Texto de Saudade Profunda
Todos podemos sacrificar um tantinho os próprios interesses em benefício de alguém... Não é preciso sacrifícios extremos,
mas pequenos gestos de generosidade.
Algumas vezes bastará sorrir para uma pessoa idosa, bastará não desviar os olhos do olhar triste de um morador de rua, bastará ouvir a história de alguém que precisa sentir-se confortado, bastará simplesmente permanecer calado ao lado de alguém que sofre... É claro que há pessoas abnegadas que se dispõem a grandes atos de amor ao próximo,
mas certamente todas começaram seguindo seus pequenos ímpetos de solidariedade que estavam guardados lá no fundo de suas almas. Cika Parolin
Acreditem...
Sou do tempo em que os namorados se escreviam cartas!
O tempo entre uma carta e outra era enorme e quando finalmente chegavam eram como brasas queimando as mãos,
visto que nunca se sabia o que nelas continha: frases de amor reiteradas ou um belo pé no traseiro, escrito com muita elegância e cuidado... Hoje isso deve ser motivo de riso, pois em tempos de comunicações instantâneas é impensável "falar" de 20 em 20 dias.
Tudo isso para dizer que os recursos que os jovens dispõem, e acham naturais, eram impensáveis na minha juventude...Juventude em que ter um radinho de pilha, para ouvir Elvis Presley, era o máximo da tecnologia. (risos)
Acho maravilhoso ver avanços tão significativos e que nem sonhávamos pudessem existir algumas décadas depois.
Cika Parolin
Quero afetos verdadeiros...
Cansei das amizades efêmeras
que sobrevivem apenas ao calor da estação.
Quero dar e receber ombros calorosos
nos momentos de dor...
Prefiro a palavra sincera (mesmo que doa)
ao elogio bajulador...
Quero a estrada de "duas mãos"
ou então, o caminho onde se pode dá-las
e caminhar na mesma direção.
Cika Parolin
Quero afetos verdadeiros...
Cansei das amizades efêmeras
que sobrevivem apenas ao calor da estação.
Quero dar e receber ombros calorosos
nos momentos de dor...
Prefiro a palavra sincera (mesmo que doa)
ao elogio bajulador...
Quero a estrada de "duas mãos"
ou então, o caminho onde se pode dá-las
e caminhar na mesma direção.
Cika Parolin
Intrigam-me atitudes belicosas...
Pergunto-me que vantagem há em gritar "aos quatro ventos"
que fulano é isso ou fulano faz aquilo? Tão bom seria se cada um
vivesse a própria existência e simplesmente ignorasse o que
os outros fazem com a sua... Cada pessoa é responsável por
seus atos e todos eles ficam patentes sem que se precise
fazer o menor esforço para evidenciar as falhas alheias.
Entendo que esse esforço para denegrir o próximo
só demonstra uma fragilidade de caráter
de quem usa desses métodos.
Cika Parolin
Agora que tudo é silêncio,
a noite vagarosa me permite ouvir
os ruídos mais distantes de dentro da alma.
A hora em que o que vai dentro
toma forma e vem à tona...
Os afetos perdidos, a infância sofrida,
as lutas vencidas...
Tudo o que o burburinho do dia abafou
toma vulto e ganha contornos de nostalgia,
não necessariamente triste
mas como um livro que se folheia
para encontrar uma passagem interessante
ou a história mais bonita.
Cika Parolin
Quanto sofrimento o "obstinado em ferir" deixa transparecer...
No fundo ele fere para chamar atenção sobre si, uma vez que
dispõe apenas desse recurso para gritar ao mundo que existe...
Mal sabe ele que se fizesse o bem, "pra variar", todos o notariam
e o quereriam por perto.
Cika Parolin
Lá fora o mundo não para...
Roncos, buzinas, latidos, o gorjeio dos pássaros,
a serra elétrica nalguma construção,
gritinhos de euforia de crianças na praça,
o liquidificador da vizinha... Ouço-os...
Sim ...é a vida que fervilha
e me chama para fazer parte dessa "algazarra" de sons
que no afã das obrigações mal percebemos...
O riso, o choro, a festa, o luto...
tudo está lá fora todos os dias
e em alguns aqui dentro.
Cika Parolin
A arte de navegar em mares bravios,
de lutar para não ser levado (a) pelas correntezas,
de nadar em meio a noite escura...demanda recursos
que muitas vezes não supúnhamos que existissem...
Acredite! Eles estão lá guardados dentro de nós
para quando os tempos não forem de calmaria.
Cika Parolin
A arte de navegar em mares bravios,
de lutar para não ser levado (a) pelas correntezas,
de nadar em meio a noite escura...demanda recursos
que muitas vezes não supúnhamos que existissem...
Acredite! Eles estão lá guardados dentro de nós
para quando os tempos não forem de calmaria.
Cika Parolin
O entusiasmo também cala...emudece...
É preciso estar atento para não ser, antes da hora,
como o ancião para o qual quase nada interessa...
Como se não valesse mais a pena realizar sonhos,
mudar de casa, viajar, ir a festas...
Apenas espera a inexorável viagem,
congelado nas lembranças de outrora...
Cika Parolin
Como é democrática a escrita...
Cada um escreve sobre o que sente e gosta...
Alguns se realizam escrevendo sobre tórridas paixões,
descrevendo corpos em sua riqueza de detalhes...
Outros, românticos, falam dos encantos da flor e do amor...
Quanto a mim escrevo sobre as observâncias do cotidiano...
não busco a rima e a metáfora perfeitas... busco retratar
a vida como ela é, com suas alegrias e dores.
Cika Parolin
Como é democrática a escrita...
Cada um escreve sobre o que sente e gosta...
Alguns se realizam escrevendo sobre tórridas paixões,
descrevendo corpos em sua riqueza de detalhes...
Outros, românticos, falam dos encantos da flor e do amor...
Quanto a mim escrevo sobre as observâncias do cotidiano...
não busco a rima e a metáfora perfeitas... busco retratar
a vida como ela é, com suas alegrias e dores.
Cika Parolin
Como saber o que vai na alma humana? Quantas vezes somos surpreendidos por ódios gratuitos, que sequer imaginamos como possam ter surgido...Confesso que não tenho capacidade para entender e muito menos para retribuir ofensas. Tento aparar arestas até um certo ponto... até o ponto que não venha ferir a minha essência.
A partir daí desisto e é como se a pessoa jamais tivesse transitado pela minha vida. Poderia ser diferente, se dependesse de mim,
mas o entendimento não depende de apenas uma pessoa
e sim de união de pessoas imbuídas no mesmo objetivo de paz.
Cika Parolin
Lanço mágoas, tristezas,
decepções, pequenas e grandes dores,
numa grande fogueira...
Vejo transformar-se em fumaça
tudo o que não acrescenta valor.
O último pranto rola na face
como uma despedida do que feri
e do que me feriu!
Enfim o coração pleno de leveza
me diz que posso seguir.
Cika Parolin
Escrever é alimento para minha alma...
Na escrita me nutro de bons sentimentos
que deixo aflorarem em forma de palavras de esperança,
amor, fé , entusiasmo... sem me esquecer da modesta certeza
de que há muito a aprender e de que as palavras não me pertencem, apenas me são emprestadas
para fazerem meu coração feliz.
Cika Parolin
Da minha janela vejo uma igreja...
Todas as tardes ouço as dezoito badaladas
chamando os fiéis para a "Ave Maria".
Nem sempre vou até lá
mas, é quando me lembro de curvar a cabeça em prece,
com respeito e gratidão
pela oportunidade que o Pai me dá
de viver mais um dia.
Cika Parolin
Ah! As palavras...
Se pensássemos no seu peso,
no quanto elas podem ferir,
em como elas "delatam" o que vai na alma
e o real caráter de quem as pronuncia...
Talvez tomássemos um pouco mais de cuidado
antes de proferi-las, antes de lançarmos indiretas
que atingem indiscriminadamente a todos
e até a quem sequer sabe a quem se destinam.
Acredito muito na velha máxima que diz:
"Ninguém jamais se arrependerá por ponderar antes
de tomar atitudes irreversíveis" e entre elas estão as palavras.
Cika Parolin
É possível que você se dedique aos outros e esqueça de VOCÊ...
Talvez no afã de auxiliar e ser útil ...você deixe de pensar em si,
dos seus sonhos, de suas vontades, de seus projetos.
Lembre-se a existência passa muito depressa
e quando você menos esperar terá passado tempo demais
e não haverá energia, vontade e nem mesmo sonhos.
Antes de fazer feliz e auxiliar na realização dos sonhos alheios...
Pense na sua felicidade, na sua realização
e só então se preocupe com os que o rodeiam.
Cika Parolin
Hoje descobri que sou "antiga"... =D
Sou do tempo do reco-reco, que depois chamávamos fecho éclair, mais comumente chamado de zíper... também sou do tempo da calça brim coringa, calça Lee e que hoje é calça jeans...
Brincadeiras à parte, administro muito bem essa constatação
de que o tempo passa e leva com ele hábitos, dizeres e detalhes de cada época...além de tomar cuidado de assimilar as mudanças pois, não quero continuar falando como se vivesse ainda nos anos sessenta e tivesse parado no tempo. (risos)
Cika Parolin
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