Texto em versos
Anjo
Demorei a encontrar um,
achei-a no caminho dos versos
que para nós é comum.
Lindos os caminhos da poesia,
sublimam a alma,tornam-na rica,
leve.
O anjo que encontrei,tal qual é,
um floco de neve,uma pétala macia,
tem a suavidade da brisa.
Sinto seu perfume ,olho para
os lados,nada vejo sinto-a.
O que será?
É a saudade que já está por perto.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U B E
VERSOS
VERSOS
Hoje tenho versos porque já tive ternura
E se tenho solidão porque já tive amores
E as dores que tenho são dores de prazeres antigos
E se sonho porque tenho esperança;
E o resto...porque já tive bastante,
E o antes... muito antes se o tive...
Hoje tenho experiência
E a ciência da vida é estar ciente dos seus limites
E limites sempre os tive, por isso sempre me contive
Mas ainda um pássaro gorjeia,
Uma fogueira aquece, a luz encandeia
Meia noite e meia, quando não é hoje nem ontem
E se o hoje não é hoje, só por hoje eu serei eu mesmo
E amanhã... se houver amanhã
Fique certo, se não tiver os abraços e os beijos
Com gostinho de hortelã, terei a solitude e muitos versos...
Ela não cabe nos versos, ela é a própria poesia!
Ela não procura competir com ninguém, mas gosta de competir consigo mesma… Não gosta de tentar superar ninguém, prefere se superar todos os dias para provar a si mesma que sempre pode fazer melhor e que sempre pode buscar melhorar a sua essência.
Ela tem luz própria e seu brilho não se confunde e nem se compara com qualquer outro brilho… Mesmo o brilho das estrelas ainda é tímido perto do brilho que a ilumina… Que brilho é esse? O brilho é o segredo que ela carrega dentro de si e busca desvendar todos os dias…
Ela recebe admiração de todos porque sabe ser forte e ser meiga ao mesmo tempo… Passa por momentos difíceis, mas sabe sorrir todos os dias, mesmo que isso custe muitas lágrimas durante as noites…
Ela tem a humildade de reconhecer seus erros e buscar aprender com eles… Ela é imperfeita e busca ser melhor todos os dias, por isso é tão especial!
Ela sabe que quando abre seu coração para viver a vida, a vida também se abre para ela… E por isso que ela é tão apaixonada pela vida quanto é apaixonada por si mesma.
Ela sorri das brincadeiras mais inocentes como se fosse uma criança que encontra a felicidade em qualquer detalhe que passe despercebido por outros, mas não pelos seus olhos de fada que sabem enxergar virtudes.
Ela é toda sensibilidade… Ela chora com as maldades do mundo e tem a pretensão de promover mudanças…
Por isso, semeia as transformações, através da semente dos seus gestos!
Ela se faz forte nos momentos mais difíceis e faz tudo o que estiver ao seu alcance da melhor maneira possível e o que não está ao seu alcance ela entrega nas mãos de Deus porque sabe que ele é especialista em mostrar a todos que o impossível não existe…
Ela é guiada por seus sonhos e movida por eles… Caminha com sonhos e segue sonhando, mas, mais do que isso, vive lutando para que eles se tornem reais… Ela vive a vida plenamente porque sabe que a vida é um dos sonhos que ela carrega no seu dia a dia…
Ela não se resume porque não cabe em poucas linhas… Todas as palavras são poucas para descrever seus encantos… Ela tem um dicionário próprio escondido dentro de seu coração…
Ela não busca reconhecimento porque prefere reconhecer que fez o seu melhor e que se doou por completa para o mínimo que fez… Ela é assim, busca ser perfeccionista por mais que saiba que o perfeito não é uma especialidade dos humanos…
Ela tem a complexidade das borboletas, a beleza do arco-íris e a doçura de um beija-flor… Ela só não sabe que tem tudo isso… Ela é muito humilde pra reconhecer ser digna de tantos encantos…
Ela tem uma beleza semelhante à flor de lírio porque encanta os que estão à sua volta com a beleza da sua alma e emudece a todos com o encanto de seu sorriso…
Ela é toda elegância… Não por suas vestes ou pelos seus adereços, mas por transbordar em bons valores (bondade, amor, generosidade etc.) e por fazê-los seus pilares de vida…
Ela é encanto, ela é magia, ela é mistério… Ela é um sonho, por mais que seja real e é a única fada que realmente existe… Ela sou eu, ela é você, ela somos todas nós… Ela não cabe nos versos, ela é a própria poesia!
Do Sentir
Contidos estão os versos
No recanto, da alma
Palavras que outrora
Foram alarido aos poucos
Se encondem se perdem se vão
Não vislumbras mais
As flores nascendo
Só galhos tornando-se secos
As folhas desfalecendo
Onde estas Tu?
Acaso te perdeste no tempo?
Quando de fato a inercia da mágoa
Te fizer cativo triste descrente
Olha a tua volta, estenda tua mão
Tente tatear o vazio...
Se sentires que a seguram
Pense
É o Amor que mais uma vez
Te ampara, te remove
Para romperes...
As barreiras do tempo.
Por que não posso escrever versos tristes?
É bom descrever o amor, mas como dizia o poeta:
__Todo grande amor só é grande se for triste.
O sofrer faz parte do nosso viver, sofremos, e assim
Valorizamos os momentos de alegria e prazer.
Por que um poema triste tem que ser autobiográfico?
Evidente que alguns de nós já teve desilusões, já derramou
Lágrimas copiosas pelo fim de um amor, ou pela
Perda de um ente querido, pela nostálgica e infeliz saudade.
Escrever sobre amor é descrever o som das águas que
Caem vertiginosamente de uma cachoeira virgem, salpicando
Filetes de luz colorido para extasiar os olhos de quem ver.
É falar do calor de um abraço apaixonado, ou de um
Beijo molhado de paixão, onde duas pessoas sentem
Fascinação, se querem, se amam....
Posso descrever que a brisa que vem do norte traz o
Cheiro do amado de alguém, que com esse cheiro relembra
Noites de louca e inebriante paixão que faz a alma sorrir.
Posso escrever sobre o orvalho que brilha aos primeiros raios de sol,
Como posso escrever sobre esse mesmo orvalho que embasa o vidro da
Janela e faz a menina chora desenhando no vidro um coração partido
Pela dor da angustiante saudade.
Posso também escrever sobre velas que enfeitam a banheira
Para um prazeroso banho a dois, como também posso
Falar do tremular das chamas dessas mesmas velas a zelar
Por um corpo que sem alma, pálido pelo o frio mórbido da morte.
Enfim... Posso escrever o que quiser sem que seja necessariamente sobre
A minha pessoa, o que não implica que já não escrevi derramando lágrimas
De dor... De saudade... De uma paixão que se foi do nada.
Luly Diniz.
04/04/18.
SONETO DE 16 VERSOS – N. 09
Nas asas de umas borboletas vou eu, voei
Até o norte e o sul vou eu, voei
Encontrei música para o meu bailar nas asas delas, vou eu, voei
E adquirí umas asas de querubim, ou serafim, vou eu, voei
E na canção, é na canção que a gente viaja e a gente se acha,
Vou eu, voei
Peguei carona em umas estação, vou eu, voei
Carona, de carona mais uma vez e carinha
Vou eu, voei!
Tá bom demais com a demais, nunca demenos, vou eu, voei
Vou te dar uma ideia, quer..., então pede
Já dei a ideia sem Sono, então pede, vou eu
Voei
Vou daqui continuando e na leva levando, na levada do
Berimbau eu vou, lá vou, vou eu – voei!
Não queira voar a força comigo eu vou pedir a punição, vou eu, voei
(EDSON CERQUEIRA FELIX)
Poeminha da vida
Quero um jardim em versos e a vida cheia de flores...
Ouvir o cantar dos passarinhos, flores belas nas janelas, borboletas a voar,joaninhas sobre as folhas ,e as cigarras a cantar...
Ver o sol brilhar ou a chuva banhar as flores de todos os tipos e multicores...
Quero ver casais cheio de amor e o voar do beja-flor...
Quero ver a vida em cores de aquarelas,quero ver a vida toda bela... E todos que amo presente nela.
Sou teus versos imperfeitos
Sem rimas, sem prosas...
Sou veneno na tua boca
Louca
Faltam poesias
Sou abraços de quem não ama
Brincadeira sem graça
Riso sem tom
Sem paixão
Música não tocada
Beijos sem batom !
Sou mentira nas tuas verdades...
Louca, perdida...
Sou teu mar sem ondas, sem rios...
Tua flor sem cheiro
Pétalas amassadas
Águas derramadas
Sou o que não quer
Não tem...
Sou tua loucura curada
marcas cicatrizadas
Fera domada
Não amada
Sou tua...
Lembrança esquecida
Saudade não doída
Passada...passei !
Aprendiz de Poeta
Se amar se ensinasse, de poeta eu seria aprendiz.
Viveria só de versos, deles tiraria o sustento,
e assim seria ainda mais feliz.
Mas nasci em um país onde não se vive de cultura
mas justamente por ser tão rica,
abandoná-la para cultuar a dos outros para mim seria tortura.
Se todo poeta é um pouco louco,
Então que seja essa a minha loucura;
O mundo, tenho ganas de conhecer e viajar,
Mas triste demais seria partir, sem saber quando voltar.
No seio dessa pátria cresci e é aqui que vou ficar.
Se espaço para meus versos me faltar,
trabalhando como operária seguirei
esse é um preço que estou disposta a pagar:
talvez nunca colher o que plantei.
Mas onde o solo é fértil, a riqueza brota
história boa, passa de pai para filho
e se nunca publicada isso pouco importa.
Se não puder contar, podem ler
E essa é a maior razão:
Dizer que minha raiz é de uma gente forte,
de muita cultura, porém pouca instrução.
Quase nada estudaram,
cedo tiveram que arar a terra e semear o grão,
Tudo o que me foi contado, guardo com estimação.
Mas só vai fazer sentido, se tudo o que for lido for com o coração.
Por isso tudo digo que não sou poeta
Sou só uma pessoa que para ganhar a vida, trabalha com os números
e para não perder a alma, me divirto com as palavras.
Segredos do coração
Não contes
Meus versos
São desabafos
D’alma amante
Não espalhe meus contos de amor
Nem penses em sussurrar ao vento meus dizeres
São pérolas do oceano de sentimentos
Contidos na alma cálida
Não contes te peço
Os devaneios de amor galante que a ti confessei
Das tardes longas que contigo tive...
Não dê detalhes da minha fala ofegante em declamar o amor
Do meu olhar marejado de lágrimas que denunciavam minha paixão
Por favor, não conte! É um grande segredo.
È intimo
É platônico
É pulsante
É doloroso
Ah, amigo não conte a ninguém
Que confessei o meu amor...
Não posso vive-lo
Não posso dizê-lo
Só posso sonhá-lo!
Você para os Versos
Não ausente tua alma
Artista da beleza
Não ausente tua alma
Floresça. Viva. Resista.
Estou aqui.
Por quanto tempo puder, estarei por aqui
Mesmo que o tempo desprouver, estarei aqui
Se o toque não é ouvido
Afasto as nuvens e é sentido
Tão belo quanto teus ruídos
O desespero é diluído...
Resta o toque belo artista
Artista da beleza.
Quem sou eu?
Ninguém...
Apenas mais uma guria.
Poema mudo
Com a alma despida de beijos negados
entrego nos versos meus dias escuros
de trêmulos risos calados
deixei -me ser esse poema mudo.
Perdendo as minhas penas no vento
dentro da alma, sabor de despedida
E me calo nessa existência sentida
turvo mundo surdo de pranto.
Despida , peregrinam os sentimentos
por minhas trilhas, por labirintos
e sem medo, corro os riscos
que minha alma acredita, desafiar o tempo.
Nas tramas da noite, perdem o enredo do poema
letras entrelaçadas, na urgência dos minutos
costurando trovas, serenatas e cores
Eu me enviarei a ti, cheia de flores.
As horas são implacáveis no meu mar de ilusão
os sonhos inventados buscando explicação
viajante do tempo a velejar fantasias
mera aprendiz nas ondas bravias.
Exposta aos quatro ventos
dançando entre as estrelas
escuto pássaros cantando poemas
... de versos que eu ainda não escrevi
No pouso forçado dessa poesia.
VERSOS E REVERSO
Retornei ao ponto de partida
Vou procurar por outra saída
Para este desenlace de amor
Mesmo que possa dar em dor
Vou estar na posição oposta
Qualquer que seja a proposta
De não esquecer o seu olhar
Ainda que eu esteja a lhe amar
Vou voltar a ser o que era
Sem ter que ficar na espera
Destas almas se entenderem
Transformadas em quimera
Meu coração vai ser o revés
De minha vontade, ao invés
De correr para seus abraços
Vou é estar em outros laços
Desmistifico nestes versos
O avesso de meus sonhos
Estes pesadelos enfadonhos
Pra harmonia que proponho
Não quero opor a verdade
Que hoje fala meu coração
Com toda sua ambiguidade
Pra não reverter à situação
Hoje eu quero o anverso
De um amor no reverso
Pois eu vou ter e mereço
Por um amor com apreço
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
sábado – 17/05/2008
Rio de Janeiro
A RADIALISTA FEMININA
(22/08/2019)
Quantos versos vem sendo escrito...
E neles um pouco da verdade.
A verdadeiro do próprio olhar que,
Consiste em musicalidade.
Radialista feminina!
Sonhos e encantamentos,
No qual não se revelam,
Pois possui um certo mistério.
E nada se pode negar,
O fato de conseguir enxergar,
No sorriso indescritível,
As palavras entoadas pelos montes.
Assim, a manhã vira liberdade!
A noite,o significado da linguagem,
Trazendo o tempo não cronológico,
Para quem ama a vida: JU LINHARES.
O momento sempre estabelece,
O brilho constante das estrelas,
Consigo, os belos planetas,
Numa paz incontestável.
Só vou escrever esses versos
Só vou registrar o meu sentimento
Daqui a pouco faço o que deve ser feito
Mas além disso vou fazer uma frase
Buscando as palavras que se encaixem
Com quem sou e o que já passou
Não sei quais serão
Sentimentais ou racionais
Mas realmente posso dizer
Que este eu sente
Não foi e não é de repente
Ah! Mas não sei como proceder
Pois eu erro e errei
Como gostaria de agir
Da maneira mais atenciosa possível
Mas já foi visto que não dá
Não sou igual
Sou apenas aquele que por acaso
Sem motivo algum surgiu
E quase foi embora
Mas com um pouco de demora voltou
Sei que não sou o único
Então isto muda tudo
O que resta são lembranças
Que podem ser criadas
Para que um dia
Enfim , sejam lembradas
Versos de estação em estação
Janeiro... sol e calor
Veraneou a primavera.
Sol e sal...
à beira mar...
minha tez a queimar... a salgar.
Março... são as águas fechando o verão.
Inundam o mundo de melancolia.
Do outono que a nostalgia traz...
Arrastam restos de outra estação.
Desmorenar bem devagar.
Junho... invernou...
Profunda e fria solidão.
Um violão mal tocado
no canto da sala...
meu sono embala.
Do frio que hoje meu coração sente
a cada noite mais se ressente
minh’alma carente... só ...
só... e isso me apavora...
só queria que tudo passasse brabdamente...
sem ventanias, nem tempestades...
só invernasse suavemente.
Setembro... outra estação.
Descongelar.
Perfumar.
Quase a marear...
Jogar no mar...
... deixar a onda levar.
Recomeçar?
Sou poeta
Fiz das minhas dores lindos versos
Compus vários poemas rimando com a saudade...
Me apaixonei várias vezes pra falar de amor
Fiz poemas musicais com minhas lágrimas
Lavei minha alma escrevendo uma poesia sem palavras lindas
Delirei de amor e não fui entendida
Na solidão vivo, e em estado febril escrevendo a paixão que exala dos meus poros
Sou poeta de pura emoção
Falo de mim e do meu coração expondo minha alma
Transpiro o néctar das flores e assim coloco esse aroma nos meus versos
Nas entrelinhas dos meus poemas, há uma poetisa que ama, sonha na simplicidade do seu ser
Desejando o amor que beije sua alma
Autora:Simone Lelis
VERSOS DE AMOR
Você é tudo aquilo que desejei
tudo que sonhei
e que me faz viver
me faz sorrir, ao te ver...
Com você,
não penso em mais nada
a vida é uma só estrada
você! Afeto tão amado
sonho tão sonhado...
Este teu jeito leve me fascina
teu carinho, meiguice, uma sina
com beijos quentes, me delira...
E nos teus braços ouço a lira
da paixão, tocando pra nós
embalado por tua doce voz...
O toque de sua mão
acelera o meu coração,
o teu cheiro é de terno sabor...
Sem duvidas, és o meu melhor.
Poetados nestes versos de amor.
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
agosto de 2018
Cerrado goiano
Ah essa vida!
Vida de idas e voltas;
De versos e cores;
De dessabores e amores;
De intrigas e flores;
De crenças e lendas;
De sol e lua;
De caos e casos;
De casa e rua;
De talento e lamento;
De progresso e inverso;
De realização e ilusão;
De alegria e pranto;
De pouco e tanto;
De sinceridade e inverdade;
De desconhecido e amizade;
De gerado e de cria;
De solitário e família;
De encontros e desencontros;
De derrota e vitória;
De ontem e agora; aqui dentro e lá fora;
De canto a canto, só prevalece nessa vida o AMOR e seu encanto.
VERSOS DE AMAR (soneto)
O poetar que sofre, desgarrado
Da emoção, no exílio sem pejo
Da inspiração, ali tão separado
Calado, e sem nenhum desejo
Não basta apenas ser criado
Moldado na doçura dum beijo
Nem tão pouco ser delicado
Se o cobiçar, assim me vejo
O poetar que tolera, e passa
Sem se compor com pureza
Não há quem possa ele criar
E mais eleva e ao poeta graça
É trazer na poesia a grandeza
E a leveza dos versos de amar.
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
2018, outubro
Cerrado goiano
Olavobilaquiando
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