Texto de reflexão
Eu tinha tudo o que precisava para começar. O destino era cheio de ironias. Aprendíamos sobre a vida quando enfrentávamos a morte; revivíamos o amor quando o enterrávamos; e reconstruíamos sonhos quando eles já estavam despedaçados. Foi preciso perder o medo de machucar os outros para que eu encontrasse minha coragem em algum lugar escondida dentro de mim.
Espero que não pense que sou um monstro por escolher minha vida, ao menos uma vez. Foi preciso deixar meu sonho e meu amor morrerem para que eu percebesse que ainda estava viva. Só sei que não posso continuar naquela personagem, aquela versão mal-acabada de mim, um zumbi que se perdeu. Tudo o que preciso é de uma chance de sair desse beco no qual me encontro. Entenda, há coisas que, depois que descobrimos, nunca mais nos deixam voltar atrás. Não é como se você pudesse esquecer aquilo o que aprendeu.
Seria tudo melhor se houvesse amor na realidade, onde a gentileza, educação, felicidade fosse um preceito natural, onde os homens olhassem um para os outros com intuito da bondade, essa realidade que imagino não espero em um "céu" ou um lugar distante, o ideal que o respeito e o amor existisse no agora, que o amor fosse natural, que a solidão não existisse mais à ninguém, que todos pudessem realizar seus sonhos, que o bem estivesse dentro de todos, que os olhares fossem bons de uns aos outros. Que todos pudessem alcançar tudo que almejam para construir seu próprio futuro e tornar esta terra em uma área de aprendizado e amor. Que a dor não existisse mais a todos os seres.
Admiro pessoas que, mesmo com tanta bagunça que outras causaram, ainda insistem em ser boas. Pessoas que respeitam sua intensidade e reconhecem que viver é se entregar, e que fugir por medo de sentir pode até poupá-las de alguns machucados, mas as poupa também da vida, de vivê-la como tem que ser vivida.
As horas são numerosas e o relógio raramente mede o tempo que passa dentro de nós, a vida real e, por causa disso, muitos dias podem caber em algumas horas e vice-versa, e o número de anos pode ser uma medida imprecisa da vida de um homem. Quem morre aos quarenta anos talvez tenha realmente vivido muito mais do que quem morre aos noventa
Ele quer realizar alguma coisa na vida, aprender idiomas, ver o mundo, ler mil livros, ele quer descobrir se existe algum núcleo, mas às vezes é difícil pensar e ler quando alguém está cansado e dolorido após uma difícil viagem de pesca, molhado e frio depois de doze horas trabalhando nos prados, quando seus pensamentos podem ser tão pesados que ele mal consegue levantá-los, então é um longo caminho até o centro.
Há pessoas que pensam diferente. Que não se encaixam nos padrões, normas, regras ou estereótipos de sua tribo. Aqueles que têm uma voz dentro de si, chamando-os para explorar mais. Para ir mais longe. Para ver o inédito. Aqueles que veem o que os demais não veem. Mesmo que pareça improvável ou impossível, aqueles que não negam o que acreditam. Que não se envergonham de quem são.
Assim é com o tempo. Sempre que falamos sobre ele, fazemos isso em termos de algo menor. Encontramos ou perdemos tempo, como um conjunto de chaves; economizamos e gastamos, como dinheiro. O tempo se arrasta, rasteja, voa, foge, flui e fica parado; é abundante ou escasso; pesa sobre nós com um peso palpável.
À medida que as crianças crescem e desenvolvem empatia, elas adquirem uma melhor noção de como navegar no mundo social. Dito de outra forma, pode ser que um aspecto crítico do crescimento seja aprender a dobrar nosso tempo em sintonia com os outros. Podemos nascer sozinhos, mas a infância termina com uma sincronia de relógios, pois nos prestamos totalmente ao contágio do tempo.
Durante muito tempo, ignorei ou descartei o ditado de que o tempo voa à medida que envelhecemos, porque não sentia idade suficiente para aplicar a cláusula "à medida que envelhecemos". Ultimamente, porém, comecei a pensar que tenho. O tempo não está acelerando; seu ritmo é cruelmente constante, um fato do qual estou cada vez mais dolorosamente consciente.
Nós somos nada mais, que o fruto dos nossos estudos, das nossas leituras, das nossas conversas, das nossas companhias, das músicas ouvidas, das nossas experiências e das nossas vivências. Surge, a partir daí, a vital importância das nossas escolhas. Porque no fim do túnel terrestre, a colheita será proporcional a semeadura.Vamos, então, plantar lindas flores no jardim da vida!
Em época de pandemia vamos nos resguardar em nossos lares fazendo a nossa parte.Orando, não nos desesperando e assim, filtrando as informações, que nos circundam. Essa catastrófe veio com um propósito muito maior, de nós reconectarmos mais e de nos desconectarmos muito mais, das redes sociais.
Sobre blindagem emocional e física, vale um banho de cachoeira para lavar a alma, ascender uma vela para o anjo da guarda, um banho de sal grosso, harmonizar o ambiente em que se vive, leituras, músicas e conversas edificantes, ir a uma gira, usar uma guia. Mas nada disso vale se seus pensamentos não corresponderem as suas palavras e aos seus atos. Por isso, equilíbrio e sabedoria sempre,como palavras de ordem, para surtir efeito de todos esses recursos valiosos.
Vivemos em um mundo grande, bonito, despido para tudo e todos, contudo, sofrido, mal cuidado e destruído, pelos “cegos” que não querem ver, “surdos” que não querem ouvir, “mudos” que não querem falar, “anosmáticos” que não querem cheirar; os “CEGOS” que veem os sofrimentos de todos , possui o poder da mudança, mas não querem mudar, “SURDOS” que deixam de ouvir a voz da razão, do correto, e permanece no erro em meio à destruição, “MUDOS” que por muitas vezes decidem ficar calados nos momentos de escancarar, falar, expressar em uma só voz, a voz de todos, mas se calam, omitindo-se à verdade, “ANOSMÁTICOS” que buscam a destruição do mais puro cheiro das rosas, da brisa lançada de uma linda floresta à uma grande multidão, do mais puro ar, que a cada inspirar e expirar, nos faz viver, mas, contudo, permanecem para devastar, desmatar, queimar e apagar tudo e todos que nesse mundo vivem a sonhar em um dia acordar em um mundo grande, bonito e despido para tudo e todos, sendo retribuído por tudo que ele nos veio a ofertar.
Vivemos desesperados pensando no amanhã, isto nos tira o sono, nos preocupa e nos faz correr contra o tempo, na pressa de querer algo que ainda não sabemos o que é... Desta forma, com esta correria de vida, nos esquecemos de viver o hoje, pois o que temos de verdade nesta vida de incertezas, é o agora!
As pessoas dizem: "fulano não presta, tem que mudar, tem que ser diferente" Ou " fulanozinho está melhor assim ou assado". Quantas pessoas já foram diminuídas, consertadas, avaliadas e julgadas, Muitas talvez! Então vamos aproveitar o dia de folga e olharmos no espelho, ele tem muito a nos mostrar e à nos dizer.
Então, estou aqui. Deitada em meus pensamentos. Minhas confusões. E meu melhor remédio não vem. Meu sono. Que por vezes me leva a lugares distantes. Que sempre me tira dessa realidade rotativa. Ele ainda não chegou. A inconsciência hoje é minha melhor amiga. Me leva, me orienta e me direciona a lugares sem dor. Sem sofrimento. Não me faz questionar. Quais questionamentos? Coisas simples: o que eu faço aqui? Por que estou aqui? Qual o propósito dessa existência sem sentido? Então, diante disso, ela me anestesia. Realmente, eu queria saber o por que e para quê? Sendo que nem eu mesma me encontro nesse emaranhado de sentimentos e confusões. É tudo tão confuso e dolorido que me faz sangrar perguntas sem respostas, entende? E depois dessa enxurrada de lágrimas e dor, fica apenas o espaço vazio, que nunca será preenchido. Por que, ele está ocupado por algo que não pertence a este lugar, algo que não faz parte. Sei que é confuso, estanho, louco. Mas é assim que hoje eu me sinto. Um peixe fora d'água. Uma terra sem vida, um mar turbulento. Hoje eu sou isso. E sabe de uma coisa? Tá tudo bem. A vida é inconstante. E é nessas inconstâncias que eu encontro meu caminho linear...
Ubicação é um estado de consciência no qual a pessoa está em posse dos seus sentido e de seu lugar... Esta sentindo a si mesma, observando o que pensa, suas emoções e instintos, por conseguinte, esta apta e preparada para qualquer evento que se apresente... A ubicação é básica, fundamental para qualquer pessoa que queira despertar a consciênicia e ser dona de si mesma
Há mais de dois mil e quinhentos anos nasceu no Nepal um homem chamado Siddharta Gautama, um príncipe pertencente a uma casta nobre e que vivia num palácio. Ao constatar, porém, que para lá do palácio a vida era feita de sofrimento, Siddharta abandonou tudo e foi para a Índia viver numa floresta como um asceta, dilacerado por uma pergunta: 'para quê viver quando tudo é dor?' Durante sete anos deambulou pela floresta em busca da resposta a essa pergunta. Cinco ascetas convenceram-no a jejuar, por acreditarem que a renúncia às necessidades do corpo criaria a energia espiritual que os conduziria à iluminação. Siddharta jejuou tanto que ficou esquelético e o seu umbigo tocou-lhe na coluna vertebral. No final, constatou que o corpo necessita de energia para alimentar a mente na sua busca. Decidiu, por isso, abandonar os caminhos extremos. Para ele, o verdadeiro caminho não era o da luxúria dos dois extremos. escolheu antes o caminho do meio, o do equilíbrio.
A reclamação diária somente lhe trará mais problemas cotidianos, pois o universo absorve o que é constantemente lançado a ele, devolvendo o que foi recebido, pois o que é repetidamente propagado, sem distinção é novamente reenviado, em resposta ao agradecimento ou a reclamação, de algum modo sempre volta ao propagador, é a famosa lei da atração. Tome cuidado com o que envia, isto conforme a sua intenção, palavras boas ou não, sempre haverá do universo alguma inesperada reação...
