Texto de Filmes
só não esquece que as tuas cicatrizes
dizem mais sobre você
do que a roupa que tu usa.
só não esquece
que o teu jeito intenso de amar
diz mais sobre ti
do que aqueles que partiram.
só não esquece
em nenhum segundo
que você é um universo inteiro
e quem te deixou
era só um cometa,
perdido na tua imensidão.
Compaixão da Virgem na morte do filho
Por que ao profundo sono, alma, tu te abandonas,
e em pesado dormir, tão fundo assim ressonas?
Não te move a aflição dessa mãe toda em pranto,
que a morte tão cruel do filho chora tanto?
O seio que de dor amargado esmorece,
ao ver, ali presente, as chagas que padece?
Onde a vista pousar, tudo o que é de Jesus,
ocorre ao teu olhar vertendo sangue a flux.
Olha como, prostrado ante a face do Pai,
todo o sangue em suor do corpo se lhe esvai.
Olha como a ladrão essas bárbaras hordas
pisam-no e lhe retêm o colo e mãos com cordas.
Olha, perante Anás, como duro soldado
o esbofeteia mau, com punho bem cerrado.
Vê como, ante Caifás, em humildes meneios,
agüenta opróbrios mil, punhos, escarros feios.
Não afasta seu rosto ao que o bate, e se abeira
do que duro lhe arranca a barba e cabeleira.
Olha com que azorrague o carrasco sombrio
retalha do Senhor a meiga carne a frio.
Olha como lhe rasga a cerviz rijo espinho,
e o sangue puro risca a face toda arminho.
Pois não vês que seu corpo, incivilmente leso,
mal susterá ao ombro o desumano peso?
Vê como a dextra má finca em lenho de escravo
as inocentes mãos com aguçado cravo.
Olha como na cruz finca a mão do algoz cego
os inocentes pés com aguçado prego.
Ei-lo, rasgado jaz nesse tronco inimigo,
e c'o sangue a escorrer paga teu furto antigo!
Vê como larga chaga abre o peito, e deságua
misturado com sangue um rio todo d'água.
Se o não sabes, a mãe dolorosa reclama
para si quanto vês sofrer ao filho que ama.
Pois quanto ele aguentou em seu corpo desfeito,
tanto suporta a mãe no compassivo peito.
Ergue-te pois e, atrás da muralha ferina
cheio de compaixão, procura a mãe divina.
Deixaram-te uma e outro em sinais bem marcada
a passagem: assim, tornou-se clara a estrada.
Ele aos rastros tingiu com seu sangue tais sendas,
ela o solo regou com lágrimas tremendas.
Procura a boa mãe, e a seu pranto sossega,
se acaso ainda aflita às lágrimas se entrega.
Mas se essa imensa dor tal consolo invalida,
porque a morte matou a vida à sua vida,
ao menos chorarás todo o teu latrocínio,
que foi toda a razão do horrível assassínio.
Mas onde te arrastou, mãe, borrasca tão forte?
que terra te acolheu a prantear tal morte?
Ouvirá teu gemido e lamento a colina,
em que de ossos mortais a terra podre mina?
Sofres acaso tu junto à planta do odor,
em que pendeu Jesus, em que pendeu o amor?
Eis-te aí lacrimosa a curtir pena inteira,
pagando o mau prazer de nossa mãe primeira!
Sob a planta vedada, ela fez-se corruta:
colheu boba e loquaz, com mão audaz a fruta.
Mas a fruta preciosa, em teu seio nascida,
à própria boa mãe dá para sempre a vida,
e a seus filhos de amor que morreram na rega
do primeiro veneno, a ti os ergue e entrega.
Mas findou tua vida, essa doce vivência
do amante coração: caiu-te a resistência!
O inimigo arrastou a essa cruz tão amarga
quem dos seios, em ti, pendeu qual doce carga.
Sucumbiu teu Jesus transpassado de chagas,
ele, o fulgor, a glória, a luz em que divagas.
Quantas chagas sofreu, doutras tantas te dóis:
era uma só e a mesma a vida de vós dois!
Pois se teu coração o conserva, e jamais
deixou de se hospedar dentro de teus umbrais,
para ferido assim crua morte o tragar,
com lança foi mister teu coração rasgar.
Rompeu-te o coração seu terrível flagelo,
e o espinho ensangüentou teu coração tão belo.
Conjurou contra ti, com seus cravos sangrentos,
quanto arrastou na cruz o filho, de tormentos.
Mas, inda vives tu, morto Deus, tua vida?
e não foste arrastada em morte parecida?
E como é que, ao morrer, não roubou teus sentidos,
se sempre uma alma só reteve os dois unidos?
Não puderas, confesso, agüentar mal tamanho,
se não te sustentasse amor assim estranho;
se não te erguesse o filho em seu válido busto,
deixando-te mais dor ao coração robusto.
Vives ainda, ó mãe, p'ra sofrer mais canseira:
já te envolve no mar uma onda derradeira.
Esconde, mãe, o rosto e o olhar no regaço:
eis que a lança a vibrar voa no leve espaço.
Rasga o sagrado peito a teu filho já morto,
fincando-se a tremer no coração absorto.
Faltava a tanta dor esta síntese finda,
faltava ao teu penar tal complemento ainda!
Faltava ao teu suplício esta última chaga!
tão grave dor e pena achou ainda vaga!
Com o filho na cruz tu querias bem mais:
que pregassem teus pés, teus punhos virginais.
Ele tomou p'ra si todo o cravo e madeiro
e deu-te a rija lança ao coração inteiro.
Podes mãe, descansar; já tens quanto querias:
Varam-te o coração todas as agonias.
Este golpe encontrou o seu corpo desfeito:
só tu colhes o golpe em compassivo peito.
Chaga santa, eis te abriu, mais que o ferro da lança,
o amor de nosso amor, que amou sem temperança!
Ó rio, que confluis das nascentes do Edém,
todo se embebe o chão das águas que retém!
Ó caminho real, áurea porta da altura!
Torre de fortaleza, abrigo da alma pura!
Ó rosa a trescalar santo odor que embriaga!
Jóia com que no céu o pobre um trono paga!
Doce ninho no qual pombas põem seus ovinhos
e casta rola nutre os tenros filhotinhos!
Ó chaga que és rubi de ornamento e esplendor,
cravas os peitos bons de divinal amor!
Ó ferida a ferir corações de imprevisto,
abres estrada larga ao coração de Cristo!
Prova do estranho amor, que nos força à unidade!
Porto a que se recolhe a barca em tempestade!
Refugiam-se a ti os que o mau pisa e afronta:
mas tu a todo o mal és medicina pronta!
Quem se verga em tristeza, em consolo se alarga:
por ti, depõe do peito a dura sobrecarga!
Por ti, o pecador, firme em sua esperança,
sem temor, chega ao lar da bem-aventurança!
Ó morada de paz! sempre viva cisterna
da torrente que jorra até a vida eterna!
Esta ferida, ó mãe, só se abriu em teu peito:
quem a sofre és tu só, só tu lhe tens direito.
Que nesse peito aberto eu me possa meter,
possa no coração de meu Senhor viver!
Por aí entrarei ao amor descoberto,
terei aí descanso, aí meu pouso certo!
No sangue que jorrou lavarei meus delitos,
e manchas delirei em seus caudais benditos!
Se neste teto e lar decorrer minha sorte,
me será doce a vida, e será doce a morte!
"Muitas coisas se dizem, que não deviam ser ditas; muitas outras se calam, que não mereciam calar-se.
As palavras são as mesmas, em um e outro caso; só a conveniência delas, na circunstância, é que varia.
E na variação, fica o dito por não dito.
A menos que o convicto (ou o teimoso) diga: “Digo e repito”.
(Carlos Drummond de Andrade, no livro “Os dias lindos”. São Paulo: Companhia das Letras, 2013)
"A timidez na perspectiva psicológica analítica".
Este estudo teve como objetivo fazer uma revisão da literatura sobre a timidez na perspectiva da psicologia analítica. Nesse processo, constatou se que o tema e pouco explorado na literatura jungiana. Adotou-se como concepção de timidez a caracteristica da personalidade que e marcada pelo medo ou receio das situações sociais e dos outros, principalmente.
IBICT Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia.
"Embaraço,humilhação e transparência psíquica: o tímido e sua dependência do olhar".
Pretende discutir os impasses experimentados pelo sujeito caracterizado como tímido na sua relação com o olhar.
AGORA (RIO) Publicado em 2014/08
Vidro
Embaçando o box do banheiro
A água fervente passeia no meu corpo
Escorre da cabeça ao pés , passa pelo meu corpo e sai pelo ralo .
Inundando- me flui as ideias .
Quanta coisa boa eu posso fazer outras nem tanto não eu deveria cruzo as pernas e me encosto na parede, escuro úmido mas não frio .
É tão quente que consigo suar enquanto me molho .
Aquela sensação na nuca de ser observando aquele arrepio na pontas da orelha.
Sumiu o sussurro .
"um brinde a nossa amizade"
Você se lembra ,
Lembras dos dias de chuva
E das brincadeiras na rua
Lembra das nossas conversas
E das comidas que partilhamos
Das nossas brincadeiras
E pais bravos que sempre
Nos repriendia
Das dificuldades quando crianças
Mas dá nossa alegria
De termos momentos justos
Dos problemas que parecia menores
Só porque tínhamos uns aos outros
De quando crescemos
E cada um seguiu sua vida
Do choro cada vez que a gente se despedia
Hoje vivemos vidas diferentes
Fizemos escolhas que nós levaram pra longe
Ainda assim sabemos
Somos amigas
Seremos amigas para sempre.
"Esquife"
Ao suave toque que as palavras causam
Ao cheiro , que suaviza a pele
Ao beijo que revela a intenção
Ao coração descompensado
Batendo sem compasso
Insistente na sensação
Fechando os olhos suavemente
Em um declínio eminente
Eu sussurrei
Pra longe de mim
Se afaste , meu coração está trancado
Mas não adiantando prosseguiu
Assim todas as portas ,se quebraram
E eu , eu estou a deriva.
"Se partiu
Eu fugi , perdoe-me a covardia
Eu tive que ir
Pulei a muralha que cercava meu coração
Não me despedi
No toque silencioso
Em câmera lenta eu te despi
Tantas vezes eu te vi partir
Tantas vezes quis pedir
Hoje eu dormi pensando e te
Hoje eu quis sumir
Meu coração bateu tão forte
Pobre de mim
O nome disso é saudade
Nessas impetuosas noites
Faz morada em mim
"Até o fim "
Desequilibrado amor,
Já ouvira o som do mar
Es para mim como a tormenta
Que acalma ao mesmo tempo isenta
Meros sussurros
Escondido nas palavras de um velho caderno.
O amor grita por socorro
Em uma torre escondida
Em meio aos destroços e espinhos
Quem ouvirá
Sangrarei os pés nos espinhos
Retirarei pedra por pedra
E numa cova profunda
Em meu coração
Enterrarei você
............./\.........
Adeus meu amor
*A Ruína do Ego e a Urgência da Reflexão*
Na trajetória da vida, as escolhas moldam o destino de cada indivíduo. Quando se decide priorizar o reconhecimento alheio em detrimento dos laços familiares, abre-se espaço para uma inversão de valores que, gradativamente, corrói a essência humana. A valorização exacerbada dos bens materiais em oposição aos sentimentos e às relações interpessoais demonstra um desvio de prioridades que conduz à frieza emocional e ao isolamento.
Além disso, a crença inabalável na própria infalibilidade torna o indivíduo resistente à correção e à autocrítica, fazendo com que a arrogância se torne um pilar de sua personalidade. Esse comportamento não apenas afasta aqueles que poderiam auxiliá-lo em sua jornada, mas também o impede de evoluir, pois já não há espaço para a resiliência e a humildade. Dominado pela ambição e pela vaidade, ele passa a alimentar um egocentrismo destrutivo, tornando-se refém de suas próprias convicções.
Diante dessa realidade, é imperativo interromper essa trajetória e refletir sobre o caminho percorrido. A busca pelo equilíbrio interior e pela reconstrução dos valores essenciais deve ser uma prioridade, pois, caso contrário, o colapso pessoal torna-se inevitável. A degradação espiritual, quando ignorada, avança silenciosamente e conduz o indivíduo ao abismo, privando-o da possibilidade de uma vida plena e significativa.
É certo que todos possuem fragilidades, sejam emocionais, espirituais ou psicológicas. No entanto, reconhecer tais vulnerabilidades é o primeiro passo para evitar a própria ruína. A negação dos próprios conflitos e a recusa em buscar ajuda apenas aceleram um processo de decadência que, sem o devido controle, pode resultar na perda total de si mesmo.
Portanto, a reflexão deve ser constante, e o autoconhecimento, um compromisso inadiável. A verdadeira força não reside na ilusão da perfeição, mas na capacidade de reconhecer as próprias falhas e trabalhar para superá-las. Apenas assim será possível evitar o declínio e trilhar um caminho de crescimento genuíno, onde a essência humana prevaleça sobre a vaidade e a ambição desmedida.
H.A.A
LUX
.
No início o Universo era uma luz infinita
Que emanava da essência do Grande Deus
Éramos apenas centelhas da glória Divina
Então corpos espirituais Eles nos deu
Para que pudéssemos adquirir identidade
Individualidade e personalidade
E assim escrevermos a nossa própria história
Ele Criou a energia da essência de tudo
Mas não criou a matéria dos mundos
Porque a matéria não suportaria a Sua glória.
.
Depois de ter criado as energias sutis e vitais
Deus criou espíritos com maiores porções do Seu poder
Aos quais chamou de Seus primeiros filhos imortais
Que como Semideuses passaram a viver
Sendo responsáveis pela criação da matéria
Assim Eles criaram os corpos celestes e a Terra
E Deus para não destruir tudo o que foi criado
Concentrou em Si a luz e tornou-se escuro o Universo
Foi quando os Semideuses criaram os diversos
Sóis que passaram a manter o Cosmo iluminado.
.
Os Semideuses habitavam planetas distantes
Constituídos de matérias incorruptíveis
E tinham como a Sua missão mais importante
Permitir que nos tornássemos seres indefectíveis
E para desenvolvermos as nossas potencialidades
Precisaríamos experimentar a mortalidade
Então prepararam a Terra para a nossa morada
Criaram os animais, os vegetais e tudo o que existe
Sob o solo que pisamos e sobre a superfície
E para tudo o que teria vida a energia vital foi dada.
.
Passaram-se muitos milênios e em ciclos
Animais e vegetais surgiam e desapareciam
E quando o nosso Planeta mostrou-se propício
Os Semideuses ainda no mundo em que viviam
Criaram milhares de corpos físicos
Que trazidos à Terra receberam os espíritos
Que abriram os seus olhos como seres mortais
Totalmente ignorantes quanto à sua criação
Sem linguagem, sem lembranças tendo a intuição
E o instinto como dispositivos naturais.
.
Por serem os únicos capazes de raciocinar
Reinaram sobre as outras espécies
Com as quais aprenderam a caçar
Colher frutos e apanhar peixes
Usavam uma linguagem rudimentar
Que se resumia em balbuciar
E fazer variados sinais e gestos
Assim começaram a se comunicar
E quando passaram a se dispersar
Surgiram os variados dialetos.
.
Os Semideuses agradaram ao Deus das alturas
Ao ofertarem a chance de crescimento interior
Aos Seus filhos que por serem criaturas
Passaram a desejar se reaproximar do seu Criador
Dessa maneira surgiram as diversas formas
De religiosidade que desde outrora
Têm permitido ao homem se conectar
Ao Grande Deus que espera pelo reencontro
Com os Seus filhos desenvolvidos e prontos
Para assim como Ele em glória brilhar.
A calma nos traz a paz..
É interessante observarmos que as pessoas calmas,
onde quer que estejam, criam um ambiente
de paz e harmonia à sua volta.
Por outro lado, há pessoas que aonde chegam,
causam tumulto e agitação, muitas vezes
gerando brigas e desentendimentos.
Pessoas nervosas e agitadas causam desequilíbrio
em si mesmas, e naqueles que estejam ao redor,
o que não é bom para elas nem para os outros.
Assim, busquemos agir sempre com calma e paciência
e criaremos dentro de nós e ao nosso redor um mundo
de paz e harmonia. Tudo fluirá naturalmente,
de uma forma leve e tranqüila.
A calma e a paciência devem ser constantes em nossas vidas,
pois agindo dessa maneira evitaremos muito sofrimento
desnecessário para nós e para os outros.
Com calma tudo se resolve, pois a mente fica clara
e aberta para as soluções que estão sempre
muito próximas de nós. Pensemos nisso!!!
Caridade é, sobretudo, amizade.
Para o faminto — é o prato de sopa.
Para o triste — é a palavra consoladora.
Para o mau — é a paciência com que nos compete auxiliá-lo.
Para o desesperado — é o auxílio do coração.
Para o ignorante — é o ensino despretensioso.
Para o ingrato — é o esquecimento da ingratidão.
Para o enfermo — é a visita pessoal.
Para o estudante — é o concurso no aprendizado.
Para a criança — é a proteção construtiva.
Para o velho — é o braço irmão.
Para o inimigo — é o perdão.
Para o amigo — é o estímulo.
Para o transviado — é o entendimento.
Para o orgulhoso — é a humildade.
Para o colérico — é a calma.
Para o preguiçoso — é o trabalho.
Para o impulsivo — é a serenidade.
Para o leviano — é a tolerância.
Para o deserdado da Terra — é a expressão de carinho.
Caridade é amor, em manifestação incessante e crescente.
É o sol de mil faces, brilhando para todos, e o gênio de mil mãos, amparando, indistintamente, na obra do bem, onde quer que se encontre, entre justos e injustos, bons e maus, felizes e infelizes, porque, onde estiver o Espírito do Senhor, aí se derrama a claridade constante dela, a benefício do mundo inteiro.
Por que em segredo gemes, as desgraças dos gregos e Teucros escutando?
O céu quis sucumbissem tais GUERREIROS,
PARA MATÉRIA A PÓSTEROS POEMAS.
Junto a ílion morreu-te algum parente?
Morreu-te um genro, um sogro, os mais diletos
Após os consanguíneos? Ou pranteias um camarada?
O sócio íntimo e SÉRIO
Não é menos que irmão no amor e ESTIMA.
Muitas fugiam ao me ver…
Muitas fugiam ao me ver
Pensando que eu não percebia
Outras pediam pra ler
Os versos que eu escrevia
Era papel que eu catava
Para custear o meu viver
E no lixo eu encontrava livros para ler
Quantas coisas eu quiz fazer
Fui tolhida pelo preconceito
Se eu extinguir quero renascer
Num país que predomina o preto
Adeus! Adeus, eu vou morrer!
E deixo esses versos ao meu país
Se é que temos o direito de renascer
Quero um lugar, onde o preto é feliz.
Bom dia !
Ao nascer do sol, todos os dias e um novo recomeço para sua vida.
Hoje levante sua cabeça e acredita que as dificuldades geradas na vida, vai ser superadas.
Aguente toda tempestade, por que Deus quer te capacitar e te fortalecer.
E fazer você acreditar, que nem sempre devemos esperar a tempestade passar, para tomarmos uma atitude.
Hoje é dia, de aprendermos dançar no meio da chuva.
Todas as dívidas, problemas e angústia, desaparecerá em sua vida.
Hoje você verá a lua no céu e dormirá em paz,.por que as bençãos de Deus, cairá na sua vida.
UM MINUTO DE REFLEXÃO
Assumir os próprios erros e buscar corrigi-los é uma atitude que muitas vezes se mostra difícil para pessoas que não têm caráter e integridade. No entanto, achar que os outros são obrigados a perdoá-lo apenas por laços familiares ou por você precisar manter o emprego é algo absurdo.
Antes de, de forma consciente e voluntária, cometer atitudes erradas e arriscadas, é preciso refletir sobre os princípios divinos e os valores fundamentais que, certamente, seus pais lhe ensinaram. Pensar que tudo vai dar certo, mesmo quando se atua de forma irresponsável, é se iludir.
Assuma as consequências dos seus atos — o seu chamado “B.O.” — sem tentar culpar os outros por sua ignorância, arrogância e egocentrismo.
Em primeiro lugar, aprenda a valorizar a si mesmo de forma autêntica, sem esperar que as pessoas sejam obrigadas a mostrar piedade ou compaixão. O respeito e a consideração devem vir de atitudes éticas e conscientes, e não de simples exigências baseadas em interesses pessoais.
Além disso, se aqueles que poderiam corrigi-lo de forma justa e objetiva optam por não fazê-lo — seja por compaixão ou conveniência — você acaba recebendo uma reprovação equivalente à sua própria falta. Quem realmente se importa repreende e não incentiva o erro. Dizer “Ah, mas se eu fizer isso, ele vai se prejudicar” é um engano, pois o problema já começou quando se escolheu agir errado em vez do certo. Toda ação gera uma reação; e quem sabe o que planta, não teme a colheita.
Portanto, é fundamental entender que o processo de autocrítica e de corrigir os próprios erros não só está de acordo com os princípios da ética e da responsabilidade, mas também é indispensável para o verdadeiro aprimoramento pessoal e social.
H.A.A
DEUS no comando sempre!
Vós, Trindade eterna, sois meu Criador e eu, vossa criatura.
De novo me criastes no Sangue de vosso Filho.
Nesta nova criação conheci que vos enamorastes
da beleza de vossa criatura.
Ó abismo, ó eterna divindade, ó mar profundo!
E que mais poderíeis dar-me que dar-vos a mim?
Sois fogo que sempre arde e não consome.
Sois fogo que consome todo o amor-próprio da alma.
Sois fogo que destrói toda a frieza.
Iluminais... e, em vossa luz, conheço-vos e vos
represento em mim como sumo e infinito Bem,
acima de todo bem;
Bem incompreensível, feliz, inestimável!
Beleza acima de toda beleza,
Sabedoria acima de toda sabedoria,
antes, sois a própria Sabedoria.
Vós, alimento dos Anjos,
vos destes aos homens com fogo de Amor.
Sois veste que cobre toda nudez,
com vossa doçura alimentais os famintos.
Doçura sois, sem amargura alguma.
Ó Trindade eterna, na vossa luz que me destes ...
conheci ... o caminho da maior perfeição,
a fim de que na luz e não em trevas vos sirva,
seja espelho de boa e santa vida,
e me tireis da minha miserável vida, pois,
sempre, por meus defeitos, vos servi nas trevas ...
E vós, Trindade eterna,
com vossa luz destruístes minhas trevas.
Nunca te Esqueci
A Igreja ao fundo ao lado as muralhas do exército imponente,
minha casa com a vista de frente daquela praça, eram férias de verão, naquele dia acordei cedo fui a janela o Sol estava leve e radiante dando brilho aquela bela praça do interior.
Aconteceu ali, o amanhecer mais doce da minha vida.
Eu menino do interior, ela linda menina loira com traços de princesa recém- chegada da capital para passar suas férias.
Duas crianças, a inocência, dois corações ofegantes após o primeiro olhar.
Palavras, brincadeiras, toque suave nas mãos, nos divertimos sim, trocamos alguns selinhos, esqueci aquele dia que eu era muito tímido.
Quase um mês de felicidades, então veio o último abraço e um triste e doloroso adeus.
Conhecê-la foi a realização de um sonho, eu com o nome e jeito de Príncipe ela com o jeito de uma princesa e com o cheiro e nome de uma rosa.
Queria ter vivido mais um pouco o doce e inesquecível sonho de infância inocente.
POESIA
Inabalável
Prenderam meu corpo mais não sepultaram meu espírito.
Cercaram meus passos mais não corromperam meus sonhos.
Foram rápidos em apontar os meus erros, só não imaginaram que eu estava certo.
Tentaram me transformar em ruínas.
Enganaram-se, porque os meus sonhos e o meu espírito são mais fortes do que essas grades que me cercam.
Sofro mais é a dor que me faz crescer.
Quando parece que essas grades querem me sufocar, fecho os olhos e viajo descobrindo o mundo e todo o seu interior que é só meu e de mais ninguém.
Está preso significa não deslumbrar o futuro é achar que tudo ao redor acabou, representa pensar que tudo está escuro, significa desejar todos os dias que o sol não apareça amanhã.
Enganam-se, porque nós estaremos sempre livres, eu e o meu espírito, enquanto acreditarmos que os meus sonhos, a minha esperança e a minha Fé são maiores que tudo isso.
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