Texto eu Amo meu Namorado
MUDAR O MUNDO
Posso ver o mundo, meu mundo. Posso imaginar o seu mundo, com meus olhos. Posso enfrenta-lo também, do meu jeito. Entendo que posso tudo. Tudo aquilo que está ao meu alcance. E você o que vê? O que faz? Como faz para mudar sei lá o quê. Aí! De graça. O mundo não precisa apenas de mim e de você. Precisa de tudo que á nele; como em nosso corpo humano. Somos um mundo novo em outro novo mundo. Adaptamo-nos as suas mudanças e causamos suas doenças. Nem eu sem tu nem tu sem ele.
Alias: para que mudar o mundo se nós mesmos podemos mudar...
Apagas da tua visão
Meu batom carmim
E te verei campina
Verde toda direção
Entre os montes cimo
Os teus seios deslizantes.
Eu sorvo toda a tua pele
Toda, tudo tão inteiro
E tudo será como eu quero
Como um beijar primeiro.
E onde em mim tu tocares eu
Serás como Midas
Mas não no ouro
E serei, por mim conduzido.
Te elevarei ao poço
Da minha vida
Rainha por um tempo bom
E eu terei caído.
Amor, amor, amor
Te chamarei, querida
Me sugarás teu beija-flor
Todo equilíbrio
Uma canção dos ditos
De Moraes Vinícius
E musicarei os versos
De Neruda, em vida.
NAENO - com reserva de domínio
Espada
Não sou atento
as coisas do mundo
nem ao meu contentamento de viver:
as coisas são grandes
demais para ser vistas
pelos meus olhos invisíveis
e o meu contentamento
é por coisas tão sofríveis
que me sinto um contente
descontente.
Do anacronismo
Cresci ouvindo meu pai dizer:
"O Espírito Santo... [reticências pra reproduzir fielmente quando ele discursa, dando pausa pra esperar maior atenção - e reflexão - do ouvinte]
...ainda é um estado de donatários".
A faculdade de História teima em corrigir:
"isto é anacrônico".
Não sei por que
ando desiludido com o curso.
Bem meu, minhas memórias, são todas feitas de saudade e ao mesmo tempo, repressivas. São o que me mantém viva nesse vazio intenso de querer ser mais entendida, menos corrida. As lágrimas que rolam ao escrever, nem querendo você vai conseguir sentir, porque a dor é descomunal ao meu e ao seu tamanho.
Me sinto presa, vigiado por pessoas adultas demais, o que nunca fui e nem quis ser.
No meu olhar ainda existe o brilho da criança que caiu branquela no chão como um pedaço de nada, ali, parado, abandona até que alguém pudesse me por no colo e levar até o socorro mais próximo. Ainda há muito de uma pobre alminha segurando na blusa do pai para que não machucasse novamente sua mãe. Há também duas ou mais músicas que meu irmão cantava para mim dormir e o silêncio de querer sempre fugir de tudo, porque a vida nunca foi fácil, nunca foi rala. Resgatar as poucas bonecas sorridentes e correr pra longe de qualquer remoinho de maldade... fugir.
Por isso é que não quero mais o sentimento dolorido de ser gente grande, corrompida, cheia desses pedaços de tristeza. No meu olhar, ainda tem escrito muita coisa que eu nem sonho em dizer, porque a lembrança é uma faca de dois gumes. Dentre tais coisas, suspiro para acalmar o coração que insiste em doer. A verdade repugnante é que os erros cometidos por pessoas que amei são as dores mais profundas da minha alma... são os pesos mais reais que tenho, são as lágrimas mais molhadas que tomam meu rosto.
E nada disso para, pois enquanto me viro do avesso e corro na pista molhada de chuva só pra segurar sua mão, o teu semblante se fecha no mais puro vendaval e me deixa chuvosa, sozinha... E a culpa é exclusivamente minha, que enquanto me perco ainda assim te encontro, te busco. No escuro apalpo as estrelas mortas de um céu ainda tentando sobreviver, enquanto ninguém abre a janela para me deixar entrar... Só trancam quando mais preciso recolher a bagunça, quando mais preciso olhar-me no espelho e ver que sim, estou viva, de carne e osso, e que meu olhar é o mesmo que o de treze anos atrás. Por essas e outras dores é que não sou entendida. Talvez nunca seja, quando amor ainda mora em mim, só me resta sentir o naufrago desse comodo vazio e abraçar a solidão como prova de que o halito fresco que despejei na sua boca, foi mais que uma troca de juízos, foi me declarar, ainda que pequena e sem folego, independentemente sua e misteriosamente minha.
Sete sereias
Tenho saudade do que nunca fui. Do meu olhar no rol da escada, do meu livro de histórias gregas, de uma fita de aniversário e dos meus sete anos. Tenho falta dos sete pedaços que um dia fui, de sete almas que um dia tive, de sete palmos da terra que nem sentiam meu cheiro. De viver sete dias na semana sem chorar sete vezes e sentir sete mundos e sofrer sete céus. E mais sete… e mais sete. Me cala o fio de esperança que não mora aqui, e a vida transpassada e alegre que as pessoas carregam no olhar. O meu é só vazio, é só desespero contido em um brilho ofuscado, é vontade de gritar e uma rouquidão só minha. Meu sorriso não abre alas, meu carnaval é em braile, quase ninguém saber ler. Minha festa é outra, minha festa é interna. Não tenho mais o sangue do mundo, não corto mais os pulsos. Não pulo as sete ondas, nem os sete mares, nem as sete vidas. Meu choro é calado e contínuo durando mais que sete dias, mais que sete anos, mais que as sete madrugadas de insônia. Ainda acabo, de tão imensa e desmesurada, roubando espaço dos outros, roubando sentimento dos outros. É que na verdade, sou ladra. Desde quando roubei um chapéu, desde quando matei o gato que diziam ter sete vidas. Sempre as sete vidas. Sou ladra porque saio catando todas essas loucuras e guardando em mim, e vivendo em mim. Canto e encanto com o som das sereias, e nem preciso remexer o cabelo. Nome eu não tenho, minha vida é por dentro, quase imperceptível, calada, roubada. Não vejo. Só sinto e sinto e me entrego em qualquer mar silencioso que me chame. No cheiro de maresia que entranha, mas eu nem me importo ao salpicar o corpo de areia, nem me importo em roubar todos os pecados e fazer virar estatua de sal. Pois quando canto, estonteio.
AMIZADE
quando se vive com alegria
enobreço ao meu dia
se me encontro com a tristeza
penso em todos que me amam
na roda gigante chamada vida
momentos bons, momentos ruins
dias claros, noites sombrias
a explosão de um sorriso, a desolação de uma dor
nesse sobe e desce, conhecemos pessoas
se relacionamos nos altos e nos baixos
mas conhecemos quem não só anda por baixo
e sim quem te projeta para o alto dessa roda
todos falam que a alegria é contagiante
é porque não conheceram ainda, a magia da amizade
quem chora, sofre e no final rir com você
amizade não se compra.....se conquista
Tela
Comecei a pintar teu rosto
Na tela do meu pensamento
Meu sangue servia de tinta
Porém o tom vermelho forte
Não conseguiu esconder
A maldade que nele existia.
Cada traço teu pintado
Mostrava a imaturidade na testa
A traição nos olhos
A mentira na boca...
Depois da tela pronta
Olhei de outro anglo
Sorri...
Ele não foi suficientemente amado.
Tem gente que diz: não passo o meu tempo em festas, ajudo muitas pessoas, não fumo, não bebo, não brigo, não falo mau de ninguém, sou legal com todo mundo e etc...
Dizendo porque é bonzinho vai pro céu. Ser bom com as pessoas é um dom de Deus. Pra ir pro céu precisa servir, louvar, adorar a Deus. Fazer as coisas que relacionam a Deus, fazer as vontades dele e não as suas. Então sendo obediente a Deus aí sim, irá pro céu (viver a eternidade).
Tu, que te consideras amigo meu, Tu que te consideras amiga minha.
Tu, que dizes saber os meus pontos fracos,Tu que sabes reconhecer os meus pontos fortes.
Tu, que gostas de mim tal como eu sou, Tu, que não tens mais nenhum interesse para além daquele que mostras.
Dizei-me agora o que achas de mim, apenas e só, tal como eu sou ;)
A Voz De Um Byroniano
Querer me amar é impossível
Meu espírito guarda certas diferenças
Que devem lhe matar as esperanças.
Às vezes quero me agarrar as frouxas
Cordas da paixão, mas logo vem o meu desejo,
Entrego-me a ele como um suicida se entrega a morte
Queira me libertar, por favor, e não queira o triste ensejo.
De me ter por tempo indefinido, sou livre vou aonde quero,
Com quem quero! Sou escravo da minha própria natureza,
Os outros preferem ser escravos da beleza eu sou da minha essência
Amo tanto a mim mesmo que me embriago da minha existência.
Sou byroniano; liberdade é o meu significado, poesia, lágrimas são dois,
Dos meus sindicatos. Queira me deixar em paz!
Minhas perdas não determinam os meus passos.
Meu passado me assombra e tenta me trazer de volta.
Não penso que vivo somente porque corro e grito, grito e corro somente porque penso.
Percebo que estou ficando mais velho a cada minuto que escuto badalar do relógio.
E o tempo que um dia me foi concebido, já não existe mais.
Quando se esta no fim, o inicio soa bem mais intenso ao coração.
O primeiro amor ressurge e o paladar parece concordar em tudo.
O futuro nunca foi tão desejado como agora, e o passado meros arrependimentos do que se não fez.
O alimento do meu amor
Em palavras te digo
Que ao teu lado
Tenho a sensação
Que sou a pessoa
Mais feliz do mundo.
O meu desejo
Aumenta cada vez mais
Cada palavra que sai da tua boca
É alimento do meu amor.
Faz bem te ver,
Abraçar-te,
Querer-te...
Queira-me
Assim como eu te quero,
Ame-me
Assim como eu TE AMO.
Pois dessa maneira
O grande clarão
Brilhará entre nós.
O amor...
Meu estômago se revirava. Parecia alguém querer sair de lá. Ânsia de vômito, é isso que acontece, sempre que eu sinto o mundo escorrendo pelos meus dedos. É mais medo do que qualquer outra coisa. E não há distração, nem remédio e nem limão que me tire esse enjôo.
Tão pequeno, tão insignificante, esse meu problema, que me tira o ar, assim, em segundos. Tá certo, deixa isso queto. Eu me descuido, quase morro, e você nem soube.
Vamos descomplicar então, descoisificar quem sabe,
isso é pequeno demais.
Vou morrer de amor.
Ontem sonhei com você.
Quando entrei em meu quarto, lá estava você, sentadaa em minha cama segurando um cartaz enorme.
Mandou que eu lesse cada quadrinho do cartaz. O primeiro quadrinho, dizia que você tinha outra, logo que li olhei para você, e você mandou eu continuar. O segundo quadrinho, era um de meus textos. O terceiro quadrinho, era um trabalho da sua faculdade. O quarto quadrinho, falava algo sobre mim que me deixou confuso, mas então, você colocou o dedo sobre um quadradinho bem pequeno, e ali havia o desenho de um coração, você sorriu e disse: “meu coração é seu”, então li o que estava escrito e eram estas as palavras...”
o/ Eu disse que eu não queria, mas está se tornando inevitável me apaixonar por você. Você mal se foi, e já sinto sua falta. – Sua presença é quente e pura, estar com você é sorrir da vida, é encontrar paz e esquecer do resto. Ouvir sua voz me tranqüiliza. Sentir seu cheiro me enche de paixão. Ver seu sorriso... Ah! O seu sorriso! Tocar sua pele, passar a mão em seus cabelos, te abraçar! Nossos momentos, que são só nossos, e cada um melhor que outro, quando se vão me deixam assim... Sem paz.... :(
Estamos longe de algum acordo, e eu gosto de toda essa nossa desorganização. Nunca tive ciúmes de você, e há uns dias atrás senti um “medo estranho”. Meu coração anda acelerado, acho que ele quer sair... Minha mente anda ainda mais distraída. E esses sintomas não são bons. Eu disse que não queria, e não sei se isso que sinto agora vai durar por mais alguns dias ou por mais tempo. Mas deixa estar, que o que for pra ser, vigora.
E então você volta para sua casa, e eu fico aqui. Eu não ligarei para você, você não ligará para mim. Iremos conversar de vez em quando, falar que estamos com saudades. E tudo voltará ao normal. – Eu ficarei com vontade de mandar mensagem às vezes, mas como sempre, não irei mandar. Vou escrever de você, e apagar, ou simplesmente guardar no Pen Drive... Mas não irei postar. – Então, logo você voltará, eu escreverei um texto novo, postarei. Você irá embora novamente. E, voltará ao normal, outra vez. E isso não é ruim. ^_^
Porque as coisas entre nós são realmente abstratas. Eu não sei o que você sente, você não sabe realmente o que eu sinto. Mas nossos momentos falam por nós. Não tem prazo de duração, nem aviso que vai durar... Simplesmente acontece. Não existem pessoas a favor, nem pessoas contra – a gente segue as nossas vontades. Sempre um de nós será o sensato, e o outro o louco, e depois as coisas se invertem. Sempre vai ter algo a comentar, e coisas a serem deixadas no silêncio... De um olhar, ou de um beijo.
Isso se chama afinidade, e ela existe mesmo longe. Porque você estará aí, e eu ficarei aqui, imaginando. – Como o brilho das estrelas. – E eu não queria, mas está se tornando inevitável.
Só não esqueça de voltar, porque eu não esquecerei de esperar....
Equilibrando-me entre o meu sorriso tão sínico a ponto de me fazer mal, mas não há nada mais a fazer quando adormeço;
Minha copia não é indiferente do que faço ou escreva, desviando do romantismo desvirtuando o próprio coração;
O que mais fizemos de errado de nossas vidas para vivermos de restos sem se importar com o artesanato da vida alheia;
Acho que nem sei quem sou realmente, mas continuo a lutar pelo o meu melhor sem me importar com o que me faz mal;
Quando me vi tendo que suportar toda a responsabilidade, sozinho de amar e não ser amado me perdi;
Mas bravamente superei minhas dificuldades e amei o meu caminho para que eu pudesse hoje colher os bons frutos;
Te dou carinho e todo o meu afago para te carregar nos braços e te ajudar a esquecer e curar sua alma para que seu coração cicatrize;
Quando eu acreditei que amor não mais valia a pena me enganei, pois o amor é mais forte que a frustração;
Quando tudo está perdido concentre seu coração para pedir socorro ao amor, a ajuda vem com força total;
Meu coração está disperso e invulnerável ao veneno que não deixa a alfazema nem a hortelã acalmar minhas ansiedades;
Os meus pecados me fazem cansar pelo egoísmo que junto à vaidade se descarrilou por um caminho não conhecido;
Mas o meu amor ainda vive em meu interior quando ninguém mais acreditava que ainda me restava força;
Ele: Como está?
Ela: Indo.
Ele: Aonde? (risos)
Ela: Aonde o tempo me levar.
Ele: O meu uso da ironia te
irritou?
Ela: Não sei, talvez.
Ele: Eu posso começar de novo?
Ela: Sinta-se a vontade
Ele: Como está?
Ela: Indo.
Ele: Então muda a direção e vem
comigo.
via: Sempre Contigo ∞
