Texto de Solidão
Meu coração está em Lockdown! Lá fora um deserto total! Por dentro, tudo trancado! Silêncio. Tudo parado!Mas um dia vai ficar legal! Depois de tudo que sofreu... de todo mal.... resolveu ficar em Lockdown! A paz não tem preço! Vou trocar meu endereço! Vou para outro lugar! Descansar! Por que meu coração está em Lockdown! Caiu na real! Quem sabe um dia!?...Um alguém!?... Numa noite fria?!... Para aquecer meu coração! Mas por enquanto não! Por enquanto não! Não quero dar nenhum sinal! Por que meu coração está em Lockdown!... Em Lockdown! Deserto. Trancado. Silêncio. Tudo parado. Mas um dia vai ficar legal! Enquanto isso ele está em Lockdown!...Em Lockdown!...
Um dia, depois de tantas coisas,cansei... Cansei de mim mesmo e de tudo o mais... Cansei de andar de coração em coração a esmo à procura de um pequeno refúgio de paz! Cansei desses dias estranhos, vazios... - "Prefiro os dias quietos e frios!"... Cansei de esperar... Cansei de me esconder... Cansei de sangrar a toa... Cansei de correr... Cansei de tuas hipocrisias... Cansei de me procurar e somente me encontrar onde não me cabia... E disse para mim mesmo: antes que tudo isso acabe quero estar em meu próprio lugar!... Aprendi a não temer o que pode vir acontecer se por um acaso eu me perder por esse novo caminho pelo qual irei trilhar!... Houve um tempo em que eu sonhei tanto que quando acordei parecia que era tarde demais!... Mas algo me disse para continuar. Procurei por aí a esmo em corações errados a tão desejada paz! - Até o dia em que pude entender que a verdadeira paz só poderia vir de mim mesmo e de mais ninguém! E quantas vezes eu - mesmo sem querer - fiz o mal pensado estar fazendo o bem!?... E depois de tudo... perdoar algumas pessoas até que foi a parte mais fácil desse longo processo de aprendizagem! Difícil mesmo foi aprender a me perdoar!... E então do nada, nesse dia, numa nova jornada eu me propus a caminhar e meio que fechei o meu coração... Pois cansei de mim e de tudo o mais! De tudo!!! E hoje eu aprendi a procurar no silêncio e na solidão a tão desejada paz! Por isso é que eu sigo sozinho e mudo por este longo e desconhecido caminho!... Sem medo, sem arrependimentos, sem olhar para trás!...
O dia cai, mais uma noite agonizante. Perco as esperanças num instante, amor distante... Abro a janela e vejo o brilho do luar. Quantas noites vou ter que sonhar? Noite sem fim. Tanta dor causada em mim. Revolta, não volta! O pensamento sufoca. Por que você não volta? Revolta, a dúvida sufoca. Noite sombria, só busco harmonia, novo dia...
Solitude é um estado complexo, onde a alegria e a tristeza coexistem de forma delicada. É a alegria de encontrar paz e autoconhecimento em momentos de introspecção, onde o silêncio se torna um companheiro e a mente pode vagar livremente. Porém, é também a tristeza de sentir a ausência de conexão, de olhar ao redor e perceber a falta de companhia humana. Solitude é encontrar beleza na própria presença, mas ao mesmo tempo, sentir o peso da ausência dos outros. É um espaço onde o coração se expande em liberdade, mas também se encolhe na saudade.
Porque amar você é apostar tudo no improvável, é arriscar o coração mesmo sabendo que ele pode partir. E ainda assim, cada instante ao seu lado vale mais do que qualquer eternidade vazia. Eu prefiro mil vezes o caos do amor ao conforto da solidão, porque em cada segundo com você, eu encontro um motivo para viver. Eu te amo, e nada é maior do que isso.
"Às vezes, parece que estou errado ao expressar meu verdadeiro eu. Se eu sempre ceder, não transmitirei ensinamentos. Embora tudo aparente estar bem, a realidade é que nem tudo está tão perfeito assim. Talvez para você, pois estou agindo exatamente como deseja. Equivoquei-me ao pensar que você era mais resiliente do que eu."
"Sou um ser de desejos singelos, mas pensamentos intricados. Apenas duas almas compreenderam a minha complexidade, mas agora residem além dos limites do tempo. A solidão me envolve diariamente, e sou grato pela minha humanidade, pois não suportaria a eternidade de isolamento e incompreensão. Testemunhar o desaparecimento de mundos e estrelas, tão fascinantes e diversos, é uma perspectiva angustiante."
Observar as árvores, quando se está só, é de fato, um pouco insuficiente, o sentimento gélido, que o clima traz, é de extrema intensidade, os espasmos em meus ossos, o ar frio, que invade o espaço do oxigênio, o instável desequilíbrio emocional que me incômoda. O som da solidão, silenciosamente tedioso, pinta as paredes, erguidas sobre as lembranças, apagadas pela neblina densa, que dança em meio as memórias, falhas, que sobrevivem em minha consciência, desorientada e enfraquecida. As palavras, mergulhando sobre o lago de lágrimas, não são capazes de emergir de volta a superfície, perdendo-se em meio aos fios melancólicos, que traçam os sonhos constantes, de cenários ilusórios, cruelmente distantes, afastados demais, da cinzenta realidade.
Tornou-se entediante, viver constantemente em fuga, a sensação de estar dançando com o desespero, pisando sobre os resquícios de minha sanidade, em uma eterna sincronia, com as melódicas batidas de meu coração. Os fantasmas, observando-me, o reflexo aparente sobre os olhos vazios, com um intenso brilho melancólico, é um espelho da alma, apagada e incompleta, que tenta descansar sobre meus ombros. A escassez de sonhos, a escassez de expectativa, a escassez de emoções, a escassez de esperança, é desgastante, a sútil e silenciosa, escassez de vida. O limite da dor, é infernal, sua despedida, é excruciante, o incômodo que sua ausência causa, é indescritível, me tornei incapaz de suportar a solidão, sem a sensação dolorosa, de estar só.
O doce, porém, tão pecaminoso, gosto da tentação, apresenta-se como a sobremesa, da loucura, queimando intensamente, sobre minha língua, de forma amargamente, deliciosa, deixa evidente, sua intenção, de entregar-me, o possível, vício, do momentâneo sentimento de força, o veneno, me adormece em profunda calma. O saboroso prazer, em meio a ilusão, da insanidade, da distorcida realidade, regida sobre as nuvens, de sonhos tão distantes, afastados da racionalidade, que me tiram as cores em meio a realidade. A dimensão da irracionalidade, torna os cenários ilusórios, pintados sobre meus intensos desejos por descanso, em uma tentadora esperança, quase em colapso com a razão, em meio a melancolia, tão presente na realidade. O limite da perfeição, quase beirando a insanidade, o vislumbre do paraíso, ilumina minha visão, salvando minha alma, com seus poderosos feixes de luz, o sentimento de paz, avançando sobre meu espírito, é indescritível. Minha constante, e desgastante, fuga das garras, afiadas, da razão, a sensação desesperada de medo, de ser perseguido pela visão da sufocante realidade, que aperta dolorosamente meu peito, com a ansiedade agonizante, e ensurdecedor vazio, repleto do mais profundo, silêncio, que tortura minha consciência em eterna agonia. O sentimento libertador, de ser consumido pela loucura, queimando os pensamentos, corroídos pela razão, as vozes gritando incessantes em minha mente, atormentando e afugentando, a solidão, que costumava me envolver em um vazio excruciante, e o intenso incômodo, de dor.
Natal significa esclarecimento e luz espiritual de Deus, reconciliação e paz com Deus pela graça, e Deus assumindo uma natureza humana. [...] O Natal lhe mostra um Deus diferente do deus de qualquer outra fé. Você já foi traído? Já se sentiu solitário? Já passou necessidade? Já enfrentou a morte? Jesus também! [...] O cristianismo afirma que Deus esteve em todos os lugares pelos quais você passou; ele está na escuridão em que você se encontra agora, e mais. Por isso, você pode confiar nele. Pode depender dele, pois ele sabe e tem o poder de confortar, fortalecer e conduzi-lo a um lugar seguro.
Valsando, em meio aos meus pesadelos, envolvido, em sonhos, vislumbres, miragens, em minhas mais íntimas, ilusões, desenhadas e esculpidas, pela minha insanidade. O silêncio, tão profundo, tão estridente, e ensurdecedor, perfurando meus tímpanos, o sangue, escorrendo por meus ouvidos, implorando pelas vozes, por um sútil sussurro, esperando, pelo pútrido, e melodioso, fio de voz, pelo chamado, da morte, que traz junto a sí, a clamado, paz, sendo abençoado, pelo descanso. Sou constantemente, observado, agonizando em desespero, afogando-me em uma dor, considerada, inexistente, sendo perseguido, por fantasmas, sendo eles, meus medos, meus receios, minhas inseguranças, pelas minhas assombrações. Dançando, de forma dolorida, com meu reflexo, com minha consciência, sendo aplaudido, apenas pelos meus pensamentos, os sentimentos tocando as melodias, sussuradas, por emoções sufocantes, tentando afastar-se, eu me vejo sendo puxado, de volta para meus próprios braços, de volta, a minha própria solidão, acorrentado, a depressão. O salão, pintado em tons de sangue, mostra-me um calor excruciante, a valsa, mostra-se solitária, os demônios tentando acompanhar meus passos, são afastados pelas lágrimas, que desagradávelmente, trazem o caos, ao meu encontro, novamente, os pensamentos gritando, acordam-me, estou preso em minha consciência, e não tenho controle.
Sinto como se estivesse flutuando em um vazio sem fim. Cada dia parece uma repetição do anterior, e a sensação de que nada importa me consome. As coisas que costumavam trazer alegria parecem distantes, como se pertencessem a outra vida. A falta de motivação é uma sombra constante, e me pergunto se há algum propósito nesse mar de indiferença. O que me resta quando a esperança se esvai?
Por muito tempo, caminhei sozinho, acostumado ao silêncio que ecoava dentro de mim. Mas então você chegou e tudo mudou. De repente, não era mais eu contra o mundo, era eu com você... Você se tornou meu grupo, meu refúgio, e a verdade é que eu daria tudo para proteger isso. Voltar ao que eu era antes? Impossível. Porque agora existe você.
A vida nos transformou em estranhos que se conhecem profundamente. Eu não faço parte do seu dia, não ilumino suas manhãs nem aqueço suas noites solitárias. Somos apenas uma lembrança perfeita, uma possibilidade que nunca encontrou seu destino. Talvez sejamos isso: um amor eterno, mas condenado a existir apenas na saudade.
Eu me quebrei sem fazer barulho, gritando e chorando por dentro, quebrei sem meus olhos me denunciarem, quebrei enquanto sorria por fora, quebrei usando meu melhor vestido. Quebrei enquanto trazia o cabelo perfeito. Eu me quebrei sem ninguém saber, em completo silêncio, quebrei no chuveiro, na solidão do meu quarto, procurando abrigo na solidão.
Eram 3 da manhã e eu estava voltando para casa, caminhando por cerca de 20 minutos. Estava um pouco bêbado, completamente sozinho e com apenas 10 reais no bolso esquerdo. As ruas estavam desertas, sem uma alma sequer à vista, apenas o vento gelado que ecoava o silêncio ao meu redor. Era estranhamente bonito, apesar da melancolia que me acompanhava naquela caminhada solitária.
Eu estou triste até a minha alma, um véu sombrio que me cobre. Em cada esquina do ser, a melancolia ecoa, um lamento que a luz do dia não alcança. Os risos se perdem, os sonhos desvanecem, e só resta o silêncio que grita, um companheiro constante em meu retiro solitário. Ah, como pesa esse céu cinzento em meu coração cansado! Mas ainda assim, sigo, um espectro na névoa, vagando em busca de um sussurro de esperança.
Cada dia é uma luta solitária, enfrentando desafios que ninguém compreende verdadeiramente. Executar é árduo, mas a paixão pelo que faço me fascina, mesmo demandando ajustes contínuos. Entender o peso do outro é um desafio constante, mas é na busca pela excelência que encontro minha verdadeira motivação.
Embora eu saiba que não fui o amor que você buscou, é preciso que você saiba que você foi o maior amor da minha existência. Te carreguei em minha alma nas noites silenciosas, quando a solidão ecoava ao meu redor, e nos dias em que a dor me envolvia como uma sombra. Você se tornou parte de cada sorriso que dei, mesmo quando a alegria era apenas uma máscara para a saudade que me consumia. Te guardo, não apenas nas lembranças, mas em cada suspiro, em cada palavra não dita, em um desejo profundo que nunca se apagará.
