Texto eu Amo meu Namorado
Fase de lua nova
Em uma sensação de vazio, tristeza, ansiedade, raiva e inquietude, eu te procuro, te espero, te imagino, te sinto. É um desejo forte, muito estranho! São as sensações que me precedem agora sem você. Penso que também foi assim que a lua se sentiu quando separou-se do sol. Não será fácil, mas ficar distante é a atitude correta, um dia estarei inteira, brilhante e serena como a lua cheia.
Gyza Pereira
Certo dia me disseram que quando eu encontrasse o amor ele me sorriria, ele não me irritaría, não me aborrecería, não me machucaria. Eu dizia que não!
Até que eu o encontrei, ele me sorriu, não me irritou, não me aborreceu e não me machucou. Me colocou no centro de tudo e me assumiu para o mundo.
O amor que sempre sonhei!
Não importa
É que não importa quanto tempo passe
Ocasiões aconteçam
As estações mudem
Eu acordei todos os dias
E deixei esse sentimento adormecido em mim
Não importa quando ele volta
Ele sempre volta
E dói, machuca até os fios do meu cabelo
Me faz inundar por dentro
Mas continuo firme
Não se culpe por causa isso em mim
Eu sou assim há muito tempo
Quebrado, oco
Mais é só um pouco
O foda é que no final
Não importa.
Não sabe quantas noites eu perdi de sono
Enquanto você dormia
Não sabe quantos calmantes eu tomei
Enquanto você não se preocupava com nada
Não sabe quantas vezes eu chorei
Enquanto você dava risada
Não sabe quantas vezes te coloquei no altar
Da minha vida
E na sua eu fui um nada
Não sabe quantas vezes eu te olhei e te amei
Enquanto o meu amor pra ti
Não valia de nada .
Minhas loucuras naquela noite me levaram a te perder , hoje eu sofro por não mais te ter ...
Doeu e ainda dói, relembrar quanta besteira eu te falei , coisas que só a bebedeira destrói...
Não tenho coragem de olhar nos seus olhos e te pedir perdão, por isso vivo nessa solidão , tenho medo de qual seria sua reação.
Daquela noite eu não quero mais lembrar,porque foi desde dessa noite que meu coração insiste em querer parar .
Não sei você, mas minha vontade é dizer (da forma mais amorosa que eu puder): pare de me mandar informações sobre o Coronavírus, sobre o quanto devo ficar com medo. Pare de me enviar correntes que aprisiona como a própria denominação diz. O essencial eu já sei, sinceramente descarto tudo o que não me serve, mantenho minha energia e minha luz mesmo ao meio desta diversidade e desta dimensão do medo. Saibam que a razão de destilarem estas mensagens é que; infelizmente algumas pessoas estão tão ansiosas, tão nervosas, tão medrosas que precisam dividir um pouco de seus sentimentos ruins, e sem consciência repassam tudo de forma automática em mensagens. Então reflita: quem deve decidir se fica ou não com os lixos emocionais alheios? Não faça de suas redes sociais, seu WhatsApp, Telegram um cesto de lixo. Faça destes canais um correio de amor e luz, pois é disto que estamos precisando.
Quanto mais você vibrar na energia do medo com mais medo você ficará, então vire a chave aos poucos, medite, ore, peça ajuda, mas saia deste ciclo vicioso que você mesmo se colocou. Cada um decide o que é essencial para si...
Mensagem de Gaya
Queria eu atravessar a ponte,
De dia, à luz do sol,
Para que todos entendam que não há coragem,
Meramente aquela vontade de viver.
Ah, e aquele silêncio
Todas as dúvidas se transformam em certeza
Mas do rompante grito na madrugada,
Toda a confusão volta atormentar essa pobre e perdida alma.
Oscila minha alma,
Igual a gangorra,
Entre origamis e trabalhos,
Só tristeza,
E agora... só certeza.
Que inveja de Dom Quixote.
Eu sei que as coisas não andam bem...
Mas isto vai passar.
O que podemos aprender com tudo isso ?
Primeiramente, que acima de tudo está Deus, somente Ele e diante dEle estamos nós, tão pequenos somos, frente a situações difíceis nada vale ter o bolso cheio e a mente e o coração tão vazio, que o orgulho e o individualismo não convém, sozinhos somos frágeis, mas juntos somos indestrutíveis.
Momentos assim, mostram que não importa classe social, muito menos a cor, que precisamos dar as mãos para sairmos dessa, permitir que corações petrificados sejam lapidados, moldados, transformados, tendo em mente que a dor do outro também é sua, minha, enfim nossa, então não custa nada ajudarmos uns aos outros, espalhar positividade, solidariedade, carinho, compaixão, amor, cuidado, diálogo, atenção, estamos dentro de um cenário em que a saúde deve ser o foco e todo o resto precisa sair um pouco de cena, não é brincadeira, muitas vidas já se foram e famílias foram dilaceradas com isso e nesse cenário ninguém é imune.
Lembrem-se, temos um problema em mãos e uma solução a ser encontrada.
O isolamento é essencial e o amor é indispensável.
Ontem à noite quando estive sozinho
Eu vi o moinho do vento me chamar
Não se pra vida ou pra morte
Só sei que vi ele rodar
Ontem pareceu está tudo tão perto
E ao mesmo tempo tão longe
Senti o calafrio senti a dor
Senti a morte chegar
Eu não sabia se ria ou chorava
Só sentia que ia acabar.
Pois a solidão de estar só
E gritar como um poste de luz
E ninguém escutar
Era tão grande
Que eu não sabia se era sorte
De ver o moinho rodar.
Ele me chamava vem vem
E eu gritava não hoje não é dia de chorar
Ontem à noite tudo
Doía e eu o moinho da morte
Chamar-me.
Como queria e nunca poderia
Jana, Jana, oh querida que seus carinhos me chama, como eu queria e nunca poderia, que suas palavras fossem minha voz, que seu agir fosse meus querer, seus caminhos minha direção, como poderia sabendo eu que estaria na contramão, pois cada um possui seu de repente, cada prisão sua corrente, cada grito um eco, e é assim.
Guiando minha simplória vida conduzo minhas vitórias e ressalto minhas falhas e defeitos, penso que você tenha seu jeito e a luta pela mudança de minha e sua atitude, chega a um ego rude de meu e seu querer, mas como entender e tomar para a intimidade, Ina, talvez seja uma sina a teimosia, também a demagogia do egocentrismo, onde não enxergamos a solução, nessa imensidão cabe perdão, ah, deixa pra lá, o caminho pode ser largo ou estreito, mas o certo que eu e você imperfeito, entender é uma arte que pratica se parte, e maioria do todo vive sufocado, mas cada palavra me deixa aliviado e expor esse movimento covarde, e a você Jana o nunca é tarde e nesse mesmo minuto, faz do seu coração maluco, sabedor que no teu interior tenha vida, ainda perante a tua mocidade, viva a ti a felicidade.
Giovane Silva Santos
Tirem-me este peso do peito e entregá-lo-ei a quem o merecer. Provavelmente, esse alguém sou eu, mas não o eu de agora… o eu mais velho, submisso às amarguras da vida que deixou que se apoderassem de si mesmo. Tenho medo desse eu. Tenho medo de ceder. Medo de ser azeda.
Quem me vê, quem me viu, quem me sentiu, quem me seguiu, sabe que caminho sem rumo neste traçado estranhamente bem desenhado. Oh, infame condenação que carrega! Só eu vejo as silvas à sua volta? De que serve uma estrada se tudo nela se estranha, e a viagem é feia? Prefiro abrir caminho por entre campos de flores. Sentir o cheiro, a liberdade, a dança do vento e o peso da chuva. Não tenho medo de dias cinzentos. Servem para nos lembrar porque gostamos tanto do sol: ele significa liberdade, alguma calamidade, bastante serenidade, não fosse a antítese o que nos move, como se de combustível tratasse. É uma estranha corrente de convecção: sobe, desce, roda e rola, alavanca submersa na água que nos percorre, e assim dou por mim em paz enquanto me ocorre, na mente, esta linda paisagem que me cinjo a idealizar somente. Pois as silvas cá continuam, e digo-vos como elas são feias… Os picos magoam quando nelas calcas.
Às vezes tento esquecer-me de que elas cá estão. Esqueço-me das peripécias desoladoras, das pedras aguçadas e da frieza com que o som ecoa. Um passo de balanço para a esquerda, outro para a direita, ora para a esquerda, ora para a direita. E assim danço, excluída da realidade. Ressoa na minha mente uma melodia em fá maior que faz mover este corpo dormente, quente, doente. E ressoa, e ressoa, e ressoa… cada vez mais baixo, cada vez mais longe. Se bem que, de repente, se aproxima… e zás! M*rda, calquei um espinho. Afinal a melodia mais nada passava de um pretexto: a caminhada que nos leva, ambiguamente, ao que desejamos (paz!) só para depois nos abandonar sorrateiramente. Trata-se de uma história triste, mas não fiquemos por aqui: juro e prometo continuar a ser boa gente. Pelo menos gosto de pensar que o sou, embora até nisso tenha as minhas dúvidas.
Se às flores não lhes ponho a vista, de onde vem esse quadro hipnotizante? Provavelmente de cá dentro, desta cabeça pensante…exausta mente pensante… descansa por momentos que esta utopia não te faz bem. Vá, não te enganes mais e entrega-te àquilo para que Ele te criou, como sua semelhante: sofre por dor e por amor, traz ódio e honra, menosprezo e aguardente à situação que vives perpetuamente. Respeita essa condição de que não podes dizer “adeus”, nem por momentos, e muito menos de rompante. Vê: tudo muda, tudo cresce…. Desvanece-se. Aproveita a caminha porque o cinzento vai te preparar para um sol raiante.
Os melhores dias são os que nunca reservamos. Para ninguém, nem sequer para nós mesmos. Preciso de Ajuda urgentemente.
Eu sou um povo fraco
Pois bem, já fui em estádios de futebol, fui em folias carnavalescas, onde aglomerado de pessoas agitadas por paixões, emoções condenadas, partindo de corações enganosos, pois os prazeres são saborosos, mas o lar está a ruína, pois este filhinho, também não ouviu o conselho do bom professor, a orientação da vida, o exemplo de cada dia, não estudaste, não buscaste saber, entender, dizer, gritar, ou simplesmente compartilhar um bom pensamento, doar o ombro para que o amigo não caia nos escombros, na verdade uma triste velada realidade, eu sou um povo fraco que agita os sonhos e vivifica o devaneio, o delírio e os vícios, mas por certa ocasião que nasça eu você então, e no relevo de cada poesia, cria se vínculo sem fantasia e adota os livros do entendimento, do brio, da percepção, em que a mente vença o coração e nesse conflito o grito de viver com aptidão, na retidão da esperança e perseverança da reação do fraco em forte e de um povo nação.
Giovane Silva Santos
Hoje eu lhe vi bem de longe,
O tempo parou naquele instante.
Você porventura acabou me olhando,
A densidade do seu olhar me fez abaixar.
Segui em frente cambaleando,
Pela cidade morte fui pensando,
Que sempre que te vejo tenho demasiada vontade de lhe dar um beijo.
Entro em contato...
Marco de te encontrar num esconderijo...
No esconderijo me aproximo,
Sinto uma mistura de medo e desejo,
Acabo lhe dando um beijo com cautela,
Sinto seus lábios quentes,
E minha alma se descongela.
Quando criança eu tinha um certo medo do escuro... Minha mãe sempre deixava uma luzinha em algum lugar, só para eu "ver" que tudo estava bem.Como passar dos anos, precisei enfrentar muitos momentos de escuridão em vários lugares desconhecidos, e encarar de frente o que atéentão me assustava. E isso me fez perceberquão importantes são os medos paraentendermos aquilo que muitas vezes nãoconseguimos enxergar com nossa visãohumanamente limitada.
Hoje, me permito ficar no escuro mesmo sem fechar os olhos e nada mais me aflige, pois aprendi que nunca houve e nunca haverá o que temer, enquanto minha luz interior me guiar por onde quer que eu vá.
Não se esqueça de mim
As saudades, por mais perto que eu esteja, parecem nunca terem um fim;
Há você em mim, meus pensamentos deixam em tônicao quão arraigado está seu sabor, seu aroma. Você se tornou minha intrínseca, minha paixão, meu poema.
Por te amar posso sentir o mar, sem sequer nas águas tocar.
Pensar...
Gosto de usar meus pensamentos como uma fonte de entretenimento inesgotável, eu fico refletindo na madrugada olhando pra janela, vendo as estrelas, no carro, na aula, no quarto olhando pra o telhado, mas não entendo o por que de tanta coisa passar pela minha cabeça em uma determinada situação. "Oq acontece com a vida, pra ela ser tão cheia de aventura e poesia" é tudo uma questão de perspectiva ? Ou todos nós vivemos em um único contexto ?
Quando eu envelhecer
O movimento
A visão e a audição
Vai ser restrito!!!!
Quando eu envelhecer
Que eu não perca o raciocínio,
O entendimento da vida!!!
Sei que as pessoas que entendem,
Não vão me entender.
Que agora entendo por partes (quando entendo), E no minuto seguinte já esqueci.
Como sei....
Já vi conversas assim...
Constrangedor.
Se não houver amor!!!!!
Bom se não houver amor
A vantagem,
É que não saberei que é meu sangue que vai me rejeitar
Eu pedi tanto para
Abrir a porta
Agora que o fez
Não sei se quero
Entrar
Passou meses
Outras portas e janelas
Se abriram
Conheci outras flores
Outros sons
Cheiro e sabores
Viajei conheci
Outras cidades
Enfim outras pessoas
E em especial
A que juntou os meus cacos
Não procurei
Aconteceu
Enxugou minhas lágrimas
Conheci a poesia
E eu que nem lia
Ganhei flores e perfumes
Fui cuidada e tratada como uma
Princesa
Então agora
Não precisa abrir a porta
E nem me chamar
Agora sou eu
Quem fecha a porta
Matriarcado
Eu fui criada em uma sociedade patriarcal,
onde os homens eram donos da verdade,
E as mulheres submissas de forma radical,
muitas vezes tratadas como propriedade.
Cresci vendo minha avó, tias e mãe,
acometidas por um sistema brutal.
E por medo, me tornei a tal, Amélia
aquela que era mulher de verdade.
Hoje, me revolto, começo meu matriarcado.
Hoje sou livre, não aceito preconceito.
Hoje levanto a cabeça e grito meus direitos.
Hoje sou Joana d'Arc , travando guerras.
Quero homens e mulheres trabalhando lado a lado.
Quero salários iguais e oportunidades a todos.
Quero que os pais também cuidem de seus filhos,
para que essa geração venha totalmente igualitária !
Meramente Mafuá
Sete é um número forte,
Fui ele durante as chamadas;
A Professora lia, eu respondia presente,
Me chamava atenção suas requebradas.
Sedução adolescente ou recordação recortada,
Recordo os apelidos e palmas nas conclusões,
Lembro antes das palmadas pelas malcriações.
Senhorita apalpada atrás da sala, colo e acolá.
Aprendizados presos aos costumes,
Acostumado com repreensões.
Abandonado por falta de ciúmes,
Quem compreende compulsões ?
Obrigado ao constrangimento,
Sou grato pelas humilhações;
A difícil fase, face ao descontentamento,
Cria e resolve as perseguições.
E criará...
Nicotina pra quem não fuma,
Barulho pros que dormem,
Trânsito pra quem apressa,
Obediência na desordem.
Fartura sem fortuna,
Firula sem fratura,
Conferindo o ferro que fere,
Ferindo a fé que confere.
Confete é o que há,
Só o que há.
Sol que arde há.
Meramente Mafuá.
