Texto de Conscientização
Impetuosa
Eu não estou aqui.
Já faz um tempo, mas não estou aqui.
É como se minha consciência pairasse
em outro lugar.
Enquanto isso, o meu corpo se encontra fixado no tempo,
onde há folhas mortas e paredes desbotadas.
O céu está como jornais molhados — quase pingando, querendo cair.
E eu... um ser tricotômico,
que se iguala a mais uma natureza: o êxtase do momento.
Meus olhos, cheios de água, não aguentam tamanha tristeza que o céu expõe.
Se expande em mim léguas e léguas, mas não há horizontes, pois não sei pra onde ir.
Como voltar pra casa, se já não me sinto em casa dentro de ti?
Minha vida...
Entendo o tempo lá fora.
O que há em ti que me abrigue de volta?
Por onde me levará o meu caminho, se ando perdido?
Sem horizonte, sem mulher e sem direção.
Ela vem...
Ela vem como quem não quer muito,
e sim o suficiente para apaziguar suas emoções.
Por dentro da janela, eu a espio nervosa,
como se fosse a única maneira de retribuir através da dor.
Sem se importar com o que virá depois,
ela simplesmente se derrama na cidade cinzenta,
onde pessoas andam como cápsulas vazias em meio ao temporal.
A chuva cai, e em meu coração troveja...
Consciência negra
Eu quero ver…
Ver o navio voltar, nos levar as nossas raizes, que de lá não deveria ter saído.
Eu quero ver, ver meu irmão brilhar, a esperança ascender e ressurgir um novo amanhecer.
Um amanhecer justo, igualitário e sem cor, um que nos faça humanos de novo, que nos devolva a vida.
A morte!!!
Quando morremos, entramos em um sono profundo: perdemos a consciência de tudo e de todas as memórias. Permanecermos em sono pós-morte até que sejamos concebidos novamente. Ao nascermos, recebemos novamente o sopro da vida e teremos um novo ciclo de vida — como uma folha em branco. Não trazemos nada, lembranças ou ideias da vida passada. E assim a vida se repete. Não existe céu ou inferno, apenas um sono pós-morte.
Prof. Mendes
Tese sobre o Caos e a Consciência
Antes da inteligência humana, havia o caos — não mero desarranjo, mas um abismo fecundo, um entrelaçar de forças indomáveis e silenciosas que pulsavam sem testemunha. A expansão do universo — efeito da grande explosão — moveu massas, gerou órbitas, incendiou estrelas; e ao longo de milênios incontáveis, dessas forças surgiu uma ordem apenas aparente: uma harmonia caótica, tão tênue quanto ilusória.
Os humanos, criaturas de um lampejo tardio de consciência, acreditam enxergar perfeição onde há apenas fluxo, perceber mistério onde existe apenas processo, e, com vaidade, tentam nomear o que escapa a toda nomeação. A inteligência, ainda jovem, nasce dos erros involuntários do próprio caos, e é com ela que se edifica a pergunta — não a resposta.
A consciência — esse clarão que se anuncia no “penso, logo existo” — produziu infindáveis interrogações. Mas que respostas poderia oferecer a criatura que emergiu de uma ignorância tão profunda? É impossível que uma mente tão jovem compreenda o abismo anterior a si mesma, o princípio inominável de onde tudo se ergueu, o silêncio primordial que, ao se desfazer, fez nascer não apenas o universo, mas também a angústia de quem o contempla.
— Evan do Carmo, 14-10-205
“A água é consciência em movimento. Ela não vê fronteiras, não reconhece rótulos, credos ou distinções. Silenciosa e sagrada, ela penetra o corpo do humilde e do poderoso com a mesma reverência. Desde o primeiro batimento do coração até o último suspiro, a água nos guia. É som, é memória, é cura. Quando partimos, é ela quem sobe aos céus como névoa, levando consigo um fragmento da nossa história vibracional."
Dra Zaika Capita
Soneto das Línguas do Ser
Em cada língua, um tom da consciência,
um modo do infinito se dizer;
no inglês, a mente em fria reverência,
no russo, o abismo aprende a renascer.
O italiano canta em transparência,
faz do divino um gesto de prazer;
o chinês respira a impermanência,
e o verbo volta ao nada, sem sofrer.
O português? É carne e transcendência,
onde razão e alma vêm beber;
é ponte entre o corpo e a existência,
eco de um Deus que tenta se entender.
Pois toda língua é um espelho do espírito —
e o homem fala pra lembrar o infinito.
Consciência racional.
É natural fazermos comparações entre as qualidades e os defeitos de alguém, principalmente se você estiver se relacionado com essa pessoa.
Mas tome muito cuidado com a sua consciência irracional, pois é ele que te faz enxergar negativamente o outro;
Levando em conta só os defeitos dessa pessoa, sem contabilizar os seus.
Caçadores da Consciência
“Caráter é sentar-se à mesa com quem nos trai, e ainda assim oferecer respeito e compaixão.”
É assim que a verdadeira força se revela.
Não é sobre quem nos machuca, mas sobre como escolhemos responder.
Cada gesto de bondade diante da traição é como plantar uma semente de consciência:
ela exige coragem, exige ciência do próprio coração, exige rebelião contra a raiva que quer nos consumir.
Amar, nesse sentido, não é ingenuidade.
É disciplina, é grandeza, é resistência silenciosa.
É continuar firme, educado, íntegro, mesmo quando o mundo parece querer arrancar a luz que carregamos.
A verdadeira evolução acontece quando transformamos cada ferida em aprendizado, cada decepção em impulso para ser maior.
E assim, a mente cresce. A alma floresce.
— Purificação
Da Subdivisão do Ser (Anatomia da Consciência)
“O ser humano é um templo de múltiplos andares; sua consciência é o sacerdote que ascende e descende entre os pavimentos da alma.”
“Toda ideia repetida com fé tende a tornar-se forma viva.” — (Papus, retomado)
“Divide para compreender, une para reinar.”
“O inconsciente é a terra, o subconsciente é a água, o consciente é o ar — o espírito é fogo que anima.”
“O corpo é o altar; a mente, o templo; o espírito, a chama eterna.”
“O passado aconselha, o futuro inspira, o presente consagra.”
“Quem conhece os próprios andares pode ascender sem se perder.”
Cada um de nós, depende do seu conhecimento, e da sua consciência para viver.
Resiliência não é dada, não é herdada mais sim conquistada.
O vento assopra em todas as direções, Mais o que nos manten firme parado e resistente!
É como uma montanha inabalável sobre a tempestade, isso é poderoso.
Aquele que aprendeu a andar na escuridão! Nunca mais se perde.
Você é a luz que manter o fogo acesso, nessa escuridão.
As pessoas se aproximam dessa luz querendo se aproveitar dela, mais não trás combustível para manter essa chama viva.
Um rio tem muitos desvios no caminho, encontra pedras moinhos, mais nunca para seu fluxo buscando encontrar o mar.
Muitos duvidaram de você, diram coisas te julgaram!
Mais o caminho a perseguir é seu.
Não busque validação ou aplausos, apenas força dentro de si para se tornar a luz nessa estrada escura que o persegui.
Por que a luz que você agora anda! Seus pés não vacila mais.
Porquê esse caminho de clareza! te levará a eterna glória.
Que tolice imaginar que eu, em plena consciência do meu valor, vá implorar, suplicar ou mendigar aquilo que você não possui — nem em gestos, nem em essência — para me oferecer.
Mulher, és uma dádiva do Criador: meiga no trato, educada nas palavras, sincera no olhar, verdadeira nas intenções, justa nas atitudes e acolhedora como o abrigo de um lar.
Eu te enxergo além do que meus olhos alcançam — vejo tua alma, teus silêncios, tuas luzes e sombras.
Mas, ainda assim, não me permito sofrer,
porque aprendi a não esperar de quem não está disposto a doar.
Não é orgulho, é respeito próprio.
Não é indiferença, é liberdade.
E nessa liberdade, sigo em paz,
sabendo que o amor, quando verdadeiro, não se implora compartilha em simplicidade.
Há um instante em que a vida pede firmeza — e eu atendo.
Não por força bruta, mas por consciência. Eu avanço sabendo exatamente o que pertence às minhas mãos e o que já não precisa mais ser carregado.
O que está ao meu alcance, eu construo com precisão.
O que ultrapassa meu limite, eu libero com maturidade.
Essa combinação cria um caminho limpo, lúcido, onde cada escolha tem peso e cada passo tem destino.
Sigo em frente com uma calma que não é passiva — é soberana.
É a serenidade de quem enxerga além do óbvio, de quem percebe sinais, de quem entende que a vida responde mais à vibração do que à insistência.
E, enquanto avanço, algo em mim se expande:
a força que organiza o caos,
a intuição que filtra o que não serve,
e a disciplina que sustenta o que importa.
Não preciso controlar o mundo — só a mim.
E quando faço isso, o universo se rearruma ao redor.
Eu escolho ir adiante.
Escolho o que me fortalece.
Escolho soltar o que me prende.
Porque o futuro se abre para quem caminha com clareza, coragem e silêncio interno.
E eu já estou na trilha certa.
"Como o homem, o animal tem aquilo a que chamais consciência, e que não é outra coisa senão a sensação da alma quando fez o bem ou o mal? Observai e vede se o animal não dá prova de consciência, sempre, relativamente ao homem. Credes que o cão não saiba quando fez o bem ou o mal? Se não o sentisse, não viveria."
Charles, Espírito.
- Revista Espírita,julho,1860 -
Acelerei o tempo, sem consciência, da consequência, da velocidade do tempo, que me pos em contra tempo, me levando ao lamento, por ter acelerado o tempo.
Sem lamento, mais lamento, com toda experiência do tempo, admito admiro, quem preservo seu tempo.
Sem tempo, ha tempos, procuro procurar, o meu momento, ha tempo, dentro desse tempo.
Em qual momento, vou estar apto ao momento, do momento, que acelerei o tempo.
Ja vivi no tempo, ha um tempo, mais de tempo, em tempo, dentro do momento, busco não voltar ao momento, faiz tempo.
Ser estranho é uma forma sofisticada de lucidez. Uma consciência em carne viva que sente o mundo com excesso de precisão. Não é excentricidade, é viver em descompasso com o consenso, ouvir o ruído no meio da música, perceber o vazio por trás das certezas.
A dor vem da dissonância entre o que se vê e o que se finge não ver. Enquanto a maioria se protege com ignorância conveniente, o estranho sofre de clareza. Nietzsche chamaria de “doença do espírito elevado”.
E ainda assim, amar. Amar o humano mesmo quando o entende demais.
Ser estranho é viver tonto de liberdade, duvidar até da própria dúvida. Os outros chamam de “confusão”, mas é só alma demais.O estranho é o herege das convenções, o que “rompe tratados e trai os ritos”.
Há delícia também: ser inclassificável, ver poesia no que escapa ao óbvio, rir de si mesmo enquanto o mundo desaba. Perceber o padrão invisível que Jung chamaria de sincronicidade.
O estranho sente o tempo de outro modo: lento por dentro, rápido por fora. Sente o amor como místico, o tédio como luto. Nada é raso, tudo fere, tudo ilumina. E quando o chamam de “intenso”, ele sorri — intensidade é só estar vivo demais num tempo de gente anestesiada.
Ser estranho é viver num exílio fértil, criar, refletir, desobedecer. Estranheza é antecipação do que o mundo ainda não está pronto pra entender. Ser estranho é ser o rascunho do que ainda não tem nome e sorrir, discretamente, sabendo que a habilidade de lidar com o desconforto é um puro sinal de autenticidade e um atestado de maturidade.
(Douglas Duarte de Almeida)
Não há criminoso
que durma sonos tranquilos.
A consciência, essa faca afiada,
sempre encontra
o ponto exato
onde cutucar.
Deita, mas não descansa.
Fecha os olhos,
mas o escuro conhece seu nome.
E no silêncio da madrugada,
o próprio sangue
cobra o preço
das sombras que escolheu.
@MiriamDaCosta
Há dias em que sentimos que precisamos de perdão.
O coração pesa, a consciência acusa.
Tentamos por conta própria abandonar o mau caminho,
mas não conseguimos isso sozinhos.
Há coisas que só Deus pra nos ajudar,
e Ele está perto.
Busque-O enquanto pode achar...
só Ele pode realmente nos perdoar.
Confesse seu pecado,
mas confesse de coração,
pois Ele sonda nossos corações,
Ele sabe exatamente o que está errado.
Você confessa a Deus
Ele perdoa e esquece.
E você verá como é bom ter Deus do seu lado.
Abandone o pecado...
Eu já me vi no seu lugar de alguma forma que me abriu a consciência de sentir nojo do que não importava aos meus interesses;
Depois parei e pensei se eu estiver me importando estarei demonstrando que estou sentindo algo, portanto nem pena eu sinto mais;
Para que não pensem que estou dando confiança pelo passado incabível que tanto me fez mal;
*** A Real Consciência ***
Às vezes estamos anos numa relação e não casamos, de repente descobrimos um amor pra vida toda em meses... Como isso é possível? Porque convivemos tempos com uma pessoa que não nos completa, não nos torna feliz e o tempo passa pra vida, mas não passa pra nossa coincidência?
Acho que muitas das vezes procuramos nas pessoas o que não temos em nos mesmo, é uma forma de completar o incompleto, vejo as pessoas cobrando reações que elas mesmas não praticam ou praticam demais, isso é o que mais está errado, estamos procurando nos concertar nos erros das pessoas ou erramos nos acertos delas... É preciso analisar bem... Sentimentos são desesperadamente incompreensíveis a nós mesmo ou satisfatoriamente compreensíveis por outros.. Depende de cada ponto de vista..
O assunto amor figura entre o que mais aflige as pessoas, relacionamento afetivo é o que mais faz as pessoas perdem noites de sono, incrível como isso é presente em nosso cotidiano...
Importante é não perder a real consciência de nós e das pessoas que convivemos!
Algumas pessoas demonstram através dos seus comportamentos, não terem a mínima consciência do que seja realmente exercer a própria liberdade.
Confundem o ser livre, com o ser onipotente! Com o ser irresponsável e inconseqüente! Agem como se falta de limite fosse sinônimo de uso da liberdade!
E assim, o direito à liberdade que todos nós temos, muitas vezes é exercido com absoluta insensatez.
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