Texto de Aniversario de 15 anos
Faziam anos
Que meu corpo
Não sentia esta energia
Do encanto
Da simetria
Em um passo de dança
Eu senti o cheiro de um perfume bom
A cada movimento
Confesso que naquele momento
Me encontrei em um mundo mágico
Onde os problemas foram esquecidos
E as incertezas abandonadas
Momentos bons
Momentos únicos
E nós dançamos
E nos encontramos
Divididos em duas energias
Nos guiando música por música
Para a próxima canção.
Onde eu me vejo em dez anos? Essa é uma boa pergunta. Certo. Sabe o que eu gostaria realmente? Gostaria de ser tão feliz quanto sou agora. Mas sei que não há muita chance disso acontecer. No fim da vida, quando olhamos para trás, só há duas ou três épocas em que fomos realmente felizes e nem mesmo percebemos. Ninguém percebe, não é mesmo? Então onde eu me vejo em dez anos? Acho que gostaria... Gostaria de estar aqui. Aqui mesmo. Neste momento. Não é que eu tenha medo de incertezas, não é isso. Mas é que aprendi que quando temos algo bom, devemos tentar segurar esse momento. Segurar bem firme e se alguém tenta tirar isso de você, o que você deve fazer é mostrar que vão precisar arrancar isso dos seus dedos frios e mortos.
(Seth Cohen)
Eu os conheço há mais de 10 anos; Desde o dia seguinte em que fiquei com o Paulo e ele me convidou para ir à sua casa, porque lá não teria ninguém...
Meia hora depois que cheguei, a porta de vai-e-vém da sala abriu uma... duas... três... quatro... cinco vezes!!!
Foi assim, no maior susto, que conheci logo de cara a família inteira, que resolveu voltar mais cedo do rancho!
Hoje meu sogro e minha sogra completam 35 anos de casados.
Convivendo junto pude comprovar que eles encontram a felicidade vivendo de maneira muito simples.
Nunca os vi falando alto um com outro, reclamando um do outro, discutindo ou se desrespeitando. Pelo contrário, o tempo todo vejo que ela faz tudo para agradá-lo, tratando-o com imenso amor, carinho, atenção e solicitude...
Já ele, mesmo sendo uma pessoa reservada e de poucas palavras, se preocupa muito, a quer sempre por perto, (e agora a parte mais bonita): já o vi emocionado duas vezes por causa dela!
Eles se amam do jeito deles. São um casal de uma afeição e um respeito mútuo admiráveis. Percebo que eles tentam viver de forma que um tenha a certeza de que o outro está sempre bem, sem fazer coisas que desagradem ou que causem chateação.
Juntos eles construíram uma família sólida e feliz! Um belíssimo exemplo a ser seguido.
Me sinto abençoada por pertencer a uma família tão exemplar, adorável e discreta, que pouco fala e nunca se intromete na vida de ninguém.
Uma família que vive em harmonia e sabe o verdadeiro significado da palavra paz.
Parabéns, Maria Helena e Rubinho!
Muitas alegrias ainda virão! Quero fazer parte de todas elas.
De nada adiantou os anos novos que se passaram e nem o que virá agora se não mudarmos nossos hábitos e maneiras de sermos e agirmos...
A mudança de data ou ano não influem no que você é e nem em quem você se tornará, só o espelho poderá nos tornar pessoas melhores pra nós mesmos e, automaticamente para as pessoas a nossa volta...
Que neste ano que se iniciará logo mais seja de mudanças positivas a todos nós em primeiro lugar.
Feliz ano novo a todos nós
"O ano é 2123. Deixo aqui o que acredito ser meus últimos relatos ainda em vida. Duzentos anos atrás, um escritor inglês moldou seu próprio universo fundamentado diante do medo e desconhecimento que possuímos do universo. Lembro - me bem das histórias que meu avô contava, sobre seres antigos e colossais que reinavam no sombrio oceano, na velha e humanamente inconcebível cidade de R'lyeh. Sobre as criaturas que vagavam o cosmos, como bestialidades que desafiavam a natureza do Criador. Quero dizer, deveriam ser contos não é mesmo? Apenas isso. Nós evoluímos, a humanidade focou seus esforços pós terceira guerra na evolução de nossas tecnologias. A fome foi praticamente erradicada, mas as doenças triplicaram com os métodos de produção de alimentos. Encontramos a cura para todas as doenças que eram fatais à 100 anos, e criamos muitas outras que geneticamente foram modificadas. Os humanos nunca estiveram tão vulneráveis em séculos. Nosso derradeiro fim se aproxima, não pelo o que criamos, mas pelo o que aguardava seu momento para despertar. NÃO FORAM SÓ LENDAS! Ele existe! Meu Deus, ele existe! Um continente inteiro ergueu - se do oceano, o Grande Antigo não era uma história, ele é A HISTÓRIA. Nossas armas não podem parar seu avanço, destruímos nosso ecossistema na tentativa de impedir. Mas ele é a cólera apocalíptica, a reação do universo para tudo que nos tornamos, o que somos. E nesse momento, no porão da minha casa, eu, minha esposa e filho aguardamos a chegada da morte. Seja pela fome, pela loucura, pelas pílulas em nossas mãos. Estamos entregues aos desejos do universo que trouxe para cá o novo rei e algoz desse mundo."
-Homenagem ao grande H.P Lovecracft
uma viagem ao Epicôndilo Medial:
Tinha passados 150 anos ,desde a minha ultima viagem ao Epicôndilo Medial esquerdo ...
Neste seguimento desta aventura acabei por fazer o maior desapego de algo meu.
Deixei o 3• dedo a contar do polegar , .Abandonei o... Não o quero mais carregar nesta minha viagem!!
Momento
Podemos conhecer e viver com
pessoas durante anos ,sem nos
darmos ao momento de se sentir ,
talvez todos estejam esperando
o momento certo ; mas para nós
o momento certo não acontecerá ,
por que estamos mais certos que
os certos e sua certeza se faz
em mim e minha certeza em ti,
neste momento.
Não estamos no momento certo
mas estamos na certeza do
momento .
Agora entendo o poder da frase "-te amarei pra sempre", após *x* anos e poucos contatos mesmo assim eu sinto que tu esteve presente em todos os dias da minha vida, não fisicamente obvio mas em pensamento, é possível?.
Passei por diversas fases na minha vida com "outra" pessoa, mas a cada erro, a cada acerto, conquista ou frustração eu imaginava o que tu pensaria, como tu agiria. Ouvi tua voz no rádio, na televisão, te vi em lugares públicos, senti o teu cheiro,textura, tudo fruto da minha imaginação, essa deve ser a razão da tua "falsa" presença na minha vida. Muitas idas e vindas, e eu sempre esperando a hora certa pra dar um basta nisso, seja de qualquer maneira.
Deixar que entre em erupção esse vulcão, ou adormecer de vez pra sempre. Nunca tentei,e pra ser sincero "nem quero esquecer".
QUERIDO DIÁRIO
Querido diário, resolvi te escrever pela primeira vez em vinte anos. Desculpa, mas foi agora em que me vi sem ter com quem contar.
Senti que o dia foi curto, apesar de acordar cedo e não parar um minuto sequer. Vi que tenho pouco tempo. Notei-me aperreada, descompassada, perdida, indiscutivelmente desnorteada.
Eu sempre quis isso. Ser independente, sozinha, dona do meu nariz... Mas e agora? Não entendi ainda o que é pra fazer.
Grana pouca, tempo curto, incertezas me assolam. Olhei para o céu, todas as estrelas sumiram. Certeza que amanhã voltarão como se nada tivesse acontecido, perguntando se tudo hoje deu certo.
Caneta e papel para anotar o "algoritmo" de amanhã, como diria alguém que não está aqui comigo, mas que com certeza ficará muito honrado por ver que agora já sou adulta e que saberei me cuidar, ele acha.
Longe de quem sempre ouviu meus gritos de socorro, mesmo quando eu achava que não precisava de ajuda. Que me apoiaria, sem dúvida... Mas que a vida manteve distante para me forçar a ser autêntica, a lembrar que a barra da sua saia já descosturou há tempos, ou se não, eu já deveria ter visto assim.
-Vai ter um dia inteiro pra mudar muita coisa, pra resolver outras, pra deixar algo para depois. Agora vai ser no seu ritmo, você vai fazer as coisas no seu tempo, como você sempre quis.
Ouvi.
Nesse momento você vai ficar sozinha. Mas de longe tem muita gente torcendo por você. "Vai dar tudo certo", lembra?
Quanto tempo dura um amor?
Talvez um dia, uma semana, um mês, anos, séculos?
Há quem diga que ele seja eterno
mas, somente enquanto dure
Eu acredito em todas as possibilidades
mas, há aqueles amores que duram uma vida inteira dentro da gente
Mesmo havendo outros "amores"
São aqueles, os quais vão nos acompanhar para sempre
E mesmo tudo der errado, vamos nos lembrar dele dando certo, mesmo q assim não tenha sido
São os nossos amores de alma
Amores os quais nos fazem melhores
Amores que nos deixam muito de si e que também levam muito de nós
Amores que nos modificam como seres humanos
Amores aos quais não sabemos viver sem, mesmo que seja só em lembrança
Amores esses nos quais nos encontramos em verdade
Eu o amei
Foi um amor daquele que nos bambeiam
Que nos fazem satisfeitos em nós mesmos
Eu o amei
E o amando pude sentir meu coração se expandir
Haviam momentos que até doía e parecia querer explodir
Eu o amei
E o amando vou carregar te comigo
Pq já não sou mais minha e sendo assim dou me o direito de ter um pouco de você também para mim
Por favor se cuide, e sendo assim também cuide de nós pois, a muito que deixei de mim aí em você.
Corrompido aos 17 anos pela ambição de planos que eu via nos meus sonhos
Eu acreditava neles como se fosse oráculos,
E me prendia a eles como se fosse tentáculos
Eu criei obstáculos só para supera-los, o que me apresentavam era superficial
Tratei de mim fui me recompor, foi compor de mim, só pra me entender
O Menino e a Menina da Escola
O menino aos três anos de idade fora para uma Escolinha (Pré Primário) era particular, pois naquela época o Governo só oferecia primário, ginásio e colegial, a Escola era improvisada na garagem da casa da Professora o qual lhe ensinou as primeiras letras, palavras o primeiro cartão que o menino escreveu para sua mãe, era uma folha com um girassol com pétalas de papel colada um a um formando uma linda flor amarela com os dizeres “Feliz dia das mães”, fora a primeira vez que o menino escreveu, ficou lá até aos seis anos de idade e aos sete anos entrou no primário e lá também tivera uma ótima Professora que lhe acompanhou até a quarta série contando histórias do bairro, do Rio Tietê o qual o pai dela costumava nadar e pescar, neste primeiro ano o menino conheceu uma menina, não era só uma menina, era uma Princesinha loira de olhos azuis, (Maria Aparecida) o menino então não sabia o que estava acontecendo, o porque ficava tão encabulado, com as mãos suadas e gaguejando diante aquela menina tão linda, a escola era muito boa, tinha Biblioteca, quadra, um pátio onde brincavam e comiam lanches que traziam de casa nas suas lancheiras o qual tinha uma garrafinha acoplada, alguns traziam leite o menino gostava de trazer suco de frutas, na entrada da Escola tinha a Tia do doce, o Tio do algodão doce e o Tio do sorvete de abacate, (Um sorvete de abacate feito em formas de gelo, muito desajeitado pra chupar), o menino ia de ônibus escolar do seu Zè bananeiro, era uma jardineira azul e branca e tinha uma alavanca pra fechar a porta, os bancos eram azuis escuro e tinha alguns vermelhos, o seu Zè bananeiro morava na rua acima da casa do menino, próximo a Chácara onde tinha um acampamento de Ciganos e um Casarão com porão, o seu Zé vendia banana com uma charrete e depois montou um depósito de bananas em sua casa, um de seus netos estudava na mesma escola que o menino, na esquina da casa do seu Zè tinha a Dona Maria que criava porcos, galinhas, patos, perus e codornas, tinha um fogão a lenha feito de barro, ela usava um lenço branco na cabeça e fumava cachimbo de barro, ( Um ano depois ela cuidou do menino e seu irmão para sua mãe trabalhar), o seu Zè era muito atencioso com todos e cuidadoso ao leva lós para a Escola, Escola que tinha uma fanfarra com alunos que costumavam desfilar na Festa de 1° de Maio que acontece no bairro, o menino então queria fazer parte na fanfarra, mas era muito novo e tinha que esperar mais alguns anos, assim ele se conformou brincando nas aulas de educação física e adorava quando era para apostar corridas em torno da Escola com seus amiguinhos e a menina dos olhos azuis o qual ele costumava comprar balas e pirulitos para ela, o menino sempre vaidoso, gostava de usar um anel de ouro que sua mãe mandou fazer com o nome dele gravado, também uma correntinha de ouro com um pingente de uma santinha e andava sempre perfumado, o uniforme da escola era camisa branca, calça ou bermuda azul marinhos e sapatos pretos, tinha que comprar o bolso da camisa que a escola vendia ( O nome da escola Octávio Mangabeira e tinha um desenho de um gorila tocando surdo)ai sua mãe costurava o bolso na camisa e as meninas camisa branca, saia azul marinho, meias brancas até o joelhos e sapatos pretos, o menino tinha uma mala preta de carregar na mão, uma estojo de madeira com a tampa verde e uma lancheira de plástico azul e branca que usou até a quarta série, também tinha os passeios, o qual o menino sentava ao lado da menina no ônibus de excursão, um destes passeios o menino pegou pela primeira vez na mão da sua princesinha de olhos azuis, foi em um passeio no Museu do Ipiranga o qual não reparou direito o que tinha lá, por ficar o tempo todo olhando para a menina, no ano seguinte o menino começou ir a pé para escola junto com seus amiguinhos que eram vizinhos de sua casa e todos os dias ele pegava duas rosas ou outras flores em uma casa que tinha um jardim na frente e uma cerca de arames baixinha, a dona da casa costuma sair e chamar atenção do menino e ele saia correndo, as flores era uma para sua professora (Silvia), a outra para a menina e assim o fez enquanto tinha flores no jardim do caminho da escola, até que um certo dia a mulher dona do jardim estava no portão com duas rosas na mão e disse é pra você menino, leve pra sua professora, o menino não sabia, mas a professora era sobrinha da mulher do jardim e assim ele passou a receber as flores por muitos meses para levar pra menina dos olhos azuis que era prima de um amiguinho que morava na rua de cima de sua casa, já na quarta série o menino considerava a menina como sua namoradinha e nos dias dos namorados pediu para sua mãe comprar um cartão o qual escreveu lindas palavras para a menina, mas ele estava triste pois seria o último ano dele naquela escola, iria mudar pra outra escola a uma quadra de sua casa, onde iria cursar a quinta série ginasial e sabia que a menina iria continuar na mesma escola, o menino aproveitou todos os instantes para segurar a mão de sua princesa e ao chegar no último dia de aula o qual a despedida foi uma festa na sala com tubaína, doces, bolos, salgadinhos e uma recordação dada para cada aluno da Professora Silvia e ao sair da escola o menino segura a mão da menina que estava indo para a casa de seu primo que era perto da sua, sem falar nada o menino andava ao lado de sua “Namoradinha”, uma fraca chuva caia e os dois de mãos dadas caminhavam sem pressa e aquele lindos cabelos loiros molhados a deixava mais linda, o menino sempre teve um olhar penetrante que a deixava encabulada, escolheram o caminho mais longo para ficar mais tempo juntos, já que era o último dia e ao chegar em seus destinos o menino olhou para ela, a segurou em seus ombros e a beijou, ela o abraçou e com lagrimas nos olhos disseram adeus, ficaram alguns segundos de mão dadas um de frente pro o outro, olhavam se com lagrimas, mas era hora de partir e então o menino partiu...
(Alguns anos depois se encontraram em uma festa)
E o resto da noite dançou pra valer
Se teus olhos me olharam fingiram não ver
No meu canto eu fiquei entre o riso e a dor
Lembrando do primeiro amor
Lá-rá-lá-lá-rá
(Trecho da Musica Primeiro Amor – José Augusto)
(Ricardo Cardoso)
O Menino e o Velho Cigano
Meados dos anos 70, o menino nas suas andanças pelos arredores de sua casa se depara com um acampamento Cigano (era a segunda vez que o menino se depara com um acampamento o primeiro fora na casa de sua tia), ele olhou com curiosidade, mas prosseguiu, no dia seguinte contou a um amiguinho e o assunto claro foi aquele que escutamos diariamente, ciganos roubam crianças, mas tinham o espirito aventureiro, gostavam de desafios e perigo, algumas vezes ao entrar na mata pegavam aquelas frutinhas silvestres e juntos contavam até três e comiam dizendo se morrer morrem juntos e sempre foi assim, portanto resolveram ir juntos até o acampamento que ficava duas quadras de suas casas, era uma antiga chácara com uma casa grande, com um porão o qual o menino acreditava que os escravos dormiam ali, na lateral havia uma granja e em frente um terreno que outra hora servia de campo de futebol e lá os Ciganos acamparam, o menino e seu amiguinho ficaram atrás de uma árvore observando os Ciganos, havia cavalos, carroças, mas também dois carros antigos e ao redor de uma fogueira mulheres com lindos vestidos coloridos faziam comida e ao fundo um velho de chapéu e barba branca batia em um balde cor de ouro e o menino ficou curioso em saber o que o velho fazia, escutou de sua mãe que ciganos gostavam de ouro, gostavam de dançar, tocar violino e violão, tentando não ser visto pelos homens que escovavam os cavalos e as crianças que ali estavam correndo, aos poucos o menino foi se descuidando até que o velho fez um sinal com as mãos para se aproximarem, com muito medo o menino e seu amiguinho correram enquanto aqueles homens e crianças os olhavam, chegando em suas casas nada falaram, mas o menino ficou pensando nas crianças correndo, nos cavalos lindos e no velho batendo o balde de ouro, o menino tomara uma decisão, no dia seguinte retornaria ao acampamento com seu amiguinho ou sozinho, assim o fez após o retorno da escola, o menino ficou atrás da árvore observando e novamente o velho estava batendo em um balde de ouro, as crianças estavam comendo milho e as mulheres estavam cuidando dos bebes de colo e não tinha cavalos presos às árvores, o menino estava sozinho, pois seu amiguinho não quis ir por medo de ser raptado pelos ciganos, o pequeno menino com o coração acelerado as mãos molhadas e com muito medo que transparecia em seus olhos, novamente o velho lhe acenara com a mão para que ele se aproximasse o menino que gosta de se aventurar, que gosta desafios, que gosta de ouvir histórias de pessoas velhas, como a que o Senhor Piscidone costumava contar, um senhor de noventa e poucos anos que viera da Bahia aos dezoito anos de idade trabalhar em uma fazenda com seu tio que aqui já estava instalado onde hoje situa o bairro em que o menino vive, filho do “Ventre livre”, mas aprisionado na fazenda na Bahia ao lados de seus pais escravos, ele falava sobre as trilhas de carroças hoje as principais vias do bairro, morrera aos cento e três anos de idade, o menino tomou coragem respirou fundo e foi na direção do velho Cigano de cabelos e barba branca com um chapéu preto desbotado, uma fogueira com um caldeirão que tinha um cheiro bom, as crianças sentadas no chão comendo milho e os olhares voltados para o menino daquelas lindas mulheres com seus lindos vestidos coloridos, como os desenhos que o menino costumava fazer, o velho Cigano pediu que o menino sentasse ao seu lado em um toco de madeira, perguntou ao menino se ele estava com medo dele, o menino chacoalhou a cabeça dizendo que não, mas com as pernas tremulas ouvia o velho, passado alguns minutos, já descontraído perguntou ao velho Cigano porque ele batia naquele balde de ouro, ele sorriu com seus dentes de ouro e disse que era um tacho de cobre, ele o fazia para vender, que os seus irmãos sairá a cavalo para vender e comprar mantimentos, o menino perguntou lhe se eles haviam pegos aquelas crianças, porque ouvira dizer que se as crianças que ficassem na rua seria pegas pelos ciganos ou o homem do saco, novamente o velho sorriu mostrando seus lindos dentes de ouro – menino olhe ao seu redor, não existem cercas, somos livres, as crianças são livres, não pegamos crianças, muitas são abandonadas em nossos acampamentos e cuidamos como nossos filhos, mas aqui são todos filhos e filhas dos nossos irmãos, o menino ficou por horas escutando e vendo as peças de cobre que o velho fazia, comeu milho assado bebeu chá de frutas conversou com os meninos de sua idade, mas não entendia o porque não iam a escola, porque não tinham casa de tijolos, não tinham televisão e nem brinquedos, o menino na sua inocência convidara aquelas crianças para ir a casa dele brincar, o velho então retrucou, venha aqui quando quiser mas eles não iram a sua casa, o menino abaixou a cabeça desolado sem entender o porque elas não podiam ir na casa dele, o velho lhe disse você é só uma criança quando crescer vai descobrir que não somos bem vindos e logo seremos expulsos deste local e assim foi a primeira e a última conversa com o velho cigano dos dentes de ouro, barba branca, cabelos brancos um chapéu preto desbotado que fazia tachos de cobre, pois alguns dias de castigo por ter saído de casa sem avisar (nesta aventura de ir no acampamento cigano), na primeira oportunidade o menino foi até a chácara e chegando lá se deparou com um terreno vazio sem carroças, sem cavalos, sem crianças, sem fogueira, sem mulheres bonitas com seus vestidos coloridos e seus lindos bebes só tinha o toco onde o velho cigano fazia seus tachos de ouro e assim o menino voltou para casa e em seus pensamentos queria ser cigano, cavalgar com um lindo cavalo preto livremente sem precisar ir a escola, andar por muitos lugares e viver em uma barraca ao lado do velho cigano fazendo tachos...
(O menino cresceu, não virou cigano, mas tem um espirito cigano, hoje admira e defende a cultura cigana)
(Ricardo Cardoso)
Vladimir Vovka morreu ontem aos cinquenta e sete anos de idade. Para aqueles que o conheceram e o amaram, me considero entre eles, sua morte não é uma perda comum. Vovka era inimitável. Filho de um russo emigrado e uma égua andaluz alemã, Vovka chegou à América do Sul aos sete anos de idade, sem inglês e sem cabelos, resultado de uma vacina contra marxismo-intelectual-raivoso-e-alienado. Seu senso de alteridade era total. "Eu era um zero", ele me disse. "Eu era o mais popular das minorias impopulares", ele brincou com sua infeliz infância, acrescentando que "me surpreendeu quanto tempo demorou para ser um insucesso como um comediante, diretor de palco e cineasta que não segue padrões normais e reconhecidos pela sociedade”.
Através de sua erudição, sua eloquência e seu sagaz humor, Vovka lançou uma enorme luz sobre seus tempos tumultuados. Ele é famoso por nunca ter dirigido, trabalhado ou ter trocado qualquer tipo de palavra com os maiores atores do nosso tempo: Dustin Hoffman, Meryl Streep, Al Pacino e Jack Nicholson. Nos reuníamos algumas vezes por ano para conversar sobre show-biz, ele já estava sentado na parte de trás do restaurante, sua mesa, é claro, tendo um motorista permanecendo fora para levá-lo a seu próximo ponto a qualquer momento. Vovka não falou sobre seus problemas médicos, mas seu corpo contou a história: alcoolismo, pelagra, demência, ICMS, IPI, IOF, ISS. Sua estrutura robusta estava encolhida agora; ele perdera peso, olheiras profundas. Ainda havia um certo fogo no olhar.
“Persisto em filósofos a mulás, rabinos e profetas.”
"Certo."
"Prefiro recorrer a alternativas à historiografia filosófica dominante. Risos materialistas radicais cínicos hedonistas voluptuários, saca? Eles sabem que existe apenas um mundo."
"Acho melhor pararmos com discursos de abismos."
"É como se fosse uma espécie de destino. Se você veio ao mundo para dançar e rir, que dance e ria! É o seu destino."
“Não é absolutamente injusto.”
Meu guerreiro, meu herói, meu querido filho, obrigado pelo áudio que me mandou hoje. Há muitos anos que você não cabe mais no meu colo, sem falar que você nunca gostou de colo, nem mesmo de “xero” bastava eu ou a sua mãe pegar você em menos de um minuto você se esperneava para descer, ao te beijar, você limpava com mão,rsrsrsrsrrs... você sempre foi independente, autocéfalo e determinado... Hoje o seu peso já é demais para te carregar no meu colo, embora se preciso for, o farei... Mas me flagro, às vezes, desejando que você ainda fosse aquela criança que mesmo escapulindo das minhas mãos ainda insistia em te segurar. Talvez até pense, mas as suas dores não são as maiores do mundo e nem vão ser... Quero te dizer que nunca existiu e nem mesmo os investigadores franceses, composto de físicos, astrônomos e agrimensores responsável pela criação da “unidade de medida” (metro) é capaz de medi o amor que tenho e sinto por você.Talvez não seja uma das minhas qualidades perceber no seu sorriso, alegria, tristeza, palavras, gestos, o amor que poderia ter por mim, mas de uma coisa estou certo terei muito orgulho do filho que és e do homem que venha a se transformar, agradeço a Deus por você ser hoje os meus sonhos materializados, às vezes somos um pouco distantes, mas quando recebo um abraço e um beijo seu me sinto mais pai, mais amigo e isso me basta.. me enche de mais amor e faz mais herói, porque acredito que você será o melhor que há em mim. Às vezes me sinto cansado,talvez de uma luta que jamais serei vitorioso, mais não desistirei e, vou errar, mas vou errar quantas vezes necessário for, sempre na tentativa de acertar, “tudo faz parte de um ciclo de aprendizado, o importante é não desistir nunca, mesmo que seja difícil de enxergar um acerto”. Quero lhe pedir perdão por todas às vezes que não tive tempo ou paciência, pelos momentos em que precisou de mim e eu não estive presente. Ou por não ter rido mais, beijado mais (mesmo você correndo sem querer, rsrsrsr) brincado mais, se é que era possível e eu não o fazia, tudo que fiz em busca de uma vida financeira mais estável era pra ter o prazer de te dar o melhor, de estar mais ao teu lado de vencer por você, infelizmente ainda corro nessa busca. Quero lhe dizer que todas as escolhas que fiz, mesmo as erradas e as que contrariaram a sua vontade, tinha o único propósito de fazer de você alguém melhor que eu. Que sempre vivi pra mim, mas pensando em você, que nada no mundo é mais importante pra mim, que você; que o meu pesadelo era perdê-lo, magoá-lo ou afastá-lo de mim. Na minha forma negligente de ser pai, ainda assim, lhe dei apoio e orientação e, por viermos em sociedade, regras nos são impostas e necessárias para que tenhamos um bom convívio. Entendo que, na sua idade, os questionamentos que faz si mesmo, a respeito da vida e dá existência te dá uma ideia errada do que é ter tudo que um pai pode dar e e não dar e do que é viver livre. A Vida tem uma forma estranha de nos ensinar... e tudo que você tem dúvida ou precisa saber a respeito do meu amor, ou do amor de um pai, saberá no momento certo, quando isso acontecer deixará de pertencer a você próprio e saberá que o amor não conhece limites ou barreiras. Porém, exatamente por amar muito, temos que voar qual albatroz, a ponto de muitas vezes deixar sozinho, quem mais amamos.
------------------- Geziel Moreira Jordão (Dedy Dú Alecrim)
APRENDI COM O TEMPO
Olá meu nome é João
Tenho 12 anos
E eu estou voltando da escola
Com o dever de casa
Sobre o que eu aprendi na vida
Acho que já sei o que fazer
Aprendi que o amor de uma pessoa
tem um valor unitário
que cada sentimento explicito
pode ser explicado pela ciência
Que mentir e feio, mas que a verdade não serve pra nada
Aprendi que Honestidade não é algo natural
e sim uma qualidade
que umas pessoas tem e outras não
Que temos que crescer um contra o outro
pra que ele não tome meu emprego
Aprendi que é normal a mulher cuidar da casa e dos filhos
mas que o homem só esta ali pra ajuda
Que o feminismo sim tem que ter voz e poder
Mas que o machismo não pode morrer
porque a sociedade tem que ser igual
Aprendi que existe racismo no Brasil
só que ninguém sabe a onde
Que a confiança é um brinquedo
que deve ser utilizado só quando você quiser
Aprendi que criminoso e todo aquele
que sempre insiste na mesma coisa
Que temos que justifica erros
pra coloca a culpa na vitima
Aprendi tudo isso ate agora
porque foi o que me ensinaram
O Amargo da Vida
A medida que crescemos e os anos se vão, o lado doce da vida cede o lugar para o amargo. Quando nascemos, a vida logo nos presenteia com o leite materno, além do seu sabor adocicado ele nos remete a uma fase da vida a qual recebemos o máximo de amor e cuidado. Na infância, preferimos frutas, doces e sorvetes, não gostamos de fígado e outros alimentos de forte sabor. No início da vida adulta o refrigerante dá lugar a cerveja, alguns anos atrás tal bebida seria impalatável, mas hoje desce com suave prazer e o bife de fígado já nos é apreciado. Chegada a velhice, algumas vezes seremos obrigados a abandonar os doces por orientação médica e nossa alimentação será mais "amarga" do que nunca.
Assim como acontece com nossa alimentação acontece com nossa vida, recebemos muito amor durante a infância e esse amor diminui gradualmente a medida que a idade avança, muitas vezes o doce do amor é substituído pelo amargo dos problemas, das contas, da louca vida que vivemos, e como acontece com o paladar, não há doçura que vença em meio a tanta amargura.
Guardar papéis
Este já li e quero ter comigo
Este vou ler.....
Em 10 anos e ainda não li
Vou consultar sempre....
cadê quando preciso...
Este aqui, ah! É uma carta de amor...
Que acabou
Hum este aqui me lembra quem fui...
O que fiz o que senti
Este me lembra as poesias que perdi
Aquele me lembra que tenho que estudar...
Isto aqui estava procurando...
Este não preciso mais....
Após ler....
Não, este fica cá.
Seja você mesmo
Eu percebi uma coisa a mais ou menos dois anos atrás que é, nunca tente ser uma coisa que você não é, nunca tente ser uma coisa que os outros querem que você seja, só seja você mesmo. Nãos se importe com as opiniões alheias, pois elas não valem nada, absolutamente nada. Como minha mãe sempre me diz " Seja você mesma, só seja você mesma, pra que se importar com as opiniões dos outros? Elas não vão te levar á lugar nenhum." Por isso, sinta, viva, e só seja você mesmo.
Queria viver 100 anos e nessa passagem do tempo plantar 100 milhões de árvores;
Queria passar esta idéia às crianças e então milhares de milhões plantaríamos;
Queria que a humanidade, preocupadamente, cuidasse de nossas nascentes e não consumisse demasiadamente;
Ah! É muito querer!!! Sigo então, plantando árvores onde a natureza não pôde escolher!
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