Texto de Solidão
Abraço minha tristeza
Com a intensidade da criança que me pertence.
Sou resultado de minhas consequências.
Não uma vítima das circunstâncias
mas algoz do meu destino.
volto ao exílio da minha solidão
Tão familiar e segura
Tão minha.
Na profusão de sentimentos
Sinto a harmonia do caos.
confusões, desencontros
Encanto e desencanto
Riso e choro.
Abraço a minha tristeza
Como abracei a minha alegria.
28 dias de loucura
bruxas me encantaram,
sons do inferno cobriram meu coração...
estupido beijo...
um sonho que condenou um mar de solidão...
quando chega o luar...
tento gritar
a lua sangra com tua vaidade...
meu espírito se perde em brumas,
entre os lobos uivando por teu amor,
arranco meu coração,
profundo o paraíso sangra uma mistica musica,
que poucos sabem do meu amor,
a balada de tantos amantes
sou um som que clama no teu coração...
ninguém entende que te amo.
Deixo meu sangue escorrer
quase chegar a morte,
tudo fica azul,
meus olhos sangram
muitos sentimentos,
escuto a escuridão
no decorrer vejo meus demônios,
não tenho medo mais,
o silencio toma forma de meus pecados,
nente momento tento gritar
para mundo pare,
então vejo o sangue cobrir meu coração...
tudo está tão frio,
o paraíso tem formato de um anjo,
nas chamas minha palavras
cobrem um altar de desejos,
minhas mãos pegam fogo
pois o amor corroeu o destino,
para os mortais somos palavras ao vento.
Força estranha...
Sozinha com meus pensamentos sombrios, meu coração foi escurecendo pouco a pouco, até enegrecer como numa tarde de tempestade.
Perdida em meio a minha dor, sufocada pela angústia, lentamente desci ao fundo do poço.
Quando pensei que já estava no fundo, dolorosamente descobri que podia cavar mais.
Cheguei ao inferno e caminhei com pés descalços sobre a dor e o desespero, pisei em cinzas e brasas.
Tateei em vão em meio as trevas, tentando encontrar uma saída na escuridão. Nada!
Me perdi num labirinto de lamentos, muita dor e cheiro de morte.
Meu peito queimava, ardia, meus olhos estavam cegos, um grito seco estava preso em minha garganta. Tive medo!
Pensei que não iria suportar, exausta quis desistir. Era o fim! Silenciosamente fui me entregando, sem lutar ou resistir. Sentia que tudo estava perdido. Mas, de repente, ao olhar um instante para dentro de mim, eu pude enxergar, ver a luz. E, então me veio á memória tudo o que me trazia esperança.
Me lembrei que ao chegar ao fundo do poço, existiam apenas duas opções possíveis: me entregar e esperar a morte certa ou enfrentar o grande desafio de começar a subida.
A primeira é opçāo tentadora, não nego, mas escolhi a segunda. Então, com o ânimo renovado, num esforço sobre-humano, reuni as poucas forças que me restavam e comecei lentamente a subir.
Apesar da dor, da solidão e do sofrimento, estou conseguindo me reconstruir pouco a pouco.
O processo é lento e doloroso, mas vou me refazer, não para ser como antes, mas para ser melhor. Na ânsia dessa procura por mim, sei que vou me reencontrar, me aceitar e, assim, finalmente estarei em paz e poderei tentar ser feliz!
Elis Pinheiro
Quando penso em você
Quando penso em você
Me dá um vazio no juízo
Perco a cabeça
E por nada mais me responsabilizo
Quando penso em você
Sinto saudades da cor da tua pele
Do perfume do teu corpo
Desse teu jeito maravilhoso
Quando penso em você
Conto as horas para te encontrar
Podendo ser em qualquer lugar
Que eu possa vir a te amar
Quando penso em você
Já esqueço de mim
Que um dia fui só
Mas que hoje não é mais assim
Quando penso em você
Penso que pensar já não basta
Torço para que o tempo corra
Para logo eu contigo ficar
Quando penso em você
Já não me sinto só
Porque tua presença em meus pensamentos
Pelo menos, é a certeza de que a solidão já aqui não mora mais
HOMENS RAROS (BARTOLOMEU ASSIS SOUZA)
Quantos fincaram uma cruz
Nos túmulos dos seus destinos
Antes de sentarem à mesa
Do banquete das ideologias?
Quantos amargaram o sofrimento
Do próprio suor
Cheio de dores e revoltas
E que choraram pelos poros de seus corpos?
Quantos fizeram de suas vidas
De seus ideais e lutas
Insanidades transitórias
E gestos de grandezas eternas?
Quantos lamberam os próprios corações
Sangrantes nas lutas diárias
Enfrentando o chumbo e a solidão
Para construir um mundo melhor ou pior?
Quantos palmilharam estradas tortas
Que ligam a tênue fronteira
Entre a morte e a vida
Para entender o absurdo da existência?
Quantos choraram seus mortos
E depois Guardaram as bandeiras
Cessaram as batalhas e ressentimentos
E mergulharam no grande mar do perdão?
Quantos caminharam descalços
Pelos desertos interiores e exteriores
Em busca de tórridas e quentes
Verdades filosóficas e religiosas?
Quantos não fraudaram as leis e normas
Em rasteiras surdinas e trapaças
Em busca do enriquecimento ilícito
Esses são homens raros ou bandidos épicos?
Por fim, gritei o mais alto essas questões
Para as montanhas, planícies, colinas
E mundo afora... E o eco me disse:
Só os raros...
ISBN: 978-85-4160-632-5
legião de nossos sentimentos
tudo pura apatia
memoráveis seres de ilusão,
entre as tempestades
um jeito sombrio de ser,
dimensões são flagelos
de perdição e agustia,
expressado num poço
de vaidades excluída
meramente,
translucida,
veras em muitos romances
perdido no teu coração.
num buraco no peito
olho para o teto
como estivesse olhando em teus olhos,
minha sede de vampiro
consome tua alma
na escuridão
sem reflexões...
te amo tanto,
que todos valores
estão expostos em uma ferida,
a morte não espera seus desejos
serem realizados...
meu amor estamos mortos.
quando está pronto
com sorriso sinto fome.
seu sorriso volta mais uma vez...
tão doce e trágico,
tudo num olhar inocente...
está morta num cemitério de ilusões...
Será que tudo tem um fim
ou esse amor nem começou?
Será que existe o felizes para sempre?
Deve existir, mas minha vez ainda não chegou.
Na minha boca o gosto da apatia,
Na nossa cama corações sem cor e mente vazia.
Como chegamos até aqui?
Eu sem você, você sem mim.
Corpos lado a lado e sorrisos distantes,
ninguém quebra o silêncio sufocante.
Já não consigo ficar assim
Desculpa, mas vou cuidar de mim.
Quero alguém que me olhe como nunca olhou,
Que me ame como nunca amou,
Que não me deixe na suplica por mais.
Desculpa, cansei de correr atrás.
Já não te vejo mais como antes,
Nem como amigo, nem como amante.
Já não aguento ficar assim,
Quero alguém que cuide de mim.
Quero dançar uma vida de alegria
E não chorar por uma relação vazia.
Quero um amigo, boa companhia
E não o confinamento e sua apatia
A pior solidão é a acompanhada,
Solidão da alma que não se sente amada.
Coração e corpo cansado,
Na mente saudade do tempo passado
Como recomeçar uma vida feita?
Como reacender uma chama apagada?
Só aprendi a ser tratada assim
A ter você quando precisa de mim.
Seis da manhã as vezes acho que vou enlouquecer...
acordo varias vezes na noite não sei porquê...
estou tanta sede não consigo mais controlar,
posso te matar agora, só não consigo dormir,
tudo soa muito trágico mais me sinto ferido,
sou animal faminto, na forma seu coração bate,
poderíamos ter mais uma noite, assim sangue...
torna-se uma bebida como fosse um vampiro...
estou do outro lado, já não entende minha escuridão,
vou pressionar um faca no teu coração...
te deixar respirar, vejo tudo escuro a sua volta.
isso nunca termina, ao luar cobre meu coração...
tudo está morto a nossa volta, sem temores...
ainda quero sorrir ai vem o luar...
sem reflexo face a face te amo.
sou um demônio sem alma,
com um buraco no peito, bebo sangue,
porque há lua vem, perda de tempo,
não há mais uma volta...
num abraço gelado magoas,
tudo pode ser esquecido...
segure minhas mãos a hora chegou,
ao amanhecer vamos queimar,
tão doce seu olhar,
a morte não espera.
O tempo, perverso como sempre, passou!
Distorcidas, as lembranças que ora eclodem
Ecoam na alma que se esgueirou
Tentou se acostumar à sua desordem.
E quanto ao cenário do rosto que sorria?
Mostrava toda a beleza da Terra.
Ao olhar para ele sentia sobrepor a seu medo uma apatia,
Que venceria a mais tormentosa guerra.
Na incerteza de tudo o que há, ele pairava
Queria conseguir entender para lutar, sentir para crer
A ignorância, com uma facilidade covarde, o driblava.
No fim, o silêncio acabou sendo seu melhor amigo.
Lobo acostumado ao próprio instinto,
Deixou que o mesmo tempo perverso fulminasse seu castigo.
Quantos anos se passaram em vão?
Durante quanto tempo eu dormi?
Os anos se passaram e eu finalmente descobri que nada era real, não era para ser. Tudo isso simplesmente se fora.
Todas as fotos, todas as cartas, todas as lembranças... Todas queimadas, não me sobra nada, nada do que me lembre de você.
Para mim, você não existe mais, você me fez isso. Fez isso com nós.
Ser ou não ser
o caos do do ser
seus crimes o condenaram
pois seu crânio está minhas mãos.
Nunca o esqueça
no que caminhamos
esteja na escuridão
de nossos pesadelos.
Ousados pelo desespero
meros alheios e comprimido
pela dor no sentido da morte...
Caminhos tomados pela ansiedade.
aonde foste mais um pelos adores da existência...
oriundo do espírito, vegetativos
De tais sentimentos
algo imposto sobre minhas mãos sua morte...
paira pelas ventas do fel angustiante,
no silencio apenas o terror,
Ainda sois aquele que cativou as palavras...
Para os quais o próximo não ouvira mais...
o destinado pelas chagas dos flagelos
flores do amor que tanto aprofundaram
sentimento que pouco compreenderia...
Ao mesmo ao pó distinto o profundo.
Do seu nome apenas a leitura se abdica...
Sua arte atrozmente atordoa minhas memórias
adiante as melancolias desta vida...
As ilusões do amor e o infinito destino.
Havia quartos que nem possuíam banheiro; apenas uma cama, fogão e poucos objetos faziam à composição do ambiente. Contudo aquele local lhe trazia uma brisa de felicidade e independência. Achava ótima a ideia de morar naqueles pequenos cubículos. Parecia uma vida perfeita, onde os mundos estavam bem próximos um do outro e talvez a solidão não residisse naquele endereço.
(Livro E o céu de Miramar?)
Com um punha sufoco meu coração...
E almejo uma rosa sobre teu coração...
Deixo de respirar minhas vaidades...
Unicamente para te adorar em uma superfície...
De desejo...Simples como o amor...
Que escorre nos cortes que fiz no estante...
Em que o rio de sangue derramou suas graças...
No luar que abateu se sobre minhas lagrimas...
Senti a despedida nas sombras da escuridão do teu olhar,
Deixei me por um beijo da morte que calou se
No momento que percebeu teu amor...
Diante as escadas do céu o mundo acabou...
Compreenda o florescer dos meus sonhos
Meu amor.
Flores nos desertos da alma...
Sobras da minha vida...
Fatos violentos da tristeza...
Alas podres de horrores...
Nas depressões do espinhos...
Mais que solidão na madrugada...
Vertente na alma fria pura agonia.
Dor que nunca termina...
Minhas lagrimas secaram...
No momento que deixou de me amar,
O mundo perdeu tudo,
Olho para o céu está vazio...
Quero acordar mas o sono doe na minha alma.
Independente do que sou ou escrevo ou penso...
Evoluir é um poema...
Sem ritmo ou semântica...
Apenas uma alinhamento
dos horizontes intelectuais... Mas.
O mesmo se depara em uma fronteira
Em que a ignorância tenha trajeis elegantes...
Claramente uma resposta curta sem demora.
Entre sim ou não tantos são distribuídos
Da duvida que embora ache conveniente.
Nem tudo estabelece
O fatos que lhe da a beleza...
Não dita as regras desde jogo chamado vida.
Lembranças de passado esquecido
Quando a vida perde o sentido as drogas dominam sua mente.
tudo pode alivia a dor e pode se até respirar normalmente,
todos olham para você com normalidade e frieza do qual ...
todos pertencem neste momento tudo parece ser bom...
mas, uma droga pior é sentir está dor no peito...
muitas vezes olho para o relógio dito cada estante,
porem quando os remédios fazem efeito o tempo não existe,
as pessoas são trocados num nota de cem reais,
raros momentos que aprecio os alienígenas...
pois declaro não tenho humanidade...
abstenho a realidade deles,
navego som da musica que se repete dentro da minha mente...
palavras parecem anexos perdidos num alfabeto desconhecido, desse mundo percebo poucas coisas,
amor intrigas são manchetes de jornal...
então replico cada canal explicito em outro idioma,
Da onde vejo que o carma é teorema sem um final feliz.
QUANDO VOCÊ PENSA EM VOLTAR?
O sol não tem brilho
O calor é frio
Tudo é vazio se estou sem você
O tempo passa
Solidão me abraça
Nada tem graça se estou sem você
Quando você pensa em voltar?
Não aguento mais esperar
Me diz onde você está
Como vou viver, se nem mesmo sei
Onde posso te encontrar
Me liga, me escreve
Vê se aparece
Lembre-se de não me esquecer
Estou morrendo de ciúme longe de você
https://www.facebook.com/hercules.sanches
A morte comprime meus sentimentos...
Tentei ter o amor como num mundo vazio,
Gritei de raiva tudo que consegui entender
Que mundo acabou no estante que me beijou.
Quando acordei sua face estava fria...
Com espírito repugnante desejei te amar,
Sobre tudo sou frio do terror...
Quando esperei o ar voltar a fazer sentindo,
E apenas que encontrei foi um buraco profundo,
Nesta magia todos sonhos são pesadelos
Consumidos pelo mundo...
Está morte trás as dores do passado.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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