aqueles pés que te fazem conhecer o chão quando precisar acordar......é esta visão que eu tenho do amor , e não me acordem por favor.....

A arte é filha da liberdade e quer ser legislada pela liberdade do espirito, não pela carência da matéria. Hoje, porém, a carência impera e curva em seu jugo titânico a humanidade caída. O proveito (a vantagem, o lucro) é o grande ídolo do tempo; Quer ser servido por todas as forças e cultuado por todos os talentos. Nesta balança grosseira o mérito espiritual da arte não pesa, e ela, roubada de todo estímulo, desaparece no ruidoso mercado do século.

É mais fácil viver através de outra pessoa do que se completar. A liberdade para liderar e planejar a sua própria vida é assustadora se você nunca a enfrentou antes. É assustador quando uma mulher finalmente percebe que não existe uma resposta para a pergunta “quem sou eu”, exceto a voz dentro de si mesma.

Sim! Amor é liberdade, e cada um vai ter a sua interpretação, não adianta amar e não ser livre, não ter a liberdade de escolha. Todo ser humano deveria ter o direito de escolha, seja qual for a sexualidade, etnia... Para o amor não deveria existir barreiras! E todos falam de amor, e nem todos amam na mesma forma que falam que amam. Amar é se doar a vida, e são poucos que se doam a vida, até porque se doar a vida é se libertar para o que pode está por vir. Temos por nossa volta o preconceito, o do ódio... pessoas que buscam ser maior que o outra. O ego mata o que há de mais nobre, mata o sentimento que há dentro de si, a maneira de enxergar o outro muda, o ego é a vaidade que carregamos dentro de cada um de nós, muitas das vezes querendo ser superior a tudo e a todos. Quem ama tem de perder o ego ao longo do tempo, e ganhar a liberdade. Libertar-se é aprender a amar a vida, nem sempre como ela é, ou como deve ser, é quebrar barreiras, e germinar o que pregamos em palavras, amor, e amor é liberdade.

“Julguei que seria resolvido com muita facilidade: é possível conciliar fidelidade e liberdade? E se for, a que preço? (…) Se os dois aliados permitem-se apenas ligações sexuais passageiras, não há dificuldade, mas isso também significa que a liberdade que se permitem não merece o nome que tem. Sartre e eu fomos ambiciosos; foi nosso desejo experimentar amores contingentes. Mas, há uma pergunta que evitamos deliberadamente: como a terceira pessoa se sentiria em relação ao acerto?”