Texto de Amor Ensinamentos de Vida
Sonhos, medos e realidade
Pouco importa como chegamos neste mundo, se fomos ou não voluntários pra viver uma experiência, talvez tenhamos nos comprometidos em dar o melhor de nós mesmos e em fazer o bem a quem fosse possível.
Nós sequer sabíamos quais seriam as nossas crenças e se fortes o suficiente pra nos capacitar a superar os nossos desafios.
Talvez não tenhamos sidos preparados pra perder, sofrer, sermos desiludidos ou manipulados.
Mesmo com todo o otimismo e fé, nem sempre é possível transformar os nossos sonhos em realidade e, em algum momento, temos que nos conformar com a dor, a perda ou algum sofrimento.
Nem sequer sabemos se realmente temos uma missão, mas sempre haverá alguém que se espelha em nós, que nos ame e nos vê como exemplo.
Se não há uma fórmula fácil de superar os nossos problemas, temos que conviver com eles, até encontrar um meio para contorná-los.
Se a felicidade não é um destino, temos que buscá-la no meio do caminho, fazendo das lutas experiência e reconhecendo a nossa própria importância.
De alguma forma somos gratos e aos poucos vamos superando as angústias do passado ou os temores do futuro, porque o presente é o único lugar onde podemos tentar algo diferente.
Talvez as pessoas especiais tenham descoberto como amar a si mesmas, aos outros e a vida, apesar das suas incertezas e a solução seja encarar a vida sem medo dos seus desafios.
Pessoas erram.
Ninguém é impassível de erro, e por conta disto é bom que não nos tornemos maus juizes daqueles que erram conosco.
Na verdade, não é bom que julguemos nem condenemos ninguém por suas falhas. Pode parecer absurda esta idéia e eu sei que isto é realmente difícil de se fazer, por que muitas vezes estas pessoas nos machucam pra valer. Porém, se hoje vitimares alguém com incompreensão, como poderás quererdes compreensão amanhã? Você também erra...
Neste mundo, somos todos aprendizes, e quando alguém pisa fora da linha, não nos cabe discriminá-lo ou puni-lo, mas pegá-lo pelo braço e dizer "vem por aqui." Sozinhos, não chegaremos a lugar nenhum.
E a verdadeira capacidade de perdoar, consiste em perdoar aquilo que parece imperdoável... Você é capaz disso. Todos somos. Um homem chamado Jesus Cristo afirmou que somos, e ele não poderia estar enganado. Basta que demos mais espaço para florescer o Amor que há em nossos corações.
Se meu filho fosse deficiente visual, eu agradeceria a Deus todos os dias porque, mesmo sem sua visão, ele poderia me ouvir e falar comigo. Ele poderia enxergar meu coração como ninguém. Ele poderia me abraçar, andar ao meu lado. Poderia ser feliz por saber que é amado e desejado.
Se ele fosse deficiente auditivo, eu daria graças a Deus por ele poder me ver. Demonstraria a ele com meu olhar e meus gestos, tudo que minhas palavras não pudessem expressar. Eu mostraria a ele o quanto ele é amado e desejado. Eu calaria o silêncio de seus ouvidos com o amor de minhas palavras.
Se ele fosse mudo, ainda assim ele poderia me ver e me ouvir, e eu daria graças a Deus de poder caminhar ao meu lado e me dizer em gestos simples do dia a dia o quanto ele me ama. Eu daria voz aos seus gestos e escutaria suas palavras mais profundas ditas com seu coração.
Se ele fosse deficiente físico, faria uso de suas faculdades mentais para interagir comigo, não precisaria de nenhuma parte de seu corpo para mostrar seu apoio a mim em tempos difíceis ou de rir comigo nos momentos felizes. Ele seria igualmente amado e desejado e eu daria graças a Deus de tê-lo ao meu lado. Eu criaria movimentos para ele.
Se meu filho fosse autista, verbal ou não verbal, eu passaria minha vida procurando maneiras para me comunicar com ele de alguma outra forma. Se ele não olhasse nos meus olhos, procuraria seu amor em cada sorriso seu, em cada vez que ele respirasse, em cada movimento irregular de seu corpo... Eu daria graças a Deus de ele estar vivo e faria com que ele soubesse, todos os dias, o quanto foi amado e desejado nem que tivesse que reinventar a vida ou a forma de viver. Eu faria o impossível para tê-lo ao meu lado.
Se ele tivesse Síndrome de Down, acreditaria em suas potencialidades e riria com ele, choraria quando necessário, andaria com ele só para ouvi-lo falar de suas ideias. Daria graças a Deus por sua vida e faria com que ele soubesse, dia após dia, o quanto é amado e desejado. Eu aproveitaria cada sorriso seu para transformar em um sorriso meu.
Se meu filho não tivesse nenhuma síndrome, deficiência ou diferença, eu mostraria a ele, todos os dias, para que ele visse, ouvisse, interagisse e se fizesse ouvir, o quanto ele é amado e desejado. Daria graças a Deus e amaria cada conquista dele como se fosse a maior, ou a última...
Valorize seu filho, não suas deficiências. Veja quem ele é além da barreira que a sociedade coloca. Acredite que se ele veio a você assim, é porque é assim que tem que ser. Cabe a você encontrar forças onde os outros veem as fraquezas. Faça com que seu filho saiba que ele é amado e desejado, seja ele como for. Ele é especial. Filhos são especiais...
Será?
Estou curioso.
Cadê a poha do brilho que conheci?
Me conflita essa vaga percepção.
Que não está em questão.
Alienado, vago.
Só não me mato.
Acho que tentei.
Consegui?
A dor se foi.
Está aqui.
Não percebi.
E agora?
Consumir
Produzir
E por aí vai.
Meu universo é o pensar
Tem que estar
A maioria não está
Nem de longe
Algo?
Alguém?
Quem?
Ninguém.
O total é uma parte
De processos químicos
Surge uma poesia
De substâncias e carne,
Sem vida, sem afeto,
Cria-se o afeto
e dá-se a vida
Do amor como uma droga
Cria-se o amor como amor
E desse amor, surge a maldade
E da maldade, a violência, como tal
Da necessidade surge o vício
E desse vício, surgem os vícios
A injustiça pelo reducionismo
É fruto da química
É fruto da vida
Que por sua vez,
Se origina do inexplicável
Da matéria, surgem os sentimentos
Que dependem da psique
que depende da matéria
Tudo é matéria, nada é vida
A vida é matéria igual.
E dessa matéria enlouqueço
Por saber que não há vida
Por saber que não há amor
Mas substâncias e um metabolismo
Que produzem uma lamentação
Lamentação esta que é matéria
Mas também algo mais
É humano...
As pessoas gritam o seu nome quando estão à beira do abismo porque sabem que você vai estar sempre disponível para pular por elas.
Mas você precisa se livrar disso, não é questão de virar às costas pras pessoas, mas sim porque em uma dessas quedas por problemas alheios você pode deixar de viver...
Eu tento entender toda vez...
O dia pode estar fazendo o sol mais lindo que Deus tem a nos oferecer ao dia, mas sempre tem alguém que vai reclamar...
- Nossa, que calor!
O dia se vai... Chega à noite...
Um vento maravilhoso, gelado.
- Nossa, que frio!
Poxa!
O ser humano nunca está contente com nada, vive reclamando.
Aprenda a dar graças a Deus pela vida, pare de reclamar atoa.
Nunca espere algo a chegar na sua mão, tem que correr atrás do que você deseja.
E se a tempestade chegar em você, tente se lidar com ela.
A sociedade só liga para criticar as pessoas e não para ajudar. Um exemplo: um morador de rua vê uma pessoa passando e pede dinheiro para comida. Imediatamente, a pessoa pensa e diz que ele quer dinheiro para drog@s ou algo do lado ruim. Mas não, às vezes a pessoa não teve uma oportunidade ou se relaxou demais na vida. Agora, ela luta para arrumar comida e se vestir bem, mas a população só se importa em criticar; ninguém quer ajudar.
ser humano nasce com o coração bom, mas a sociedade o corrompe.
Floricultura
Mais cachorros que pessoas passando na calçada, bicicletas, o som das jovens vozes no ginásio da outra quadra. A orquídea que perfuma tudo pra chamar atenção, o vento, a brisa calma: vão fazer falta no verão.
Da porta vejo escadas, no alto, janelas refletoras de sonhos...
Uma promoção, um suco gelado, uma vontade de falar com alguém.
O telefone toca, uma voz amiga do outro lado do mundo - Que vontade de chorar. Queria ser pássaro, pássaro não, vento: pra chegar mais rápido.
Vou conhecendo a pequena floricultura com a chegada do sol, com a promessa da primavera - Piso num chão de sombras de folhas douradas...
Tudo na cidadezinha é devagar, o tempo, o homem, o olhar, o sorriso. Quando se pensa em sorrir, a vida já deu dois passos, e uma parte de mim nunca olha pra trás.
Vendo flores, vasos, sonhos, uns sorrisos, surpresas, amores e contentamento.
O quase perfume de criar um jardim entre quatro paredes de concreto.
Nada num jardim é concreto, nada permanece, mesmo as esculturas de pedra.
Esse é um desses negócios que além da beleza e do prazer vende renovação, nutrição, recomeço... Algumas recomendações, o desejo que vinga, o cuidado de um novo alguém, um novo lar, e se ninguém cuidar?
As tardes de conversa jogada fora com insetos e folhas... Entre podas drásticas ou carinhosas, percebo que preciso de espaço. Um escritório debaixo do pé de caju, quem sabe?
Alguns metros quadrados a mais pra cultivar as flores de vento, borboletas!
O caminho não é mais o mesmo, ainda tem um campo de girassóis antes de chegar em casa, ainda tem o mar, a vila, mas é o barquinho azul, parado na lembrança que ensina a olhar pro que se quer mesmo quando não se quer nada.
Os dias de sol trazem coragem, os de céu branco ditam o ritmo da espera.
Vou pintar o vento no tronco de uma árvore...
O Mal não sabe que ele é mal, pois, se soubesse, não seria mal.
Toda a emanação veio do Bem. O Mal veio depois. E, curioso é pensar, o Mal não sabe que é mal, pois, se soubesse, não seria mal. Essa ideia nos convida a refletir profundamente sobre a natureza do Bem e do Mal, e, principalmente, sobre como lidamos com as adversidades e as falhas — tanto as nossas quanto as dos outros.
No princípio, tudo o que existia era harmonia, uma manifestação pura do Bem. Entretanto, com o surgimento do Mal, a dualidade entrou em cena. Mas o Mal, por si só, não é consciente. Ele é, muitas vezes, fruto de ignorância, de uma desconexão com a verdadeira essência daquilo que é bom, justo e amoroso. Quando reconhecemos isso, podemos perceber que tanto a paciência quanto o perdão são virtudes essenciais para restaurar a harmonia que o Bem representa.
A paciência - o fio que tece a compreensão:
Paciência não é apenas suportar; é acolher o momento presente sem resistência. É reconhecer que nem todas as coisas acontecem na velocidade que desejamos, mas sim no tempo necessário para que o aprendizado se complete. Quando enfrentamos o Mal — seja na forma de dificuldades, injustiças ou atitudes alheias que nos ferem —, nossa reação imediata é, muitas vezes, de indignação ou revolta.
Mas e se, em vez disso, cultivarmos a paciência? Paciência para observar, para compreender que muitas ações consideradas "más" vêm de corações machucados ou de mentes que desconhecem o Bem. Assim como o Mal não sabe que é mal, quem o pratica muitas vezes não tem consciência plena do impacto de suas ações.
Com paciência, deixamos de agir impulsivamente, abrimos espaço para o diálogo e nos permitimos ver além das aparências. É nesse estado de serenidade que somos capazes de compreender que o Mal é transitório, e que, como uma nuvem escura, pode se dissipar diante da luz da sabedoria e do amor.
O perdão - a ponte de retorno ao Bem:
Se a paciência é o caminho para a compreensão, o perdão é o ato que nos liberta. Muitas vezes, carregamos mágoas porque acreditamos que perdoar é concordar com o erro. Mas o perdão não é uma absolvição do que é injusto; é um gesto de libertação, tanto para quem perdoa quanto para quem é perdoado.
Quando entendemos que o Mal não sabe que é mal, começamos a enxergar além da superfície. Vemos que aqueles que nos ferem estão, muitas vezes, desconectados de sua própria essência, agindo sob o peso de traumas, medos ou ignorância. O perdão não justifica o erro, mas reconhece que todos estamos em um caminho de aprendizado.
Perdoar não significa esquecer, mas lembrar com compaixão. Significa escolher não permitir que o mal, cometido por outrem ou por nós mesmos, continue a nos aprisionar. É uma decisão de retomar o contato com o Bem, de deixar que ele guie nossas ações e nossos sentimentos.
O Bem como origem e destino:
Se toda a emanação veio do Bem, então o Bem é o estado natural de todas as coisas. O Mal, por sua própria ignorância, desvia, mas não tem o poder de extinguir o que é essencialmente bom. É como uma sombra que não existe sem a luz.
Portanto, ao enfrentarmos momentos difíceis, é importante lembrar que a paciência e o perdão nos reconduzem ao Bem. Quando somos pacientes, não permitimos que o Mal nos transforme em agentes de sua continuidade. E, ao perdoar, quebramos o ciclo de dor e permitimos que o Bem floresça, tanto em nosso coração quanto no mundo ao nosso redor.
Assim, que possamos cultivar essas virtudes diariamente. Que, ao reconhecer a ignorância do Mal, sejamos ainda mais comprometidos com a sabedoria do Bem. Pois, no fim, tudo retorna à sua origem — e a origem é, e sempre será, o Bem.
A Vida é generosa com quem compartilha a generosidade.
"Peça à Vida, e ela te atenderá. Mas antes, peça que a Vida dê o mesmo às outras pessoas." Essa frase carrega em si uma sabedoria profunda sobre a relação entre o que desejamos e o que oferecemos ao mundo. Não se trata apenas de palavras bonitas, mas de um princípio universal que permeia as leis da reciprocidade e da energia.
Muitas vezes, estamos tão focados em nossas próprias necessidades, dores e anseios que nos esquecemos de olhar ao redor e perceber que outros também trilham caminhos difíceis. Ao pedir algo para nós mesmos, seja saúde, felicidade, amor ou prosperidade, temos a oportunidade de expandir nossa consciência ao incluir o bem-estar dos outros em nossas intenções.
Essa prática não apenas nos conecta ao próximo, mas também eleva a energia do nosso pedido, pois demonstramos altruísmo e empatia.
A energia do desejo compartilhado:
A Vida, ou o Universo, responde às nossas intenções. Quando pedimos algo de coração aberto e com sinceridade, é como se lançássemos uma pedra em um lago: as ondas geradas se espalham, tocando tudo ao redor. Agora imagine que antes de lançar sua pedra, você tenha o cuidado de desejar que essas ondas também alcancem outras pessoas. Esse gesto cria uma vibração ainda mais forte, porque você não está apenas pedindo para si, mas está criando um movimento de generosidade.
Esse princípio encontra eco em várias tradições espirituais. Por exemplo, no cristianismo, há o ensinamento "ame ao próximo como a si mesmo". No budismo, encontramos a prática de Metta, ou amor-bondade, que envolve desejar felicidade e bem-estar a todos os seres. Essas práticas nos ensinam que, ao desejarmos o bem para os outros, nos tornamos canais de bondade e, consequentemente, também somos beneficiados.
O poder do altruísmo no pedir:
Muitas pessoas interpretam o ato de pedir como algo egoísta ou centrado em si mesmas. Contudo, ao incluir o desejo pelo bem-estar dos outros, transformamos nosso pedido em uma oração universal, em um movimento de amor coletivo. Esse gesto nos tira da perspectiva limitada do "eu" e nos insere na perspectiva mais ampla do "nós". E a verdade é que a Vida responde melhor àqueles que sabem compartilhar.
Quando você pede algo para os outros, como saúde, paz ou alegria, está declarando ao Universo que acredita na abundância. Está afirmando que há o suficiente para todos e que você confia que, ao ajudar os outros a receberem o que precisam, você também será contemplado. Essa confiança na generosidade da Vida gera um ciclo positivo que beneficia a todos.
A prática no cotidiano:
Mas como trazer esse ensinamento para o dia a dia? Eis algumas formas práticas:
. Inclua os outros em suas orações e intenções. Sempre que fizer um pedido, acrescente: "Que este mesmo bem chegue também àqueles que necessitam."
. Aja com generosidade: o ato de desejar o bem aos outros pode ser complementado com ações concretas. Ajude alguém, ofereça uma palavra amiga ou compartilhe o que você tem de melhor.
. Pratique a gratidão: agradeça pelo que você já tem e pelo que os outros já receberam. Isso fortalece a energia de abundância.
. Confie no fluxo da Vida: entenda que, ao dar, você nunca perde. Pelo contrário, você se conecta a uma fonte inesgotável de bênçãos.
É um ciclo de amor e abundância:
"Peça à Vida, e ela te atenderá. Mas antes, peça que a Vida dê o mesmo às outras pessoas" nos lembra que a verdadeira riqueza não está apenas no que recebemos, mas também no que compartilhamos. Ao cultivar essa atitude de generosidade, nos tornamos cocriadores de um mundo mais harmonioso, onde o bem-estar de todos é tão importante quanto o nosso. E, no final das contas, é nesse movimento de dar e receber que encontramos a plenitude que tanto buscamos.
Contemplar a Criação é um caminho para a cura interior.
Nos dias de hoje, somos constantemente arrastados por uma enxurrada de informações, compromissos e distrações. Vivemos numa era em que a velocidade dita o ritmo e a contemplação é quase vista como um luxo, relegada a momentos raros e fugazes. Entretanto, a capacidade de parar e observar os detalhes da Criação é mais que um simples exercício de apreciação estética; é um caminho para a cura da mente, do corpo e da alma.
A Criação – seja ela vista nas majestosas montanhas, no sussurrar das ondas do mar, no delicado desabrochar de uma flor ou no canto dos pássaros ao amanhecer – está repleta de beleza e significado. Cada elemento carrega em si um reflexo do Criador, um convite silencioso para que voltemos nossos olhos e corações para algo maior do que nós mesmos. O ato de contemplar nos conecta ao essencial, ao eterno, e nos lembra que há algo sagrado em tudo o que nos cerca.
Contemplar a natureza não é apenas um ato espiritual; há evidências científicas que comprovam seu impacto curativo. Estudos mostram que passar tempo em ambientes naturais reduz os níveis de cortisol, o hormônio do estresse, e aumenta a produção de serotonina, promovendo uma sensação de bem-estar. Além disso, observar a harmonia das formas, cores e sons na natureza pode ajudar a acalmar a mente, estimular a criatividade e até mesmo fortalecer o sistema imunológico.
Mas a contemplação vai além do simples "estar na natureza". É preciso aprender a ver. Muitas vezes, estamos fisicamente presentes, mas nossa mente está em outro lugar, preocupada com o futuro ou revivendo o passado. Contemplar é ancorar-se no presente, prestar atenção ao agora, com todos os sentidos abertos. É sentir a textura de uma folha, perceber as nuances de um pôr do sol, escutar o som do vento passando entre as árvores. É, acima de tudo, permitir que esses detalhes penetrem em nosso ser e nos transformem.
Há uma tendência em buscar o extraordinário: paisagens exóticas, viagens para lugares remotos, experiências únicas. Porém, a contemplação verdadeira não exige nada disso. Os detalhes curativos da Criação estão ao nosso redor, mesmo nos lugares mais comuns. Um jardim em casa, o céu visto pela janela, as estrelas que brilham à noite – tudo isso é um reflexo da obra divina.
O problema é que estamos perdendo essa habilidade de nos maravilhar com o cotidiano. A enxurrada de estímulos artificiais, como o brilho constante das telas e a correria diária, embota nossa percepção. Parar para observar uma borboleta que pousa em uma flor ou o simples voo de um passarinho parece, para muitos, uma perda de tempo. Mas, na verdade, são nesses momentos que reencontramos nossa humanidade e nos reconectamos com nossa essência.
Num mundo que valoriza o fazer, contemplar é um ato de resistência. É dizer "não" ao ritmo frenético que nos desumaniza e "sim" à quietude que nos cura. A contemplação nos ajuda a recuperar o sentido da vida, não como uma corrida desenfreada em busca de resultados, mas como uma jornada cheia de significados.
Essa prática não exige técnicas complexas ou mudanças radicais. Tudo o que precisamos fazer é começar. Uma caminhada ao ar livre, sem pressa, pode ser um bom ponto de partida. Sentar-se em silêncio, observando o movimento das nuvens ou o balanço das folhas ao vento, pode se tornar um ritual diário. Até mesmo em ambientes urbanos, há belezas a serem contempladas – um raio de sol iluminando um prédio, o som da chuva no asfalto ou o sorriso de uma criança.
A Criação nos chama constantemente para contemplá-la. É como se cada detalhe da natureza – das mais grandiosas montanhas às mais minúsculas gotas de orvalho – fosse uma mensagem de amor do Criador, um lembrete de que somos parte de algo imensamente maior. Ao atendermos a esse chamado, não apenas experimentamos uma cura pessoal, mas também nos tornamos melhores cuidadores do mundo ao nosso redor. Quando percebemos a beleza e a sacralidade de tudo o que existe, nos sentimos responsáveis por proteger e preservar a Criação.
Contemplar é preciso. É uma necessidade tanto espiritual quanto humana, um antídoto contra a ansiedade, o estresse e a desconexão que afetam tantas pessoas nos dias de hoje. É um convite a redescobrir a alegria nos pequenos detalhes, a encontrar cura na simplicidade e a perceber que, em cada pedaço da Criação, há um reflexo do amor divino.
Por isso, reserve um momento hoje para contemplar. Olhe ao seu redor com olhos atentos e coração aberto. Permita-se obter a cura pela beleza da Criação e, ao fazer isso, descubra um sentido mais profundo para a vida. Afinal, o ato de contemplar é também uma forma de oração – uma das mais puras e transformadoras que podemos experimentar.
A vida é uma ilusão, mas uma ilusão que deve ser levada a sério.
A vida é uma ilusão, mas não se engane: é uma ilusão que merece ser vivida com seriedade. Esse paradoxo pode parecer contraditório à primeira vista, mas, ao refletirmos mais profundamente, vemos que ele revela uma verdade fundamental sobre a nossa existência. O que é uma ilusão, afinal? Algo que não é real, algo que não existe de fato? A resposta a essa questão depende de como definimos a realidade e como interpretamos as experiências que vivemos.
Em certo sentido, a vida é uma sucessão de momentos que parecem tão reais e palpáveis, mas que, se olharmos mais de perto, se desintegram em fragmentos de percepção e sensação, revelando-se um emaranhado de processos mentais, emocionais e físicos.
Porém, se considerarmos a vida como uma ilusão, não podemos deixar de notar que ela é também a única realidade que temos. As emoções que sentimos, os pensamentos que nos dominam, os momentos de prazer e de dor, tudo isso se manifesta de maneira tão vívida que não podemos simplesmente descartá-los como irreais ou insignificantes. Na verdade, a ilusão da vida é o que a torna tão intensa e profunda. Cada instante é uma experiência única, e é nesse fluxo de percepção e experiência que encontramos o que chamamos de “realidade”. Mas o que seria então esse ponto de equilíbrio entre o que chamamos de ilusão e o que reconhecemos como realidade?
Talvez a chave esteja em compreender que a vida, mesmo sendo uma ilusão, é o palco onde nossas escolhas, nossas ações e nossas reações se desenrolam. Embora a natureza da realidade seja mais complexa do que nossa mente possa conceber, somos forçados a viver com as certezas que nossas percepções nos oferecem. Cada segundo, cada respiração, cada encontro, tudo o que experimentamos nos convida a explorar o mistério da existência. E, paradoxalmente, é nesse reconhecimento de que nada é permanente, de que tudo está em constante mudança e evolução, que encontramos o real significado de viver.
Isso nos leva a uma reflexão profunda sobre a importância de vivermos o momento presente. A tentação de viver no passado ou de nos projetarmos no futuro é forte, mas é no agora que a verdadeira vida acontece. No presente, temos o poder de escolher, de contemplar, de apreciar a beleza do mundo e de encontrar sentido nas experiências cotidianas. No presente, podemos nos conectar com a nossa essência e com a essência do que nos cerca. E ao contemplarmos a vida como um fluxo incessante de momentos, percebemos que, mesmo que a realidade em si seja uma construção da mente, ela ainda contém uma beleza imensa e inexplicável. A beleza está nos pequenos detalhes: no sorriso de um estranho, no brilho do sol ao amanhecer, no som da chuva caindo, no abraço apertado de um amigo.
E, nesse processo de viver o presente com atenção e apreciação, começamos a compreender que a vida é, de fato, bela. Ela é bela não porque seja perfeita ou estável, mas justamente porque é transitória, cheia de surpresas e reviravoltas. Cada dia traz algo novo, cada desafio nos ensina algo valioso, e cada alegria é uma oportunidade de nos conectarmos com o divino que habita em todos nós. A vida, mesmo sendo uma ilusão, é o nosso maior presente, uma jornada que, quando vivida com seriedade, pode nos levar a uma compreensão mais profunda de nós mesmos e do mundo ao nosso redor.
Portanto, ao abraçarmos a ideia de que a vida é uma ilusão, não estamos sendo desrespeitosos com sua importância. Pelo contrário, estamos reconhecendo que, mesmo em sua transitoriedade, ela merece ser vivida com toda a intensidade e dedicação possíveis. Não devemos fugir da vida nem ignorar suas complexidades, mas, ao contrário, devemos nos entregar a ela com coragem e gratidão. Em cada momento, temos a chance de escolher o que queremos experienciar, de mergulhar no presente e de contemplar a beleza que ele nos oferece.
A vida é, de fato, bela — porque, apesar de ser uma ilusão, é ela que nos ensina a viver de forma plena e verdadeira.
Nós vamos morrer. Então, vamos viver.
Essa é a única certeza que temos desde o dia em que nascemos: a morte. Passamos a maior parte da vida tentando ignorar esse fato. Vivemos como se tivéssemos todo o tempo do mundo, adiando planos, guardando sentimentos, esperando por um momento ideal que pode nunca chegar. Mas a verdade é que o tempo não espera por ninguém. Cada dia que passa é um dia a menos, e no fim, o que realmente importa não é quanto tempo temos, mas o que fazemos com ele.
Então, por que não viver de verdade? Por que não dizer “eu te amo” sem medo? Por que não perdoar e seguir em frente? Por que não tentar algo novo, mudar de rumo, sair da rotina? Passamos tanto tempo presos a preocupações, a problemas que nem sempre importam tanto, que esquecemos de aproveitar o presente. Guardamos palavras para depois, acumulamos ressentimentos, evitamos riscos e deixamos os dias passarem sem propósito. Mas e se não houver depois? E se esse for o único momento que temos?
A vida é feita de escolhas. Podemos escolher viver intensamente ou apenas existir, passar pelos dias no piloto automático, cumprindo obrigações, repetindo padrões, sem jamais nos permitir sentir a verdadeira alegria de estar vivos. Mas será que vale a pena viver assim? Será que, no fim da vida, não vamos nos arrepender mais daquilo que não fizemos do que dos erros que cometemos?
Não sabemos quanto tempo nos resta. Pode ser muito, pode ser pouco, mas independentemente disso, devemos aproveitar cada instante. Viver não significa apenas respirar e sobreviver; significa sentir, experimentar, amar, errar, recomeçar. Significa olhar para trás e saber que aproveitamos cada momento da melhor forma possível.
Então, pare de esperar. O momento certo não existe. A vida acontece agora, neste exato instante. E se há algo que você deseja fazer, faça. Se há algo que precisa ser dito, diga. Se há um sonho guardado, corra atrás dele. Porque, no fim das contas, a única coisa pior do que a morte é perceber que nunca realmente vivemos.
Quanto tempo me resta? Quantos sorrisos darei?
Não sei... Mas sei que a cada verão verei o sol se pôr.
E a cada dia que passa, o mundo se transforma diante de mim,
Como se a cada experiência eu me remontasse,
Como se a cada fase eu renascesse,
E aquele que fui ficasse para trás,
Olhando para frente, esperando o sol nascer outra vez...
Casulo do Silêncio
O silêncio da madrugada,
avassalador,
me leva a reflexões
sobre a beleza da vida.
O tempo se esvai,
tenro e belo,
enquanto a solidão
convida à contemplação.
Meus pensamentos viajam,
cruzando eras,
deixando marcas indeléveis,
sintomas de ternura,
resquícios de um dever
cumprido com zelo.
Na excelência do existir,
desperta o anseio
de abandonar o mundo das maravilhas
e aventurar-se em dimensões infinitas,
misteriosas e imprevisíveis,
onde a vida eterna habita.
A Fugacidade da Vida
O mundo gira veloz,
num tormento incrível,
dores e sofrimentos,
injustiças e agressões.
Tudo se apresenta fugaz,
assaz transitório:
validades, conforto, paixões —
tudo passageiro na ebriez
das necessidades da vida.
A eternidade se aproxima:
dias, noites, madrugadas,
tudo se esvai no firmamento,
testando a maciez do amor,
à espera do perdão,
da compaixão diante
das contumélias e diatribes.
A dor do arrependimento
pelas loucuras fugazes,
pelos prazeres remotos,
atitudes crassas e pueris,
chagas abertas,
coração acelerado,
remorso e angústia,
brutalidades homiziadas
no terrorismo do homem.
E, ainda assim,
a doçura se expressa
na candura da inocência,
na rara beleza exuberante
e estonteante,
mesmo diante do vitimismo,
segregado e pontiagudo.
Resta o perdão:
do desamor,
da infâmia,
da crueldade.
Fecho meus olhos
e na minha mente em frações de segundos revivo tempo perdido.
Eu poderia ter aproveitado mais a presença dos meus amigos de infância ,na adolescência aquele futebol na lama ou na quadra com meus melhores amigos, eu poderia ter aproveitado mais momentos na escola em grupos colégios faculdade , poderia ter aproveitado mais aqueles entes queridos, eu poderia ter vivido mais ao lado dos meus pais em casa com minha irmã , ter abraçado mais minhas filhas ,poderia ter aproveitado mais tudo aquilo que hoje me faz muita falta .Eu poderia ter aproveitado mais e ter feito muita coisa diferente em diversos situações da minha vida no meus empregos com grandes salários que tive , poderia ter agradecido mais aqueles que sempre tiveram em volta de mim , eu poderia ter agradecido mais ao invés de reclamar e achar que tudo isso era pouco.Em um piscar de olhos vc perde muita coisa , daí vc diz em voz baixa pra vc mesmo , poderia ter sido diferente. Em um piscar de olhos tudo muda, se torna uma roda gigante , ontem vc estava lá em cima e hoje lá em baixo. A vida não me proporcionou isso, não posso culpar a vida e tão pouco ninguém, foram minhas escolhas .Hoje só tenho que agradecer e continuar a caminhada e fazer diferente , valorizar mais o que tenho , valorizar mais minha família ,selecionar mais quem eu quero do meu lado , valorizar mais o meu trabalho , pois tudo isso passa logo em um piscar de olhos em frações de segundos .
Já quis tantas coisas
Hoje só quero viver em paz , e ter a presença de Deus em tudo que eu fizer .
Se a sua vida não anda tão bem assim como você procura mostrar;
Se está insatisfeito em alguma área de sua vida;
Ou, o que você tem, não é exatamente aquilo que sonhou para você;
Então uma mudança se faz urgente e necessária.
Mas se não reconhecer que a mudança precisa ser feita, e você prefere seguir no autoengano e se esconder nos passatempos, tipo internet, jogos, bebida e outros refúgios que servem para mascarar sua realidade... Ou se você concluir que esta insatisfação não passa de um detalhe, tipo, “coisas da vida”, mesmo reconhecendo que este detalhe atrapalha seu crescimento pessoal, ainda assim, você entende que está tudo bem, que “dá pra levar”...
Então... nada se pode fazer!
Você é o típico caso perdido!
A Inconstância da Vida
Viver uma vida simples e descomplicada, sem grandes teorias, nem buscas desenfreadas.
Participar de uma cumplicidade amiga de poucos vizinhos e conhecidos.
Sentar-nos em volta da mesa ou na varanda, saboreando um café com seu aroma fumegante e apreciar a paisagem até onde nossos olhos podem alcançar.
Sem grandes alaridos ou ansiedades da vida moderna, sem pressa alguma.
Sem grandes planejamentos, somente o essencial para o momento....
Mas minha mente não me permite... tende a se envolver na busca do infindável e do inalcançável, nos mistérios da vida.
Na busca em transformar “o ser e ter” em algo diferente do que já é...
Uma insatisfação... e um vai-e-vem de sentimentos me lançam numa procurara desenfreada por algo mais, neste universo, que somos todos nós...
O irônico, é que talvez, encontrando o que buscava, eu nem mesmo perceba.
Porque nada se transforma de um minuto para o outro...
Nossa busca vai se consolidando dia após dia, tão suavemente que nem mesmo percebemos.
E, quando nos damos conta de que realizamos e conquistamos a coisa desejada, já estamos em busca de algo bem mais interessante.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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