Texto em versos

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Sem Reservas

Invadiu-me, profano,
com mãos inquietas e toques famintos.
Cobriu-me de um desejo insano
à mercê do teu domínio
minhas forças ruíram. Entreguei-me.
Minha pele vibrou no comando dos teus beijos.
O silêncio ensurdeceu com meus gemidos.
Rasgamos os lençóis do pudor
e nos fundimos sem reservas
abrindo portas pro nosso prazer.

Inserida por JulianaBarretos

Amores Destrutivos

Amores destrutivos são como roseiras!
Te atraem por mostrar uma beleza encantadora,
com seu perfume te entorpecem e sufocam,
com seus agudos espinhos te ferem,
com suas raízes sugam lágrimas como se fosse Água,
Por sua fragilidade,
te atacam com fungos que te Adoecem,
te lançam ao chão como pétalas murchas
tirando Suas esperanças.

Inserida por JulianaBarretos

Madrugadas Infindas

No silêncio estrondoso das noites
grito palavras Indizíveis,
o frio em erupção me desperta de sonhos insones.
Resquícios de saudades atrozes
tornam as madrugadas infindas.
Delírios que adormecem meus devaneios
logo despertam As dores de um amor mal vivido.
Exaurida em cada amanhecer visto cores e flores
e flutuo Nas dores.
Liberto-me das noites que me atormentam

Inserida por JulianaBarretos

Dissabor

Meu amor resistiu ao tempo.
Percorreu nas diretriz de grandes espinhos,
chocou-se nas inclinas de nossas vidas,
tropeçou na solidão,
e estacionou na rotina.
Debateu-se na indiferença,
nadou em pedras ferozes dia após dia.
Foi do sorriso a dor,
da alegria ao dissabor.
Em um mar negro deságuo,
por não ter mais forças
naufragou.

Inserida por JulianaBarretos

Quando O Amor É Cego E Surdo

Entre minhas paredes,
mais um dia, todos os dias,
dia após dia,
já não sei onde tudo se perdeu,
onde encontrar meu eu depois do seu adeus.

Tomei um cego amor que me extasiou,
me embriagou, viciei e me desesperei,
suas roupas rasguei, os versos queimei,
livros joguei e o celular molhei,
te expulsei e te busquei.

Quando o amor é cego e surdo se torna tudo.
se eu soubesse amar, o amor não me cegaria.
ceguei-me de paixão
e me ensurdeci de solidão quando bateu o portão
e foi segurar outra mão.

Inserida por JulianaBarretos

Amor Prístino

Com atos e palavras o amor me peguei a declamar,
em grilhões vivi por anos a te invocar,
vi meu sofrimento delongar,
meu sorriso depredar
e um mar de lágrimas derribar.
Vi seu corpo em outros braços se deleitar
e os sentimentos decidi de todo meu ser decepar.
Aquele amor parei de decantar,
pois feneceu o desejo de nos unificar,
o tempo decidiu delegar,
então vi aquele amor prístino se findar.

Inserida por JulianaBarretos

Saudade

Chega fora de hora,
quando se diz pronta para ir embora,
o coração penhora,
fere como espora,
sentimento que ao se perder explora,
saí porta afora com desejos de outrora,
não ver o romper da aurora,
o florescer do meu sorriso pletora,
fenda de ferro e fogo que devora,
é essa saudade quando aflora.

Inserida por JulianaBarretos

Melancolia

Sombria melancolia que me
assola ao meio dia,
a meia-noite me desafia,
deixa a manhã fria,
à tarde me causa paralisia.
Via que me tira alegria,
quero dias e noites de sabedoria,
uma vida sadia sem terapia,
outra vez a primavera que minha
vida floria com eufonia,
o inverno que você aquecia,
o verão que amor entre nós havia.

Inserida por JulianaBarretos

AUSÊNCIA

Sua ausência me deixa sem essência,
tira a indecência,
me rouba toda coerência
sem clemência
com violência
em forma de advertência!
Difícil convivência sem tua presença.
Levo meus pensamentos a ti para te sentir.
Batalho com desejos escondidos a me ferir,
impelir a saudade que mora em mim.
Já podei meu jardim,
para resumir admiti que não me desprendi.
Não consigo reduzir um amor que vive a ressurgir,
não aprendi partir...
Permaneço consumindo-me aqui.
Quando penso que sei tudo de mim,
Há muito a descobrir,
Nunca imaginei viver assim..

Inserida por JulianaBarretos

CORAÇÃO DE RUBI

...como
SÃO ADMIRÁVEIS
OS
sonhos
COMO UM
belo
ARCO-ÍRIS
ENTRE os MONTES
pintado
PELO
SOL
em tardinhas de chuva no verão
escriturado
NA FÉ
e nas
PROMESSAS DIVINAS...
...DEUS MEU !
não
DEIXE QUE eles
FURTEM...
devo
Guardá-los
COMO
Rubis
ao centro
DO PEITO
EM
elos de ouro
com lacre
DAS CERTEZAS...

Bendito
ÉS TU
CASCALHO
DE TERRA RICA
que
NO FUNDO DA BATEIA
brilha com seu
coração vermelho...


2017-03-03

Inserida por Jmaljamal

A amizade

A verdadeira amizade
Duas almas sem maldade
Um prisma de todas as cores
Em que não há a cor das dores

Uma companhia para a vida
Sorriso nos bons momentos
E um ombro de olhos atentos
Na tristeza e na alegria

De que vale grande riqueza
Ou até a mais alta beleza
Se caminhas na tua solidão
Sem amigo para ter como irmão

Lembra então, meu caro ser
Que quando tua vida ceder
Teus amigos contigo estarão
Caminhando juntos à imensidão.

Inserida por rodolfomair

O tempo

O broto puro da terra sai
Enquanto a folha madura
De velha e triste se vai

No louvor de sua altura
O tronco se entrega à escuridão
Deixando felicidade alguma

O lento e súbito clarão
Dos anos que a terra consome
Do belo à sua podridão

A implacável fúria invisível
Ainda viva enquanto dorme
Faz o silêncio audível

O furacão que o céu tocava
Vai do branco ao torto cinza
A uma brisa fria que se acaba

E o destino que se realiza
Ergue a tumba de sua era
Velando a dor que avisa

A doce morte e sua adaga
Ao que um dia do sol vivera
Fadado agora à eterna amargura.

Inserida por rodolfomair

O céu

A noite solar, o dia lunar
Água de prata ao mar
O vento que voa frio
O raio que nuvem partiu

O crepúsculo aos olhos
Resplandece as rochas negras
E os que desciam mórbidos
Ascendem às doces sedas

A suprema obra majestosa
Que tudo alcança, tudo vê
E a ti, nu, faz à mercê
De uma vasta nuvem gloriosa

As harpas da deusa estrelada
Cantam às flores azuis
E a bela deusa dourada
Fulgura em seu leito de luz.

Inserida por rodolfomair

O Vazio

Fala pra mim, ó vazio
O que é que tu tens
Que faz de todos bens
Um nada mais que vil

A letra já é numero
O papel já é manchado
E a mancha já escura
Faz do nada algo bordado

Num ombro todo o ouro
No outro a beleza
No meio nenhum louro
Só a nuvem de tristeza

E na longa estrada que desce
Guiado por ti, podre vulto
O ser outrora culto
Fecha os olhos e obedece.

Inserida por rodolfomair

O Herói

Os tambores da luta gritaram
E os sinos da terra tocaram
Dos deuses a grande fúria
Veio o fim da eterna injúria

O menino da nuvem nasceu
Com a adaga divina em mãos
E quando a sombra cresceu
Lutou ao lado de irmãos

As árvores da vida choravam
E os rios da morte cantavam
O lobo noturno era atroz
E a flecha de fogo veloz

O homem do menino veio
E a adaga à espada luziu
O mal que era inteiro
Tornou-se um fraco vazio

As lanças e escudos se ergueram
A esperança num belo clarão
Os ossos das trevas tremeram
Perante o poderoso guardião

Por anos lutou pelos campos
Montanhas do medo livrou
Por mares e rios navegou
Quebrou os mais altos encantos

Dos reinos tomou a coroa
Dos homens virou o senhor
Da era tornou-se a proa
Das sombras tornou-se o terror

Mas o tempo sua glória abalou
Na vasta planície de ouro
Sua última batalha lutou
E sucumbiu a coroa de louro

Seus feitos e honra viveram
E o herói foi sempre louvado
Como o rei do trono dourado
Cujos anos nunca morreram.

Inserida por rodolfomair

O Anjo Negro

Anjo negro, estrela do crepúsculo
Fala agora onde estás
Tira minha alma desse reduto
Pois somente tu me alegrarás

Estende tua mão agora
Tira de mim esse peso
Não deixa que nasça a aurora
Mata esse medo

Por sobre o chão de pedra negra
Eu logo hei de caminhar
E a luz que passa a fina seda
Com minhas mãos hei de apagar

Me envolve em teu abraço
E me dá com a adaga forte
Faz do meu passo
A casa de tua sorte.

Inserida por rodolfomair

Crepúsculo do Mundo

Onde está a espada?
Onde está a coragem?
A princesa encantada
O salvador de passagem

O tempo já levou
Ou a verdade se encarregou?
Sendo a areia ou a visão
Findaram a bela criação

Onde está a doce arte?
As linhas fortes da alma
Ou o som do sol da tarde
Sofreram dor ou trauma?

A sinfonia alta e regente
Fugiu do encontro com a aurora
A flauta que erguia a serpente
Fez dela uma sombra de outrora

Onde está o sábio
Aquele da mente hábil?
Outra vítima do humano
Que fez da coruja um pelicano

O mestre dos quatro elementos
Já fraco, menor e antigo
Fez do vácuo profundo um amigo
E sumiu como um grão aos ventos

Onde está o rei guerreiro?
O senhor da honra e da glória
Sucumbiu no ouro da vitória
E o nada virou seu inteiro

A torre dos homens caiu
E a árvore da vida secou
O leão das sombras rugiu
Quando a cova do mundo fechou.

Inserida por rodolfomair

A janela

O belo símbolo da esperança
A que traz a luz e o vento
E o doce riso da criança

O velho que olha de dentro
A moça que fica debruçada
Olhando as vidas da calçada

O pássaro nela se senta
E a beleza dali aumenta
Com seu mais puro canto

Olha para fora da janela
E faz dela a tua porta
Para um mundo de encanto

Curarás qualquer mazela
Ou árvore que cresça torta
Tu verás um outro lado

Poderás lançar o dado
Com a tua sorte a testar
E com o pássaro a cantar.

Inserida por rodolfomair

A ponte da vida

Aos passos vagos e curtos
O homem na longa travessia
Enfrenta todos os vultos
Das ideias ele se sacia

As pontes da própria mente
Que ligam o gênio presente
Em sua genialidade total
Essa tão viva e também fatal

Ele atravessa a árdua ponte
As dificuldades do caminho
Endurecerem sua fria fronte
Fazem da água o vinho

O filósofo cumpre seu destino
Eleva-se ao saber divino
À outra margem tendo chegado
Vive então do bem dourado.

Inserida por rodolfomair

Juro que eu não sabia
seus olhos inversos contradizem a alma,
persuadindo o cérebro e contesta
com as suas palavras avessas.

Sabia que o prisma da minha mente
muito antes de mim
traduziu suas inverdades
seus códigos
sua ternura

A noite cai, a madrugada é fria
os ossos...Ai os ossos...Liberta-me,
e ai os inversos não persuadis a verdade.

Inserida por EmmersonMorvan

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