Texto de Arnaldo Jabor sobre Traicao
Respostas à minha reflexão sobre com chegar aos 40 (20, 30, 40, 50, 60, 70...) que faço uso da permissão da “Licença poética” para compartilhar, quem escreveu saberá sua parte nessa colcha linda de retalhos:
“Genteeeee!
Você retratou TUDOOOOO
Muitas vezes olho fotos minhas e não me reconheço, pois não me sinto envelhecida. Não me sinto incapaz, não me sinto limitada, não me sinto nada do que imaginava como seria ser madura. Tenho sentimentos joviais ainda! (risos)
Mas o legal é que passei da fase de esconder a idade. Hoje tenho orgulho de anunciá-la! Tenho orgulho de minhas vivências, dos meus erros e acertos... só não evolui ainda o suficiente pra ter orgulho das rugas!!! (Pra isso temos alguns recursos da atualidade, ps. Alê)
Que reflexão linda e profunda!!!
(...) tenho todos os dias tentado me manter nessa energia e vibração positiva! A vida é isso mesmo, ela toma a forma que damos à ela, boa ou ruim, vai depender de como a aceitamos vivê-la!!
Verdade, Temos que prestar atenção em nós! Principalmente as que são mães, que não nos priorizamos.
Resumiu tudo que sentimos, sensacional!
Acho que a saúde mental é prioridade 00. Tudo vem de dentro..a forma como nos vemos..como vemos o mundo e aos outros. Já estou chegando nos 60. Nao tenho fórmulas. Cada pessoa é um ser único e especial..que merece atenção e tem algo a ensinar. Meu conselho é sempre olhar o mundo com curiosidade, vontade de aprender e de contribuir. Sozinhos...nem existimos. Então...vamos curtir o mundo, as pessoas..os momentos. vamos ser tolerantes...rir de nós mesmos..não dar importância a coisas pequenas e supérfluas.
O que vale é o que fica na memória.
Se você se preocupa com o que pode acontecer ou poderia ter acontecido, você perde o que está acontecendo.
Pra mim essa "crise" foi aos 35. Me olhava no espelho e não me enxergava. O rosto não combinava com minha mente. Sim, porque a face muda.. Nosso olhar muda .. E Graças a Deus, que temos essa oportunidade e discernimento
Hoje aos 5.1 (...) Tenho menos tempo ainda do que antes. Quase não me olho no espelho ...(risos) a Vida é tão linda que me enxergo em cada oi, cada bom Dia, cada eu te amo, cada abraço, cada beijo, cada palavra que consigo doar a alguém...E Vivo cada dia inteiro e intenso.
Com certeza a vida é e pode se tornar mais e mais leve se nos amarmos.
Tanto interna quanto externamente.
Me amar sempre foi uma prioridade minha.
Me amar no sentido de me permitir ser feliz acima de tudo! Sempre respeitando o espaço do próximo, claro!
A vida se torna feliz.
A gente só tem uma jornada nesse corpo.
Não acho justo comigo mesma não trata-lo da forma como merece.
A vida tem me ensinado coisas (...) Mas creio que o que mais tem estado em minha mente é que depende única e exclusivamente de nós sermos ou não feliz.
Não é com quem estamos, onde, ou o que temos. É algo interno.
Como você se sente e lida com o externo fazem de você pessoa que é.
Só li verdades!”
Para todas as mulheres que se importam com a idade!
PS: ainda em construção
Seja feliz e irradie alegria, lembre-se que um sorriso pode salvar uma vida.
Beijos de luz
homem contemporâneo:
Baixo repertório intelectual
Pouca compreensão sobre o funcionamento das pulsões e do inconsciente.
Decide sua vida olhando a vida das massas.
Poucos horizontes.
Altamente desinteressante do ponto de vista de profundidade.
Impulsivo ao ponto de matar e morrer por suas ignorâncias.
Altamente carente do ponto de vista de alguém que o entenda.
Ainda que tenha conseguido riqueza em sua maioria tem baixa cultura, educação e mais uma vez profundidade.
Carregado de viés de toda natureza para justificar seu significado e seu lugar no mundo ( Seja religioso, político, cultural regional ou Ativista).
De um ponto de vista geral esse é o homem, porém quanto menor sua classe social pior é seu comportamento em contra ponto da sua totalidade.
Basta olhar o que a humanidade já construiu e olhar um homem mediano, é asqueroso o atraso mental, é vergonhoso para a espécie.
Tentam a todo custo replicar as frases e conceitos prontos ouvidos 👂 na internet para se diferenciarem/ destacarem do seu meio de homens comuns, mas sem repertório não entendem nem mesmo o que ecoam.
31 de dezembro de 2019
Ainda há quem diga: “Mas se você dá dinheiro o sujeito vai beber na primeira
esquina!” Pois que beba! Tão logo o embolsou, o dinheiro é dele. Vocês querem
educar o pobre “para a cidadania” e começam por lhe negar o direito de gastar o
próprio dinheiro como bem entenda? Querem educá-lo sem primeiro respeitá-lo
como um cidadão livre que, atormentado pela miséria, tem o direito de encher a
cara tanto quanto o faria, um banqueiro falido? Querem educa-lo
impingindo-lhe a mentira humilhante de que sua pobreza é uma espécie de
menoridade, de inferioridade biológica que o incapacita para administrar os três
ou quatro reais que lhe deram de esmola? Não! Se querem educá-lo, comecem
pelo mais óbvio: sejam educados. Digam “senhor”, “senhora”, perguntem onde
mora, se o dinheiro que lhes deram basta para chegar lá, se precisa de um
sanduíche, de um remédio, de uma amizade. Façam isso todos os dias e, em três
meses, verão esse homem, essa mulher, erguer-se da condição miserável,
endireitar a espinha, lutar por um emprego, vencer.
Onde olho vejo a mesma coisa.
Para todos os lados homenzinhos gritam palavras carregadas de certezas.
A sobrevivência depende de ar, água, proteína, carboidratos, fibras, sexo, pertencimento social, símbolos e agora mentiras carregadas de certezas por quem mente.
- [x] Me causa ânsia de vômito as mentiras globais que começam em alguns cantos desenvolvidos do mundo e se espalham em três seguidos para outros cantos subdesenvolvidos.
Não é possível comprar nenhuma ideia sem um robusto interesse por baixo dessa ideia.
Aquele que prega ser do bem, o que querer por de baixo do bem ?
Aquele que prega ser sustentável, o que queres ?
Aquele que fala de tecnologias como uma espécie de “avanço da humanidade” todo abobalhado achando que descobriu o novo fogo.
Aquele que acha mesmo em seu mais íntimo que tem alguma relevância cósmica aquilo que se faz e usa isso como pirula para sobrevivência.
Aquele que quer ser o novo Jesus e cria um canal na internet ou vende um curso mágico libertador que abrirá seu terceiro olho.
Aquele que tem fórmula mágica pra qualquer problema.
Aquele que insiste em vender uma vida de plástico para aquele que acredita que a vida de plástico é o caminho a verdade é a vida.
Para todos os lados tem alguma coisa tampando o sol.
Para todos os lados prédios.
Para todos os lados fumaça.
Para todos os lados carroça vazia.
Para todos os lados cancelamento virtual.
Para todos os lados pertencimento até mesmo antes do alimento,
Para todos os lados um símbolo, uma ideologia válida por 5 minutos.
Para todos os lados tabus e negações biológicas.
Para todos os lados especialistas de tudo.
Para todos os lados marketing.
Para todos os lados mentiras.
Para todos os lados ausência de realidade ou realidade modificada, alteração de comportamento.
Para todos os lados vida manipulada.
Espécie enganadora, espécie contraditória, espécie enviesada, espécie tendenciosa espécie que entrará em extinção quando a extinção do que nos fez chegar até aqui depois de milhões de anos morrer.
A única verdade que consigo acreditar é que estamos nos esquecendo que somos apenas bichos.
Tiago Szymel
01 de Setembro de 2020 19:26
Volta Pra Escola Menino!
Perdemos nossos jovens pra preguiça, mas também quem manda não matar quando ainda tá no inicio! Viu só no que deu? a preguiça quer matar seu filho, e você não pode fazer nada, a não ser morrer por ela também, matar a preguiça quando pequena é sempre a melhor solução, passar a mão na cabeça do filho quando pequeno é sempre a maior complicação.
Hoje não adianta reclamar, só resta aceitar e levar como der, pois todo ato de estupidez tem seu preço, e pra ser sincero, eu nunca vi um barato!. o reflexo de tudo que acontece hoje, não só em nosso país, mas em todo o mundo, é justamente a falta de compreensão humana.
Eu não reclamo de "Falta de Educação Em Nosso Pais", pois acho que não é nosso maior problema, tem que partir de cada um de nós o querer, ou não querer que ela habite em nossos vidas, a boa educação é a coisa mais prazerosa que existe, mas claro se você se entrega inteiramente à ela, deixar a escola pra entrar no mundo das drogas, é trocar a vida pela morte.
Gilfran da Silva Reis
infância
Eu sinto falta,falta dos abraços,carinhos e das suas birras incessantes por atenção.Bons tempos...mas você me deixou e eu estou em luto pela sua perda,você era incrível,brincalhão e alegre, eu queria que você estivesse aqui me ajudando a passar por tudo isso,me contagiando com seu doce e verdadeiro sorriso de canto,mas infelizmente você se foi.Um dia eu espero te rever minha doce e velha amiga infância.
Sei que existem muitas áreas na vida de um indivíduo, mas de alguma maneira a área afetiva tem um peso maior sobre as outras.
Eventualmente gastamos mais energia com aquilo que pesa mais.
Somos seres estranhos às vezes, já parou pra pensar que conhecemos muitas pessoas ao longo da vida, mas metade de meia dúzia apenas é capaz de fazer de alguma maneira “cósmica” inexplicável cientificamente, é capaz de chamar atenção dos nossos olhos 👀 ?
Mas não é aquela atenção superficial de um rosto bonito ou um ser humano elegante, é a atenção que anula todo resto, é uma atenção que torna a presença importante, é uma espécie de atenção que se chama a atenção de uma forma rara, única, até mesmo os desejos se afloram umas 100 vezes, desejos afetivos, sexuais, emocionais, sentimentais.
Ahh o amor 💕, é desse bicho escroto e lindo que estou falando.
Quem não sentiu ainda que por alguns momentos, ainda não viveu o sabor do desabrochar de uma flor. O sabor da manhã de manhãzinha abrindo a janela e olhando pro jardim, o sabor de caminhar de mãos dadas sem perceber que ali é um dos momentos mais lindos e importantes da vida, pois tem também um sabor de que sempre foi assim, são tantos sabores.
O sabor da paz, o sabor da amizade profunda, o sabor da parceria, o sabor de ter tanto brilho ✨ ali que se faz desnecessário a busca de brilho externo em momentos rasos.
É, a vida é uma grande jornada de sabores, sabores provados em lugares, momentos e pessoas raras com conexões profundas. Todo resto é mero passatempo na jornada afetiva.
Tiago Szymel
10/10/2018 10:10 HS
Tenho andado dias sem saber que horas são, sem saber que dia é, se é fim-de-semana, se é o aniversário de alguém. Dias em que nem troco de roupa, dias em que troco de roupa mais do que o necessário só para sentir que o tempo passa. As horas passam bem mais devagar quando não se tem ninguém para falar. Coisas como tomar banho e pentear o cabelo são descartadas, eu quero ter-te aqui, nada mais importa. Eu quero ir embora, apenas isso; e já passaram semanas desde a última vez que pude respirar fundo e rir livremente sem a imagem do teu sorriso na parte mais funda da minha mente. Todos os aparelhos que tenho dizem-me horas diferentes e eu pergunto-me há quanto tempo estou neste semi estado de ser, neste quase respirar profundamente mas nunca o conseguir porque o peito dói, bem na zona do coração, e é físico. Então respiro de forma suave, superficial, lutando por ar rarefeito quando o meu corpo se resigna que o oxigénio não me fará bem algum. Respirar para quê? Eu quero conseguir viver. Tenho passado horas a encarar o teto do quarto, tenho acordado sobressaltada, de lençóis molhados por um suor sem razão e eu não lembro mas tenho acordado tão cansada que a maioria das vezes apenas volto a dormir mesmo empapada em suor. As horas passam bem mais depressa quando tenho os olhos fechados e uma garrafa ao lado da cama. Tem dias que não levanto, tem dias que abro a janela, mudo de roupa, de lençóis, de tudo e tem dias que apenas estou ali, num ato entre levantar, viver ou permanecer enterrada entre cobertas quentes de mais para o calor que faz. E está frio mesmo no verão porque eu não sei mais o que fazer, está frio pelo simples facto de eu não conseguir colocar uma pedra sobre certas coisas, ou esquecer, ou superar. Nada.
Tem dias em que não saio da cama, tem dias em que a “cama”, áspera e quente e perigosamente confortável, não sai de mim. E eu, ainda, não sei qual o pior.
Depois de um certo tempo
Depois de um certo tempo não se diz mais, "meu amigo!", porque tudo quanto era novo tornou-se tão comum que chega a ser trivial qualquer que seja o gesto. Depois de um certo tempo as alegrias não se dispõem mais tão fáceis, porque tudo quanto era riso já foi tão rido que agora a graça das coisas já se tem perdido por aí, ensossa, no meio do que é real. Depois de um certo tempo, é verdade, tudo murcha exacerbadamente. Como que os sentimentos tivessem células e que elas envelhecessem junto com nossa pele. É como se caducassem os sentimentos. E então tudo se dissipa, no que era verbo se vê silêncio, no que se admirava se negligencia, no que era afeto se vê pedra. Pedra, daquelas que não se junta por inutilidade, nem se senta, nem se chuta, nem se vê. Pedra. Como aquelas à beira da estrada, que só são colhidas por quem as quer atirar, tão somente pelo peso que elas têm. Venhamos a convir, depois de um certo tempo, quando se conhece, quando é possível enxergar além da ponta do iceberg, quando o outro se desfia em sua própria verdade, quanto se torna transparente as limitações, fragilidades, as mazelas interiores, quando o que há é um outro eu todo perfurado, é então que se sabe o que é um amigo ou que se percebe se ele existe ou não. Depois de um certo tempo, tudo o que há são queixas aos buracos do outro, mas, já não se os propõe tapar. Depois de um certo tempo, o não-eu [o amigo?], aquele a quem às expectativas se frustraram, torna-se plutão. É, assim, depois de um certo tempo, que se sai da superfície a qual todos parecem viver. É reconhecendo o que há além da ponta do iceberg, e somente sob esta vista, que se pode julgar "amigo", porque esta não é palavra santa, nem pesa-lhe o sagrado, mas não se deveria pronunciar antes de um mergulho, um profundo mergulho. Porque é só depois de um certo tempo que percebemos que somos Narciso, que o que buscamos para as vezes é a nós mesmos, projetados no outro, dispostos, e quando damos conta que o outro é outro, saímos a procura de novos eus, expostos nas vitrines da vida. E contemplamos o raso espaço do pote, o nada de nós mesmos. É bem aí então que se desce um grande embrulho, um problema humano, uma incógnita existencial, é depois de um certo tempo, quando perdemos pelo fluir do mundo ou o pesar da morte, um grande amigo, que nos damos conta que gastamos tanto tempo condenando que não vivemos nada quanto fosse considerado verdadeiramente real. Depois de um bom tempo é que percebemos que podemos até ter um milhão de amigos, mas se não houver mergulho, se não houver profundidade, tudo quanto conhecemos é a superfície, que reflete, por ser água, um pouco da nossa própria imagem, mas não dispõe, ao mínimo que seja, de todo o grande mundo que é a Felicidade, ou ainda, a Verdade.
Depois de um certo tempo, até deus, de si pra si, morreria de solidão.
Onde estão os amigos?
Lembra da primeira vez
Que nos olhos te olhei
Foi inexplicável.
Inexplicável.
Falando do amor,
Meu coração é teu
Tudo que eu quero é
Você aqui.
Cada lembrança que eu guardo
É segurança pro meu coração.
Então entenda
Meu coração é teu
Como bailarinas presas a um cordão
Sem poder dançar,
Vou pensar em você
Sem poder te ter
Lembra da primeira vez ?
Gostaria de pensar que minha vida é algo além do que eu posso imaginar, como o cosmo hoje em dia - um universo infinito, cheio de surpresas- mas não, não sou capaz de imaginar algo tão complexo, e talvez essa seja a ilusão que me prende dos meus desejos, conceitos e até mesmo ao afeto por pessoas mais proximas. Como dever do ser humano, eu devia pelo menos tentar quebrar essa barreira, me livrando dessa prisão para que ele seja abranjida por todos os seres vivos e toda a natureza em sua beleza, mas sinto que não alcançarei completamente esse desafio, porem talvez se eu lutar pela sua realização me liberte.
Pode ser que um dia nos afastemos, e se esse dia chegar por favor me perdoe, a primeira coisa a fazer é permitir-se dizer adeus. Muitas vezes temos medo de finais, e assim não deixamos um adeus... Os adeus são temporários porque ninguém realmente sai, e se você se lembrar dessas duas coisas: que as pessoas estão sempre conosco porque estão dentro dos corações e em nossa memória, e a única coisa em que podemos depender é a mudança, talvez você me deixa ir.
Eu estou em guerra, e eu acho que a guerra é a coisa mais desprezível que existe. Prefiro deixar-me assassinar a participar dessa indignidade, amanho que não existe caminho para paz, talvez a paz seja o caminho, e por sinal, deve ser um um caminho cheio de espinhos e obstaculos.
Ontem eu ouvia Arnaldo Antunes cantando "socorro, não estou sentindo nada" e eu sorria aliviada porque era verdade, não havia amor, nem dor. Porém, hoje o dia amanheceu ao contrário porque aquele cara me mandou uma mensagem e agora eu grito por socorro, porque eu sinto tudo como um misto de amor, medo, frustração e desespero. Com uma mensagem ele virou meu mundo do avesso, mas isso me assusta porque e se o avesso for meu lado certo?
Identifico-me com Rubem Alves quando disse "Escrevo para pintar cenários".
Nos meus textos falo das minhas vivências e observações
e as escrevo da maneira como as contaria aos amigos, em torno de uma mesa. Faço-o pelo puro prazer de contar histórias, relatar fatos e sentimentos que me pareçam relevantes, sem compará-los aos de ninguém.
Somente "pinto-os", com as tonalidades das minhas próprias tintas.
Cika Parolin
Aquele móvel velho, empoeirado, que apesar de tudo tinha um coração que batia, manteve-se ali deitado, perguntando para sua alma:
-Sossegue! Por que não morres logo? Por que me castiga me fazendo criar forças pra cair outra vez? Vá embora...
E assim manteve-se: tremia, doía, aguava, gemia...
Em meio a minhocas roxas e desenhos desbotados um coração novo em um móvel velho...
“ Não poderei mais te entregar meu
coração florido, meus versos com
cheiro doce e gosto de bombom.
Não te darei meu olhar, enquanto
você admira minha beleza e passeia
com suas mãos em meus cabelos.
Não te darei minhas palavras de
consolo, nem meu colo para
aconchego. A saudade e as lágrimas
causam um aperto no coração,
sabe? Sinto falta de ouvir seu
coração pulsar, no nosso longo
abraço apertado. Tire essa saudade
de mim, tire as flores que você me
deu, as musicas e os momentos em
que tivemos; pois sei que meus
olhos não te fazem falta, mas teu
sorriso ainda me dá saudade.”
Sobre a saudade, Miriã Barros de
Azevedo. (via oxigenio-dapalavra)
esse texto é para você que está tentando recomeçar
respeite o seu processo e o seu tempo de reconstrução. aprenda que tudo leva tempo. a primavera da tua vida também exigirá paciência. se desconstruir, se cuidar, até mesmo se ferir ao tocar em coisas que tu não queria voltar a tocar. mas faz parte do teu amadurecimento, olhar para dentro de si e enxergar que tudo bem, que não é feio esperar para recomeçar, que não é feio abrir mão de algo agora para que algo ainda melhor venha nos encontrar.
O fechamento de um ciclo é sempre uma oportunidade de renascimento interior- Texto de Soraya Rodrigues de Aragão
A vida é a nossa grande mestra. Tudo o que nos acontece, está de algum modo nos favorecendo, seja para nos melhorarmos, seja pra nos despertar da nossa zona de conforto, ou mesmo para adquirirmos alguma habilidade ou mudarmos em algum aspecto. O propósito é sempre o aprimoramento.
Geralmente nos sentimos propensos ou motivados a realizar mudanças significativas em nossas vidas quando estamos insatisfeitos, quando as condições em que vivemos não correspondem mais as nossas expectativas. Precisamos desenvolver nossa "escuta interior" e através da nossa capacidade de compreensão, termos lucidez e sensibilidade para aceitar que algo já se deteriorou. A partir desta percepção, é possível nos reposicionarmos e nos readaptarmos para dar boas vindas ao "novo", com suas infinitas possibilidades.
Muitas vezes, a vida não convida, mas intima a atualizações necessárias para nosso próprio progresso, enviando-nos sinais que muitas vezes recusamos admitir e que tem um propósito maior: passar para uma etapa seguinte.
Quando a vida nos sinaliza que um ciclo está se fechando, aceite o fato e aproveite para renovar suas esperanças, oportunizando-se a gerar novos propósitos e projetos de vida. Uma readaptação nem sempre é um processo fácil, visto que despendemos muita energia emocional na reorganização do "caos" interno. Por outro lado, este é também um momento rico para iniciarmos o precioso movimento de auto avaliação e para revalidação do lugar em que ocupamos ou que desejamos ocupar no mundo. Quando um ciclo se fecha, é porque necessitamos realizar algum aprendizado naquele contexto, para passarmos para a etapa seguinte.
Com o advento de uma nova fase, iniciam-se novas oportunidades.
Precisamos eliminar aspectos, coisas e posturas que não nos proporcionam crescimento, que nada nos adiciona, nos faz sofrer e até podem se criar barreiras. Tão necessário é reciclar o nosso lixo emocional, transmutar sentimentos negativos e aprender a lidar melhor com nossas inquietações e limitações para entrarmos mais leves em um novo ciclo de vida.
Para que haja renovação verdadeira, de dentro para fora, é indispensável reavaliar a nossa perceção dos fatos e nos aceitarmos como somos, pois a partir da autoaceitação, poderemos promover as mudanças que forem necessárias.
Às vezes precisamos mudar rotas e trajetórias, provenientes das nossas reavaliações daquilo que já não nos serve mais, tornamo-nos mais mais capazes e aprimorados. Em cada etapa da vida apostamos naquela realidade e investimos o melhor que podemos nela.
A nossa maior conquista é transmutar a própria vida em constante processo de evolução e recriação de nós mesmos, colocando em prática os valores que precisamos alimentar, nos aprimorando em todas as perspetivas e principalmente aprendendo com os erros do passado. Só poderemos renascer para uma nova realidade se tivermos a capacidade simbólica de nos despojarmos do passado.
Recriar-se. Renascer. Reinventar-se.
O fechamento de um ciclo nos oportuniza revisar, ressignificar e dar um novo sentido à própria vida, colocando em prática um novo projeto de acordo com a nossa realidade e necessidades. Estar aberto, disponível e receptivo para novas oportunidades e experiências é o que a vida nos propõe ao fim de cada etapa. Queremos ter uma vida plena, de qualidade, com a coragem para continuar a acreditar nela, apesar de tudo.
“Então, que possamos olhar os problemas como desafios, a dor como meio de aprendizado, as mudanças como oportunidade de transformação, a insatisfação como eterna busca. Todo processo pode ser fácil ou difícil, penoso ou desafiador, de possibilidades e aprimoramentos. Depende de como você percebe cada acontecimento.”
E com o fechamento de ciclos não é diferente, pois ele nos oportuniza mudar, renascer e iniciar novos ciclos...
Bem-vindos à renovação!!!
Parte integrante do livro Fechamento de ciclo e renascimento.
Enviei uma carta pelos correios e
avisei ao destinatário:
Espere por mim!
Tem texto fazendo viagem,
tem gente trabalhando por nós.
Metro por metro a distância é vencida.
Bytes que escolhi não agilizar,
ainda chegarão a tempo
sem riscos de encherem a caixa de Spam.
Tem perfume na folha
e um beijo impresso também.
Tem saudade em gotas
que pinga borrando a tinta, marcando o papel.
Em mundos em que o afeto é vertigonoso
a própria vida passa em branco.
Sem perfumes, marcas, beijos ou poesia.
Sempre existe uma outra forma de interpretar o texto, de observar uma flor, de olhar as estrelas, de trilhar cada passo do dia; sempre existe outra forma, talvez, mas só talvez, seja através dessa outra forma de ver o mundo que você encontrará o amor, a luz, a gratidão e a paz.
18 de outubro de 2018.
"pedras ocas"
TEXTO INSPIRADO NO LIVRO
"A PEDRA AZUL"
Eu observava a terra todas as noites
Era o planeta que eu mais gostava
Eu iluminava o astro com uma lanterna
E ficava ali observando a galaxia
Em uma certa noite fechei meus olhos
Por uns minutos, com medo, nao enchergava mais que uma escuridão
Tudo oque sentia era um superficie fria e aspera
No silêcio eu sentia minha própria respiraçao
Com minha lanterna acesa
iluminei a minha frente
Mas tudo que ali via eram pedras ocas
Pedras que nao se cristalizam, sem belesa, sem estruturas
Tive que compreender de um jeito esse universo
Senti um calor dentro de mim, como um sol que nao se apaga
Todos vem ao universo como viajantes
Vocês descobrem uma nova vida e logo partem
É a chegada hora de conhecer sua origem e seguir oque a natureza lhe reservou
Se você sentir medo, você deve ouvir seu coraçao
Porque a força da vida é maior quanto a do medo
Se você acreditar que pode ser
Voce será
Será uma linda pedra azul eterna e verdadeira
Acordada fui diante de um espelho
Olhei diretamente aos meus olhos e percebi que ja nao sentia mais medo.
-a pedra azul
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