Texto eu Amo meu Namorado
Será que,
Nem sempre eu posso
Nem sempre eu consigo
Nem sempre eu insisto
Nem sempre eu concordo
Nem sempre eu entendo
Nem sempre eu choro
Nem sempre eu vou
Nem sempre eu fico
Nem sempre eu sou capaz
Nem sempre dá tudo certo
A vida é uma surpresa?
Quem decide sou eu?
25/02/2025
Penso onde vou prender os anjos que aqui vem
Tranco mesmo e jogo as chaves
Porque se antes eu errei tentando quase ser alguém
Agora ao menos quero acertar
A vida é um filme
Sempre tem alguém
Querem prender não vão me encontrar
Fui além
Só quero saber de alguém que mostre
O grande amor que eu quero alcançar
E se tentar seguir além perto, longe ou depois
Hoje eu vou procurar
Folhas na calçada dizem perto está o fim
Onde leis, espaços falhos
E enquanto tolos correm procurando um álibi
Eu procuro apenas um pouco de paz.
Hoje, eu partirei
Peço perdão neste instante
Por estar indo embora
Assim, tão de repente
Desta vez os lábios se abrem
Para lhe dizer: Até mais
Nunca esquecerei-me de você
Não pare, tenho que ir
Logo dirão: Ele era bom, mas lhe faltava tato
O empobrecer de cada despedida
É o que me torna de fato
Um arquiteto de ruínas
Alguém
Me explica, por favor, quem foi que me roubou o amor e não voltou?
Porque eu
Definitivamente não posso estar indiferente à dor
Num coração cansado, o aviso
Eu te confesso, não quero dizer adeus
Não diga adeus
Foi buscando acertar que às vezes eu errei
Mas quem pode acusar sem tentar compreender?
Quando saio sem regar violetas que plantei
A sede que causei me afogará
Sem pressa, sei que posso alcançar
Digam o que quiserem só uma coisa importa
Verdadeiro é meu amor
O sentimento foi real
Quando eu te entreguei
Tudo aquilo que há em mim
Pode até não parecer
Se o mal que há em mim
Faz doer o teu coração
Minha triste imperfeição
Borboleta
(Poema de Bruna Wotkosky)
Eu era como uma borboleta recém-saída do casulo,
mas sem forças próprias.
E sem forças, o sangue não corre pelas asas,
e as asas não têm poder para voar.
Eu caminhava errante,
presa ao chão que não era o meu lugar.
Mas em algum momento, o Senhor me levou de volta ao casulo.
E lá, precisei lutar para sair outra vez.
Foi um esforço imenso.
Mas essa luta renovou o fluxo da vida em minhas asas,
e me deu força para voar.
Hoje, ainda lembro do tempo em que andava mais abaixo.
Mas ao lembrar, vejo também a força que precisei para renascer.
E agora, conheço a beleza de voar.
Quando eu chegar ao fim da estrada
e o sol se pôr para mim,
não quero lágrimas presas em uma sala escura,
nem lamentos por uma alma que se libertou.
Sinta saudades, mas não por muito tempo,
e nunca com a cabeça baixa.
Lembre-se do amor que compartilhamos,
guarde-o no peito, mas me deixe partir.
Essa é uma jornada que todos devemos trilhar,
e, no fim, seguimos sozinhos.
É apenas um passo no grande plano,
um caminho que leva de volta para casa.
Quando a solidão pesar no coração,
busque aqueles que ainda carregam nossas memórias.
Ria das histórias que vivemos,
celebre o que fomos…
Sinta minha falta, mas me deixe ir.
— Christina Rossetti
Crédito do artista: Jungsuk Lee
Eu só peço uma coisa: não me minta.
Não me diga que sou importante se suas atitudes mostram o contrário.
Não diga que me quer na sua vida enquanto age como se eu não significasse nada.
Não prometa o que não pode cumprir, não alimente expectativas que não pretende sustentar.
Eu entendo muita coisa, mas não entendo essa contradição entre palavras e ações. Então, faça o que quiser comigo, só por favor… seja sincero.
O POEMA DO MENINO ASTRONAUTA
(Acredite: Eu acho que fica mais bonito quando declamado em língua de sinais)
"Sou do tamanho do espaço Surdo - infinito.
Sempre crescendo a cada novo sinal que vou aprendendo.
O espaço Surdo é assim: expansivo e criativo.
Está vendo aquele ônibus que dá longas voltas para chegar ao seu destino?
Pois bem, aqui não se diz longo e demorado. Se diz _ônibus-cobra_, que é para encurtar. E todos entendem de pronto!
Isso deixa os blablablantes tontos.
E se pode imaginar uma cobra grande e com rodas, transportando as pessoas, dando voltas sem fim? A resposta é sim - sem problemas. Afinal, é um ônibus-cobra.
Olha que incrível, e que tem bem mais a ver: imaginar a cena é mais prático que a descrever!
Os jogos das mãos; o ballet do corpo e das expressões - criativa imaginação que vira comunicação.
Percebo:
Os olhos também foram feitos para escutar - é assim que acontecer vai além de ser e estar. [...] " (CODA, O MENINO ASTRONAUTA, p. 54 - 55)
Anjo da Guarda
Ainda que eu esperasse por mil noites
E despertasse ao nascer do sol todos os dias,
ainda assim não poderia te acordar.
Porque nos teus sonhos te ensino a voar
e te levo às estrelas, a vida encantar.
A tua voz soa em silêncio,
ouço em palavras um único sentimento.
Mas quando teus olhos abrirem
e o mundo desejar te levar,
seja forte, te ensino a lutar.
E se nada parecer dar certo,
ainda assim conseguirei te mostrar
como é bom aqui estar!
Queria tanto que soubesses,
mas este segredo fui proibido de revelar.
Eu sou teu anjo e enfrentaria o que for.
Fui enviado para te guardar,
nasci só pra proteger,
mas aprendi a te amar!
Estranho seria se os dias fossem apenas dias.
Desconfio de tudo, eu sei,
mas acredito que existem coisas que nos fazem bem.
E, nesse jeito maluco de ser, quero todos os dias aprender,
vivendo com intensidade,
preservando sempre a sinceridade.
Estranho seria se não existisse a poesia.
Ser diferente, desejar o "pra sempre",
expressar um sorriso de felicidade,
e um olhar sem maldade.
Fazer surpresas, demonstrar carinho,
acreditar em um único sentido.
Que o mundo tenha mais dias desiguais,
que existam flores, e, independente do que for,
cada momento seja tempo de amor.
O início de um novo tempo.
Eu sei que é amor quando chega a hora de te levar embora.
Só tenho vontade de ficar com você agora.
Apaixonei-me com seu jeito de ser.
Me conheci ao te conhecer.
Quero te mostrar a liberdade de poder viver um amor de verdade,
e justificar toda essa saudade.
Descobri que é no meu coração que você mora.
Não precisa mais ir embora.
Eu estava pensando em você. Pensando em nós. No que fomos, no que poderíamos ter sido. Tantas vezes me peguei viajando nesse mesmo caminho, refazendo nossos passos, buscando respostas no silêncio da saudade. Mas, sempre que abro os olhos, percebo... era só um sonho. Um sonho que insiste em viver dentro de mim.
O tempo passou, a vida seguiu seu rumo, mas há amores que não se apagam. Você se tornou parte de mim de um jeito que nem a distância, nem os dias, nem a ausência puderam desfazer. Seu nome ainda ecoa nos meus pensamentos, sua lembrança ainda aquece meu coração.
Talvez nossa história tenha ficado inacabada, presa entre o que sentimos e o que o destino decidiu. Mas se existe uma verdade que o tempo me ensinou, é que o amor se vive, às vezes se perde, mas nunca se esquece. E eu sei... vou te amar para sempre.
Em noites longas, a saudade aflora,
Teus olhos, estrelas que eu não vejo mais.
As dúvidas sussurram, a mente implora,
Se sou digno do amor que em ti se faz.
Te amo tanto, mas o medo me invade,
Às vezes, penso se posso te ter.
Teu sorriso é luz, minha felicidade,
Mas a insegurança insiste em crescer.
Porém, apesar do temor que me cerca,
Amo-te profundamente, sem hesitar.
Teu abraço é abrigo que tudo encerra.
Em cada instante longe, eu vou esperar,
Que o tempo nos una e a paz se desperta,
Pois ao teu lado é onde quero estar.
Eu sou Miss belle,
nunca fui miss,
nem bela eu sou.
Tenho vários nomes,
num dia sou Marie Aabye,
no outro eu sou Angelina burket,
Amanhã viro Betty murffin,
e no sábado me chamarei Noélia perfect.
Mas meu verdadeiro nome
guarda um grande segredo
não é um nome bonito
mas é um nome que dá medo.
Quando estou na tua presença, não sou apenas eu—sou um universo inteiro que se refaz. Minhas células, antes dispersas no caos do tempo, alinham-se como estrelas traçando constelações invisíveis, todas girando em torno de ti.
Minha pele sente diferente, como se cada poro aprendesse a respirar um ar que só existe quando estás por perto. Meu sangue corre em outro ritmo, pulsando um compasso que não conhecia antes de teus olhos cruzarem os meus. Até meus ossos, firmes e silenciosos, parecem vibrar com a melodia do teu nome.
Se te aproximas, tudo se ilumina—cada molécula dança, cada neurônio se acende, cada batimento do meu coração entoa teu nome sem que eu precise dizê-lo. És a força que reescreve minha existência, a tempestade que me desorganiza para depois me refazer mais vivo, mais intenso, mais teu.
E se um dia partires, não sei se voltarei a ser eu. Pois, sem ti, até minhas células esqueceriam quem são.
Título: Meus Braços.
Em meus braços
Eu te sentia,
Em minha retina
Eu te via.
Com meus lábios
Espremia
O sabor, a alegria.
Com meu coração
Eu te acudia,
Incendiava, falava, vivia.
Enfim, eu te desejava,
Como o vento deseja a brisa,
Como o fogo abraça a brasa,
Como a noite espera o dia.
E assim, nos meus braços,
Tu eras só minha.
Repetição.
Se do passado, no futuro, eu começar a falar,
E se no futuro eu falar do passado,
Não me julgue, nem me faça calar,
Estou apenas revendo meu caminho traçado.
Pode ser que me ouça dizer,
"Na minha época, não era assim."
Mas a verdade, se você bem ver,
É que sempre foi, do começo ao fim.
Os hábitos mudaram, a tecnologia cresceu,
Mas no fundo, o que mudou foi a fantasia,
De uma história que sempre se repetiu,
E que de tempos em tempos, renasceu.
Há poucos anos, ouvi dizer:
"No meu tempo, todo mundo lia."
Hoje ouço alguém dizer,
"No meu tempo, só se assistia."
A vida é assim, de mudança em mudança,
E o ciclo se renova a cada geração.
Mas, no final, a mesma fala alcança
Quem conta sua história com dedicação.
E, quem sabe, um dia você será,
O senhorzinho que não para de falar.
Então, pense bem antes de criticar,
Pois o tempo transforma o que nos faz lembrar.
Título: Tipos e seus tipos.
Tipo eu seja veneno,
Tipo eu também cure sendo.
Tipo eu seja água,
Ainda de que tipo não entendo.
Tipo a curiosidade em forma de peça,
Tipo um oceano em verão de pesca,
Tipo o semáforo cheio lá fora,
Talvez um carro à minha espera.
Tipo palavras sem nexo,
Tipo agora que escrevo nesse verso,
Tipo eu, engraçado,
Por fim, a mentira que impera em mim.
Um abraço do tipo talvez,
que se vai entre meus braços.
Homem tolo.
Eu, que estive a divagar,
Pelos rumos da vida a trilhar,
Procurei uma costa para parar,
De todas as mulheres e portos, nenhum consegui ficar.
Ó vida, de ti até hoje só amei o conhecimento,
Em noites de sábado, me atormento.
Homem tolo e imaturo que sou,
Mas que em ti, uma ilusão criou.
De maduro e sábio, talvez foi isso que encontrou,
Uma ilusão em sua mente o colocou.
Pelas jornadas e tempestades, eu naveguei,
Em busca de portos seguros, eu sonhei.
Mas aqui estou, ainda a boiar,
Com mais perguntas do que respostas a encontrar.
Neste mar vasto da existência, a procurar,
Um lugar para finalmente ancorar.
O Começo.
Quase impossível de explicar,
Mas era como se eu já soubesse,
Dava nomes ao que antes devesse,
E o desconhecido, enfim, se esclarece.
O medo não veio, só curiosidade,
Cada detalhe, um novo enigma,
Na mente, ideias em agonia,
Cada resposta, outra incógnita.
O relógio a marcar seu compasso,
E eu, inquieto, a desvendar,
Engrenagem por engrenagem no traço,
A lógica oculta a se revelar.
O tempo, um mistério de precisão,
Um ciclo sem fim, sem hesitação.
Mas ao final, no que pensava entender,
Descobri que há sempre mais por ver.
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