Texto eu Amo meu Namorado
Pensei que você fosse meu...
uma esperança enorme
guardei no coração
mas foi tudo em vão.
Agora vejo o quanto você
me enganou,
o melhor do meu tempo roubou.
Hoje eu estava olhando o mar...
e me veio uma impressão
de que pra você o respeito é pura ilusão...
não existe de verdade,
e que você não conhece sinceridade...
Tudo bem você viver assim,
mas não faça com os outros
tamanha maldade...
Como és amável
amado meu...
és mais que adorável,
beija-me com os beijos teus
os lábios meus...
Não é sem razão que te amo tanto
a minha vida transformou em puro encanto,
é tudo canto no coração meu,
que agora é todo teu.
Dize-me, amado da minh'alma,
dize-me, com tua voz que minh'alma acalma...
Dize-me do teu amor
e eu te seguirei com todo o meu fervor.
Serei tua, eternamente namorada,
em ti minh'alma fará morada.
Mais um problema
na sua vida apareceu?
Isso não é problema meu...
é só seu...
Desanimador, causando dor?
Pois é... pode não ser
basta com ele você aprender.
O problema se instalou
nos ombros seus
de tão pesado
você desandou?
Pesado demais?
Sacuda os ombros
até seu problema cair pra trás.
Problema teimoso
se alojou nos braços seus?
Oh! God! o que faço?,
pensa você...
Sacuda os braços,
mande o problema pro espaço...
ou jogue-o no chão
faça-o em mil pedaços...
Mas é um problemão,
não consegue se livrar dele não?
Pedacinho por pedacinho,
entrou na medula,
colou nas suas costas...
agora o problema está atrás de você
noite e dia... dia e noite
num eterno açoite.
Foram mil as suas tentativas
de se livrar do problema
ainda não o esqueceu?
Bem, isso não é problema meu...
é masoquismo é seu.
Hoje relendo tudo o que te escrevi
percebo o ridículo em que incorri...
em versos todo meu amor por ti
escrevi...
amor ridículo que vivi...
quase por ti morri.
Amor não correspondido
só por mim vivido
em letras de sangue eternizado
um amor jamais concretizado...
um amor do convencionalmente aceito dissociado.
"Todas as cartas de amor são ridículas..."
Te amei... mais do que tudo te amei
um amor eternamente ridicularizado...
um amor zombado...
A eternidade vai se ocupar
de te mostrar
que tu só ganharias se tivesses me querido ao teu lado...
Cética...
desde quando me tornei tão cética, meu Deus?
Incrédula... a vida me endureceu
ou foram os próprios passos meus?
“Que sais-je?”
Olho pra trás e meus olhos me traem
tudo vejo em duplicidade.
Assim é a realidade?
A vida é pura ambiguidade...
Relatividade...
Os sentidos ou a razão me fazem
ver as coisas como (não) são?
O que importa de verdade
a vida... ou a morte?
A vida passageira...
a morte uma eternidade inteira...
Há uma guerra em mim...
ao que sinto quero pôr um fim.
Não quero mais amar,
meu amor pra você entregar..
nem de você lembrar...
não quero você em nenhum pedaço de mim.
Você, que jurou me amar,
jamais me deixar,
jamais me fazer chorar...
você, que chegou
e mais lágrimas do que alegrias causou.
Um favor é o que peço... por mim...
se eu te procurar,
não se deixe encontrar...
mesmo que eu implore,
me ignore...
Há uma guerra em mim
luto só pelo fim...
me deseje sorte,
mesmo que pra você isso pouco importe.
Pra você guardei o amor maior do mundo,
meu corpo, minh'alma, meu coração
tudo é seu desde sempre...
guarde em seu coração este sentimento que é tão profundo.
Um amor verdadeiro
que se entrega inteiro...
não conhece mentiras,
só vive do que é verdadeiro.
Meu amor, toma esse amor,
que todo a você quer se entregar,
um amor que só sabe dar,
um amor que guardei só pra a você mostrar.
Toma, é seu...
embriague-se,
de tudo o que é meu...
um arco-íris risca o céu...
todo o medo o vento levou
num sopro que balança um véu.
Esculpo palavras,
dou-te o meu silêncio.
Fiz-me açúcar,
mais doce que o mel...
vou-me
diferente de tudo quanto imaginei...
deixo-te
diferente... de sempre... de quando cheguei.
Levo-te na lembrança,
na mente e no coração...
eras pra ser meu,
mas isso foi em outras eras...
Agora estou distante,
há anos-luz
de nosso melhor instante.
Confesso, tu ainda me seduz...
Imploro:
faz-me de novo açúcar,
transforma-me em mais doce que o mel...
Muda estas minhas palavras
que agora têm gosto de fel.
"Não sou nada",
sob meus pés nenhuma estrada,
no meu céu nenhuma estrela,
olhos inertes,
vida indolente...
eterno paciente
me tornei tão impaciente.
Um mundo lá fora
da minha janela...
a porta fechada
é minha vida... ninguém entra nela.
Vivo da poesia alheia,
na rotina do meu dia
falta o canto da sereia.
"As sereias, porém, possuem uma arma ainda mais terrível do que seu canto: seu silêncio" (Kafka).
For you... forever
Ilha - pedacinho de terra entre o céu e o mar
fiz dela meu barquinho (única dobradura que sei fazer)
e me pus a navegar... aqui..ali.. um pouco mais acolá...
Como é lindo este lugar!
O sol, o sal, o mar
o trapiche, um barco a atracar
espumas, maresias...
Como é lindo este lugar!...
A gente... mais gente,
tanta gente
tão gentilmente
se ofereceu pra me acompanhar.
Como é lindo este lugar!
Igual a este você nunca vai encontrar..
Não tem graça...
Você pinta meu céu negro,
de um negro mais negro que a escuridão
de uma noite eterna, que passa, que passa
mas nunca passa.
Não tem graça...
Você torna minha vida mais noite que a própria noite...
você passa
com seus açoites
é um vulto que passa
e por onde passa vai semeando desgraça.
Não, não tem graça..
Tá rindo do quê?
Da minha desgraça?
Olha que essa coisa passa.
No meu dia a dia... e no seu...
Abro a porta de mansinho, devagarinho...
nunca se sinta sozinho.
Trabalho e trabalho,
abro o coração,
choro de montão...
lágrimas, abraços...
ninguém cruza os braços.
Está tudo errado?
Só está olhando pro lado errado...
Olhe pro outro lado,
Vai dar tudo certo,
sempre há alguém por perto...
pra apontar o que é certo,
ajudar no incerto...
Bombons, chocolates,
pra adoçar o meu... o seu dia.
Gargalhada e mais gargalhada...
Sorria... pura alegria...
Claro, misturada com alguma nostalgia...
Que chik!!! forever and forever
je suis forever aussi.
Très chique...
Alegria,
simpatia,
empatia...
todo dia.
Com todos...
Adeus... acabou afinal...
não faz mal...
Adeus nem sempre significa pra sempre...
pode muito bem ser até qualquer dia.
"Não vemos as coisas como são... vemos as coisas como somos."
Mais ou menos às 16 horas hoje, quando abri a porta da sacada do meu apto. e senti um vento fresquinho no rosto, pensei que fosse uma pegadinha.
Como assim!? Pra onde foi aquele calorão!?
Há menos de uma hora antes, tinha a sensação de estar em uma sauna a céu aberto fora do apto...
Que mãos poderosas haviam removido o calor sufocante e substituído por um frescor tão agradável!?
Assim... num piscar de olhos... num espaço nada desconsiderável de uma ilha... (não levo aqui em conta que outra parte do estado também já estivesse em clima de festa refrescante e gostoso)... num curtíssimo espaço de tempo, um The Flash fez tamanha façanha.
Não compreendemos tudo entre o céu e a terra... na verdade, não compreendemos quase nada...
E deitamos e dormimos como anjinhos
Enquanto espero o sono chegar...
Nesta semana fui convidada a assistir a uma palestra... meu tempo está reduzidíssimo, na minha vida só o que é realmente importante, intransferível...
O tema era bom... o título da palestra era interessante, digamos que até importante em dias em que cada um está a olhar o seu próprio umbigo, esquecendo-se de que o mundo é cheiinho de gente com dores, desamores, dissabores...
La fui eu... sentei-me na poltrona e comecei a ouvir...
Meio de praxe o palestrante começar a sua fala apresentando-se.... até aí tudo bem um desvio do tema.
Só que era mesmo sua história de vida que ele tinha pra contar... uma história de superações meio sem sentido, a meu ver... mas talvez não seja eu especialista no assunto pra criticar suas mágoas embutidas em palavras e piadinhas de extremo mau gosto contra seres que nem sempre sabem as regrinhas de convivência...
Paciência....
Acho que no afã de narrar sua história de vida, o palestrante esqueceu quase todos os plurais em casa... e as concordâncias verbais!? Nem me fale... um verdadeiro caos, nada concordava com nada.
Mas tudo bem.... isso é só coisa chata de professor de português....
Todo mundo sabe que a linguagem de um palestrante deve ser adequada ao seu público-alvo....
Talvez ele tenha feito isso.... nivelando bem, mas bem por baixo... confesso que algumas pessoas presentes eu conheço... e usam bem mais de meia-dúzia de palavras em seus altos papos. Então o vocabulário poderia ter sido melhorado 😉
Mas... Tudo bem, nem todo mundo tem um vocabulário variado... e se se comunica bem com meia dúzia de palavras 👏🏻👏🏻👏🏻
Agora, independentemente do público-alvo, por favor, nada de palavrões... respeito é bom, e eu gosto...
Mas talvez eu só seja uma senhorinha chata, que não fala palavrão, que tem filhos e netos que não falam palavrões, que convive a maior parte do tempo com pessoas que não falam palavrões.
Em uma palestra, a não ser que o tema seja uma explicação minuciosa de cada um dos palavrões que existem, please... respeitem meus ouvidos.
Daí veio um exemplo tirado da Wikipedia... bom, pelo nível da palestra não era possível esperar que exemplos comprovados cientificamente fossem usados...
Tudo bem. Só deve ser a professora de metodologia científica em mim a se sentir incomodada.
Mas não resisti! Ele citou Wikipedia e eu imediatamente fui checar: referência errada, my friend... nem a Wikipedia concordava com o que ele falava...
Como saí da palestra? Bem, você pode imaginar...
Dica importantíssima: você tem uma história triste pra contar? Nada contra que você se vista de palestrante e conte-a aos quatro ventos... conte como alcançou o sucesso com luta, humildade, estudo, como superou os revezes da vida, as pedras no caminho... mas nada de apontar colegas e professores como vilões da história - não é de bom tom (mas talvez aqui seja só a profissional professora não querendo ouvir falar mal da classe dos profes....)
mas pelo amor de Deus... não venda sua fala mascarada com um tema que está em voga e o mundo inteiro está querendo ouvir...
Não subestime a inteligência do seu próximo.... não deboche de quem um dia debochou de você... não engane ninguém: se sua palestra é a história de sua vida: Uma história de superação.... não outro título não, isso só vai gerar confusão! Conselho de amiga 😉
O mundo é redondinho, ele dá voltas... action/reaction...
Meu abismo interno
... um inferno...
é eterno.
um vácuo... um vazio
não há eco.
Oco... tudo em mim é oco... louco.
Insano esse nada interminável... sem planos...
esse vazio intragável
essa dor insuportável...
meu abismo interno...
tamanha falta de ar...
pode o vácuo me fazer chorar?
Diga-me quando essa madrugada fria, vazia vai terminar.
Vou eu quando de novo calmamente poder respirar?
Tua maravilhosa presença.
Teu cheiro a me embriagar.
Teu eterno me abraçar.
Tua serenidade meus passos a guiar.
Perdida no mundo.
Vivendo num eterno submundo.
No amor e na sua perfeição...
resgataste meu coração.
Tu que és minha calma.
Tu que és meu aconchego.
Tu que és o meu amar...
Tu... só tu conseguiste me fazer saber o que é viver de tanto amar.
Não desejo mais amor.
Chegou...
Partiu...
Deixou dor.
Joguei meu coração.
Jogou com meu coração.
De promessas vazias...
Máscaras pelo tempo desmascaradas...
Deixou tristeza e desilusão.
Quem não?
Eu... não mais...
Espinhos?
Caminho sozinho...
Nas asas do vento...
Em busca de carinho...
Rosas pelo caminho.
Neste mundo bem redondinho 😉
Quem nunca?
Eu... eu sim.
Vi voltar o que um dia deixei no meu caminhar.
Meio deprimida com a vida?
Meio deprimente o que meu interior sente?
Acho que sim...
Quer saber como me sinto?
Me sinto assim:
Um ser quase não ser
Um querer desaparecer
Um correr e correr
A velocidade da luz alcançar
Num passe de mágica tudo da minha mente apagar.
No more memories
Nada de lembranças
Nada de passado
Nada de esperança
Uma tábula rasa...
Uma vida rasa.
Um dia viver como os acontecimentos vierem a acontecer...
De tudo me desprender... ao anoitecer..
Na escuridão da noite adormecer sem a nada nem a ninguém pertencer...
Novo dia - borracha mágica
A apagar tudo o que o ontem me fez viver...
Não parar até tudo nas brumas do tempo se escafeder.
Anoitecer... adormecer.
Novo dia... tábula rasa mais um vez
Viver tudo de novo outra vez
Como se nada nunca antes tivesse sido... nem depois fosse outra vez acontecer.
Quão felizes seríamos se só o presente tivéssemos pra viver...
Deprimida? Deprimente? Quem pode me dizer? 🤔
Quando não tenho nada pra fazer
escrevo poesia.
Se cedo demais amanhece meu dia
escrevo poesia.
Se as horas passam devagar
passo-as a poetar.
No meio da correria do dia a dia
sempre arrumo um tempinho pra escrever poesia.
Se em mim impera aa alegria
escrevo poesia.
No meio da minha dor
escrevo poesia.
No meio da multidão
escrevo poesia.
Na minha solidão
escrevo poesia.
Respiro poesia no meu caminhar.
Transpiro poesia a correr na beira mar.
Vivo poesia
Durmo e acordo poesia...
ah! e ainda há tempo pra poesia
quando estou a sonhar
Quem me dera…
Quem me dera acreditar em quimeras… sonhos, fantasias, ilusões…
Que bem fazem ao meu coração.
Quem me dera… quem me dera.
Daria tudo por um minuto contigo hoje.
‘Tua voz de outono modulada e rouca’
a me deixar louca.
Quem me dera acreditar na esperança...
Aquela que tem toda criança.
Foi-se... foi-se bordear outras paisagens...
Passou por mim...
esperança é coisa que só por mim
passou de passagem.
Esperança.
Deixou em mim nublada imagem
mansamente a se apagar...
fumaça desgarrada
a se desfumaçar.
Não encontro mais o que via
Passa dia... passa dia... passa noite... passa dia.
Ah... tu me fazes uma falta infinita de luz e paz.
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