Texto de Saudade Profunda
Canção d'amor sublime
Quero saciar tua sede
Mesmo à longa distância,
Uma lágrima de saudade
Vestida em tuas lembranças.
Teus versos d'amor sincero
Nesse frio da estação,
Me deixam toda contente
De robe ou mesmo roupão.
Desejos que vêm sutil
Me levam a fazer poemas
Preenchendo nossos espaços
Os sentimentos mais lindos.
Teus braços em minha cintura
Aconchego noite e dia,
Meu coração junto ao teu
Embalados numa canção
D’amor sublime, infinito.
Esta poesia é parte de um "Dueto" com o poeta Ademar Siqueira.
Esse impasse. A escolha da dúvida. O amor que nós une. A saudade que sentimos um pelo outro. A falta do contado físico e até mesmo um beijo de amor. O calor e conforto de um forte e longo abraço... A troca de olhares apaixonante. A companhia. O desejo de andar de mãos dadas sem medo do julgamento alheio. Sorrisos bobos, porém cheios de emoção por estar ao lado da pessoa que ama.
Não posso esquecer da atenção. Da importância do cuidado e dedicação em querer ver o outro bem. Ter empatia. Ser respeitoso. Ser o porto seguro dela quando ela estiver com TPM. Mimar em todos os instantes. Dar colo quando ela se sentir sozinha.
Tudo isso é que falta pra nós dois decidir se vamos seguir juntos firme e forte em frente até o fim das nossas vidas enfrentando cada barreira, cada dificuldade e também cada alegria e colecionando memórias que podem ser contadas aos nossos filhos daqui a 30 ou 40 anos ou se vamos trilhar caminhos diferentes vivendo um amor que não queremos pra nós...
Saudade de você é vento frio no peito,
é tarde que demora a passar,
é silêncio gritando teu nome
em cada canto que eu olho.
Saudade de você tem gosto de ontem,
cheiro de abraço que não veio,
toque que a pele ainda sente,
mas as mãos já não alcançam.
E eu fico aqui,
tentando vestir o tempo com tua presença,
costurando lembranças na alma,
até que o destino te traga de volta.
No compasso da saudade, meu coração se faz canção,
E cada batida ecoa o amor que guardo em meu peito,
Teus beijos cálidos são a melodia da paixão,
Que dançam na memória, como um doce jeito.
Sinto falta do calor do teu abraço sincero,
Onde o mundo se dissolve e o tempo não passa.
Teus braços são meu abrigo, meu porto verdadeiro,
Em cada toque seu, encontro a paz que me abraça.
O carinho que me dás é como a luz do sol,
Que aquece minha alma e ilumina meu caminho.
Sem você, meu amor, tudo é um pouco maior,
Uma espera insensata que traz um doce espinho.
Mas a esperança resplandece em cada amanhecer,
Pois sei que em breve estaremos lado a lado.
E então poderemos juntos novamente viver,
A magia dos momentos que o amor tem guardado.
Assim, sigo sonhando com o dia de te encontrar,
E nos teus braços sentir todo esse calor.
Porque você é a razão do meu eterno cantar,
Meu amor, minha vida, minha maior flor.
Na viagem, saudade aperta o coração,
Lembranças do lar, doce recordação.
Em cada cidade, um mundo a explorar,
Mas é no meu canto que quero voltar.
Caminhos distintos, paisagens a desbravar,
Culturas e sabores a se experimentar.
Mas é nos amigos, nos risos e calor,
Que encontro abrigo, onde está meu amor.
Entre estradas e aventuras, sigo a sonhar,
Mas é na memória que volto a repousar.
Viajar é aprender, crescer e sentir,
Mas sempre é bom para casa, enfim, regressar.
SAUDADE DO FUTEBOL ARTE
Foi-se o tempo em que a nossa seleção
Empunhando bandeira pelo mundo,
Era garra e talento tão profundo,
Um orgulho premente da nação.
No toque envolvente e na precisão
Do drible genial, no pé fecundo,
O Brasil se tornava, num segundo,
Senhor do gol, do encanto e da emoção.
Agora resta apenas a memória
Do tempo em que o gramado era magia,
Quando o gol reluzia em nossa história.
Porém, persiste ainda essa alegria,
Esperança na garra e na vitória
De um futebol que tem ginga e poesia.
Debruço
Quando notaste minhas lágrimas derramadas,
E em teu peito debruçou-se a saudade,
E meu leitor perdoou mentiras.
Não direi o que fazer.
Quando ouvires minha voz
Sem que eu esteja,
Saiba que parti para longe, além,
Mas não te esqueci.
E atenderei, atormentarei e julgarei
O anjo claro que deixaste.
E ele foi dizer ao meu Senhor
O que dizer deste amor
Que não passou, só cresceu,
E nem mesmo o tempo envelheceu.
Saudade
Hoje é 21 de março
E a cidade entoava, em tom maior,
Os acordes de um futuro promissor.
Recorda os dias de luz? Ah, que saudade!
As ruas ressoavam igualdade,
Era como se a vida soubesse esperar.
Nossas promessas eram bem firmadas,
Nem notávamos o tempo em caladas,
Palavras que se perdiam pelo chão.
A mesma saudade era tão serena,
E além, despontava, na pequena
Janela, um horizonte de inspiração,
Um coração sem medo.
Meu amigo, ainda há uma esperança,
É preciso resgatar a confiança
E cantar para nunca se esquecer.
Em cantos silenciosos, onde a saudade reside,
Um amor adormecido, que em sonhos se esconde.
Olhos que se cruzam, em um olhar proibido,
Um desejo ardente, que o destino esconde.
Como um rio que corre, em direção ao mar,
A alma anseia por um amor, que não pode alcançar.
Um abraço inalcançável, um beijo em vão,
Um amor que se apaga, antes mesmo de amanhecer.
E no silêncio da noite, a lembrança surge,
De um amor que não pode ser, que em sonhos se aflige.
Um sussurro de esperança, que a alma alimenta,
Mas o destino cruel, o amor condena.
Morada da Saudade
Saudade, dor que castiga,
Silenciosa, cruel, imprecisa,
Se agarra à alma, intrusa antiga,
E ninguém ouve minha brisa.
Grito alto, ninguém escuta,
É lamento que o vento carrega,
Coração sangra, a dor é bruta,
Na noite fria, a esperança nega.
Rasga o peito, faz morada,
Deixa em mim ferida aberta,
E a solidão, sempre calada,
Se torna a visita mais certa.
Por que me tomas, sentimento vil?
Levas a paz e me deixas assim...
Traz de volta o amor sutil,
Que era luz no meu jardim.
" A PRESA "
De sonhos, cá se vive… De ilusão,
de medos, de esperanças, de saudade,
te afetos, de querer, fraternidade,
do que se nutre e quer o coração!
Se vive de desejos, da maldade,
de arroubos, infundados, da paixão…
De gana, de vontades, de ambição
ou tudo o mais que der felicidade.
Assim, em vez de sermos, nós, pensantes
tornamo-nos foi seres, sim, amantes
que vivem do que amam nesta vida…
Se busca o que nos nutre todo anseio,
por birra, por loucura ou qualquer meio
até se ter a presa pretendida!
SAUDADE
Saudade é essa presença silenciosa que ocupa o espaço deixado por quem partiu, um vazio que não se desfaz, mas se preenche de memórias, como se fossem pedaços de luz que aquecem a escuridão. É uma palavra que, sozinha, carrega em si um mundo inteiro de lembranças, afetos e sorrisos guardados. Quando a saudade aperta o peito, não é só pela ausência de quem já não está; é também pelo amor que deixou, que se esconde e, ao mesmo tempo, nos abraça invisivelmente.
Ela tem o poder de transformar o vazio em conforto e a dor em um carinho delicado, feito vento suave que passa e sussurra as lembranças de tempos que foram belos e significativos. A saudade não é apenas dor; é, paradoxalmente, também a cura, porque cada pontada que sentimos no peito nos faz recordar momentos únicos, como uma música que toca só para nós, evocando risos, toques, conversas – tudo aquilo que, de algum modo, ainda vive e nos ensina o valor de amar e de sentir.
A saudade, que transborda em lágrimas, é como um rio que corre dos olhos para aliviar a dor silenciosa que a falta nos deixa. Essas lágrimas, ao caírem, são um jeito de libertar o peso do vazio, de esvaziar o peito da dor que, de outra forma, ficaria ali, abafada, apertando cada canto da alma. No silêncio das noites, a cama que antes acolhia aquele que amamos se torna um lugar sagrado, cheio de memórias; o lençol intocado e o espaço ao lado nos lembram que, embora o corpo se ausente, o amor permanece.
A mesa, com um lugar vago, conta histórias que só nós ouvimos, e até aquele sabor que nunca mais experimentaremos fica guardado na lembrança, como uma ferida que, embora não cicatrize, nos desafia a seguir adiante. Cada lembrança é como um bálsamo suave para essa ferida que carregamos, uma forma de cuidarmos dela, com ternura, em vez de sufocá-la. Porque, no fim, essa saudade é um tributo a quem amamos e à profundidade de tudo o que vivemos juntos. Ela nos ensina a acolher nossas dores e a perceber que, mesmo com a ausência, ainda carregamos aqueles que partiram em cada detalhe da vida, na esperança de que as lembranças, um dia, tragam mais conforto do que dor.
Assim, a saudade nos torna mais humanos, mais inteiros. É um abraço que damos em nossa própria história, aceitando que o que foi vivido jamais se perde. Ela transforma a falta em um legado que não se apaga, que atravessa o tempo e nos guia. A presença de quem se foi fica eternizada nos pequenos detalhes – em um perfume que passa, em uma canção ao acaso, em um pôr do sol que lembra outro tempo.
E, mesmo que a saudade traga uma pontada de dor, ela é o testemunho do quanto valeu a pena. É a marca de uma vida vivida em profundidade, onde quem amamos permanece para sempre guardado em nosso coração, como uma parte de nós mesmos.
**Saudade de um Sorriso**
Em meio ao silêncio, ecoa a lembrança,
Do seu sorriso de canto, da doce esperança.
O toque da mão que me trouxe calor,
E aquele abraço apertado, cheio de amor.
Um ano se passou, mas o tempo é cruel,
Carrego suas memórias como um carrossel.
Cada giro traz à tona o que eu queria,
Te ter de volta, viver a nossa magia.
Falo de um futuro, onde você é real,
Mas a saudade aperta como um vendaval.
E mesmo que digas que eu vou encontrar,
A verdade é que só quero te amar.
Deixo o orgulho de lado, me entrego ao sentir,
Porque a vida é curta e eu só quero a ti.
Sei que sou boba por ainda esperar,
Mas em cada batida, meu coração vai gritar.
Volta pra mim, vamos juntos dançar,
Na melodia suave do amor a brilhar.
Pois mesmo em meio à dor e à distância,
Ainda guardo em mim sua doce lembrança.
E assim sigo em frente, com o coração aberto,
Sonhando com o dia em que estarás perto.
Pois cada momento vivido não se desfaz,
E no fundo do meu ser, você sempre será paz.
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SAUDADE
Quando as saudades nos tocam...
E não nos acordamos...
Ou nos perdemos ou nos encontramos...
Longe dos caminhos que passámos...
Longe dos gritos que gritámos...
Dos sorrisos agaiatados...
Dos gestos mais que malvados...
Mortes sem piedade...
Somos reféns da vida...
E muito mais da saudade...
"A Presença Silenciosa da Saudade"
Saudade é um eco que nunca se cala,
é sombra que segue, mas nunca se perde.
É o rio que corre e se afasta, sem fala,
é a chama que arde e à noite se perde.
És tu, saudade, que em mim te alojas,
feito vento que invade e depois some.
Trazes o peso das horas que fogem,
e o corpo que sente o que o tempo consome.
Por ti, os dias se arrastam em lentidão,
e o silêncio é mais cruel que a aflição
de ventos cortantes nas noites sem fim.
Não sei se vens de um amor que morreu,
ou se és a dor de um sonho que não nasceu,
mas te guardo, saudade, dentro de mim.
Silêncio Sagrado da Saudade
Nem SEMPRE a alma acompanha o ritmo das festas, mesmo quando há gratidão e alegria guardadas no coração. Hoje, meu passo é mais lento, o olhar mais profundo…
Recebi a notícia da partida repentina de uma amiga muito querida. E com ela, veio o silêncio.
Um silêncio que não é vazio — é sagrado.
Um silêncio que carrega memórias, orações, e aquele aperto no peito que só a saudade sabe causar.
É nesses momentos que percebo como a vida é frágil… como cada encontro é um presente divino, e cada despedida, uma entrega difícil aos cuidados de Deus.
Mesmo gostando de celebrar a vida e estar com boas companhias, hoje escolho a quietude.
Hoje, permito que o silêncio fale por mim.
Porque sei que Deus também habita o silêncio. Ele acolhe minha dor, acalma meu coração e, aos poucos, faz brotar consolo em forma de fé.
Sigo… com gratidão, mesmo em meio à ausência.
Porque sei que, em breve, a energia volta, o sorriso reaparece, e a vida — com toda sua beleza e mistério — floresce mais uma vez.
Para você que veio até aqui em busca de palavras de consolo,
E que esse “Silêncio Sagrado da Saudade” continue sendo espaço de consolo, fé e presença de Deus para você também.
Um abraço cheio de paz no seu coração.
Salmo 30:11-12
Tu trocaste o meu lamento em dança; desfizeste o meu pano de saco e me cingiste de alegria, para que o meu coração te cante e não se cale. Senhor, meu Deus, eu te darei graças para SEMPRE.
Com fé e gratidão,
Geórgia Palermo 💐
Amém!
Além-mar
Além-mar se esconde um sentimento,
Por mais caprichoso que seja, sim, é saudade.
Por mais obstante e monótono,
Está além do meu controle,
Perdido no tempo passageiro
Que se disfarça de simples delírio
De um ser sem alma
E de um coração vendido por migalhas.
E perante este preço,
Que equivale a uma folha de papel,
Foi lançado a teu olhar,
Que está além do horizonte longínquo,
Sem mais nada para oferecer—
Apenas um lindo vazio.
Saudade.
Vejo nossas fotos e vídeos juntos, e começo a pensar
“Como um amor tão lindo, pode se acabar em segundos?”
A saudade dói. Eu sei. A saudade vem quando menos esperamos…. Vc nunca se esquecerá do que viveu, e a saudade não te deixará arrependida e sim com uma vontade de querer voltar no tempo e dar aquele último abraço apertado.
Se eu soubesse que tu irias partir, eu teria sido alguém melhor a ti.
Lembre-se, saudade dói, mas não mata.
Nunca se arrependa do que viveu com alguém e muito menos culpado(a). Apenas agradeça pela oportunidade de ter vivido algo tão bom.
" UM CANTO "
Talvez exista um canto onde a saudade
se esconda, vez ou outra, pra descanso!
Algum regato doce, leve, manso
que a abrigue da saudade que lhe invade!
Também, bem pode ser (não afianço)
que nem saudade tenha de verdade
e apenas finja ter, na falsidade,
pra assim conter, das críticas, o avanço.
Pois, quem é ela pra trazer consigo
histórias de outros, sempre em tenro abrigo,
pra atazanar a gente deste jeito?...
Tomara que ela sofra igual tormento
e tenha, de saudade, ao pensamento
o amor batendo forte junto ao peito!
Onde estás, melodia trêmula e frágil,
Gravado em mim uma saudade mórbida?
Minha essência lamenta, alma lânguida e tímida,
Ausente de ti, a existência é sombra lúgubre.
Ah, meu coração, meu ser soluça em silêncio,
No silêncio da noite fria, ouço um eco rútilo,
Resgatando o nome que o silêncio conserva pálido,
O som do teu riso se torna um suspiro trágico,
O teu ser ainda machuca minha essência insólita.
Ah, como é cruel viver sem teu toque mágico,
Os dias deslizam em um silêncio árido.
O que sobrou de mim, oh solidão, senão o viver lívido?
Tua partida fez de mim viver no eterno martírio.
Se algum dia voltares, por favor,
Que seja na pureza de um sonho radiante,
Pois somente nos sonhos encontro alívio tênue.
Minha tristeza é como uma canção de pesar lúgubre,
Uma dor que persiste, sem fim,
E carrego o peso eterno fúnebre.
