Texto de Solidão
destino sempre tão cruel...
tudo soa desespero sem fim,
angustia termino sem fim,
porem sem ador de moral pois o fim,
sem muito porquê, se diz amor,
sonho fiel que madruga sobre as areias do tempo,
para que ter um nexo se tudo não tem moral,
ou destino para qual rumar,
ser andante sem rumo para qual não tem uma resposta,
para qual meus escritos devem ter manual para ser cifrados,
na base da ignorância e arrogância do dito,
de pouco que amo porquê amo ou vou amar
desdenho muitos seres pelos se dizem letrados
claramente rir, notório, nas bases dos dizeres
sou apenas um amante errante com coração perdido.
Tristeza da minha vida, Minha doce frieza,
Vida tanto amor, Perdido no tempo,
Cruel atroz paixão, solidão partida,
Momentaneamente um fria briza de um olhar sem fim,
Deparo - me com um som peculiar de minha alma...
Brando sentimento, aparece no vazio,
Procuro um sentido, apenas mais um amanhecer,
No vago destino do meu coração.
Das lagrimas em desespero sinto a angustia verter pela minha pele,
Nesses momentos descabíveis da minha vida olho para paredes do meu quarto,
Murmuro cada sonho e pesadelo já tive, num horizonte negro de solidão.
Então despejo meus pensamentos de esperança na realidade de fel,
Debulho as vozes em minha mente do qual revela minha insanidade,
Grito para tenho um barulho, afim descobrir a face da realidade que estou, Do caos proveniente das tais palavras de amor.
Pai, tu conheces meu coração
Sabes por tudo o que passei
E que só superei, por causa de Ti!
Sozinha eu não conseguiria.
Neste momento me vejo sem direção
Habita no meu coração, um sentimento lindo, mas que devido à um erro meu, do passado, está sendo obrigado a esperar, a não viver este momento que seria maravilhoso.
Sei que devemos esperar com paciência, mas como?
Porque sou tão impaciente?
Talve seja por que sinto muita falta e saudades dele.
Isso não é mais um dos meus poemas, é uma carta para ti Pai!
Perdoa meu pecado, mas não tira meu amor de mim.
velas sobre seu caixão aberto ainda sinto sei cheiro,
a vida se foi num ato simples absurdo,
tento sonhar neste sonho de compaixão e dor,
não compreendo está vida que deixa meu amor ir ate...
se esvarri num poço de sangue e lagrimas...
me pergunto por quê...
não tenho resposta que se apresente somente o por-do-sol.
deixo meus pensamentos voarem ao mesmo,
sinto uma dor tão profunda que nada pode descrever,
o caos absoluto, desta vida lagrimas dor e nada mais.
Carta para mim
Olha só. Por um instante reveja. Já se foram alguns anos. Já se foram tristezas, se foram alegrias.
As fotos da infância não mentem: passou, mudou e você nem sabe mais quem é.
A maioridade surge com todas as responsabilidades do mundo, certamente não como você imaginava.
Aos doze anos você aguardava ansiosamente pelos quinze, aos quinze desejou pular para os dezoito, e aos dezoito, você se sente perdida.
Olhe para cá agora, eu sou o seu futuro, o que você espera de mim?
Notei brevemente o seu distúrbio de personalidade. A sua dualidade e dificuldade em fazer decisões.
Mas acredite, há algo reservado em teu nome.
Como é sentimental. Sim, você controla muito bem suas emoções e sabe a hora de as expôr.
Poucos compreendem o quanto é sensível e o quanto precisa de apoio, mas eu sei, eu acompanho as suas noites mal dormidas e enxugo as suas lágrimas.
És forte. Tens uma imensa fortaleza dentro de si. Enfrenta fantasmas e monstros todos os dias. Aqueles criados pela sua mente e também aqueles que são colocados no seu caminho pelas pessoas.
Aqui estou você. Aqui sou você. Aqui sou seus planos e sonhos.
Não tenhas medo. Encare, como sempre fizestes.
Carta para alguém
Olá desconhecido. Não me conheces, e talvez nunca irá conhecer. Escrevo está carta para desabafar. Como se fosse um diário. Mas ao contrário de palavras guardadas em um livro esquecido, desta vez, você será o guardião do meus medos, do meu sofrimento, das minhas fraquezas.
Tenho andando muito só, distante deste mundo. Procurando refúgio.
Pouco me resta até enlouquecer.
O motivo dessa fase, são muitos.
Os problemas estão caindo como chuva.
Caem aqui, caem ali. Imagina só que grande tempestade pode acontecer.
Preciso mencionar, alguns momentos agradáveis em meio a esta situação.
Mas difícil é lembrá-los. Afinal, quando o coração se torna depressivo, esfria. Talvez até congele.
Tenho medo da solidão, tenho medo de finalmente "me afundar” nela.
Mas ao mesmo tempo, ela me parece ser um bom esconderijo.
Como se na solidão eu me encontrasse.
Já que o mundo, as pessoas, me desanimam.
Pois é, a gente vive a aturar a hipocrisia dos idiotas.
Não quero, de modo algum, dizer que “ninguém presta”, talvez eu esteja no lugar errado, e na hora errada.
Talvez o problema seja comigo.
Mas me recuso, me recuso a viver dentro destes estereótipos do mundo contemporâneo. Me recuso a deixar-me dominar pela mídia.
Então, este é um outro motivo pelo qual sou pouco sociável.
E você, não sei como és. Mas sei que tens os teus problemas também.
Sei que todos os dias procura uma maneira de enfrentá-los.
Sei que irá ler esta carta e refletir sobre a vida.
Talvez nada disso lhe interesse. E ainda prefira rasgar esta folha de papel inútil.
Não sei, não lhe conheço.
Mas desejo-te uma vida boa. Sem frustrações. Ou com elas, mas com muita garra para superá-las.
A vida tem suas dificuldades.
Um grande abraço.
Não tente me jogar no teu abismo emocional,
vivo correndo para mundo diferente do seu,
isso não significa que vou ficar indo atrás de você,
se tem ir que se vá, porque mundo mais vasto que tudo,
não tenho mais as mesma limitações desse mundo fútil...
não vou sorrir ou repetir palavras agonizantes.
De Tanto Amor
De quanto estou a te amar em sentido vão?
Do amor... que dele me valha a certeza
Que dele me traga sua plena beleza
Rica quimera para um infeliz coração.
De quantas esperas sofro eu de solidão?
Cortina que se fecha de grande tristeza
Luz que se apaga, por tamanha frieza
Traz vazio d’alma de dor em comoção.
Pela tua ausência, que me lide à vida:
Arrancam-me as encostas, sombras sem ti
Por vulto ébrio, que te solvo embebida.
Mas um dia, mesmo consumida e vencida,
De tanto amor, amar-te em vida... Só a ti
Hei de morrer, tendo-te além da partida.
...se o amor é um livro vou queimar pois foi mau editado,
escrito em falso te amor e com declarações bizarras, sorrisos
oh, tristeza imunda depois de tudo um cigarro vai bem
como num bordel uma bebida e uma noite passada,
doce felicidade a noite terminou e a vida continua.
no terror dos corações noites intermináveis,
como desprezo o frio sempre tem suas recompensas
o silencio afio até notar que noite é uma criança levada,
o bordel se torna um lugar de bela companhias,
mais gole e frio passa e tudo que quer escultar
e refrão de uma musica ao fundo,
palavras jogadas fora e ainda a noite nunca tem fim...
falsos poetas e cantores embriagados,
ditares sem países para governas,
num planeta de loucuras ainda tem um fim,
mesmo cansado de tanta lorota dou risada
quando vamos dormir diante tanta propaganda..
diário,
rio de lagrimas,
constantemente frio e corrente
sobre todas formas sois feliz,
nunca morre, seca sendo singular
entre as passagens, fluindo magoas,
nos espaços fieis e selvagem
tu amas meramente um mundo que te polui,
entre essas vozes exclama angustia de tua morte.
foste a beleza e vida embora assim mesmo o maltrate, o esqueça em riu mal cheiroso,
um breve sorriso único será para sempre uma lembrança,
de velhos amor e adores sobre suas cheias e seca que o diga te amo meramente por um sonho.
►Um Homem Sem Objetivo
Trancafiado no meu quarto
Estou ficando farto
Não tenho visão do que fazer
Sem razão, não consigo ver
Um objetivo o homem deves ter
Para assim, um futuro merecer
Mas não sei onde ir
Não enxergo um caminho para seguir.
É estranho pensar sobre
Ontem aquela ideia, neste papel coube
As dedicatórias que escrevi
Me fazem ver como deveria estar feliz
Bem que eu queria estar assim.
As distrações já não distraem mais
Algo sem sentido tornaram-se tais
Sei que passarei por cima
Não importa o caminho que siga
Nem mesmo reclamações que eu diga
Pelo menos a caneta é minha amiga.
Agora que estou perdido
Melhoraria muito ter um abrigo
As vezes é isso que sinto
Revelando isto, não minto.
►O Véu
Ontem eu estava triste
Dizendo em meu ouvido, "Desiste"
Minha mente já não me dava ideias
Não haveria rimas nem se quiseras
Acabei por, no canto, me agachar
Com aquele vazio, pensei que iria chorar
A cada segundo, desanimar
Neste momento, peguei o papel
Escrevi, mesmo que nos olhos estivesse aquele véu
Digo como fiz, abri a janela e olhei para o céu
A Lua me permitiu, por instantes, enxergar
"Tudo bem, eu sei, devo agora começar".
Uma Única Gota foi feita
Porém não terminei de lê-la, não por desfeita
Ao começar a leitura, foi sentimental
Acreditem, isto não fora intencional
Não digo que me arrependo
De certa forma, aquelas rimas se tornaram um depoimento
Testamento daquele sentimento
O resultado daquele pensamento.
O mesmo resultado eu obtive
Quando escrevi Adeus Dama, em cima da cama
Com o simples pensamento, "Ela me ama"
Que aquele amor eu proclame
Aceito, pode ser que não me ame
Talvez o sentimento me engane
Mas ainda tenho algo a contar
Como sempre, formar versos para demonstrar
Quero essa rima abraçar
Me sentindo seguro em meu doce lar
E dessa maneira, conseguir pensar
Conseguir falar
Montar lindamente o que gostaria de expressar
Por essa razão, gosto de rimar
Prefiro assim, devo confessar
Obrigado, caneta preta
Permitir escrever em letras mal feitas.
Todas as minhas rimas tem algo a mais para mostrar
As primeiras letras dos versos deves separar
E um nome conseguirá montar, encontrar
O assunto da rima estará lá
Dessa maneira não irei esquecer
O motivo de eu a escrever
A razão do "Por quê"
Pois admito, é difícil compreender
Tudo se resume ao nome que irás ler
Novamente, sei que não irás entender
Mas estou aqui somente para dizer
Que mais uma rima eu terminei
E, de novo, o caderno fechei
E só por algumas horas, me despedirei.
o futuro parece oculto e cruel,
sem perspectiva numa ausência infinita,
o sentimento abrupto tem seus contraste
absolutamente o vazio toma formas distorcidas,
no entanto reato que tudo tem suas possibilidades,
numa variedade banal do qual sua face desaparece
num mundo desértico e estérico na loucura dos extremos,
que tudo é desejos e futilidades no fruto de um mundo morto...
sobre asas da cronica
retruco em meus sonhos,
... pesadelos talvez que te agrada...
calo me diante teu silencio,
tento chorar em uma canção
que teu espirito respira
em tais formas e distancias
que nada torna se uma melodia,
sobre o luar sua face me encanta,
sempre digo que para sempre
é parte de nossos destinos,
para ainda poder viver seu amor.
mesmo depois de morte inevitável,
o desejo sobre o parador de nossas almas
atravessam os portais do tempo...
e olho nada mudou diante da primeira vez que a vi
nos notórios espaços escuro...
então deixe me nas profundezas do teu coração.
"Ouço um som agradável,
e ao mesmo tempo em que não há nada,
ele está por toda parte,
e com leveza trouxe a paz,
Não se ouve como os outros,
apenas se sente,
é apenas para os fortes
pois domina a mente,
Alguns sentem fraqueza ao ouvir,
sentindo a plena solidão,
mas pra quem sabe apreciar,
sente a simples gratidão."
►O Garotinho Ausente
Dó do garotinho que se fechou
Em seu quarto, se trancou
Do mundo, se isolou
Das pessoas, se distanciou
A vida do lado de fora, abandonou
Pela busca da felicidade, ele recuou
E seus pais, únicos seres para ele, preocuparam
"Saia de casa", eles falaram
Na criação do garotinho, eles se dedicaram
Mas o pequenino se encontra isolado
Ele agora está desanimado
Ou melhor, desmotivado
Caminhando em um circulo
Ele não tem mais nenhum vínculo.
O que irá acontecer à ele?
Resolverá o "problema" dele?
A solidão é algo tão ruim
Pois, sem luz, nunca terá fim
Garotinho, o que tu irás fazer?
Você tem até o anoitecer
Depois, irás perecer
Não se permita ser engolido pela própria sombra
Espero que a mudança já esteja pronta
Será que merece o que ocorre?
Por favor, faça o que puder, mas não implore
Nem que o sentimento encolha
Deve haver uma outra escolha
Por hora, deite-se, se recolha
Escreva o que sente em uma folha.
A ausência de uma companhia
Acabou-se aquela nostalgia
Se tornou-se monotomia
Já não é mais o que ele via
Já não sente mais o que sentia
O garotinho poderia fazer alguma coisa à respeito?
Afinal, não podes viver deste jeito
Deste jeito não é perfeito
Esse é o defeito
Aceitar e viver ausente
Para ele, esse é o presente
Presente ausente de gente
E não importa o quanto ele minta
Talvez por toda a vida
Sabes, o sentimento de só irá persegui-lo
O vazio irá segui-lo
Isto eu já digo
Pobre garotinho.
Ajudou e não se ajudou
Preocupou e não se preocupou
Palavras sem sentindo, eu sei
O significado eu direi
Agora o mais claro, serei
O seu suporte aos outros ele deu
Deu o melhor de si
Acreditem em mim
Pela ajuda, eles agradeceram
Porém, não perceberam
Os sorrisos sinceros do garotinho, se perderam
A solidão o abraçou, e o levou
Seja lá para onde for
Porém, o garotinho, fugir, bem que tentou.
porque?
porque... não sei amar
por qual motivo ainda tento viver,
sobre luz do luar, ou entre as sombra,
beatifico cada momento como o ultimo,
e expresso o som que sai do teu peito,
imagino como foi sua vida.
aos aspectos passado em meramente
ao acaso e desvendo momentaneamente
no alvorecer a morte, o silencio...
transgride meu espirito...
num mundo frio e ausente.
não me sinto mais tão humano,
tantas ausências parece transmutação
do qual não tive escolha para fazer,
esta vibração que esta na minha mente
transpõem o caos deste mundo,
e essas pessoas falam tanto
que não compreendo eles...
sinto o clima mesmo assim muito ausente...
nada tem cor ou aspecto agradável,
como as rochas que encontro no caminho,
parecem que não existem apenas estão,
como em sentido oposto a tudo,
reflito as angustias que passo
ver transição como uma profunda
vasta morte... neste momento acordo
para o infinito da dor e desespero...
gritos não vão adiantar... não vê que sinto!
calo me numa distante do meu ser,
o que há entre um vazio e além...
pairo por meus sentimentos
corro sem um rumo,
deixou o vento cumprir seu destino
voando pelo espaço,
me deixando olhar o vazio,
então me passa que nada pode ser como
queria que fosse,
mas, nunca foi possível entre um mundo
de adversidades julgo poder,
quanto sinto o mundo se mover,
numa vastidão de tristeza.