Texto eu Amo meu Namorado
Eu quero você atravessando meu corpo,tocando minha pele,me deixando do avesso.
Eu quero você sem censura,quero arrepios,quero seu gosto misturado ao meu.
Eu quero suas mãos me puxando e apertando,quero movimentos lentos,beijos,abraços,apegos.
Eu quero você comigo passando as horas e horas descobrindo desejos.
Quero você na chuva,sem limites,sem compostura,quero todos os seus sorrisos,quero o sussurro de sua voz rouca em meus ouvidos.
Eu quero você inteiramente meu.
Quero você de pijamas,quero sentir seu cheiro na cama.Quero sua barba mal feita acariciando meu rosto.
Eu quero você,sem explicações,sem sentido,sem fim.
Eu costumo não perder o controle, mas às vezes meu semblante entrega as minhas verdadeiras intenções, e isso faz com que você descubra algumas das minhas artimanhas, porém estarei sempre um passo a frente de você, porque minha intuição não costuma falhar – ela é uma boa arma para te destruir!
Estou sempre alerta. Meus planos são minuciosamente calculados, qualquer fraqueza que você venha a ter, estarei lá, aguardando tranquilamente, não tenho pressa... Qualquer passo em falso não hesitarei em dizer: xeque-mate.
Se Você For Embora
Se você for embora…
eu nunca irei te esquecer.
Pois meu amor, nasceu para você.
Vou seguir meu caminho.
Mas faltando um pedaço de mim.
Ah, meu amor!
Você foi quem Deus deu para mim.
E por que quer ir embora de assim?
Diz o que te falta!
Diz!
Que me encherei de sonhos,
para saciar você.
Se você for embora, meu amor…
vou ter que saber trilhar caminhos com espinhos.
Com muito cuidado,
Para não tentar me ferir.
Mas não vá…
Pois você,
foi o presente que Deus deu para mim.
Não vá embora…
Não vá!
Mas se você for.
Deixa-me ar
para eu respirar…
para que eu não morra de amor.
É verdade eu blindei meu coração, e ele ficou assim todo este tempo.E agora fui me apaixonar justo por você! Alguém que não sei por quanto tempo ficará na minha vida.. Eu mereço, melhor eu sou masoquista,m gosto de sofrer. Porque eu não encontro pessoas descomplicadas? Meu coração merece um pouco de paz.
Agora você vai embora e eu fico aqui,com minhas incertezas. Não sei se vou te esperar. Eu sabia que isso iria acontecer... mas não esperava que seria assim.
Em meu jardim construí uma casa onde eu pudesse descansar. Construí ali uma vida, dentro do meu mundo, dentro de mim pude notar a diferença que a cada dia crescia mais e mais, pois, acreditava no que era o novo, inesperado, acreditava no belo.
Dentro de minha casa eu podia ver os dias amanhecerem, e podia me deliciar no deslumbrante crepúsculo que se formava em meu céu nas tardes de outono.
As folhas que caiam das árvores, eu nunca as recolhia, pois, a mistura de tantas cores naturais me trazia conforto e paz. E a cada dia que amanhecia em meu jardim, era com uma bela pintura, pois o vento como um todo se incorporava àquelas folhas fazendo-as voarem a cada dia em um lugar.
Durante a noite eu me deitava junto a minha lareira e olhava para o alto, e bem no alto eu podia ver as estrelas brilharem onde que em meus pensamentos eu podia tocá-las e assim, por um momento eu podia sentir o divino dom da vida eterna.
Eram frézias, gérberas, peônias, flores do campo, orquídeas, inúmeras orquídeas, e nas árvores – Sim nas belas árvores – lindas bromélias. Mas eu poderia ficar por aqui descrevendo muitas das espécies de flores e plantas que em meu jardim existiam, mas o tempo que me resta é pouco. Pouco, por que meu jardim se desfez. A casa que construí em meu jardim era transparente, e eu vivia como se fosse numa redoma de vidro. As pessoas que por ali passavam se admiravam com meu jardim e minha casa, mas eu não fazia questão de notá-las, pois para mim, o que apenas existia era meu jardim.
O tempo passava e aquilo tudo foi envelhecendo assim como eu. Descobri em mim uma solidão imensurável, que me causava infortúnios. Eu queria alguém para poder compartilhar comigo toda aquela graça que existia em meu mundo, eu queria poder compartilhar com alguém todos os ensinamentos que os livros puderam me dar. Mas as pessoas não me notavam, não me olhavam, e não me queriam, talvez pelo fato de eu não querer com que elas me vissem, e de fato assim, eu não existia para elas.
Todo aquele sentimento, aquela dor estava ficando cada dia maior, e eu queria poder mudar, poder existir, mas como? Eu mesmo não sabia como! Não poderia deixar ninguém entrar em meu jardim, pois, eles poderiam destrui-lo. Eu não só via, mas eu podia sentir a maldade nas pessoas que por ali passavam. Elas não podiam me notar, mas eu as notava, e via coisas.
Solidão, medo. Um profundo suspiro na escuridão de um pesadelo. Olho para o céu e percebi que dormia minha respiração acelerada, meu coração naquele instante poderia saltar de mim. Dúvidas, dúvidas, muitas dúvidas. Por que as pessoas escolhem isso, por que elas fazem o que fazem...
Eu queria respostas, e queria naquele exato momento, queria poder sentir o gosto de cair e poder levantar, pois para isso eu teria amigos para me estenderem a mão. Queria sentir o vento de uma tempestade que se aproxima, e na mesma poder encharcar minha roupa, eu queria buscar minha felicidade. Queria entender as pessoas, o motivo pelo qual elas têm tanto o que sofrer e chorar, mas a única maneira de tudo isso acontecer era saindo do meu jardim.
Saindo do meu jardim eu sabia que não poderia mais voltar, não poderia mais vê-lo. Essa era uma decisão que por muito me causou infortúnios. Mas eu precisava entender as pessoas e descobrir o gosto e as sensações de algumas coisas que me pareciam tão simples, mas que significavam muito mais que uma vida. Mesmo assim, minha curiosidade falou mais alto e fui em frente com meu pensamento.
Hoje eu sei que em meu jardim eu seria feliz eternamente, até o último suspiro de vida que em mim existisse. Meu jardim não resistiu a minha perda, mas eu já pude superar à sua, pois aprendi ser como as pessoas que eu observava, aprendi amar. Engraçado nos livros a palavra amar significa: Ter amor, afeição, estima. Querer bem. Mas aqui fora as pessoas não têm amor como nos livros, como nos contos que eu tanto li. E assim que pude, amei, amei. Estranho amor. E amando descobri que as pessoas não acreditam nas coisas belas que podem acontecer em suas vidas, pois um dia uma pessoa me disse: “Amor. Isso não existe. Que quer que mantenha famílias, casais juntos não é amor. É imbecilidade egoísmo ou medo. Amor não existe. Existe interesse pessoal, ligação baseada em proveito pessoal. Existe prazer, mas não amor. O amor deve ser reinventado".
Reinventado de que maneira, de que jeito? De que modo as pessoas precisam aprender a amar?
Mas hoje eu mesmo posso responder. O amor na vida real é irreal, ilusão daqueles que procuram a felicidade em outra pessoa, pois somos felizes da maneira que somos.
Ao cair da noite eu olho para o céu e não consigo ver as mesmas estrelas, que antes em meus pensamentos eu as tocava. Lembro do meu jardim - como eu queria ainda estar lá -, mas esta é uma escolha que não podemos simplesmente dizer não. Todos nós vamos abandonar nossos jardins. Aos meus olhos eu não era visto, notado pelas pessoas, hoje eu entendo, eu não era invisível, eu apenas não era compreendido pelos incoerentes adultos que por ali passavam e não me notavam.
Sei que posso continuar cultivando flores e plantas. Mas hoje, preciso arranjar tempo e lugar. Aquele meu lindo jardim desertificou-se, desvaneceu-se, agora eu vou fazer um novo em uma outra pessoa, pois meu objetivo será reinventar o amor em mim, quero provar que sempre o bem vence e sempre podemos sermos felizes, pois todos nascemos para amar sermos amados.
Paraíso e inferno são mera questão de ponto de vista..
Faça do meu inferno o teu paraíso,que eu prometo que teu inferno não existirá mais,pois a partir do momento em que cruzarmos as fronteiras do rio Estige,seremos apenas um,apenas um paraíso existira dentro de nós.Apenas um único propósito de descobrir ,o por que de, dois mundos serem tão ambíguos,sendo que são tão necessários um ao outro.Talvez essa fronteira seja como nós dois,tão diferentes,mas tão essenciais pro outro,a fronteira do que é obvio,a razão do que jamais seremos,a distancia que sempre afasta,tão naturalmente quanto a própria natureza e,honestamente acho que o céu e o inferno não passa de casal de namorados,onde tudo é tão oposto, onde apenas há dor,eis que vem os céus que acalmam e curam;um par perfeito,porem nunca poderão ser um só,talvez essa seja a definição de amor verdadeiro,como disse antes,o amor mais puro é o amor nunca recíproco.Talvez seja essa a definição de amar,olhar,apreciar e cuidar,mas não ter,mas não por incapacidade,mas sim por escolha.Pois uma vez eu ouvi dizer:''amar sem ser amado e sem esperar recompensa alguma''.Palavras sábias de alguém que sabia como amar,palavras sabias de quem talvez precisou experimentar a dor,mas não a dor de não ser correspondido,mas sim a dor de ser odiado por isso,ironia do destino,ser odiado por amar,e amar quem te odeia,apenas por saber que o amor em varias vertentes apenas faz bem ao próximo pois sei q não passo de mais um falso poeta,que sabe que o amor é uma palavra fora de moda trancada e esquecida em nossos armários.Mas me diga,quem será que vai abrir esse velho guarda-roupas?Quem vai perder o medo de usar essa roupa que até o cheiro de velho já sumiu!Talvez essa pessoa ainda não exista,e se existir,está bem longe dessas palavras.
Minha alma grita enquanto o meu corpo chora as consequências dos meus atos...
Mas eu não vou desistir, eu tracei um objetivo e mesmo mutilado, me faltando esse pedaço que julgava importante, eu preciso prosseguir...
Não posso me deixar vencer, preciso parar de sangrar...
Me aprisionei em minha própria mente em algo que julgava ser bom pra mim
Eu não quero mais, não preciso mais eu preciso me convencer disso !
Ainda há tempo pra voltar no tempo ?! Quem sabe a morte seja a solução...
Morrer agora ou amanhã ? por que viver sem direção ?
Vou viver pra calar os que desacreditaram, pra alcançar as metas que eu tracei
Se ainda existe um alvo eu morrerei só após acerta-lo é o minimo que tenho a fazer
Preciso ser honesto comigo e aceitar essa derrota, mas não vou desistir pois ainda estou vivo !
Lembro-me, que a algum tempo atrás, eu me pegava pensando em como seria meu futuro, quais cores teria, o cheiro, e questionava-me tantas vezes, se algum dia, eu encontraria a minha outra metade.
Segui idealizando meus sonhos, dando passos largos em busca deles, sem jamais perder a esperança de encontrar o destino que eu sonhara. Sempre fui uma eterna romantica.
Quando falavam a mim sobre o amor, eu suspirava e sonhava acordada com maos etrelaçadas, olhares ternos e profundos, sorrisos bobos e apaixonados, e com palavras ditas através do silencio, apenas com o olhar.
Lembro-me que questionava a minha mãe acerca da palavra AMOR.
O seu significado, a sua dimensao, e de como descobrir que sentia amor por alguém.
Ela, sempre tao cheia de afeto, explicou-me que haviam vários tipos de amor.
Todos diferentes, todos iguais.
Na altura, nao entendi bem o significado de suas palavras, mas hoje, hoje sim, tudo faz sentido.
Com o passar do tempo, fui percebendo que sentia amor por muitas pessoas.
Pelos meus pais , amigos, familiares, bichinhos de estimaçao, amores estes, bastantes distintos entre si mas com o mesmo fundo.
Descobri entao, que nao existe amores maiores ou menores, apenas diferentes .
Em intensidade diferente, com rituais diferentes e que fica impossível compara-los.
Até um dia em que um sentimento novo me invadiu, me deixou completamente fora do chao, de si, quieta. Era um sentimento, até entao, desconhecido pra mim, mas que me fazia sentir sensaçoes completamente distintas do que até ali tinha sentido.
Nesse momento tive a certeza que tinha encontrado o meu destino, porque a gente sente quando reconhece-o.
Nao o procurei, nao rezei que aparecesse, simplesmente tinha a certeza que em algum lugar neste mundo, existia a outra metade de mim. E ele veio ao meu encontro.
Nao há descriçao para o que senti, a única coisa que posso dizer é o calor que senti no meu coraçao quando olhei pela primeira vez o meu amor. Sim, o meu amor!
Desde entao, nunca mais nos largamos, reforçamos tudo o que nos une, unimos as diferenças e conseguimos ultrapassar aquilo que se foi impondo ao longo dos dias.
E voces, podem me perguntar se um dia irei conhecer outras formas de amor.
Respondo-lhes: Nao sei.
Mas posso afirmar com certeza: como este, mais nenhum.
Eu preciso me acalmar, deixar algumas lembranças, meu passado...
É engraçado que eu sei o que não me faz bem e ainda insisto, permaneço, comento os mesmos erros, me submeto aos mesmo sentimentos, as mesmas situações mas depois quando tudo passa, quando penso, analiso tudo, eu vejo claramente as coisas. Minhas ações vivem em um circulo, são sempre as mesmas, são repetitivas...
Se eu não enxergasse, talvez eu colocaria a culpa em outra pessoa, mas tudo isso são consequências das minhas escolhas....
Quando eu te vejo eu fico até paralisado,
Pois não sei realmente se estou apaixonado,
Meu coração começa a disparar descontrolado,
Me inspiro completamente em você todos os dias,
Você desperta a pura magia,
Eu sei que nada nesse mundo é para sempre,
Não consigo imaginar o que passa em sua mente,
Você despertou uma luz dentro de mim,
Até hoje eu não entendo porque tem que ser assim,
A sua partida não teve despedida,
É triste,
Mas lembre-se a esperança ainda existe,
Portanto a vida continua,
Não importa se ainda estou magoado,
Não entendo porque continuo apaixonado.
Teus olhinhos, quando se alinham ao meu, brilham como as estrelas do céu e então eu me sinto ímpar por um instante no universo. Teu sorriso calmo e cintilante que me deixa 'mundiado', e eu então, já entorpecido me rendo aos teus lábios desenhados perfeitamente pelo criador, então eu tenho a certeza de que ele é perfeito em tudo...
Porém, do teu amor eu sou refém, e da tua paixão sou escravo. A tua metade que me enaltece é o sol que clareia minha vida e me enche de esperança, e a outra metade é como a escuridão, que me deixa cego e sem direção. Sem saber pra onde ir eu me perco e fico vagando sem destino certo. E é essa metade que me destrói...
MEMÓRIAS DE UM NATAL PASSADO
Quando era criança, na noite de Natal, eu e o meu irmão partia-mos nozes e avelãs no chão de cimento da cozinha, à luz do candeeiro, enquanto a minha mãe se ocupava das coisas que as mães fazem.
Depois, quando o meu pai chegava, jantava-mos como sempre e seguia-se, propriamente, a cerimónia de Natal. Naquela noite o meu pai trazia um bolo-rei e uma garrafa de vinho do Porto.
Sentados à mesa, abria-se a garrafa de vinho do porto e partia-se o bolo em fatias. O meu irmão e eu disputava-mos o brinde do bolo-rei comendo o mais rápido possível na expectativa de nos calhar em sorte não a fava, mas sim o almejado brinde!
Eu não gostava daquele bolo, mas naquele tempo a gente “não sabia o que era gostar”, como dizia a minha mãe quando nos punha o prato á frente. Assim acostumada, engolia rapidamente as fatias para não sentir o sabor e ser a primeira a encontrar o brinde.
O meu pai, deleitava-se com o copito de vinho do Porto e observava calado as nossas criancices.
Depois, vencedor e derrotado continuavam felizes, na expectativa da verdadeira magia do Natal. Púnhamos o nosso sapato na chaminé, (eu punha a bota de borracha, que era maior), para que, á meia-noite o menino Jesus pusesse a prenda.
Íamos para a cama excitados, mas queríamos dormir para o tempo passar depressa e ser logo de manhã. Mal o sol nascia, corria-mos direitos ao sapatinho para ver o que o menino Jesus tinha la deixado.
Lembro-me de chegar junto á chaminé e encontrar o maior chocolate que alguma vez tivera visto ou ousara imaginar existir. O meu irmão, quatro anos mais velho, explicou-me que era de Espanha, que era uma terra muito longe onde havia dessas coisas que não havia cá.
O mano é que sabia tudo e, por isso, satisfeita com a resposta e ainda mais com o presente, levei o dia todo para conseguir comê-lo a saborear cada pedacinho devagar!
Depois, não me lembro quando, o meu irmão contou-me que não era o menino Jesus que punha a prenda no sapatinho, mas sim o nosso pai. Eu não acreditei e fui perguntar-lhe.
O meu pai, que gostava ainda mais daquilo do que nos, respondeu de imediato que não, que era mentira do meu irmão, que ele sabia lá, pois se estava a dormir…
Com a pulga atras da orelha, no Natal seguinte decidi ficar de vigília, para ver se apanhava o meu pai em flagrante, ou via o Menino. Mas os olhos pesavam e, contra minha vontade e sem dar por isso, adormecia sempre e nunca chegava a apurar a verdade.
Na idade dos porquês, havia outro mistério á volta da prenda de natal. É que eu ouvia dizer aos miúdos la da rua, que eram todos os que eu conhecia no mundo, que lhes mandavam escrever uma carta ao menino Jesus a pedir o que queriam receber. Maravilhada com tal perspetiva, apressei-me a aprender a ler e a escrever com a D. Adelina, que era uma senhora que tomava conta da gente quando a nossa mãe tinha que ir trabalhar e que tinha a 4ª classe, por isso era muito respeitada sobre os assuntos da escrita e das contas.
Antes de entrar para a escola primária já sabia ler e escrever mas isso não era suficiente.
Faltava ainda arranjar maneira de fazer chegar a carta ao seu destino. Para mim, aquilo não resultou: da lista de brinquedos que eu conhecia, não estava nenhum no meu sapato.
Questionada, a minha mãe, que tinha ficado encarregue de dar a carta ao Sr. Carteiro, disse-me que o menino Jesus só dava prendas boas aos meninos que se portavam bem. Mas eu já era uma menina crescida, já tinha entrado para a escola primária (em 1974) e sabia que os que recebiam brinquedos eram diferentes de mim noutras coisas também.
E foi então que, depois de ler a carta dos Direitos da Criança que estava afixada na porta da sala de aula, soube de tudo. Senti-me triste, zangada e confusa: Porque é que escreviam coisas certas e as deixavam ser erradas? Eles eram grandes, podiam fazer tudo! Se estava escrito ali na porta da escola era porque era verdade e importante, igual para todas as crianças como dizia na Carta. Que tínhamos direito a um pai e uma mãe lembro-me. A partir dali todas as coisas que a que a criança tinha direito, eu não tinha, e isso eram por culpa de alguém. Experimentei pela primeira vez um sentimento que hoje sei chamar-se injustiça.
Tranquilizei-me com o pensamento de que um dia viria alguém importante e faria com que tudo aquilo se cumprisse. E eu aí esperar. Era criança, tinha muito tempo: nascera a minha consciência cívica.
Compreendi que os adultos diziam as coisas que deviam ser, mas não eram como eles diziam. Nesta compreensão confusa do mundo escrevi nesse primeiro ano na escola a minha carta ao menino Jesus e deixei-a eu mesma no sapatinho. Era um bilhete maior que o sapato e dizia assim:
“Menino Jesus
Obrigada pela prenda.
Vou pensar em ti todas as noites mesmo depois do natal passar e espero por ti no natal que vem. Gosto muito de ti.
Adeus.”
E rezei a Deus que, houvesse ou não menino Jesus para por a prenda no sapatinho, me trouxesse todas as noites o meu pai para casa.
Nisa
Setúbal, 29 de Novembro de 2012
Eu tenho saudades do meu amor.
De ouvir a sua voz e de sentir o seu calor.
As tuas expressões, o teu cheiro.
De sentir sobre o meu corpo o teu carinho.
Estas saudades que me tiram o sono.
Vai saudades, e diz para ela que eu não consigo ficar mais tempo sozinho.
Preciso de ver os teus olhos Azuis.
O teu lindo corpo de viola.
A tua boca.
Eu tenho saudades de te ver a cantar.
E sobre o meu balcão a dançar.
Das lindas noites de amor.
Volte logo e enche-me de beijos.
Aperta-me com os teus abraços.
Porque sem ti eu nada faço.
Volte depressa meu amor.
Que as minhas lágrimas não aguentam mais de saudades.
E que os meus olhos doem de vaidade.
A minha mente de tanto pensar em ti está sem capacidade.
Vem logo meu amor.
Porque não aguento mas desta dor.
Vem colorir-me com os teus sorrisos.
Vem iluminar o meu coração, que de ti ele precisa.
Vem meu amor, vem meu amor, vem meu amor.
Eu: – "É que nessas coisas de amor meu amigo, eu sempre dôo demais…"
Anderson Ximenes – "Espera ai, você usou o verbo ‘doer’ ou ‘doar’?"
(Pausa)
Eu: – "Acredite, dá no mesmo…"
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Eu não sei disfarçar, eu não sei caminhar, eu não sei viver sem o sorriso torto que você escupiu no meu rosto, [não mais];
Esquecer? Não consigo. Repensar? Não quero. Reviver? Nem sei se aguento. Roteiro pros próximos capítulos? Não tenho!
Porém mesmo assim, acredito que o mundo nunca girou tão rápido desde que nos perdemos de nós mesmos. Acho que sempre estivemos fadados ao novo começo, você aí, eu aqui. [juntos, ligados de alguma forma].
Vejo tudo lá fora tão mais bonito, e com tanta poesia, que nem me dá mais vontade de dar voz ao mundo. Quase desisti. [Quase]. Talvez esteja dizendo tudo isso para dizer que desisti, [ou não, quem sabe?]
Estou lotado dos conceitos prematuros, dos olhares críticos. Ando dispensando amores perfeitos por capricho. Virei bicho antigo da sociedade.
Porém mesmo longe, sempre que não tenho mais nada pra falar, simplesmente me calo e te amo bem quetinho, em segredo. Só pra mim...'
Eu: - "aaaah meu amigo, acho que vou amá-la além do pra sempre. Ninguém nunca vai me fazer esquecê-la."
Anderson Ximenes : - "E se você ficasse com Amnésia?"
Eu: - "Então eu choraria todas as noites por amar e sentir falta de alguém que eu nem lembro... Esquecer alguém que você ama é como lembrar de alguém que nunca conheceu.”
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Eu realmente não queria que tudo fosse assim…
Eu queria te fazer a pessoa mais feliz do mundo. Te dar todo carinho, amor, proteção e atenção que eu tenho. Mas infelizmente não foi assim que o destino preparou para nós dois. Mas também quem disse que eu tenho que simplesmente “aceitar” o que o destino me proporciona? Eu já o desafiei antes e não vai ser diferente dessa vez… Mas saiba, eu não queria que fosse assim. Pois além do destino, tem também o seu sentimento e contra o seu sentimento eu não posso lutar.
[nem quero];
Por isso tudo está mudando. Por isso entre nós dois tudo ficou tão diferente, eu realmente queria continuar do meu jeito com você, não queria deixar de ser eu. Pois você sabe como te fazer bem me faz feliz, na verdade muito mais feliz do que eu consigo ser de qualquer outra maneira. Acho que é mais um motivo pra eu deixar de ser assim, pois eu não consigo fazer-te feliz a todo instante e isso me deixa triste, e além do mais que eu não posso ficar alimentando algo que jamais existirá.
Não por falta de vontade, pois minha vontade é de te abraçar forte e ficar girando até você falar que está tonta, berrar "cabelooooo" toda vez que esse cheiro perfeito bater no meu rosto, ficar falando coisas como [amor, mô, minha princesa, minha linda, vida] pra te ver sem graça e alegre, ficar no banco da pracinha durante a tarde inteira sem fazer nada além de estar do seu lado, ver você dormindo no sofá da minha casa e ficar fazendo massagem nas suas costas, fazer miojo e acabar derrubando o pózinho no fogão. São todos momentos que me fariam sentir especial, por poder estar fazendo a pessoa que eu amo especial. E por mim, eu poderia parar no tempo nesses momentos, não só pra estar junto de você, mas também pra poder te fazer feliz do mesmo jeito que você me fez...'
Posso falar que já te esqueci, mas acredite é uma mentira...
"Eu sinto uma alegria desproporcional ao meu coraçãozinho e ele dispara descontroladamente, que eu não sei porque, mais me deixa sem ar, é incrível como você tão distante pode causar todo esse tumulto em meu corpo.
E agora eu fico imaginando, se eu me aproximasse mais de você como eu desejo, o que mais me causaria? Será que eu suportaria? Pode até parecer tolice, mas a intensidade do meu amor é forte até pra mim mesma, mas é incrível como você não percebe, ou não quer perceber."
O Meu "Sonho"
Penso eu que não deveria estar falando isso para ninguém...
O seguinte:
Era mais ou menos 3h da tarde aqui em Castanhal. Sol forte. Minha mãe havia saído para algum lugar, mas não sabia aonde, e estávamos meu irmão e eu em casa. Fazia calor, mas nem tanto. De repente, a luz começou a baixar. Até que baixou a um ponto de se parecer como a noite. Depois disso, o céu ficou estrelado rapidamente. Fui lá fora, curioso para saber o que havia acontecido, e quando vi o céu estrelado, fiquei surpreso. Algum tempo depois, olhei, e eis que a luz solar estava a brilhar fora da direção da Terra, ou seja, não era diretamente focada na Terra a luz do Sol. Era como se tivesse sido impedida de chegar aqui. Tempos depois, olhei na direção Sul daqui, e vi uma luz com um tom amarelo-esverdeado. Alguns minutos depois, ao entrar novamente em casa, avisei meu irmão sobre o que poderia ser aquilo no céu. Quando tornei a sair, olhei na direção de onde a luz amarela-esverdeada brilhava, e foi aí que percebi que o seu tamanho havia aumentado bastante. Então, olhei para cima de mim, e vi os raios do Sol a brilhar forte, tanto que o espaço podia ser visto a olho nú. As estrelas estavam brilhando forte também. Logo em seguida a isso, ao perceber algo novo em meio àquilo no céu, eis que um ponto vermelho era visto no céu. No momento em que estava a observar aquilo em cima de mim, que deveria estar a milhões de quilômetros de distância da Terra, o ponto amarelo-esverdeado começava a ganhar a forma de um planeta. Estava perto demais da Terra. Então, corri ao encontro de meu irmão e lhe falei algumas coisas, que, a princípio, entrei em desespero para saber o que era que estava ocorrendo naquele momento. Saí de novo, e eis que o céu jáo não estava mais estrelado como dantes, porém, estava cheio de planetas diversos. Inclusive, o planeta amarelo-esverdeado já se aproximava da Terra, enquanto o vermelho, que eu vira por cima de mim, estava a aproximar-se relativamente, bastante mesmo. Tamanha 3h da tarde, como se estivesse de noite.
Depois disso, acordei. Assustadíssimo com o que havia sonhado nesta manhã. Minha cabeça já não estava mais tranquila. Fiquei pensando e pensando sobre isso...
A cada dia que passa eu ando sempre mais confusa. Minha cabeça gira, meu coração dói, meu orgulho some.
Eu não tô me reconhecendo. Tô sempre mudando tão rápido, que não consigo me conter de jeito nenhum. Choro, choro muito. Todos os dias, ultimamente, tem sido bastante tenso, e inútil.
Quero tanto, desejo tanto, que acabo me ferrando sozinha. Guardo coisas que doem por estarem guardadas, mas que vão doer mais ainda se forem expostas, se forem ditas. Me sinto tão mal por guardá-las, só que, as duas opções que me restam são as mesmas que o meu coração não aguenta mais. Ele anda sempre cansado de mim, e eu sempre cansado dele. Só que a culpa não é minha e nem mesmo dele. Nós, simplesmente, estamos cansados de levar tanta lapada e não aprender.
Eu só quero aprender. Só preciso aprender... mais nada!
Eu te conheci por um engano meu, achei uma coisa e era outra kk engraçado né ? Mais engraçado mesmo, foi o modo como nos aproximamos... Começamos a resenhar por causa de meu engano,depois passamos a nos conhecer melhor, a trocar mensagens, a nos falar por telefones ... Passei a me pegar pensando em você, ao estudar, antes de ir dormir e até mesmo no ponto esperando o ônibus kk É engraçado como tudo isso conteceu. Hoje é por você que eu procuro ser o melhor possível, tento achar palavras bonitas, onde tudo é só uma piada.Esse meu jeitinho besta .. é pra te ver sorrir , tentar fazer com que eu seja a pessoa que te faz ficar alegre em ocasiões de sufoco.
Enfim.. hoje você é a pessoa que ligo todas as noites antes de dormir, você é a que me faz rir, chorar, ficar com raiva, gritar, ser bobo .. Sei lá, mas acho que achei uma mulher que me completa totalmente, sem deixar nenhuma brecha. Quando estou ao seu lado, percebo que não a nada mais interessante do q ter a pessoa que amamos ao nosso lado, tudo fica mais bonito, bem mais colorido.. O que era chato, passa a ser a coisa mais legal do mundo.. Da pra entender? -.- kkk Só quero uma coisa, não me deixa cair de suas mãos não tá,bbê ? ;$ Estou nela, e dela não desejo jamais sair *-* sz
PSNMP
Para Sempre No Meu Pensamento
Era uma quinta-feira, eu estava arrumando as malas. Logo pela madrugada de sexta-feira iria viajar para o litoral. Das pessoas que iriam comigo, um, teria curso numa cidade próxima da região praiana, o meu tio. Tudo caminhava perfeitamente bem. De madrugada, começamos a colocar as malas no carro. Em casa ficaria apenas, o meu irmão, minha avó e meu avô que ainda iria viajar para uma cidade próxima, mas logo em seguida retornaria. Na hora de entrar no carro e, pegar estrada durante o dia inteiro, eu como sempre não contive as minhas lágrimas, ao me despedir da minha avó. Sempre que viajo choro, nunca sei se é de tristeza, devido á saudade, ou de alegria ao receber o desejo de realizarmos uma boa viajem, vindo dela. Ela e o meu avô são os únicos que eu conheci, eles são pais da minha mãe. Os pais de meu pai faleceram muito antes de eu estar á caminho para este mundo. Quando sexta-feira recebeu a presença do Sol, eu já estava bem longe de casa. Ao fim da tarde cheguei ao meu destino. Fomos procurar uma casa ou um apartamento para nos hospedar no fim de semana que estaríamos na cidade. Segunda-feira, eu e meus pais já retornaríamos para casa novamente, meus tios e minha prima, então ficariam até terça-feira na cidade do curso dele. Logo que já tínhamos nos instalado na casa, arrumado nossas coisas, fomos todos para a praia. Eu estava amando tudo aquilo, pois aquela cidade litorânea ainda era desconhecida para mim, apenas os meus pais á conheciam. Até havia me esquecido, que eu tinha tirado a sexta e a segunda-feira, de férias das aulas, para poder ir junto viajar. Nós estávamos em março e, já havia um mês que as aulas tinham começado. Esse estava sendo um ano que já havia começado muito bem, principalmente na escola, onde conheci muita gente. Mas voltando para a viajem...
... O sábado amanheceu com nuvens, o tempo estava nublado, parecia que viria muita chuva, tudo para acabar com a minha alegria. Já bastava eu passar apenas um final de semana e ainda chover? Mas logo pela tarde o Sol reinou novamente e iluminou as águas do mar, deixando as ondas mais bonitas. E é claro que eu não ia perder a praia com aquele Sol! E eu sabia que no domingo também não iria chover, e então eu poderia passar o dia me bronzeando e comendo aquelas coisas deliciosas de praia. De noite saímos para jantar fora, á beira-mar. Passeamos pela calçada da praia e, apreciamos as pessoas que andavam numa espécie de bicicleta que era dirigida por quatro pessoas.
Domingo de manhã, depois que eu acordei, a primeira coisa que eu fiz foi ir ver como estava o céu lá fora, e como eu havia previsto estava muito quente. Quando fui para a praia, já estava muito cheia, sem falar na quantidade de pessoas que no calçadão faziam caminhada. Eu fui fazer uma pequena caminhada com todos. Meu pai foi buscar o seu celular que havia esquecido na casa onde estávamos. Todos nós estávamos sorrindo. Mas meu pai volta rapidamente como celular em sua mão. Todos nós ficamos muito tristes com a notícia que meu pai havia recebido, assim que o telefone tocou, na casa, por sorte ele estava lá no momento. Na hora a que mais chorou fui eu. Meu pai acabava de dizer, que meu avô ao voltar da sua viajem, passou mal em casa, e agora estava no hospital. Quem ligou para avisar foi a minha madrinha, ela nos disse que ele estava bem e, que não era o caso de voltarmos ainda hoje para casa. Não teve um sequer indivíduo na praia que não observava a garota que há tão pouco sorria, agora soluçava de tanto chorar. Ela era eu. Eu lembrava que no hospital, só estava a minha avó, ao lado de meu avô. Meus pais decidiram voltar para casa ainda hoje, nesse exato momento, confesso que fiquei chateada por ter que voltar tão cedo, mas o meu avô, estava mal, precisando de mim, e só a minha avó estava com ele, no hospital. Na certa que, ele queria a família com ele. Meus tios iriam continuar ali por hoje. No final da tarde iriam para um hotel na cidade que iria cursar o curso. Logo após o almoço partimos de viagem.
Liguei várias vezes para a minha avó, pedindo sobre o meu avô. Só quem estivesse no meu lugar, saberia o que eu estava vivendo. Sei que, são poucos os que acreditam que podemos prever acontecimentos, ou algo do tipo, mas eu acredito, tanto é que passei por isso, durante toda a minha viagem, não teve um minuto sequer que eu não pensasse no meu avô, normal, ele é muito importante pra mim. Mas o estranho é que, eu o via morto, dentro de um caixão, isso me fazia chorar muito, e me faz chorar todos os dias, toda hora, todo minuto que eu me lembro daquela imagem. Meu avô, no hospital á cada pouco pedia para a minha avó, se a família dele estava voltando. Rezei muito no caminho para que Deus, não levasse agora meu avô, e sabia que a minha fé era grande. Ele já havia tido mais de um AVC, que é um Derrame Vascular Cerebral, e todos diziam que do terceiro AVC, a pessoa não consegue superar, ele é fatal. Teve uma vez que esse AVC deu no meu avô que ele também foi para o centro hospitalar, foi um derrame normal, que poderia afetar qualquer parte motora do meu avô, mas graças ao nosso Pai, ele não teve nada afetado. No segundo AVC, foi bem fraco, ele nem precisou ir para o hospital, mas agora, já era o seu terceiro, e o meu medo era ser verdade o que diziam. Já começava anoitecer, logo estaria em casa e, poderia ir visitar o meu avô. Até que enfim, cheguei em casa, cheguei por voltas das 20:35, desci do carro para me esticar um pouco e tomar uma água, para em seguida ir para o hospital. A irmã da minha avó nos esperava, para ir visitar o meu avô. Pedi para ela ligar para minha avó e, avisar que já havíamos chegado e, logo estaríamos com ela. Mas foi ela, segurar no telefone, que a minha avó telefonou.
Eu estava do lado dela, na sala, sentada no sofá, minha mãe no seu quarto, meu pai na cozinha e, meu irmão no computador da sala. Minha tia, fala apenas um não, e eu começo a chorar, ela fica paralisada por uns instantes e desliga o telefone. Ela chama a minha mãe e, diz para meu irmão e eu, que meu avô acabara de falecer. Minha mãe sai desesperada do quarto, chorando, e eu meu irmão deitamos no sofá e começamos a chorar mais ainda. Minha vida inteira ao lado do meu avô, passa pela minha cabeça e, desaba na minha frente. Saímos rapidamente de casa e fomos para o hospital.
Ao chegar lá, vi na recepção minha avó, sai correndo abraçá-la. Ela disse que nem ela viu o meu avô morrer, pois quando ele começou a passar mal, ela saiu correndo chamar a enfermeira e, quando voltou ele já estava com os dedos roxos e, sem respirar. Eu chorei tanto, todos nós choramos muito. Aos poucos minha família foi chegando. Imaginei como estava o meu tio, e soube que ele já havia sido avisado e, mesmo chorando, pegou estrada e estava á caminho. A enfermeira foi nos chamar e disse que eu e minha mãe poderíamos ir ver o meu avô, minha madrinha insistiu para que eu fosse, mas eu não conseguia, apenas a minha mãe foi. E ao ver a minha mãe voltar, pior do que entrou, tive certeza que foi melhor eu não ter ido. Eles encaminharam meu avô para a funerária e, eu voltei para a casa. Lá estavam todos os meus vizinhos. Todos me abraçaram ao me verem chegar, abraçaram minha avó, minha mãe, meu irmão.
O velório logo começaria, mas eu não fui de noite, até porque o corpo do meu avô chegaria tarde. Fui dormir na casa da minha vizinha/ amiga, e de manhã fui ver como todos estavam. Meu avô morreu, no domingo, dia 18 de março, um mês antes do seu aniversário. Meu tio chegou logo de manhã. O tempo inteiro que eu fiquei lá de manhã, não quis ir mais perto do meu avô. Fui então à casa da minha madrinha almoçar e, retornei de tarde.
Já eram quase 17h00min e o carro da funerária o levaria para o cemitério, fui então me despedir dele, o corpo estava na minha frente, mas ele, no meu coração.
Senti-me aliviada quando fui ver ele, mesmo chorando eu sabia que ele estava ali presente do meu lado. Até hoje, penso o porquê Deus levou ele, tão cedo? Mas sei que foi, porque ele seria mais um anjo no céu, ao lado do meu primo, para cuidar de todos que amam.
Meu avô, você estará PARA SEMPRE NO MEU PENSAMENTO.
